Cap. 15

O herói de Inglaterra

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Japão simplesmente não conseguia mais se manter quieto enquanto via América dar murros na parede.

_ Você está me fazendo de palhaço! _ Bradava cheio de aflição, sem importar com a dor em seus punhos _ O que tem de bom nisso se você está morto?

_ América, pare! Sua mão está sangrando!

A voz do asiático funcionou como um balde de água gelada, trazendo América de volta ao mundo real. Olhou para o próprio punho cravado na parede e notou que dali brotava um sangue que agora manchava a pintura.

Aquela casa definitivamente estava lhe deixando louco.

_ ... Desculpe... _ Pediu Alfred em voz baixa enquanto pegava a própria mão machucada _ Eu voltei...

_ Sim, é muito bom lhe ver. _ Falou Japão preocupado _ Estou feliz que tenham voltado em segurança. Onde estavam?

_ No passado _ Respondeu Itália _ Então eu... Er, morri... Quer dizer, achamos o diário... Hm... Espere, não. Hm... _ Coçava a cabeça tentando elaborar uma frase coerente.

_ O que há de errado? Está confuso? _ Prússia inquiria cruzando os braços e unindo as sobrancelhas _ Por que não descansam um pouco?

Alemanha suspirou e estava prestes a abrir a boca para responder, mas acabou mudando de idéia ao ver o que se escondia por trás do papel de parede rasgado.

_ E essa porta?

_ É a entrada de um suposto anexo. _ Respondeu Romano desviando a atenção para a passagem _ Se quiserem mais detalhes, perguntem ao pessoal lá em cima. Estamos indo agora.

_ Anexo... Quê? _ Itália inquiriu _ Do que estão falando? E vocês não podem ir sozinhos! Nós vamos...

_ Não. Deixe conosco _ Ponderou Japão _ Vamos ficar bem. Só vamos dar uma rápida olhada ao redor e depois voltar. Provavelmente é um beco sem saída. Além disso... _ um sentimento de receio lhe tomou ao mirar os três viajantes do tempo, mas logo tratou de afastar qualquer idéia pessimista _ Podemos falar da viagem ao passado e coisas do tipo depois. Afinal não vamos mais voltar no tempo mesmo. Nossa prioridade é investigar.

_ Ta. Então, vou aproveitar organizar as coisas minha cabeça. _ Feliciano sorriu e se virou para Alfred, o qual permanecia fitando o vazio _ Vamos, América? Você quer ver a Inglaterra, não é?

Não houve resposta. Prússia olhou desconfiado para a expressão demasiadamente abatida de Estados Unidos.

_ Ele está no quarto piso. _ Informou por fim _ West, va com eles e depois volte, certo? Itália, você ficará com América.

_ Pode deixar _ Feliciano concordou e puxou América pela mão _ Vamos. Vamos lá, América.

De uma maneira quase mecânica, Alfred se deixou levar por Feliciano e Ludwig escada acima. Um estado anormal que, em conjunto com as informações de Itália, foi suficiente para os demais terem uma clara idéia do que aconteceu no passado.

_ Se ele está assim... _ Sibilou Prússia focando a nuca de Estados Unidos _ Será que Inglaterra morreu?

_ Provavelmente. _ Concordou Japão com pesar _ Mas acho que Itália vai dar alguns conselhos a ele. _ Virou-se para a porta do anexo e abriu-a _ Vamos logo. Com cuidado, claro.

Ao olharem mais atentamente para a passagem, repararam que a mesma consistia em um poço escuro e apertado. Ao vê-lo, Lovino engoliu em seco:

_ É realmente estreito...

_ Tão estreito que só pode ir uma pessoa de cada vez. _ Japão tomou a frente _ Eu vou primeiro. Alguém tem luz?

Prússia tirou um isqueiro do bolso e o jogou para o asiático.

Kiku foi o primeiro a mergulhar no bréu, tendo como guia um único ponto de luz oriundo do isqueiro. Depois dele seguiu Romano e, por último, Prússia.

_ Tudo bem, dá pra ver o caminho. _ Falou o primeiro assim que pisou no chão.

_ Estamos bem atrás de você _ Prússia avisou ao se juntar a eles.

A escada os levara a um compartimento abafado e poeirento. Romano chegou a espanar o ar com a mão direita enquanto tossia e reclamava. O ambiente tinha tudo para desestimular sua exploração... Se não fosse um ponto de luz brilhando no canto dele.

_ O que é isso? _ Japão correu até a pequena e misteriosa luz.

Ao tentar tocá-la, o asiático percebeu que não conseguia. A luz flutuava pálida em sua mão, intangível. Outro ponto peculiar era o calor emanado dela, como se houvesse um pouco de vida habitando ali.

E havia uma tristeza... Japão sentia uma estranha tristeza emanar daquele ponto de luz.

_ Vamos ver se encontramos outras. _ Sugeriu Prússia.

Andaram até uma porta e ao abrirem-na se viram dentro de um corredor. A primeira porta dele guardava uma sala simples, contendo apenas uma chave de força (semelhante a que Japão encontrara em um dos quartos do quarto piso) e uma mesa. Embaixo desta havia outro ponto de luz, o qual Kiku cuidou de recolher.

Passaram para a próxima porta, e ao atravessarem a entrada, se depararam com o que era para ser uma biblioteca. Havia estantes em toda parte, porém estavam vazias. Os únicos livros e demais papéis encontrados eram os que estavam em cima da única mesa do compartimento.

Andaram pelo corredor de estantes vazias, até que Japão encontrou um terceiro ponto de luz e o recolheu.

A última porta indicava um cubículo muito pequeno, tão curto que mal cabia os três e mais a estante e a mesa guardados ali. Um quarto ponto de luz foi encontrado e recolhido pelo asiático.

Prússia, por sua vez, acabou notando outro detalhe:

_ Boa! Estamos num beco sem saída! _ Virou-se estupefado para Japão _ Então, que diabos devem ser essas coisas brilhantes?

_ Não parecem prejudiciais. _ Japão mostrou uma delas flutuando sobre a palma de sua mão _ Vejam, não podemos sequer tocá-las.

_ Espere, isso é realmente seguro? _ Romano fez uma careta desconfiada ao perguntar.

_ Isso é muito quente. O que poderia ser? Também me sinto tão triste. Devemos levar iss...

Antes que a frase terminasse, Prússia arregalou os olhos e prontamente tapou a boca de Japão:

_ Quietos!

Kiku e Lovino arregalaram os olhos e só então ouviram as passadas se aproximando da porta. Para o azar de todos, estavam acompanhados. Gilbert logo se colocou em posição de guarda enquanto Romano munia-se da arma e Japão desembainhava a katana.

_ Eu sabia que ele viria atrás de nós. _ Revelou o asiático.

Os três aguardavam a chegada do inimigo a medida que o barulho dos passos se tornava mais audível. Já estavam acostumados a batalharem com aqueles moradores, não? Mesmo numa sala cheia deles, era possível controlar a situação...

Ou nem tanto.

A criatura que escancarou a porta fez os três abrirem bem a boca e os olhos, erguendo a cabeça cada vez mais para conseguir ver o rosto da criatura. Era gigantesca e muito mais medonha. Possuia o corpo mais forte e carregava o sorriso de um predador certo de que vai agarrar sua presa.

Prússia apontou para os outros dois e ordenou:

_ Vocês, voltem! _ Avançou imediatamente contra o adversário _ Eu cuido dessa coisa!

A cena que Japão viu seguir ocorreu em um piscar de olhos. O monstro havia simplesmente agarrado a espada de Gilbert e lançou a vítima de encontro à parede oposta. A colisão seria capaz de quebrar os ossos, se Romano não tivesse agido rapidamente e se colocado no caminho. O corpo de Prússia colidiu com o dele e os dois foram jogados contra a mesa.

Japão engoliu em seco e correu para a frente dos atingidos, Romano rapidamente colocou o dedo no gatilho, pronto para disparar, e Prússia se deparou com uma espada quebrada em sua mão. O monstro havia destruído-a ao segurá-la.

_ NÃO! Quebrou! Minha incrível arma quebrou!

_ Essa não! _ Lovino apertava o gatilho em vão _ As balas não saem!

_ Voltem, vocês dois! _ Japão atacou com velocidade, mas surpreendentemente a criatura desviou e passou as garras em suas costas, ferindo-as _ AH!

_ D-Droga! Essa coisa ficou muito rápida! _ Lovino tremia involuntariamente _ Filho da puta!

_ MINHA AAAAAAARMA! _ Prússia choramingava _ Minha incrível arma...

_ Japão, cuidado!

A criatura partia para o próximo ataque quando um clarão repentino envolveu o ambiente, levando todos a fecharem os olhos para se proteger da luz.

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Quando deram por si, Japão, Prússia e Romano haviam voltado ao esconderijo, local onde estavam todos os demais prisioneiros.

_ Que? _ Japão se limitou a falar _ Voltamos!

Os três estavam diante de um círculo mágico desenhado no chão e, na frente do círculo, havia um Inglaterra com um sorriso orgulhoso bem visível.

_ Viram? O que acham? _ Quis saber o mago.

_ Incrível! Até eu estou impressionado! _ França exclamou maravilhado, mas voltou sua atenção para os três _ Desculpem-nos por trazer vocês de volta. Por acaso estavam no meio de... Alguma coisa?

Romano piscou várias vezes até seu cérebro conseguir processar o acontecimento:

_ E-Estamos salvos? Mas... Por que de repente...?

A expressão de Arthur era a de quem iria dar a notícia acerca de um formidável projeto:

_ Bem, enquanto eu procurava no quarto piso, encontrei alguns pedaços de magia. Só posso supor que meu auto-passado deixou-as por ai._ Seu sorriso se acentuou _ Eu ainda não sei os detalhes, mas graças a isso recuperei um pouco mais da minha magia. Além disso, Itália estava preocupado com vocês e América está de irritado com alguma coisa.

_ Eu não estou irritado... _ Interrompeu América com voz cortante, de costas para todos.

_ Inglaterra começou dizendo que poderia finalmente nos mostrar uma grande façanha e depois teleportou vocês. _ Revelou Rússia, ignorando Alfred _ Foi incrível...

_ Por favor, pare de teletransportar pessoas! As pessoas que você teleporta não lhe deram o seu consentimento!

Todos voltaram-se perplexos para Alfred, principalmente Canadá e Inglaterra.

_ América, o que há de errado com você? _ Questionou Matthew preocupado _ Não parece mais o mesmo!

E realmente não parecia. Alfred se negava a dar meia volta e encarar os demais, todavia, era possível ter uma idéia da expressão que se escondia por trás das lentes.

Foi então que Italia sorriu sem graça e segurou o braço do amigo:

_ Hei, América, por que você não descansa um pouco? _ Sugeriu até olhar mais atentamente para o casaco dele _ Ah, olha! Tem sangue na sua roupa! Por que você não toma um banho e...

_ Isso foi de quando Inglaterra passou a usar sua magia para... _ América não completou a frase. Falara aquilo pelo simples prazer de colocar uma parte de sua angústia para fora.

Itália perdeu a cor:

_ Oh... Hum, eu... Eu sei. Quando você segurou ele... Ele estava sangrando muito...

_ Quê? _ Inglaterra finalmente se manifestou.

Alemanha viu uma cena preocupante ser desenhada. Arthur olhava para Alfred, que olhava para Feliciano, que não sabia para quem olhar. E do jeito que estavam os nervos do americano, nada de bom resultaria daquela conversa.

_ Itália, va tomar um banho. _ Pediu Ludwig _ Vai se sentir melhor.

_ S... Sim! Boa idéia. América, venha comigo. Vou usar o chuveiro do outro lado. Vamos nos acalmar um pouco!

América olhou para ele, ainda tentando desfazer o nó na própria garganta. Contudo, se limitou a dizer de forma quase inaudível:

_ ...Certo.

E foi embora com Itália, sob um véu de olhares receosos, especialmente de Arthur.

_ Desculpem, ele passou por muita coisa. _ Falou Alemanha abatido _ Vocês vão ter que desculpá-lo.

_ É o que parece. _ Sibilou Espanha, antes de se voltar para o loiro _ Afinal, o que aconteceu no passado?

_ Itália e Inglaterra morreram... Sinceramente, isso foi um grande golpe para mim e para América.

Sutilmente, os olhos de Inglaterra, que até então estavam fixos no nada, abriram-se mais e as bochechas do mago ganharam uma simplória coloração.

_ Que sensação estranha... _ Murmurou para si mesmo, mas logo tratou de balançar a cabeça e mirar Alemanha _ Aliais, você também parece muito desgastado. Há quatro banheiros la dentro, então por que não toma um banho também?

_ Ta. Sinto muito. Estou um pouco... Cansado.

A passos lentos, Ludwig caminhou até o banheiro também.

Japão suspirou, imaginando o estado dos amigos. Depois olhou para Inglaterra:

_ De qualquer forma, você fez bem nos teletransportando. Estávamos em grande perigo. Foi por um triz. _colocou a mão no bolso interno do casaco _ Além disso, encontramos um monte dessas coisas no chão...

Quando Arthur voltou seu olhar para Kiku, reparou nos quatro pontos de luz flutuando sobre a palma da mão do amigo.

_ Aah! Japão! _ Reino Unido correu até o asiático tão rapidamente que quase o fez pular para trás _ O que você tem aí?

_ Heim! V-você quer dizer isso? Nós os encontramos no chão do anexo. Sabe o que são?

_ Oh? _ Espanha sorriu _ São os "pedaços de magia" que Inglaterra estava falando. Mas por que havia alguns no anexo também?

_ Huh? Ainda bem que Japão os pegou, então. _ Prússia cruzou os braços, ainda com o pedaço da espada na mão _ Exatamente como eu disse.

Inglaterra abriu um sorriso:

_ E tinham tantos assim? Agora eu vou recuperar uma grande quantidade do meu poder. _ Colocou uma mão de cada lado das luzes flutuantes e no mesmo momento absorveu toda a magia, fazendo-as desaparecer _ Sim! Isso é um bom sinal! Acho que vou fazer um teste! Esta sala é um pouco suja. Eu vou limpá-la! _ Tirou o grimório de dentro do casaco e abriu-o, carregando-o com uma das mãos enquanto estendia a palma da outra para o ambiente em si _ Aqui vamos nós! Hoata!

Um clarão preencheu o esconderijo, seguido de um curto tremor e um barulho intenso. Uma vez cessado, todos perceberam o lugar incrivelmente arrumado.

_ Oh! _ Japão se surpreendeu _ Definitivamente pôs tudo em ordem. Mas para que usar poderes se... Bem... Quero dizer...

_ Você poupou o trabalho de limpeza. _ Completou China _ Então, o que vamos fazer agora aru? Temos tanta coisa para fazer que eu não sei por onde começar.

França suspirou antes de falar:

_ América parece estar passando por uma barra, então acho que devemos agir dessa vez. _ Em seguida seu olhar finalmente recaiu sobre o pedaço de metal preso em uma das mãos de Prússia _ Então... O que aconteceu com a sua espada?

_ Quebrou. Deve ter sido de tanto usar nas batalhas _ Resmungou o interlocutor _ O que eu vou fazer agora? Eu não posso lutar de mãos vazias!

_ Isso me lembra que minhas balas não saíram! _ Lovino reclamou _ Saco de ba... Ah, ele está no banho...

_ Haha! Deixe comigo. Eu conserto isso pra você.

_ Isso é muito problemático. _ Sibilou Japão _ Mas também temos passado por uma série de batalhas. Por que não fazemos uma pausa até os três saírem do banho?

De repente Rússia abriu mais os olhos ao lembrar-se de um de

_ Oh, esperem... Um monte de monstros foram embora depois que o diário brilhou, mas... Pra onde eles foram?

Inglaterra deu de ombros:

_ Bem, se América e os outros acabaram no passado, então os inimigos devem ter ido pra lá também... _ E ao se tocar do que acabara de falar, sua alma saiu do corpo _ Epa.

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América fechou os olhos e deixou-se repousar na banheira de água quente. Quem sabe poderia ficar ali por um bom tempo. Uma eternidade talvez. Ou ao menos todas as horas necessárias para colocar sua cabeça no lugar e decidir o que fazer.

Mas isso era impossível e nada heróico.

_ América _ Itália o chamava do outro lado da porta _ Se você não sair daí, vai virar cozido.

Houve um breve silêncio.

_ Itália... Posso lhe fazer uma pergunta sobre essas voltas no tempo?

_ Hn? S... Sim.

_ Houve uma vez que somente Inglaterra morreu?

Outro silêncio. Na opinião de América, aquilo apenas confirmava suas suspeitas.

_ Sim, houve.

_...

_ Quando ele está com seu real poder, faz de tudo pra ajudar. Mas teve uma vez que ele usou muita magia... E então...

Não precisou terminar. Os pesadelos do americano cuidaram de responder essa pergunta há algum tempo.

_ E mesmo assim, você decidiu voltar no tempo? _ América inquiriu.

_ Hn? Sim. Minha meta era que todo mundo escapasse. Não podia ficar pra trás uma única pessoa.

_ Por que você voltou? Você odeia Inglaterra, certo? _ Alfred fez essas perguntas com uma nota de amargura _ Por que iria tão longe por alguém que você odeia?

_ ...

_ Não só ele. Você não suporta Russia também. Você passou por muita coisa no passado, não é? Por que você iria tão longe por causa deles?

Do outro lado da porta, Feliciano encostava-se na madeira e olhava para o teto, trabalhando sua sincera resposta.

_ Bem... Eu acho que não os odeio.

_ O quê?

_ Tive encontros muito assustadores ou desagradáveis com eles, mas não posso dizer que eu realmente os odeio... Mesmo que muitas vezes eu os ache assustadores ou desagradáveis, não os odeio.

_ Mesmo que consigamos sair daqui, tenho certeza que um dia você vai ter uma briga com um de nós. _ Falou secamente.

_ Isso é verdade. Mas isso é natural. É um fardo que carregam as nações.

_ E ainda assim vai nos ajudar?

_ Eu pensei sobre isso. Pensei "E se a gente sair e eu tiver uma batalha com... América, por exemplo. Uma luta tão grande que nós nunca possamos fazer as pazes"?

_ Não dá pra dizer que isso nunca vai acontecer.

_ Sim. Então, se chegou a essa conclusão, suponhamos que você foi pego em uma situação como esta em que estamos de novo.

_ Sim?

_ Nesse caso, eu acho que vou esquecer tudo sobre a nossa luta e fazer o meu melhor para ajudá-lo. Como eu estou fazendo agora.

_ ...

_ Se eu puder fazer algo, vou ajudar... Porque nós somos companheiros de todas as nações. Nós lutamos lado a lado, ajudamos uns aos outros e, juntos, podemos fazer o que não seria capaz de fazer se estivéssemos sozinhos. Agora eu entendo isso. _ Sorriu _ Se eu lhe ajudar e você me perguntar: "Mas não estamos brigando?" Eu me lembrarei, só que isso não importa mais... Se sair e lutarmos de novo... E se algo assim acontecer novamente, eu vou lhe ajudar. Seria difícil fazer isso como Itália, mas como Feliciano, eu iria ajudá-lo.

Alfred fechou os olhos e refletiu sobre as palavras do europeu.

_ Você é incrível... _ Confessou.

_ E você, América?

_ Hn?

_ Você me odeia ou odeia Inglaterra? Eu não odeio vocês, por isso eu me esforço tanto pra ajudá-los. Você pensa diferente?

_ Não... Não odeio...

_ ...

_ Já passei por muita coisa com vocês, mas no final somos nações, então nós temos que ficar juntos... Como você tem feito até agora.

_ Isso mesmo! Vamos trabalhar juntos!

Alfred sorriu como se estivesse lidando com uma ingênua criança.

"Se eu seguir seu exemplo, Italia... Tenho certeza que você não vai me apoiar" Pensou. Então focou o teto com súbita determinação no olhar. "Mas eu sinto muito. Realmente não posso permitir que aquilo aconteça..."

Fechou os olhos ainda se lembrando da visão que teve quando presenciou a quebra de um relógio pela primeira vez.

"Não pretendo quebrar minha promessa. Se... Aquela lembrança for verdadeira, eu..."

Do outro lado da porta, Alemanha se juntou a Itália assim que terminou de banhar-se.

_ O que há de errado com a América? Por que não ele saiu ainda?

Feliciano o abraçou de repente, deixando o loiro subitamente corado.

_ Alemanha! Hei, diga, você gosta de mim e de América?

_ Quê? D-Do que você está falando?

_ Bem, você vai ver.

A porta se abriu e Alfred saiu vestido, com os cabelos molhados e a toalha por cima dos ombros. Curiosamente estava sorrindo, detalhe que despertou a atenção de Feliciano.

_ América? Tudo bem?

_ Sim. Obrigado pela força. Vamos?

_ ...

Os dois europeus se entreolharam assim que o americano saiu do local.

Uma vez reunido com as demais nações da casa, Feliciano quase caiu para trás ao ouvir aquela notícia.

_ Quer dizer que os monstros foram pro passado também?

_ Espere um minuto. _ Alemanha pediu chocado _ Se isso for verdade, significa que eles estão no mesmo passado que nós estávamos, certo? Não deveríamos voltar e matá-los?

_ S... sim. Somos capazes de vencê-los, mas nossos auto-passados não. E se alguém morrer por causa disso? Eles poderão mudar essa realidade...

América cruzou os braços e se encostou na parede:

_ Se é isso que está preocupado vocês, está tudo bem. Eu já matei ele.

Canadá e os outros voltaram-se imediatamente para Alfred.

_ Sério? _ Inquiriu Matthew _ Quando?

_ Diferente de Alemanha e Itália, eu acabei no porão, junto com o inimigo. Ele já estava um pouco enfraquecido, por isso não foi difícil.

_ Você acabou no porão? _ Questionou Alemanha _ Mas... Não havia um único inimigo. Devemos voltar apenas no caso de...

América desviou o olhar momentaneamente hesitante.

_ Enquanto vocês estavam no 3º andar, eu procurei no lugar inteiro. Ninguém me achou, e descobri que havia apenas um inimigo. A segunda vez foi boa. _ Mordeu o lábio inferior e confessou por fim _ Eu não quero voltar para lá...

Inglaterra mirou a ex-colônia de um modo enigmático, sem que Estados Unidos notasse.

_ Você ainda não superou isso?

_...

_ Bem, vamos nos dividir em dois grupos. Um vai para o anexo e o outro volta ao passado para matar o inimigo. Alguma objeção?

_ Então agora estamos livres para escolher quem vai para o passado? _ Japão indagou.

Inglaterra desviou o olhar de Alfred para Kiku e acabou rindo com imponência:

_ Ora, quem você acha que eu sou? _ Mostrou o grimório orgulhoso _ Estou forte agora que tenho meu poder de volta, você sabe.

França ergueu as sobrancelhas, deu de ombros e se aproximou do círculo:

_ Se é assim, então eu acho que vou.

_ Eu posso ir também. _ China o acompanhou.

_ Eu também. _ Declarou Rússia.

_ Ah, então eu vou com vocês. _ Canadá correu para perto dos outros três, em seguida virou-se para o irmão _ O que você vai fazer, América?

Alfred sorriu:

_ Eu vou ficar. Quero dar uma olhada no anexo.

Inglaterra abriu o grimório e apontou para o círculo mágico desenhado no chão.

_ Tudo bem. Então vocês quatro tem que ficar perto do círculo mágico. Itália, me dê o diário. _ pegou o objeto e o entregou para Canadá _ Assim que matarem o inimigo, vocês devem abri-lo na última página. _ Explicou e era incrível como sabia mexer naquele artefato _ Tenham cuidado para não interagirem com os auto-passados de vocês. Precisam fazer como o diário diz, sem alterar os acontecimentos. E voltem assim que matarem os adversários.

_ Sim senhor! _ França brincou ao pegar o diário e folheá-lo. Em seguida, todos se posicionaram em volta do círculo _ Bem, logo voltaremos de nossa matança. Tomem cuidado, gente.

_ Sim _ Espanha sorriu e acenou _ Vocês também!

Inglaterra invocou sua magia e um clarão os teleportou imediatamente dali.

Nesse momento, Japão se virou para Lovino e Gilbert:

_ Bem, agora... Aqueles cujas armas estão sendo consertadas devem esperar aqui. Já vocês três que voltaram do passado...

_ Eu vou para o anexo. _ Ratificou América sorrindo.

E para Itália, aquele sorriso era um mal presságio.

_ Esperem! _ Itália interveio _ Eu vou ao invés de Japão! Então vai ser só eu, América e Inglaterra.

_ Você é forte o suficiente para isso? _ Perguntou Inglaterra em tom de soberba _ Nesse caso, nós três iremos pra la.

_ Hehe! Sim! Estou ansioso para trabalhar com vocês dois! _ Declarou sorrindo muito superficialmente.

Pois sabia que nada de bom resultaria daquela busca.

-o-

Alguns minutos se passaram desde que França, Rússia, China e Canadá haviam viajado ao passado. Enquanto isso, no presente, todos cuidavam de seus afazeres. Dessa vez a cozinha estava sendo ocupada por Japão, o qual terminava de arrumar onigiris sob o foco dos olhos grandes e amendoados de Itália.

_ Pronto _ Confessou o asiático após terminar de fazer a refeição _ Não vai comer nada antes de ir?

_ Vee! Isso parece tão bom! Acho que vou pegar uns.

_ Ta bom _ Sorriu e passou a embalar alguns onigiris _ Vou preparar umas para você levar.

Kiku terminou de embalá-los em uma marmita e a ofereceu ao amigo.

Enquanto, isso Alemanha organizava os objetos pessoais dos amigos em gavetas separadas e Prússia consertava a arma de Romano enquanto conversava com Espanha.

Então a visão de Itália recaiu em um pensativo Arthur, o qual estava sozinho, parado à frente de seu círculo mágico.

Feliciano respirou fundo, mordeu o lábio inferior e decidiu falar com o mago.

_ Inglaterra? Hm... Escute, você está se sentindo bem?

Inglaterra olhou para ele e franziu o cenho:

_ Desde quando você se preocupa com meu bem-estar? Não há nada de errado comigo.

_ Ah... Estou vendo.

Então o semblante de Arthur mudou. Itália o viu baixar o olhar e mirar um canto qualquer da casa.

_ Enfim... Poderia fazer algo acerca do estado de América? _ Pediu Inglaterra sem jeito _ Ele me ignora toda vez que vou falar com ele. O que está acontecendo?

_ Entendo... Eu vou tentar falar com ele... E você, Inglaterra, tente não usar muita magia. Principalmente se ela tiver um determinado intervalo ou alguma coisa a ver com voltar no tempo, ta?

_ Não faço idéia do que está falando, mas vou pensar.

_ Ta.

Era incrível como aquela casa mudava as pessoas. Itália que o diga. Se antes insistia em balançar uma bandeira branca toda vez que via Inglaterra e América (de preferência com suas tropas e armas), agora se via obrigado a tomar conta dos dois.

Ao se aproximar de América, notou que ele parecia concentrado demais em colocar munição em sua pistola, sem falar no brilho distinto nos olhos azuis.

Um brilho perigoso.

_ América? Vamos?

_ Huh? Claro! _ Alfred sorriu e colocou a arma no coldre _ Pode contar comigo.

_ Certo...

Feliciano fez sinal para Arthur se aproximar, e os três saíram do abismo para voltar ao anexo.

Desceram as escadas, cruzaram o corredor do hall de entrada e se dirigiram até o local pretendido... Tudo no mais completo silêncio.

E agora, la no fundo, Itália havia se arrependido amargamente de ter seguido com aquela dupla, afinal o clima não podia ser pior. Inglaterra fitava o perfil de América e procurava um assunto para conversar, enquanto o mais novo fingia não perceber sua mirada. Feliciano queria muito arranjar qualquer desculpa para deixar os dois sozinhos, mas dentro daquela casa essa era a pior alternativa.

Ao chegarem ao anexo, América foi o primeiro a descer as escadas, acendendo o isqueiro de Prússia. Em seguida desceu Inglaterra e, por último, Itália. Trilharam o mesmo caminho que Kiku, Lovino e Gilbert. O Reino Unido, particularmente, procurava pelos pontos de luz.

Ao chegarem à sala das estantes, conseguiram visualizar mais um ponto. Arthur ergueu as sobrancelhas e prontamente correu até ele, absorvendo-lhe a magia.

Nesse meio tempo, Itália olhou para os lados e murmurou sem jeito:

_ Sabem... Eu realmente não sei se nós estivemos aqui antes...

_ Não pode haver só isso. _ Suspirou Inglaterra _ Vou dar mais uma olhada no outro quarto...

Para a surpresa de Feliciano, América não mostrou nenhuma reação com a frase do amgo. Pela lógica, assim que Inglaterra olhasse para ele, como aconteceu, o jovem diria algo como "vamos", no mínimo. Mas não foi o que ocorreu.

América não parecia nem um pouco incomodado com o fato da ex-colônia seguir sozinha e até deixou escapar um triste sorriso.

Assim que Arthur saiu, Itália se virou para Estados Unidos.

_ O que você planeja, América?

_ Quem, eu? _ Alfred começou a rir abertamente _ Ora, nada! Hei, você foi o único que disse que temos que trabalhar juntos e...

_ Posso dizer uma coisa, como veterano? Se você quiser mentir, pelo menos se certifique de que parece convincente ou então as pessoas vão desconfiar, assim como aconteceu comigo.

_ Do que você está falando? Eu não estou escondendo nada. _ Alfred ergueu o polegar para Itália e depois apontou para si _ Basta olhar para mim. Pareço estar mentindo?

_ ...

Feliciano relaxou os ombros, fechou a boca e o observou por um instante. Estava claro que a nação que estava ali, à sua frente, era bem diferente da que havia planejado derrotar um dos monstros com a ajuda de Arthur.

_ ... Você sabe, América...

_ Huh? Que foi?

_ Eu acho... Que você deveria praticar um pouco mais esse seu sorriso.

Os olhos azuis se arregalaram surpresos. Aquela frase lhe era familiar.


Quando Itália achava que seria seu fim, América colocou seu plano em ação, e com a ajuda de Inglaterra, salvou Feliciano e ajudou a derrotar o monstro. Itália não podia acreditar que eles tinham conseguido, mas para ele aquilo não era nada bom.

Como não podia explicar para eles, Itália se limitou a desenha um sorriso na própria face:

_ América... Obrigado.

América, que até então estava concentrado no estado de Inglaterra, ergueu as sobrancelhas ao olhou para Veneziano. Passou a contemplar sua expressão de uma forma bem analítica e, por fim, replicou:

_ Eu acho que você deveria praticar um pouco mais esse seu sorriso. _ Confessou enquanto passava o braço machucado por trás dos joelhos de Inglaterra para carregá-lo no colo _ Você não pode dizer isso com essa cara.

_... !


Foi com a tristeza misturada à aceitação de sua real condição que América baixou a cabeça e murmurou.

_ E pensar que... Eu disse o mesmo pra você... _ Fechou os punhos de forma sofrida _ Sinto que provei do meu próprio remédio.

_ ...

_ Mas, Itália, eu...

Sua frase foi cortada pelos passos de Inglaterra, o qual entrara na sala bastante desolado:

_ E-Eu não consegui encontrar nada... Será que há uma pista nessas estantes? Que tal vocês olharem aquelas e...

_ Inglaterra.

Arthur olhou para Alfred e sentiu o coração falsear ao perceber que ele vinha em sua direção. Não somente isso. América segurou-lhe os ombros e mirou-o nos olhos de modo decidido.

_ Eu confio no meu poder e nas minhas habilidades. Por isso eu cresci e cheguei tão longe, certo?

_ Que?

Ao olhar nos olhos da ex-colônia, reparou a nítida amargura refletirem na íris azul. Uma imagem totalmente oposta do país sorridente e cheio de vida que enchia a sala de reuniões com idéias absurdas.

_ É por isso que eu não vou aceitar isso... _ Confessou América com tristeza _ Você estava ferido... Você me salvou e, no fim, você morreu... _ Viu os olhos verdes se abriram mais ao ouvir aquela frase, mas não deixou espaço para que ele falasse _ Eu sou o herói. Se esse é o meu dever, prefiro ser o único a fazer o resgate. E eu vou provar a você! Dessa vez eu vou salvá-los!

Itália arregalou os olhos e abriu a boca quase engolindo ar. Conhecia aquele discurso. Todavia, antes que pudesse dizer qualquer coisa, ouviu um estrondo ensurdecedor ecoar no local, e o gigantesco monstro que quase matara Japão, Prússia e Romano saltar do teto, bem diante de Alfred e Arthur.

Tudo aconteceu muito rápido. Feliciano deu um berro e no caminho do golpe América empurrou Inglaterra, impedindo-o que fosse esmagado. Arthur mal percebeu o que estava acontecendo quando sentiu suas costas colidirem com o chão, mas antes que pudesse gritar com América perguntando se ele enlouqueceu, suas pupilas se contraíram. Alfred já havia virado o novo alvo, correndo em direção à criatura e disparando toda a sua munição nela.

O barulho das balas encheu o ambiente e os disparos fizeram o monstro recuar poucos passos.

Todavia, nenhuma o machucou.

América sentiu o sangue gelar dentro das veias ao constatar que o monstro estava ileso e agora o encarava com fúria no olhar:

_ Saia daí, seu idiota! _ Gritou Inglaterra levantando-se em pânico _ O que pensa que está fazendo?

_ Oh, shit... _Murmurou América ao ver o enorme monstro avançar para partir-lhe ao meio.

E o som do ataque brutal fez a voz desesperada de Itália ecoar com toda força na escuridão.

"AMÉRICAAAAAAAAAAAAA!"

-o-

Inglaterra

...

Eu fui um herói, não fui?

Eu protegi você, não protegi?

...

Eu poderia ter sido um herói... Não poderia?

-o-

Continua


Desculpe o atraso. Tive um pouco de dificuldades para lidar com o América yandere. Como Alemanha disse, América ficou abalado com a morte de Inglaterra, E isso, somado às visões que teve com a quebra do relógio, leva os fãs a concluírem que América está passando pelo mesmo processo de quebra da inocência que Itália (trauma psicológico). Acho que faz sentido. Olhem só

Itália prometeu a si mesmo que tiraria todos dali, América prometeu proteger Inglaterra.

Itália achava que a ele cabia o papel de se sacrificar para ajudar todos, América achou a mesma coisa

Itália prendeu todos na cela do porão para enfrentar o monstro sozinho, América queria ir sozinho ao anexo e não se importou quando Inglaterra foi embora (ele sabia que o monstro apareceria no anexo).

Itália não acreditava na força dos amigos (afinal todos morreram diante de seus olhos), América não acreditava em Inglaterra (pois o viu morrer por usar muita magia, conforme confissão feita ao Itália).

Tanto Itália quanto América sabem de bastante coisa e não querem dizer tudo. Ambos também quiseram agir por conta própria.

Ah, quanto às trilhas sonoras do cap. 14, aí vão as mais marcantes.

Para ouvir a música da despedida de Alemanha na cena "descanse em paz, Itália" procurem no youtube Hetaoni MUSIC The Decision Of Love (A decisão do amor). Se um grito de "moe" nasceu dentro de seu peito ao ouvi-la enquanto Alemanha se despede... Bem vindo ao grupo ^^b

Para ouvir a música que marca a decisão de Inglaterra e América, porcurem Hetaoni MUSIC A New Hope Reborn (Uma nova esperança renasce)

Ps. NEM PENSEM em ouvir essa última lendo o sacrifício de Inglaterra. Sério X| No jogo ela me fez um efeito nada legal para uma manteiga derretida feito eu.

Kyra Spring - É, achei muito legal a autora ter acertado na personalidade do Iggy nesses momentos. Tipo, ele não é só um é muito racional ^^ Mas creio que (por razões óbvias), Alfred perdeu seu otimismo.

Yukinha - Hahuahauhau! Então deve ter surtado também com esse. Ele é 90% voltado para América e Inglaterra ^^' E Itália precisava trazer o Alemanha de volta à realidade =/

Akemichan015 - E ai, Akemi xD Eu entendo você. Também prefiro escrever reviews mais detalhadas ^^ Confesso que os capítulos estão ficando mais difíceis. Tipo, tirar algumas cenas do modo rpg é realmente trabalhoso, feito essa do Alfred e o monstro. Acho muito legal ver o quanto Itália está amadurecendo. Aliais, da pra ver uma grande evolução nas personagens. América e Ita não sabiam ler a atmosfera e agora conseguem fazer isso muito bem. E a review não ta grande não, ta ótima ^^ Abraços!

Helosa - Eu não falo nada, meu coração acelerou com aquela cena do América e Inglaterra. Tipo, achei que o Iggy ia morrer sozinho e ai vem o América, dizendo que vai ficar com ele até o fim... Isso foi muito lindo. T-T E com aquele fundo musical então... Ah, e postei o nome das músicas de fundo la em cima. Quanto ao "eles estão alimentando isso" acredito que tem algo alimentando o monstro, pois ele está ficando muito maior e muito mais forte. E Inglaterra não assinou nenhum contrato. Ele voltou no tempo usando magia e não por causa do diário, então continua no nome de Itália. Acho que já deu pra perceber que Al recuperou muitas lembranças (tipo, ele sabia que o monstro estava no anexo e, antes, também sabia onde estava o outro pedaço de metal e que um monstro apareceria se tentassem pegá-la) e grande parte delas envolviam a morte de Inglaterra. Enfim, esse game é tudo XD Abraços!

Katsune Yoshino - Rússia faz os comentários mais inesperados nas horas mais inoportunas mesmo ^^' As cenas GerIta do game são realmente fofas! ^-^ E já que chegou até aqui, sabe que por trás de um convite de América havia uma idéia de Itália. Rsrsrsrs