Nota: Twilight e seus personagens não me pertencem, mas essa fanfic é minha. Não copie e poste sem meu consentimento, não roube, não plagie. Além de ser crime de propriedade intelectual, como lidar com sua consciência pesada quando eu descobrir, né, gente? rs


O que está esperando?

É hora de botá-lo pra fora

Não seja tímido, menino

Aposto que é lindo

Vamos, amor,

Deixe-me ver o que você esconde aí embaixo

Peacock - Katy Perry


Meu. Deus. Não... pensar em Deus num momento desses seria pecado demais, mais do que já estava para acontecer nesse momento.

Eu nunca tinha visto algo tão harmonicamente bonito e bem-estruturado; tão perfeitamente construído, como uma escultura milimetricamente saída das mãos do mais habilidoso artista.

Me sinto na obrigação de me pôr de joelhos e me curvar diante disso. Se bem que, de joelhos eu já estava, e pretendia me curvar em breve. Acho que eu podia até chorar agora, de tão lindo que era.

Meu coração bateu mais rápido quando o peguei em minha mão. E ainda por cima era tão macio, e tão duro, como a mais perfeita contradição.

O pau de Edward.

É, você leu certo. Eu estou a ponto de chorar pelo bendito pau de Edward Cullen. Eu não tenho um pingo de vergonha na cara, eu sei.

Vocês devem me dar um desconto, porém, já que chegar a esse momento definitivamente não foi nada fácil. Eu era uma guerreira. Rá! Guerreira do sexo... como existem deuses do sexo, eu era a guerreira. Já me imagino até com uma minissaia de couro à la Princesa Xena.

- Hmmm, Bella. - ele me chamou. Devia eu deixá-lo suplicar por um instante? Fazê-lo pagar por todo o trabalho que me deu?

- Pois não, Edward? - falei com a voz doce. Antes que ele pensasse em abrir a boca para responder, fui mais rápida e abri a minha, aproveitando para colocar minha íngua para fora e lambê-lo desde sua base até o topo. Hmmm digo eu.

Edward não pronunciou nenhum som, apenas deixou seu queixo cair e sua cabeça tombar para trás do sofá. Acho que ele estava se divertindo demais aqui, quando esse devia ser o meu papel. Melhor aproveitar o momento para venerá-lo mais um pouco, e analisar essa Oitava Maravilha diante de mim.

Passei minhas mãos pelo interior de suas coxas e virilha depois que soltei seu membro. Pff, membro. Como se essa máquina desenhada especialmente para o prazer pudesse ter um nome tão simplório e puro como esse.

Edward voltou sua cabeça para mim em um instante. Ambas as cabeças, para ser mais exata.

- Por favor... - ele pediu, como eu queria que ele fizesse. Eddie, meu bem, isso é só o começo.

- Tsc, Edward, deixe de ser apressado.

Subi e desci minhas mãos por suas coxas, e me abaixei para beijá-las. Acho que suas pernas eram partes totalmente ignoradas e que demandavam uma atenção a mais. É até um pecado deixar partes tão suculentas de seu corpo escondidas por aqueles jeans que ele usava quase 24 horas por dia. Coxas tão branquinhas, tão torneadas, e com a quantidade certa de pelos alguns tons mais claros que seu cabelo. Queria mordê-las agora, mas talvez deixaria isso para sua bunda, que tenho certeza que era ainda mais bela que os músculos de sua perna.

Peguei novamente em sua pica e passei minhas mãos por toda a extensão, sentindo suas veias pulsarem, acariciando suas bolas simetricamente iguais, com toda a suavidade e reverência do mundo. Voltei para suas pernas, apenas para fazê-lo esperar mais um pouco.

Meu plano era simples: me aproveitar o máximo possível do corpo de Edward, tirar dele tudo o que ele podia me dar. E eu fiz por merecer, eu juro.

Tudo começou numa tarde do verão desse ano, quando a sorveteria da minha tia Esme, recém-aberta há um mês, na época, começou a fazer sucesso imediatamente. Também, sendo a única da cidade que oferecia 50 sabores, incluindo o tão falado afrodisíaco chocolate com pimenta, não podia ser diferente.

Eu estava trabalhando lá há duas semanas, quando voltei da faculdade para rever minha mãe, e quis arranjar um emprego temporário durante minhas férias. Mal sabia eu que no alto verão, no entanto, trabalhar em uma sorveteria era equivalente a um campo de guerra. Crianças correndo de um lado a outro, pessoas escorregando no chão molhado de pingos de sorvete, adolescentes metidas a besta gritando com quem estivesse por trás do balcão, demandando serem atendidas com urgência.

Bem, eu não estava de férias para me aborrecer, e muito menos ficar ouvindo desaforo de garotinhas imbecis. Angela e eu, as únicas duas atendentes da sorveteria estávamos, literalmente, suando a camisa para dar conta de toda a bagunça. Então, um belo dia em um jantar de família, conversei com Esme e pedi para que pensasse em contratar mais uma pessoa que pudesse dar uma mãozinha na loja.

- Estava realmente querendo falar com você sobre isso, Bella. - ela me dissera. - Na segunda-feira, um sobrinho de Carlisle chegará à cidade, e me pediu para arranjá-lo um emprego de férias. É o Edward, não se lembra dele?

No mesmo instante, eu me recordei que tio Carlisle uma vez me mostrara uma foto de um tal de Edward, quando eu tinha treze anos. Ele vivia na Inglaterra com a mãe, e pelo que haviam me contado, atualmente tinha se transferido para uma faculdade daqui.

O que eu não esperava, entretanto, era que o tal Edward fosse o mesmo cara que havia me feito perder o ar e o equilíbrio ao entrar na sorveteria, me fazendo cair enquanto eu descia da escada de onde eu limpava uma prateleira de taças, e que tinha me feito derrubar um balde de água - suja - sobre mim mesma.

Pois é, em menos de cinco minutos em sua presença, Edward havia feito eu me sentir molhada e muito, muito suja. Esse devia ser o seu poder especial.

E falando em molhada...

- Edward, eu juro que nunca quis tanto ter alguma coisa dentro de mim, como agora. Dentro, em qualquer lugar.

Ele engoliu em seco, aquele safado. Gosta que eu fale coisas sujas, querido Edward? Bom saber. Mas chega de conversa, melhor voltar à ação.

Subi meus beijos, alternando por suas pernas, abrindo minha boca cada vez mais, à medida que chegava perto de seu lindo monumento apelidado de pau. Seu aroma forte e masculino mexia comigo de uma forma que me deixava quase tonta.

- Bella, eu juro que não quero fazer isso, mas se você não resolver logo essa situação, eu vou ser obrigado a puxar sua cabeça para baixo. - ele ameaçou, e eu quase ri. Tsc tsc, já querendo pular etapas.

- Você não faria isso de verdade, não é, Eddie? - perguntei, olhando para ele por baixo dos cílios, e fiz minha melhor cara de inocente. Acho que até bati os cílios um pouco. Ele apenas fechou os olhos. Melhor assim, seria um ótimo momento para aproveitar e pegá-lo de surpresa.

Sem tirar minhas mãos de suas coxas, abocanhei o delicioso membro à minha frente, ouvindo um urro de Edward assim que o fiz. Caí de boca. Me atraquei. Mergulhei com força. Diga como quiser. Tudo o que eu queria era chupá-lo como meu sorvete favorito. E era isso que eu ia fazer.

Peguei sua base firmemente, e subi minha cabeça lentamente, fazendo pressão ao sugá-lo. Senti as pernas de Edward se contraindo embaixo dos meus braços, onde eu me apoiava. Quando cheguei na ponta, tirei-o de minha boca para apreciá-lo de outro ângulo. Era como um vôo panorâmico, vendo os locais mais lindos de uma cidade. Apreciei sua larga cabeça e o pequeno orifício por onde escorria um pouco do que tinha dentro de Edward. Minha boca salivou e o provei com a ponta da minha língua, e puta que pariu, não sei como era possível, mas ele tinha um gosto melhor do que qualquer um que já provei.

Meu Deus, eu juro que não era assim antes de conhecer esse homem.

O que Edward havia feito comigo naquele primeiro instante em que eu colocara meus olhos sobre ele, eu tenho certeza que tinha sido uma espécie de feitiço, ou sei lá, hipnoze como faziam aqueles vampiros de True Blood. Assim que ele adentrou o pequeno salão da sorveteria, tudo pareceu virar câmera lenta, seu andar era sensual demais para um cara que estava apenas caminhando pela rua e entrando em seu local de trabalho pela primeira vez.

Mas imaginem-se no meu lugar, qual outra reação eu poderia ter ao ver o homem mais lindo que já vi em todos os meus vinte anos de vida, andando como uma estrela de cinema no tapete vermelho - bem, tirando o fato de que ele estava deliciosamente suado com algumas mechas de seu cabelo grudadas à testa, visivelmente sofrendo com o calor do Arizona, e ainda por cima com a camisa praticamente aberta, revelando pele demais de seu peitoral.

Eu não tinha opção, a não ser me desconcentrar e errar um degrau da escada quando seus olhos penetrantes olharam nos meus, não é?

Penetrante, aliás, era uma palavra perfeita para descrever o momento atual.

Continuei meu trabalho, penetrando seu membro em minha boca novamente, e os barulhos que eu estava fazendo sobre Edward, e que saíam de sua própria boca estavam me levando à loucura.

- Bella. - suspirou ele, quando comecei a subir e descer minha cabeça em seu pau, rodeando minha língua por sua ponta a cada subida. Obviamente, ele era grande demais para caber em minha boca por inteiro, e meus estímulos eram misturados com o subir e descer da minha mão, que mal fechava em torno dele.

Viram? Eu não estou mentindo, eu juro que é verdade quando digo que era a coisa material mais linda que eu já vi pessoalmente. Era do tamanho e grossura perfeitos, algo em torno de 18 centímetros - e eu que pensava que a perfeição só seria atingida com 24... Apenas esperava que isso tudo coubesse em outros lugares mais tarde.

Enquanto o provava em minha boca, me recordava de cada vez que ele havia me provocado e me deixado à espera de mais. Como se colocasse o doce na minha boca e o arrancasse bruscamente. E é claro que o doce seria pirulito, daqueles bem grandes.

Quando eu estava lá naquele chão sujo, com a bunda dolorida, completamente humilhada, porém atordoada demais para me importar com tudo aquilo, Edward tinha vindo a meu encontro no mesmo instante para ver se eu estava bem. Ponto número um para ele: era um cavalheiro.

- Está tudo bem? Você está machucada? Precisa ir a um médico tirar um raio-x? - ele me falava. "Não, lindo, tudo o que preciso é ir ali na despensa com você para tirar sua roupa inteira. Mas se você quiser brincar de médico, eu também topo." foi o que eu pensei enquanto ele olhava para mim com olhos preocupados.

E falando em dispensa, eu ainda me lembrava do dia em que ficamos presos por acaso nela, uma semana depois do primeiro encontro. Eu já tinha bolado um plano junto a Angela para que eu conseguisse seduzi-lo e partir para o ataque; mas como nada na minha vida é fácil demais, tudo saiu errado. Quer dizer, que tipo de cara consegue ficar imune a uma mulher de minissaia e biquíni fio dental por baixo, tentando escapar por uma janela no alto de um minúsculo lugar?

Eu tinha até ficado preocupada de que ele estivesse me achando uma putinha atirada, não fosse o fato de que o que eu senti quando caí de volta - bem em cima dele, claro - me dissesse o contrário. Foi a primeira vez que senti Edward duro contra mim, quando acidentalmente rocei minha bunda contra ele, com suas mãos envolvendo minha cintura. E mesmo assim, o imbecil nada fez para aliviar aquilo. Bem, pelo menos não enquanto eu estava presente. Foram momentos difíceis, eu lhes digo.

Portanto, minha missão era devolver todos os momentos difíceis que ele havia causado para mim nesses últimos dois meses.

Eu guardo com especial rancor o dia em que ficamos encarregados de limpar o salão da sorveteria. Eram sete da manhã e, mesmo assim, Edward conseguiu me deixar excitada, como sempre. Era impossível eu esperar qualquer coisa menos que isso quando ele estava lá, de camiseta molhada, enxugando o chão da sorveteria. Eu posso ou não ter direcionado para ele a mangueira que eu segurava, apenas para que sua roupa ficasse um pouco mais transparente.

Naquele dia, Edward me atiçou tanto que eu achei que não fosse aguentar. Eu também havia me molhado - sem querer, claro - e meu vestido estava grudado ao corpo. Edward havia me dado cada olhada feroz, como se estivesse me comendo com os olhos, que eu estava crente que ele iria saltar em cima de mim a qualquer instante. Bem, era isso o que eu estava cruzando os dedos para que ele fizesse, mas... ele não fez nada.

Assim como não fez nada em todas as minhas tentativas falhadas de chamar sua atenção; viver ao seu lado quase dez horas por dia, todos os dias, não foi nada fácil. Era quase uma questão de honra torturá-lo um pouquinho agora.

Sugando-o com toda minha vontade, virei minha cabeça de um lado a outro enquanto ele ainda estava ali dentro, e subi, fazendo um alto som de estalo ao retirá-lo. Repeti isso mais três vezes, e tudo o que Edward gemia era "Por favor, Bella, por favor."

Ah, agora você pede, né? Se eu não estivesse tão necessitada de tê-lo dentro de mim, eu o deixaria implorando por mais um tempo. Talvez um dia ou dois.

Eu ri com meus pensamentos maléficos, e Edward contraiu-se fortemente em minha boca.

- Porra, Bella, assim eu não vou aguentar muito tempo.

Pois bem, acho que devo partir para a segunda etapa do meu plano, fazê-lo se segurar para mim enquanto me mostrava suas... habilidades linguísticas. Ha ha, às vezes eu me divertia comigo mesma.

Eu havia notado todo o seu potencial para ser um ótimo... ahn... amante da modalidade oral quando estávamos sentados para aproveitar um sorvete no fim do expediente, duas semanas atrás. Àquela altura ele já havia reparado que eu estava a fim dele, e que queria alguma coisa. Se ele não tivesse notado, eu sinceramente acho que teria desistido, pois um cara lindo e burro não serviria para mim. A minha sorte era que Edward era brilhantemente inteligente, e naquela noite ele me provara que havia entendido direitinho tudo o que eu estava tentando dizer.

Começou como a coisa mais inocente do mundo. Estávamos sentados um de frente para o outro, sozinhos na sorveteria fechada. Ele comia sorvete de morango em um pote de plástico, enquanto eu preferi colocar duas bolas do de creme em uma casquinha. Pense em todas as insinuações de sexo oral que podiam ser feitas sobre uma casquinha de sorvete - era o que eu havia feito por trinta minutos. Suguei os cantos que escorriam, deixei minha boca melada, passeei com a língua pelas bolas... bem, vocês podem imaginar o estado do pobre Edward ao ver todo o espetáculo que eu proporcionava ali diante de seus olhos.

Mas, em minha defesa, ele não deixou barato. Começou a lamber o potinho quando acabou seu doce, rodando a língua por toda a cavidade do pequeno recipiente. Só de lembrar, eu já apertava minhas coxas uma contra a outra.

Quando ele acabou, me ofereci para pegar um pouco do chocolate com pimenta para provarmos. Me debrucei sobre a bancada self-service dos sorvetes para encher um pote, discretamente evidenciando meu bumbum - porque, afinal, eu já tinha flagrado as olhadas que Edward dava na minha parte traseira -, e foi com imenso alívio e surpresa que senti seu corpo aproximando-se do meu e me segurando quando voltei para cima.

- Edward? - eu perguntara, tentando entender o que estava passando em sua cabeça. Bem, na minha passavam todo o tipo de sacanagem, como eu me lembrava.

- Por que você precisa me torturar tanto? - ele perguntou, e eu soube, naquele momento, que seria a hora certa para atacar. Me virei e peguei sua boca em beijo, sentindo todo o gosto de seu sorvete, sem esperar para introduzir minha língua no meio.

Ora, Edward, acho que você roubou as palavras de minha boca, querido. Afinal, dali por diante ele pareceu ter se comprometido em fazer da minha vida e meu corpo um inferno. Nos beijamos intensamente naquela hora na sorveteria, enquanto ele passeava suas mãos largas e quentes pelo meu corpo, e eu fazia o mesmo.

"Obrigada, Esme, por colocar toldos capazes de cobrir as vitrines quando fechados, porque desse jeito, acho que vou acabar dando pra Edward bem aqui no meio desse chão," foi exatamente o que eu pensei naqueles instantes.

Mas, é claro que ele tinha outros planos, e quando comecei a gemer e retirar sua camisa, ele se afastou de mim, colocando uma mão para impedir a minha e saindo um sonoro "não" de sua boca. Acho que nunca tive tanta vontade de grunhir de frustração quanto naquela hora. E se frustração sexual matasse... olha, nem sei onde eu estaria agora.

- Por favor, da última vez que fiz uma coisa dessas sem pensar, acabei acordando no quarto da minha melhor amiga. Vamos com calma. - ele me explicara, no dia seguinte. Calma? A única vez em minha vida que encontro um cara por quem eu sou capaz de cometer loucuras totalmente atípicas para mim, ele vem e me pede calma?

E tem sido assim durante essas duas últimas semanas infernais. Ele parecia sempre a ponto de não aguentar e explodir, sempre que literalmente atacávamos um ao outro em seu quarto após voltarmos de algum programa de casal. O dilema era simples: eu queria fodê-lo, e ele queria me levar a encontros românticos, mesmo correndo o risco de enlouquecer de tesão quando estávamos a sós. Se isso não era ironia do destino, eu não sei mais o que poderia ser.

Tendo que avançar em meu plano, me levantei e tirei as peças de roupa que faltavam do meu corpo. Eu parecia uma esfomeada vendo um prato de comida pela primeira vez em dias, de tão afoita que eu estava. Edward ficou apenas me olhando agir, com uma cara de bobo tão grande, que eu quase quis dar um tapa em sua bochecha para ver se ele acordava do transe.

- Vem cá, Edward. - falei, subindo no sofá e puxando-o pelo colarinho de sua camisa aberta. Ele se levantou e sua calça deslizou pelo restante de suas pernas. Foi uma cena cômica, eu sei, e eu teria rido caso não estivesse tão comprometida em ter sua boca em mim nesse momento.

- Tire sua calça. - ordenei, enquanto ficava de joelhos no sofá para rapidamente tirar sua camisa. Ele me obedeceu, aproveitando para tirar também as meias. Bom garoto.

Acho que ele havia entendido as minhas intenções, e se ajoelhou a minha frente. Por um momento, ele olhou em meus olhos, e eu tive que respirar fundo para aguentar toda a carga de emoções que passava por mim.

Depois de tanta tensão sexual, de tantas frustrações, e eu tinha que ser sincera, algumas situações até beirando o embaraço, eu tinha, finalmente, conseguido quebrar as barreiras que travavam Edward, e consegui dar um jeito nele. Hoje havia sido o dia que eu acordara com uma única ideia na mente: é agora ou nunca.

Em uma semana eu estarei voltando para a faculdade na California, e se a gente não aproveitasse esse tempo da melhor forma possível, eu iria ficar com meu coração seriamente prejudicado. Sem contar que acho que entraria em combustão sozinha se eu não conseguisse o que queria.

Dessa vez, eu não tinha feito nada de especial, nem me preparado com roupas minúsculas ou simulações de boquetes em casquinhas de sorvete. Não, eu tinha feito tudo o que ele sempre esperava de mim; pedi para ficarmos na casa de nossos tios, que por sorte haviam saído, e que assistíssemos a filmes no quarto de hóspedes, onde ele estava dormindo nessas férias.

- Pode deixar que eu levo os filmes, Edward. Você vai adorar. - eu tinha dito, e ele havia confiado plenamente em mim, já que conhecia meu ótimo gosto para filmes. O coitado apenas não fazia ideia de que eu tinha pegado todos os DVDs dos filmes mais eróticos já feitos no cinema - eróticos, não pornográficos, afinal eu ainda era uma moça de família.

Não chegamos nem na metade do segundo filme, e eu já tinha começado a desabotoar seu jeans, enquanto nos beijávamos avidamente. Alguém lá em cima devia ter notado meu desespero, e fez Edward ter um pouco de consciência de deixar que eu realizasse tudo o que eu queria. Até aquele momento, eu jamais havia visto ou sequer pegado no membro de Edward, então acho que agora vocês podem entender toda a minha feliz surpresa ao ver que meu objeto de desejo, aquilo que por tanto tempo fora negado a mim, era uma perfeição em forma de pênis.

Vendo que ele ainda hesitava, me posicionei melhor para fazê-lo entender que eu precisava daquilo, deitando no espaço curto onde se senta no sofá. Edward no mesmo instante aproveitou para me puxar pelas pernas até que meu quadril ficasse na beirada do assento. Ele sentou-se sobre os joelhos, e ficou cara a cara com meu sexo. Se eu não chorei antes, juro que estava sentindo lágrimas se acumulando agora. Nem acredito que havia chegado o momento em que Edward iria me tocar de verdade.

Ele separou minhas pernas, prendendo meus calcanhares com suas mãos no sofá. Eu sentia sua respiração sobre mim, me atiçando mais e mais, porém Edward não havia tirado os olhos dos meus nem um segundo desde que eu deitara ali. Esse cara ainda iria me matar de ansiedade, não é possivel!

- Edward. - choraminguei. Ele sorriu levemente, aquele sorriso que eu adorava e sempre me fazia prender a respiração. Finalmente, ele começou a vagar seus olhos por mim, vendo meu corpo nu pela primeira vez. Como se fosse grande coisa... eu já tinha aparecido na frente dele em trajes tão mínimos que deixavam tanta pele à mostra, nem sabia como ele não tinha perdido o interesse em mim.

Parando sobre meu sexo, ele gemeu ao ver todo o estado no qual ele havia me deixado. E vocalizou justamente o que pensava sobre a minha situação:

- Puta que pariu, Bella, você está tão pronta pra mim, tão... - ele não continuou, mas ao invés disso abaixou seu rosto e deu uma longa lambida em meu centro. - ...tão deliciosa.

Eu soltei um alto gemido, me contorcendo com o impacto do prazer que me atingira. Desse jeito, quem não iria durar muito seria eu.

Com seus pecaminosos olhos verdes focados nos meus, ele me deu mais duas lentas e longas lambidas com aquela língua que parecia quilométrica, e com certeza no próximo movimento eu iria explodir. Edward colocou sua boca sobre meu pobre e muito necessitado clitóris, sugando-o levemente, e sem pestanejar, eu gozei como há muito tempo não gozava, gritando seu nome com toda a força.

Não que eu tivesse tanta experiência assim nesse ramo do sexo oral, mas porra, nunca senti nada parecido com isso.

Quando viu que eu tinha me recuperado um pouco, ele passou a beijar o interior de minhas coxas e o monte do meu sexo, chegando até o meu ventre. Eu percebi que ele estava tentando me deixar no ponto novamente, pronta para ele e para o que eu esperava ser o segundo round - dessa vez pra valer. Para ajudá-lo, brinquei com os bicos dos meus seios, apalpando-os e fechando os olhos para sentir melhor tudo aquilo. Eu só ouvi Edward grunhir contra minha pele, certamente quando viu o que eu estava fazendo.

Percebendo minha respiração mais regularizada, ele voltou ao que interessa, e mergulhou em mim. A imagem daquele cabelo bagunçado tão sexy, junto com relances de seu olhar intenso entre minhas pernas é algo que eu vou guardar por muito tempo em minha memória. Especialmente quando estiver a sós comigo mesma, cof cof.

Sua língua percorreu todos os cantos possíveis da minha pobrezinha - digo, do meu centro muito úmido e muito quente. Edward a toda hora emitia sons de prazer, como fez quando saboreou seu sorvete naquela fatídica noite na sorveteria. E então, ele se pronunciou.

- Eu nunca provei nada parecido, Bella. Quero ficar aqui pra sempre.

Adeus, mundo. Até mais, pessoal, foi bom conhecer vocês.

Juro que senti tudo rodar e minha visão ficar turva quando ele terminou seu comentário. Esse homem ia me matar, lentamente, prazerosamente, mas ia.

Agarrei seus cabelos, sem encontrar minha voz para pedir que ele parasse logo de me torturar, e que terminasse de uma vez por todas. Será que quase dois meses não tinha sido tempo suficiente para ele?

- Ed-hmmm-Edwaaaard. - é isso o que estava saindo da minha boca sempre que eu a abria. Bastante patético.

Ele começou a alternar entre sugar meu clitóris e dar rápidas e curtas lambidas sobre o local, me fazendo contrair minhas pernas contra sua cabeça. Eu ia sufocar o coitado, já estava até vendo o show de horror que ia ser.

Subindo suas mãos pelas minhas coxas, ele as afastou mais uma vez, e eu fiz o grande esforço de deixá-las longe de suas orelhas. Edward aproveitou suas mãos ali para introduzir dois dedos - dois de seus longos e másculos dedos - em mim. Meus gemidos estavam embaraçosamente altos até para os meus ouvidos, e ainda bem que ficamos sozinhos em casa.

Junto com o vai e vem de seus dedos e a mágica que ele estava fazendo com sua língua e lábios sobre meu clitóris, eu fui às nuvens em poucos instantes. Explodi novamente sobre Edward, sentindo sugar seus dedos para dentro de mim ao me contrair aperdadamente em torno deles.

Eu sei que agora é aquela hora de abrir os olhos e checar se eu ainda estava viva, mas se eu não estivesse, eu tinha morrido como a mulher mais feliz que já viveu. Edward estava, definitivamente, aprovado pelo selo de qualidade Bella Swan - Categoria: Amante na Modalidade Oral.

- Bella? Acho que é hora de mudarmos para a cama. - a voz de um anjo soou, me chamando ao longe, e abri os olhos. Claro que era Edward, desprendendo meus dedos de seu cabelo. Ops, nem percebi que tinha segurado com tanta força, e quase me bati só de pensar nos danos que eu poderia ter causado. Tudo menos o cabelo perfeito. Ok, e o maravilhoso instrumento no meio de suas pernas... Tá, a quem eu quero enganar? Tudo em Edward deveria ser conservado e cuidado com muito carinho.

Com sua ajuda, me levantei e caminhei sentindo minhas pernas moles. Quase gemi só de pensar em como estaria quando terminássemos a noite. Estarei muito bem, isso sim.

Assim que caímos na cama, nossas bocas se uniram num beijo profundo e lento. Eu ainda ouvia o som da televisão há muito esquecida, e os créditos do filme que assistíamos antes começavam a passar, escurecendo o quarto e envolvendo o ambiente com sua música, em um timing perfeito. Puxei Edward para cima de mim, sentindo todo seu corpo contra o meu, e meu impulso foi o de sair me esfregando contra ele, como uma gata no cio. Mas como eu não sou assim tão sem noção, fui uma boa menina e esperei ele dar o próximo passo.

Suas mãos percorreram meu corpo, e as minhas fizeram o mesmo, passando por suas costas e onde mais eu alcançava enquanto nos beijávamos. Acariciei suas pernas com as minhas, e quando já não aguentava mais a espera, mordi levemente seu pescoço e falei ao pé de seu ouvido.

- Onde você guarda? - perguntei, porque afinal alguém aqui tinha que tomar uma providência, e é claro que seria eu.

Edward olhou para mim por um momento até entender do que eu estava falando, e apoiou-se sobre um braço para abrir a gaveta da mesinha de cabeceira ao lado da cama. Bem ao lado da cama? Hmm, eu sempre soube que você já pensava que isso poderia acontecer desde o início, seu safadinho. Ele pegou uma caixa inteira de preservativos, e eu quase bati palminhas, pensando em todas as possibilidades.

Devidamente protegidos, Edward posicionou-se sobre mim mais uma vez. Era o momento de respirar fundo, pois agora eu tinha a certeza de que aquilo estava acontecendo de verdade. Fazendo um carinho em meu rosto e me dando um beijo rápido e suave, ele me penetrou, lentamente, até chegar no fundo. Eu queria gritar, grunhir, e chorar de felicidade, tudo ao mesmo tempo. E no entanto, tudo o que eu fiz foi cravar minhas unhas em seus ombros, e abrir minha boca para não sair som algum.

Edward parecia estar sentindo a mesma coisa que eu, pois ele fechou os olhos apertados e soltou um rugido baixo, que me fez estremecer. Ele era grande para caber em mim, mas de alguma forma ele encaixou-se como ninguém jamais encaixou. Quando eu digo que esse homem é perfeito em todos os sentidos, todos zombam de mim - mas vejam que é a pura verdade.

Esperei um momento para que nós dois nos adaptássemos às intensas sensações, e quando achei adequado, comecei a me mover, esperando que Edward captasse a dica. Mas ele não saiu do lugar. Continuava de olhos fechados, sugando o ar entre os dentes quando eu me movia.

- Edward? - chamei. Não me abandone agora, por favor, por favor. - Algum problema?

Ele balançou a cabeça devagar.

- Estou com medo de não aguentar. Você...é tão...- ele falou com muito esforço. Bem, eu era quem não aguentava mais ter que tomar a iniciativa por aqui, mas algo tinha que ser feito.

- Edward, por favor, me fode logo. - implorei, pegando em sua bunda para forçá-la para baixo. Ele gemeu alto, e finalmente cedeu, saindo completamente de mim para entrar com toda força. Opa, calma, rapaz. Vamos por partes.

Agarrei com mais força sua bunda, tentando guiá-lo da forma como eu queria enquanto eu movia meu quadril. Ele entendeu o recado, seguindo em um ritmo perfeito, totalmente sensual, que me levava, lentamente, a um local onde só existiam lavas de prazer e correntes de calor totalmente reconfortantes. Nossa, como eu ficava poética quando queria gozar - poeticamente brega, quero dizer.

Alternando entre estocadas mais profundas e outras superficiais, Edward entrava e saía de mim, provocando longos gemidos em ambos. Eu suspirei longamente de alívio, de felicidade e por ter conseguido sentir toda a conexão que só os momentos de intimidade como esse podiam proporcionar.

Estava começando a ficar realmente triste de ter que me separar de Edward, e nem queria começar a pensar nisso, senão o choro que estava ameaçando cair há minutos, iria rolar. Ai, ai, meu pobre coração. Vamos aguentar o sofrimento que vem por aí juntos, amigo.

Me concentrando no que Edward estava fazendo com meu corpo, percebi que ele tinha aumentado a velocidade de suas estocadas. Ele pegou uma de minha pernas e a colocou envolvendo sua cintura, aprofundando a penetração, e eu gemi alto quando ele atingiu algum ponto especial.

- É tão bom. - falei, enquanto ele continuava tentando atingir novamente o ponto que havia me feito gritar.

- Eu sei. - ele sussurrou, e completou, falando ainda mais baixo. - Não acredito que esperei tanto tempo.

Eu balancei a cabeça, rindo levemente ao ouvir sua confissão. Oh, Edward, por que tão teimoso? Agora vê o tempo que perdemos?

Eu estava chegando em um estágio que não tinha volta, mas que pelo jeito demoraria muito para conseguir chegar ao ápice total; eu já beirava o desespero. Empurrei Edward para deitar-se na cama. Hora do show, garoto.

Edward lambeu os lábios quando me viu sobre ele, segurando minha cintura com força enquanto me guiava para cima e para baixo. Apoiei minhas mãos no encosto da cama e me inclinei para dar o que sua boca queria. Edward abocanhou meu seio esquerdo, sugando e lambendo avidamente, repetindo os mesmos movimentos no outro lado. Eu apenas gemia, e me afundava continuamente em seu pau, que parecia o paraíso agora. Eu não queria que terminasse nunca, mas todo o calor que tinha acumulado em meu corpo estava a ponto de se tornar insuportável, e cavalguei em Edward com toda a rapidez que eu conseguia.

Edward soltou meu seio e segurou minha bunda com força, percebendo que estávamos, ambos, perto do clímax. Ergui meu torso e arqueei minhas costas, rebolando para frente e para trás, arrancando gemidos roucos de Edward. Decidindo que já era hora, voltei para frente e deitei meu tronco sobre o de Edward, abrindo caminho para que ele metesse com vontade e velocidade. Beijei sua boca e prendi seu lábio entre meus dentes por um instante quando senti que meu orgasmo vinha com força.

- Edward. - chamei repetidas vezes, e ele fazia o mesmo.

- Bella... Bella. - ele falava, e foi o suficiente para fazer com que eu me soltasse e deixasse ser levada. Senti meu orgasmo atingir todo meu corpo, e estremeci por longos segundos sobre Edward. Ele seguiu instantes depois, estocando uma última vez e parando todos seus movimentos enquanto aproveitava seu clímax.

Nos desvencilhamos lentamente, e ficamos nos beijando enquanto descansávamos. É claro que sendo o membro fundamental da Sociedade do Prazer Supremo, Edward e seu belo pau já estavam prontos para a próxima rodada em vinte minutos.

Aquela noite - e os próximos dias - seriam realmente longos.

xxx

Eu sinto falta dele, não posso negar. Enquanto arrumo as fotos do verão em um álbum, algumas lágrimas inesperadas teimavam em cair. A gente tinha combinado de trocar e-mails, telefonemas quando desse, mas eu sabia que não seria a mesma coisa. Não tínhamos nos declarado namorados, embora ambos tivéssemos admitido que gostamos muito um do outro.

Coloquei o álbum sobre a escrivaninha para continuar depois da aula, e saí do alojamento da faculdade para atravessar o campus. Tudo parecia mais cinza agora que Edward estava longe.

E... parecia que ele estava mesmo longe.

Quer dizer, o que eu via ao longe no campus parecia algo que até meu cérebro traidor estava me fazendo enxergar. Era uma linda miragem de cabelos cor de bronze bagunçados pelo vento, acompanhados de olhos cor de jade de fazer qualquer calcinha despencar. Ou seja, eu estava vendo Edward em todos os lugares, aparentemente, pois eu posso jurar que tinha acabado de ver aquilo tudo atravessando a rua e entrando no prédio da Literatura.

Sem pensar, meus pés seguiram para lá, nem que fosse para conhecer o sósia do meu deus grego particular.

- ...é, estou meio perdido ainda, sou novo por aqui. - ouvi a voz da miragem falando para alguém no fim do corredor. Meu coração deu um pulo e minha respiração alterou-se. Eu não estava vendo direito, estava? Pisquei os olhos para checar. O alguém respondeu alguma coisa e apertou a mão dele.

- Tudo bem, então, volto mais tarde. - ele falou e virou-se para me encontrar. Sim, eu sabia que ele tinha vindo ao meu encontro. Acho que sentia meu choro correr livremente pelo meu rosto. Malditas emoções!

- Bella?

- Edward?

Falamos ao mesmo tempo, assim como corremos ao mesmo tempo ao encontro do outro. Ele me pegou, nos abraçando apertadamente. Sua boca procurou a minha, assim como a minha procurou a dele.

- O que está fazendo aqui? - perguntei em meio a seus beijos gulosos.

- Eu é que ia te perguntar isso. - ele respondeu, em meio a meus beijos igualmente famintos. Precisamos fazer uma boquinha, ou o quê?

Vasculhei minha memória para me certificar que eu realmente jamais havia citado o nome da minha faculdade para ele. É claro que nós estávamos ocupados com coisas mais importantes durante as férias.

- Eu estudo aqui. E você... - eu comecei a falar, mas tinha compreendido tudo no meio do caminho.

- Sim, eu me transferi pra cá.

- Acho que você vai ter que me aturar, então. - falei, brincando.

- Acho que aguentarei bravamente. - ele falou, e sorriu para mim.

Alguém aqui estaria aproveitando os benefícios do membro milagroso nesta e em muitas outras noites, e com certeza não seria a mão de Edward. Meu sorriso não podia estar maior.


N/A: Eu disse que não tinha vergonha na cara!

Me digam o que acharam? Me deixem comentários? Porfavorzinho? :)