Ele se movia ao redor dela, procurando por alguma falha, algo para corrigir, algo que o fizesse acreditar que ela pertencia àquele mundo. Que poderia pertencer ao mundo dele.

E todos os sorrisos, todos os olhares, todos os gestos, todas as palavras... Ela, por si só, em todas as imperfeições da própria perfeição. Ela, que pertencia a todos, eternamente gravada na mente daqueles que fizera sorrir.

E ele sorriu, sorriu ao vê-la, porque o brilho nos olhos dela nunca representaria tristeza.

E ela sorriu de volta para ele, vendo-o pela primeira vez. Porque não importava em quantas mentes estivesse guardada; na dela, só existia ele.


N/A: A drabble foi escrita para o projeto Drabble-A-Thon do fórum seisvê.