Aqui está o ultimo capitulo eu gostaria de agradecer a cada comentário, favorito que a fic teve, embora apesar do 750 visitantes que a fic recebeu, houve poucos comentário, mas eu nem estou me importando tanto assim, por que eu amei todos os comentários que os meus fieis leitores, e os novos que tive em cada capitulo, beijos. E até breve.

Eu não sou a autora, o livro pertence a Lucy Monroe e os personagens de stephanie Meyer.

Capitulo treze

Numa nuvem de dor, Bella subiu as escadas. Por que Edward tinha deixado Tânia ficar? Parou na porta do quarto, perce bendo que não podia entrar, olhar a cama, enfrentar as memó rias. Virou e desceu as escadas.

Foi para a garagem e entrou no primeiro carro com as cha ves na ignição. Tinha que sair dali.

O segurança acenou freneticamente, enquanto ela saía, apertando o controle automático do portão. Edward e seu pai ti nham sido claros que ela e Esme só sairiam da vila com um segurança, mas Bella não queria companhia.

Sem pensar, dirigiu pela cidade, até se encontrar perto do Duomo. As recordações de Edward a levando para lá depois da morte de sua mãe a fizeram parar. Encontrou um lugar para estacionar e entrou na imensa catedral.

Não era mais uma criança, mas a dor e a imensidão da igreja a emocionavam como quando era criança. Ela precisava da quela paz. Seus pés a levaram para o enorme vitral em forma de rosa. Edward a levara àquele lugar. Tinha dito que podia falar com sua mãe e que, ainda que a mãe estivesse no céu, ela poderia ouvir. Teria começado a amar Edward naquele dia?

Não o tinha percebido como amor sexual até estar com quin ze anos, mas Edward sempre fora o dono do seu coração, o único homem a quem poderia se dar. O único com quem queria se casar, mas que não a enxergava. Não até o acidente e sua bela, mas terrivelmente egoísta, noiva o alertarem.

Bella encostou numa coluna, se deixando invadir pela paz de centenas de anos de peregrinação. Edward era dela. Mas, por quanto tempo?

Depois de quase vinte e quatro horas na cama dele, se recu sava a acreditar que ainda não a enxergasse. Tinha provado, repetidamente, que, a seus olhos, ela era uma mulher desejável.

Não queria dizer que a amava, mas com certeza também não mostrava falta de sentimento. Então por que deixara Tânia ficar?

A lembrança de algo que ele dissera um dia antes tomou significado. Dissera que se sentia seguro em sua virilidade com ela, porque ela o amava. Significava que estava testando, para ver se podia voltar para Tânia inteiro? A perspectiva fez seus joelhos enfraquecerem e teve que se apoiar.

Mas Edward não era assim. Por que imaginava cenários tão feios?

— Achei que a encontraria aqui, tesoro. Ela virou a cabeça.

— O que está fazendo aqui?

— Procurando pela minha esposa fugitiva.

— Não fugi.

— Não aceitou o segurança. Saiu de casa, mesmo com o segurança acenando para parar.

— Eu queria ficar sozinha, certo?

— Não, não está certo.

— Você não pode ditar cada movimento meu.

— Não quero isso — disse ele.

— Então, por que está aqui?

— Porque você está aqui.

— Deixou Tânia ficar na minha casa — acusou ela.

— Eu tinha coisas a dizer a ela. Olhou-o de lado, sem dizer nada.

— Não quer saber que coisas?

— Não.

— Como pode duvidar de mim, depois do que compartilha mos ontem e na noite passada?

Ela ergueu a cabeça e encontrou o olhar dele brilhando.

— Compartilhamos nossos corpos. Segundo Tânia, nada disso é novo para você.

— Compartilhamos nossas almas e isso, mi moglie, é algo que nunca fiz com outra mulher.

Queria tanto acreditar nele. Lágrimas queimavam seus olhos e balançou a cabeça.

— Sim.

— Você casou comigo pelos motivos errados. Estava tentando não chorar.

Ele cerrou os dentes.

— Sim.

As lágrimas caíram rápidas e ela se virou. Havia muita dor dentro dela. Um soluço passou por sua garganta. As mãos dele pegaram seus ombros.

— Não faça isso. O passado não pode ser mudado.

Ela afastou as mãos dele. Sentia-se como um animal ferido.

— Não me toque.

— O perdão não vem com o amor?

Perdão? Ele esperava que ela o perdoasse por não amá-la? Era apenas uma questão de aceitar.

— Não sei se posso.

Falava mais para ela do que para ele. Sabia que teria que aprender a viver sem o amor dele, só não sabia como. As feições de Edward tinham uma fria resolução.

— Não a deixarei ir embora. Você é mi moglie.

— Nunca quis ser de mais ninguém.

— Então por que eu não posso tocá-la?

— Estou magoada.

— Você me afastar, não vai ajudar. Seus lábios tremeram. Ele se aproximou.

— Venha, querida. Vamos para casa onde podemos conver sar com privacidade.

Sentiu-se sendo erguida nos braços dele, apertada em seu peito.

— Onde é minha casa?

Pensou no rosto irônico de Tânia quando tinha saído da sala.

— Onde eu estiver.

A voz dele vibrou e ele beijou levemente seus lábios. Ela respondeu com a paixão multiplicada pela angústia. Não soube quanto tempo ficaram ali, os lábios dele respondendo aos dela, até que a voz de uma criança perguntando à mãe o que aquele homem e a namorada estavam fazendo, os trouxe de volta.

— Edward, me põe no chão.

Pensar nos turistas ingleses olhando, enquanto ela e Edward se beijavam, a fez corar. Raiva brilhava nos olhos dele.

— Não.

— Pense em suas pernas. É cedo demais. E se ele caísse e se ferisse?

— Está preocupada comigo?

— Estou.

— Não está tentando me afastar novamente?

— Não.

Ele concordou e sua raiva desapareceu. E ela a sentiu se esvair, como se saísse dela mesma. Com alegria na voz, ele se virou para o menino.

— Ela não é minha namorada. É minha esposa.

— Está bem — disse o menino, com a sabedoria dos inocen tes, deixando sua mãe vermelha de vergonha.

Edward piscou e eles saíram da catedral. Ainda não a tinha posto no chão.

— Edward...

— Falei que não vou deixá-la ir embora.

— Não achei que fosse levar a coisa tão ao pé da letra.

— Se prendê-la em meus braços for o jeito de tê-la comigo, é como passará os próximos cinqüenta anos ou mais.

As palavras podiam parecer divertidas, mas era mais uma ameaça, de um homem perfeitamente capaz de cumpri-la.

Nenhum dos dois falou até chegarem à limusine. Quando Edward abriu a porta e estavam sentados, ele a puxou de volta para seu colo.

— E o carro?

— Diga ao Alec onde está e ele virá buscar.

Então, ela disse ao jovem segurança onde tinha estacionado e deu as chaves, enquanto o rijo corpo de Edward a rodeava, e sua mão pousava possessiva em sua perna.

— Por que você não expulsou Tânia?

— Expulsei.

— Mas...

— Ela veio à nossa casa e se atreveu a aborrecer você, que rida. Pude ver em seus lindos olhos Castanhos e como seu delicio so corpo estava tenso.

— Mas... Então, por que deixou que ela ficasse?

— Precisava dizer a ela que não iria tolerar mais sua interfe rência na minha vida ou na de minha família e que, se tentasse feri-la novamente, teria que se ver comigo. Eu não brinco, e ela sabe. Vai nos deixar em paz.

— Você a expulsou?

— Sim. Mal acabei de explicar a minha posição e ela foi escoltada porta afora, quando o segurança veio dizer que mi nha esposa tinha fugido.

— Não fugi.

— Fugiu.

— Onde estamos indo?

— Para casa. Para a cama, talvez...

Ela ficou tentada a sucumbir à promessa da voz dele, mas queria mais do que saciar os desejos de seus corpos.

— Não foi isso que eu disse.

— Você é quem sabe — suspirou ele.

— O que quer dizer?

— Não posso forçá-la a ficar.

O aperto de seus braços em volta dela dizia o contrário.

— E se eu quiser ir?

— Serei o mais infeliz dos homens.

— Você não me amava quando nos casamos.

— Você estava comigo quando sai do coma.

— Estava.

— Foram a sua voz, as suas palavras que me trouxeram de volta.

Sua voz? Suas palavras?

— Não sei. Talvez fosse a hora certa.

— Não, tesoro. Sabe como sei? Ela balançou a cabeça.

— Eu lembro das palavras. Você disse que me amava. Podia estar imaginando. Ele sorriu.

— Pode não acreditar, mas é verdade. Eu ouvi e acordei.

— Eu não conseguia aceitar a perspectiva de um mundo sem você.

Ela pousou a mão no coração dele.

— Não havia dúvida em minha mente do seu amor por mim, desde que acordei. Ele me manteve, deu força quando eu mes mo tinha pouca.

— Mas você não me ama.

— Eu não?

— Disse que se preocupava comigo.

— E cuidado não é parte do amor?

— O que quer dizer?

— Como o seu amor podia me trazer de volta à vida se não houvesse amor correspondente em meu coração?

Ela balançou a cabeça.

— Primeiro, não percebi. Tentei ficar com o que já conhe cia.

— Tânia.

— Sim. Mas ela só queria meu dinheiro.

— E o seu corpo.

— Sem amor. Um corpo, só isso. Qualquer homem serviria, mas para você era apenas eu, não?

— Sim.

— Você já pensou por que eu quis que nos casássemos antes de deixar Nova York?

Claro. Nada no casamento deles fazia sentido.

— Não entendi você querendo casar comigo, muito menos tão depressa.

— Não queria me arriscar a perdê-la e sabia que você levaria a sério os nossos votos, mas foi egoísmo. Queria você, mas não queria admitir que a amava. Teria merecido se você escolhesse Emmet, como eu temia.

— Pensou que eu queria seu irmão?

— Pensei.

— Mas, nem ao menos flertei com ele.

— Ele flertou com você.

E pela raiva nos olhos de seu marido, ela parecia ter gostado mais do que imaginava.

— Mas você disse que não me amava.

— Acabei com Tânia em Nova York.

— O quê?

— Disse que não queria mais casar com ela. Disse que era porque meus sonhos eram cheios de uma pequena atrevida de olhos castanhos que me enfrentava de uma maneira como nenhu ma outra mulher se atrevera antes.

— Você rompeu com ela por mim?

Pensara que fosse por sua incapacidade de andar.

— Ela disse...

— Ela se convenceu que tinha sido por ela e, quando voltei a andar, iria querê-la de volta. Não quis. Não quero. Só quero você, Bella.

A expressão dele era a mais séria que já tinha visto.

— Eu te amo.

— Não pode.

Ela estava chorando de novo.

Mi amore bella, posso e amo. Você é o meu coração, minha vida. Sem você, nada importa. Não falei do meu amor porque tinha medo. Medo de não andar novamente. Medo que, se conseguisse, talvez não conseguisse funcionar como um ho mem...

— Mesmo se você ficasse paralisado do pescoço para baixo pelo resto da vida, para mim ainda seria tudo o que um homem deve ser — falou ela, interrompendo a torrente de palavras dele.

Com os olhos fechados, ele tremeu. Depois, se abriram e ele a beijou suavemente.

— Qualquer homem daria a vida por um amor assim, queri da. É tão lindo, tão verdadeiro. Pensei que não podia combinar comigo.

— Agora pode? — perguntou ela, esperando desesperadamente que a resposta fosse "sim".

— Percebi que podia ontem de manhã, durante a insemina ção. Você estava com dor e eu soube que, não importando os sacrifícios, nunca permitiria que você sofresse daquele jeito novamente.

Nunca esperara que aquilo fosse indolor. Mas temia que ele quisesse adotar uma criança e queria ser ela a ter os bambinidele.

— Eu te amo, tesoro. Com tudo que sou e serei. Você e a outra metade da minha alma e agradeço il buon Dio por aquele assaltante e o motorista que me atingiu. Porque, se não tivesse acontecido, eu teria perdido você, o único tesouro que vale na minha vida.

— Não é possível.

— É. Agora entendo minha mãe. Ela sabia que eu seria infe liz com Tânia, e que a minha vida com você seria melhor a cada dia. O que é um pouco de dor, um pouco de trabalho diante de um presente como o seu amor?

Ela não descreveria como pequenos o trabalho e a dor por que ele passara.

— Você podia ter o meu amor sem isso.

Ele enxugou as lágrimas dos olhos dela, gentilmente.

— Você teria me dado, mas eu não estava pronto para rece ber. Estava cego à sua beleza e o quão importante sempre foi na minha vida.

Nunca concordaria com ele ou sua mãe que o acidente tinha sido uma coisa boa, mas não podia negar a alegria que as pala vras dele deram ao seu coração.

— Eu te amo.

— Sim, mi amore. Pode dizer isto sempre.

Então, ela disse de novo, de novo, entremeando com beijos, até que chegaram em casa e continuou, noite adentro, quando ele a calou, tanto com seus atos como com sua voz.

A bênção do casamento deles foi exatamente como uma tí pica mãe italiana poderia querer. Esme não poupou esforços para que cada tradição fosse mantida.

Fazendo a sua parte, Edward tinha insistido em levar Bella para uma lua-de-mel, indo para um luxuoso hotel na Suíça, onde novamente, no quarto deles, ela expressou seu amor da maneira mais íntima possível.

Lembrando da fascinação dele por seus cabelos, ela os dei xou soltos e, como ele tinha ensinado, "pintou" com eles o corpo dele com traços eróticos, acabando por acender sua ar dente paixão. Depois, tinham ficado abraçados, murmurando palavras de amor em italiano e inglês.

— Meu bebê está aqui. Eu sinto. Edward pôs a mão em sua barriga.

— Eu também.

— Eu te amo, tesoro.

— Não mais do que eu, querido.

Oito meses depois souberam que estavam certos, quando ela deu à luz dois meninos. Edward estava convencido de que era tão potente que, tanto a inseminação quanto eles fazendo amor tinham dado frutos. Quem era ela para duvidar?

O amor dela o tinha trazido de volta à vida, por que o amor dele não podia conceber vida, não uma, mas duas vezes, em seu ventre?