Capitulo Final:Esse capitulo agradeço a todos que me acompanharam até aqui, com paciência e carinho, não sabem a importância que teve para mim suas companhias, e espero tê-las nas próximas aventuras.
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Jensen acordou com tiros de canhões.
- Capitão! – Logo em seguida Jake Abel o chamou.
– O que está acontecendo? – Perguntou Jared, enquanto Jensen vestia sua camisa.
- O Neptune está atirando, mas parece pedido de aproximação. E pelo estado do navio, logo ele estará indo a pique. – Informou o imediato Abel.
- Parece que o pequeno Samuel Welson não conseguiu salvar seu pai dessa vez. – Comentou Jared com pesar, olhando com carinho para Dean, aquele que ia conquistando o lugar de filho em seu coração e que dormia enroladinho na posição fetal.
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- Preparem os canhões por precaução. – Ordenou o Capitão Ackles.
- Capitão o navio parece que está à deriva, e se ele continuar nesse ritmo haverá uma colisão com o nosso. – Falou Jared.
- Preparem as varas de contenção. – Falou Jensen. Essas varas eram para segurar o navio e evitar a colisão. – Pelas condições desse navio era para ele estar no fundo do mar, há muito tempo.
Os homens do Colibri mantinham o navio em uma distância segura e o Vênus e o Arpoador lançavam cabos o segurando e assim deixando-o firme. Estranharam, pois não surgiu nenhum tripulante e nem seu Capitão. Parecia um navio fantasma, se não fossem a frota Sobrenatural, eles já teriam fugido com medo.
- Colocar rampa. – Ordenou o loiro que foi o primeiro a ir a bordo do Neptune, seguido de Jared.
O cheiro de morte imperava no lugar. Corpos por todos os lados, alguns pendurados no mastro, outros despedaçados, com cabeças quase destroncadas, assim como troncos decapitados, e cabeças perdidas rolando no convés. A cena era brutal mesmo para aqueles homens acostumados a morte.
- Revistem o navio atrás de sobreviventes, deve haver algum, pois quem estava atirando? – Falou Jensen respirando fundo, e colocando um lenço no rosto, devido o mau cheiro. – Quem poderia praticar tal ato? – Perguntou para si mesmo horrorizado com a cena. Com a mão no punho da espada, começou a se dirigir para a cabine do Capitão e escutou um choro aumentando de volume ao se aproximar.
O Capitão Welson, com uma aparência cadavérica, segurava o filho no colo. Parecia bastante machucado. Estendendo os braços com a criança, o Capitão ofereceu o filho para Jensen, que o segurou prontamente, pois loiro pode perceber um grande sangramento em seu peito, mostrando que o mesmo estava muito ferido.
- Tome conta do meu filho, como se fosse seu. – Pediu o homem com a voz firme, mas cheia de dor e saudades. – Transforme-o em um grande homem. Prometa para mim!
- Capitão Welson...
- Por favor, prometa! – Pediu novamente Welson.
- Capitão Welson, eu prometo, mas se ele for criado por mim, será um grande pirata. Por isso trate de se recuperar. – Disse Jensen querendo ser otimista. Mas, no estado em que o homem estava, era de se admirar que ainda estivesse vivo. – Jared, vá chamar o Dr. Morgan. – O moreno saiu apressado.
- Capitão, no estado em que me encontro posso perceber além das evidências. O senhor é um pirata, faz tudo que um pirata pode fazer de ruim. – Disse o Capitão com um sorriso triste. – Mas é a melhor opção para criar meu filho. Será um pirata, eu sei, mas também sei que ele nunca terá coragem de agir como os que atacaram esse navio.
- E quem fez isso? – Perguntou Jensen.
- Homens que eram para nos proteger de pessoas como o senhor. – Disse Welson e Jensen soube que foi um navio de alguma marinha.
- Qual foi à bandeira? – Perguntou.
- Não se preocupe com vingança. – Disse o Capitão balançando a cabeça. – Meu filho, lembre-se que sua mãe e eu lhe amamos muito. Respeite, ame e obedeça a esse homem, ele cuidara de você, lhe protegerá e o amará como um filho. Tenho certeza disso. Deus te abençoe e a você também Capitão!
- Capitão, o senhor se recuperará...
- Jensen! – Chamou Jared da porta da cabine, a voz demonstrava urgência e este olhava assustado para dentro do cômodo.
- Onde está o Dr. Morgan? – Perguntou o loiro.
- Vem comigo agora! – Disse Jared.
- Mas... – Tentou falar Jensen olhando para o Capitão, que apesar dos ferimentos sorria calmamente para eles.
- Agora! – Repetiu Jared com firmeza e Jensen seguiu o moreno, com a criança no colo.
- Samuel, feche os olhos e abra apenas quando eu mandar. – Falou Jensen para a criança que estava em seu colo agarrada em seu pescoço.
- Os homens acabaram de descer, estavam amarrados no mastro de proa. – Informou Jared apontando para dois corpos, o de uma mulher e do Capitão Welson. Jensen correu de volta para cabine, a tempo de ver o Capitão Welson e sua linda esposa sumirem sob sua vista. Samuel continuava de olhos fechados, mas chorava baixinho com a cabecinha no pescoço do Capitão Ackles.
Jensen fechou os olhos fazendo uma oração silenciosa antes de sair da cabine, seguido por Jared.
- Meu amor. Você sabe o que tem de ser feito. Vou levar o Samuel para o Colibri. – Disse Jensen, deixando Jared no comando da missão.
- Tudo pronto Capitão. – Disse Jared quando voltou para o navio. Samuel continuava agarrado a Jensen e não parecia que ia se soltar tão cedo.
Jared olhou para o lado e viu um loirinho com uma cara fechada olhando para a criança no colo de Jensen. O moreno identificou uma crise forte de ciúmes que com certeza se transformaria em um ataque. Rapidamente se aproximou da criança e baixinho explicou por alto toda a situação.
Dean se aproximou devagar do pai e pegou a mãozinha de Samuel que repousava na costa de Jensen.
- Posso abrir os olhos? – Perguntou Samuel, que ainda não tinha abertos os olhos desde a ordem de Jensen, e pela primeira vez falava.
- Pode. – Falou o Capitão surpreso, pois não tinha percebido que precisaria mandar a criança abri-los.
Os olhos verdes de Samuel encontraram os de Dean, e apesar da dor incompreensível em seu coraçãozinho sorriu levemente entre as lágrimas, que não haviam parado de escorrer em nenhum momento.
- Eu vou cuidar de você, você será o meu irmãozinho! – Disse Dean. E Samuel pediu para descer do colo de Jensen e se abraçou ao loirinho como uma tábua de salvação, e foi abraçado da mesma maneira.
- Artilharia! – Jensen gritou a ordem, e tiros foram ouvidos em homenagem aos mortos. Dean sentiu Samuel estremecer a cada salva de tiros dada. Ele sabia o que aquele, que agora chamaria de irmão, estava sentindo, pois passou por isso quando achava que seu pai estava morto.
- Varas de contenção! Empurrem o navio! – Enquanto Jensen ordenava isso, as ordens de cortar cabos eram ouvidas no Vênus e no Arpoador. – Levantar âncoras. – Os navios iam se afastar do Neptune, pois este seria incendiado.
- Distância segura, Senhor! – Informou Brock.
- Samuel! – Disse Jensen o separando de Dean e o colocando em sua frente de costa para o Neptune. – Eu não conhecia seu pai, mas acredito que ele deva ter sido um grande homem, pois não é qualquer um que vence as barreiras da morte para proteger alguém que ama. E ele conseguiu fazer isso, portanto se lembre do quanto você foi amado. Vou lhe criar como um filho, o protegendo, amando, educando, farei o meu melhor, cumprindo a promessa que fiz ao seu pai, de torná-lo um grande homem. Sangue nas veias você tem para ser um. – Samuel se agarrou nas pernas de Jensen, chorando alto e sentindo que sua vida mudaria, e que aqueles que ele tanto amava, não voltariam para o seu lado.
- Arqueiros! – A voz de Jared se fez ouvir, pois Jensen se encontrava mudo de tristeza pela criança que lhe segurava as pernas. Quase se desequilibrou por que Dean também lhe segurou suas pernas, abraçando o irmão junto. – Fogo. – Gritou o moreno, e flechas incendiárias cortaram o céu, atingindo o Neptune.
- Que Deus tenha piedade das almas desses homens, que morreram pelas mãos daqueles em que confiavam! – Disse Jensen com a voz embargada, era o que ele podia dizer sobre os que pereceram no Neptune. – Canhões! – Ordenou. – Fogo! – Essa ordem foi ouvida nos outros navios. Nesse momento o Holandês Voador apareceu para recolher as almas dos que viajavam no Neptune.
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- Dean e Samuel, vocês irão partilhar essa cabine e depois ela será adaptada. Colocarei mais uma cama, e uma porta de ligação com a nossa. A partir de hoje viverão como irmãos que são agora. – Falou Jensen para os filhos.
- Sammy. – Chamou Dean usando pela primeira vez o apelido que deu para o mais novo. – Eu sou o mais velho, você tem cinco e eu tenho sete, eu que mando. Tudo bem?
- Tudo bem. – Concordou a criança olhando com adoração para o mais velho. – Posso dormir do lado da parede?
- Pode. – Respondeu Dean, fazendo Jensen e Jared terem vontade de rir pela primeira vez naquele dia. Sabiam que o loirinho adorava dormir encolhido junto à parede. E estava abrindo mão por Samuel.
- Agora os dois para o banheiro. – Disse Jensen. Os homens tinham retirado do Neptune uma arca com roupas e brinquedos do Samuel. E assim seguiram a viagem para Ilha escondida, onde não permaneceram por muito tempo. Apenas o suficiente para o Flor de Lótus terminar os preparativos e zarpar, rumo a novas aventuras.
Três meses depois...
A vida corria tranquila, para a frota Sobrenatural. Claro que a tranquilidade era dentro dos padrões que uma vida de pirataria proporcionaria. Apenas saques e depois a venda das mercadorias no porto de Tortuga, os navios se adaptando a presença das crianças.
Samuel, apesar de ter momentos de tristeza com saudades do pai e da mãe, parecia que cresceria feliz com a atenção e carinho de todos, principalmente do irmão. Somente em uma batalha ocorrida na semana anterior puderam perceberam o quanto Jensen e Jared se tornaram importantes para ele.
Flash Back.
A frota Sobrenatural entrou em confronto com uma esquadra espanhola formada de três galeões cheios de ouro. Foi uma luta sangrenta, corpo a corpo, com perdas para ambos os lados, mas por fim a vitória foi dos bucaneiros.
Depois da batalha e afirmação de sua vitória, Jensen e Jared correram para o porão, onde tinham escondido os filhos. Ao abrir o baú, Samuel pulou e começou a apalpar o peito de Jensen de forma desesperada e o Capitão percebeu que o mesmo estava procurando algum ferimento, já que o Capitão Welson foi ferido nesse local, durante a invasão do Neptune.
- Calma. – Disse Jensen carinhosamente, abraçando a criança. – Está tudo bem.
- Sangue. – Disse Samuel, tocando no ombro de Jensen.
- Esse sangue não é meu. – Respondeu o Capitão.
- Nem meu. – Disse Jared quando as mãozinhas de Samuel tocaram o seu rosto.
- Já acabou. Agora vocês vão para a minha cabine, bebam água, comam as frutas e durmam. – Disse Jensen.
- Eu não estou com sono. – Disse Dean.
- É uma ordem. Vão ficar por lá até descermos. Temos que organizar o navio, ele está uma bagunça. – Disse sorrindo.
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- Jensen, eu acredito que essa sua ordem vai ser difícil de ser cumprida. – Falou Jared, quando o loiro tentou deixar a criança em sua cabine e esta não lhe largou de maneira alguma.
- O que posso lhe dar para me largar? – Perguntou Jensen para a criança.
- Nada! Quero ficar com o senhor. – Respondeu Samuel agarrando com mais força o pescoço de Jensen.
Como Capitão, Jensen tinha de voltar e resolver situações como carga, sobreviventes, feridos e as homenagens aos mortos. Nesse dia as ordens foram dadas com Samuel em seu colo, apenas saía de lá para o de Jared, pois dentro de seu coração sabia que onde um estivesse o outo também estaria. E lógico com o Dean do seu lado.
Na hora em que os mortos eram ao jogados ao mar, o Capitão Ackles sempre chorava, isso não o fazia fraco perante seus comandados, e sim cada vez mais fiéis ao seu Capitão. Tinham a certeza que alguém choraria por eles quando se despedissem desse mundo.
-Papai! Encosta a cabecinha aqui! – Disse Samuel puxando Jensen em direção ao ombro de Jared. – Agora pode chorar que faz bem. – Falou repetindo as mesmas palavras Jensen e Jared usavam quando chorava por seus pais verdadeiros. O loiro se emocionou mais ainda, pois era a primeira vez, que Samuel o chamava de pai. – Papai, abraça o papai Jensen que ele está chorando. – Dessa vez foi Jared que se emocionou e abraçou o Capitão Ackles, que puxou Dean para o seu colo. Juntos se despediram de seus companheiros de luta.
Flash Back off
- Amor, desça e tome seu banho. Vou falar com o meu pai, e logo irei ao teu encontro. – Disse Jensen para Jared que estava sujo de sangue. Eles tiveram uma pequena batalha pela parte da tarde, com vitória e sem vítimas fatais de ambos os lados, e com bastante lucro para os piratas.
Jared acordou assustado por estar acorrentado na cama. Mas se acalmou ao ver o loiro. – Jensen o que significa isso? – Perguntou sorrindo.
- Vingança! – Respondeu o loiro com um sorriso de lado.
- Vingança? – Perguntou, ainda rindo para Jensen.
- Lógico! Você me raptou, me acorrentou e se aproveitou de mim! – Respondeu Jensen e Jared abriu a boca pasmo com a resposta do loiro. – Não é por que você é meu marido, meu dono e que eu te amo, que vou deixar isso passar em branco.
- Jensen, eu te raptei para te salvar! – Disse Jared.
- Eu sei, mas não deixa de ser rapto. – Falou Jensen que agora rasgava as roupas do moreno. – Você rasgou as minhas roupas lembra?
- Jensen, você gostou quando eu te possuí. – Disse o moreno já com a voz rouca.
- Você também vai gostar. – Respondeu o loiro, antes de começar a cortar a calça comprida do moreno. – Prometo. – Essa última palavra fez Jared endurecer na mesma hora, principalmente por ter sido sussurrada junto ao seu ouvido.
Com os braços presos para acima de sua cabeça e completamente nu, Jared observava as ações do marido que agora apenas o olhava.
Jensen deitou sobre o corpo de Jared se encaixando entre suas pernas. O loiro estava vestido apenas com a calça comprida do seu pijama, que começou a usar devido às crianças.
O loiro tomou posse da boca do moreno em um beijo profundo e explorador. Jared gemeu dentro da boca de Jensen quando este puxou os seus cabelos e abandonando os lábios de Padalecki, desceu com a boca pelo pescoço deste, que tentava conter seus gemidos ao sentir os lábios macios que alternavam entre beijos, mordidas e chupões.
- Jensen! Jensen! – Chamava Jared com urgência, com a voz estrangulada. – Se você continuar dessa maneira vou começar a gritar.
- Grita. Qual o é problema? – Falou o loiro para em seguida morder um dos mamilos de Jared que mordeu os lábios para não gritar.
- As crianças! – A voz do moreno era pura agonia.
- As crianças? – Jensen riu de encontro à pele do peito do moreno. – Desculpa! Esqueci-me de avisar que elas foram passar a noite no Pérola Negra. Papai estava com saudades deles.
- Esqueceu? – Jared perguntou com ironia, pois sabia que o loiro tinha um lado maligno e que nem ele escapava. E o olhar cínico que recebeu apenas confirmou sua teoria. – Quer saber? Eu sei que você gosta de me ouvir gemendo, mas não ouvirá um suspiro.
- Não faz isso! – Sussurrou Jensen. – Eu preciso te ouvir gemendo... Gritando... O meu nome. Desculpa. – Enquanto o loiro falava, distribuía pequenos beijos pelo pescoço. Mordiscou o lóbulo da orelha recebendo como resposta um gemido rouco que escapou dos lábios entreabertos de Jared.
Jensen sorriu deliciado. E sufocou os outros gemidos do moreno em um beijo possessivo, onde a língua atrevida do loiro explorava cada pedacinho da boca de Jared como se fosse dona daquela cavidade doce e molhada. Na verdade era, considerava aquele espaço como seu.
Interrompendo o beijo, Jensen começou a descer novamente pelo corpo do moreno sem chances de o mesmo conseguir recuperar o fôlego. As mãos do loiro passeavam pelo corpo de Jared e sua boca tomou conta de um dos mamilos, o sugando e fazendo o Padalecki gritar de prazer quando Ackles prendeu o bico entre os dentes. Além do fôlego, ele perdeu qualquer coerência, tentava se soltar das correntes e se agitava com a sensação de prazer intenso que tomava conta do seu corpo.
Jared buscava respirar. – Jensen... Jensen... – Era a única palavra entendível que saía da boca do moreno.
Jensen depois de repetir o mesmo tratamento no outro mamilo, recomeçou a viagem traçando com a língua um caminho até o membro do moreno que pulsava buscando satisfação.
O loiro se ajoelhou entre as pernas de Jared e lhe dobrou as pernas o expondo completamente, o moreno abriu os olhos e ficou esperando com impaciência a próxima ação de Jensen. Não foi preciso esperar muito, logo a boca do loiro começou a descer pela parte interna de uma das coxas e, sem tocar em qualquer lugar mais íntimo, subiu passeando com a língua pela outra coxa, Jared levantava o corpo implorando por mais.
Jared soltou um gemido entre o prazer e o alívio ao ver seu membro finalmente envolvido pela boca de Jensen, que subia e descia com os lábios pela extensão total do falo do moreno.
Ignorando as reclamações de Jared, quando Jensen abandonou o pênis intumescido, gemidos foram ouvidos com a continuação das carícias. O loiro começou a chupar as bolas uma por uma e depois colocando as duas na boca, arrancando sons imorais do moreno, que se intensificaram quando a ponta da língua do loiro tocou sua entrada mais íntima.
Jared se contorcia, puxava as correntes com força. Se não fosse a proteção em seus pulsos com certeza se machucaria, fora os palavrões e as ameaças de morte, caso o loiro não fizesse o que tinha de ser feito.
Jensen o penetrava com a língua e sua mão manipulava o membro do moreno em uma velocidade torturante, o orgasmo de Jared foi chegando de maneira lenta e intensa, seu corpo começou a tremer e o loiro apertou a ponta do seu pênis no momento do gozo. – Jensen, eu te odeio! – Foi o desabafo do moreno, pela frustração e se irritou mais ainda pelo riso do loiro.
- Calma, meu Capitão. – Disse Jensen antes de beijá-lo, mas sem soltar o membro de Jared. – Ai! – Gritou quando o moreno mordeu seus lábios. – Você vai pagar por isso. – E Padalecki estremeceu com a ameaça, não de medo, mas de prazer por saber que aquela seria uma longa noite de loucas e doces sensações.
Jensen colocou dois dedos na boca de Jared, interrompendo qualquer palavra que este poderia dizer. Mas Jared não se importou e sugou de maneira tão sensual, que Jensen mordeu os lábios antes de soltar gemidos de pura luxúria, por causa da visão dos lábios do moreno sugando seus dedos. Sem resistir tomou posse de sua boca em um beijo molhado, enquanto começava a lhe penetrar com os dedos o preparando para recebê-lo.
- Por que você não deixa me gozar? – Perguntou Jared, quando Jensen interrompeu o beijo para respirarem. – Eu preciso! – Sua voz suplicava, enquanto arfava e se remexia sob os dedos do loiro, que lhe penetravam profundamente.
- Por que eu estou te beijando e quero que goze na minha boca. – Disse o loiro. Jared suava, e Jensen desceu traçando com a língua o caminho de sua boca até o membro que se encontrava apertado em suas mãos.
Jensen desceu um pouco a mão que segurava o órgão de Jared expondo sua glande, e lambeu em volta fazendo o moreno gritar o seu nome devido à sensibilidade da pele no local. Logo em seguida, o loiro abocanhou, engolindo todo o pênis do moreno, o deixando jorrar seu gozo no fundo de sua garganta, engasgando-se. Mas mesmo assim aproveitou toda gota de prazer que Jared tinha liberado.
- Você é melhor que chocolate. – Disse o loiro. – Eu acho incrível o prazer que tenho ao te dar prazer. – Falou se referindo a ter alcançado o orgasmo apenas beijando e acariciando Jared.
Jensen passava as mãos no cabelo de Jared, retirando os fios que se encontravam grudado no suor de seu rosto. Distribuía beijos carinhos e suaves beijos nos lábios do moreno respeitando o seu tempo de recuperação, depois do ápice intenso que este tinha experimentado.
- Eu te amo. – Disse o loiro junto ao ouvido de Jared.
O moreno ainda respirava com dificuldade, mas abriu os olhos e sorriu ao ouvir as palavras de Jensen. – Será que você soltaria meus braços agora? – Perguntou.
- Claro. Preciso muito sentir seus braços e suas mãos pelo meu corpo. – Respondeu o loiro, o soltando, para em seguida pegar as mãos do moreno e lhe beijar os pulsos agora libertos.
Jared puxou o loiro para cima de si abraçando o corpo amado, enquanto as mãos de Jensen penetravam em seus cabelos, trocavam um beijo apaixonado, aparentemente calmo, mas era profundo e intenso como amor que os unia.
Virando seu corpo sobre o loiro, Jared retirou as calças que Jensen ainda vestia, lhe expondo o membro já ereto. E sentando sobre as pernas do loiro, passeou com as mãos pelo tórax, massageando seus mamilos, os apertando entre os dedos, o fazendo soltar doces suspiros, mordendo lábios suavemente, e Jensen lhe arranhava as coxas no ritmo das sensações que o moreno lhe fazia sentir.
Descendo pelo peito e abdômen, Jared capturou o membro de Jensen nos lábios, fazendo o loiro arquear o corpo e gemer alto o nome dele. – Você é muito delicioso. – Disse o moreno que continuou a lamber a glande e depois engoliu por inteiro, o deixando bem molhado. Logo segurou as mãos de Jensen que movimentavam sua cabeça; pelo ritmo logo o Capitão gozaria e Padalecki não queria isso.
Ficando de quatro sobre Jensen, lhe deu um longo beijo enquanto sentava no membro do loiro. Ackles já o tinha preparado, ainda doía um pouco, porém seus gemidos de dor eram abafados pelos lábios do Capitão.
Jared começou a se movimentar lentamente, para sentir cada centímetro entrando e saindo de seu corpo; ambos gemiam e olhavam um nos olhos do outro com expressões de puro êxtase. As mãos se entrelaçavam acima da cabeça do loiro.
A sensação de pertencerem um para o outro era constante em suas vidas, mas quando seus corpos estavam unidos, sentiam que estavam completos, percebiam que um era extensão do outro.
Jensen soltou as mãos de Jared as escorregando pelos braços musculosos do moreno, desenhando cada músculo com as pontas dos dedos, traçando caminhos até as costas de Padalecki.
Abraçando fortemente Jared, Jensen inverteu as posições, ficando por cima do moreno, que abraçou com as pernas o corpo dourado do loiro.
Quando Jared abraçou Jensen, forçou o loiro para baixo o fazendo penetrar mais profundamente. Nesse momento os dois soltaram um grito de puro prazer, a sensação de êxtase iminente se fez presente em ambos, que fecharam os olhos e respiraram fundo para não acabar rapidamente aquele momento.
- Você quer ficar por cima para comandar, mas quero ver você se mexer agora. – Brincou Jared para recuperar o controle mais rápido.
- Quem disse que quero me movimentar? – Perguntou Jensen. – A massagem que teu corpo está fazendo no meu membro vai me fazer gozar sem nenhum esforço. – Disse com um sorriso de prazer nos lábios, pois Jared lhe comprimia o pênis de maneira torturante e deliciosa.
Gemendo e se encarando ficaram nesse jogo de prazer pra descobrirem quem cederia ao desejo de satisfazer o corpo primeiro. – OK! – Disse Jared. – Você ganhou! Por favor, se mexe. – Implorou o moreno ofegante.
- Só se me chamar de Almirante. – Disse o loiro que adorava provocar o moreno. – Ou melhor, de Comandante Geral. – A voz do loiro estava mais rouca, demonstrando a Jared que não seria preciso ele dizer, chamar ou fazer nada, pois o loiro estava no seu limite.
- Meu comandante geral. – Disse Jared entrando na brincadeira. – Meu corpo está pronto para ser penetrado de maneira rápida, profunda e forte. – Essas palavras foram ditas com o moreno mergulhando seu olhar nos olhos de Jensen, que estavam escuros de tanto desejo.
Jensen abraçava o corpo de Jared pela cintura e como um bom Comandante começou a se movimenta estocando o moreno de maneira profunda, fazendo seus corpos se chocar, e em todas as investidas, urros de prazer escapavam sem pudor da garganta de ambos.
Jared vergava a coluna, enquanto Jensen mantinha um ritmo forte, retirando seu membro completamente de dentro do moreno para enfiar com mais força. A lua invadia a cabine, banhando com a sua luz roubada do sol, os corpos suados iluminados pelas lamparinas espalhadas em locais estratégicos no ambiente. Pareciam dois deuses rendidos a luxúria de uma batalha onde não havia perdedores.
Jensen alcançou o orgasmo em perfeita sintonia com o marido, que chegou ao ápice sem a necessidade de tocar em seu membro. Não era surpresa, ele não precisava de estímulo extra quando o seu Capitão estava dentro dele.
Jensen deitou seu corpo saciado sobre o do moreno, que o abraçou, aspirando o cheiro dos cabelos do loiro que repousava a cabeça sobre o seu ombro. Se mantiveram ligados, enquanto se recuperavam do orgasmo recente.
- Posso permanecer dentro de você? – Perguntou Jensen, levantando a cabeça. Os olhos que antes estavam nublados de prazer, agora refletiam um brilho saciado, mas travesso mostrando que não estava tão satisfeito assim.
- Desde quando você precisa de permissão para isso? – Perguntou Jared sorrindo, acariciando o rosto de Jensen, que pegou a sua mão, beijando sua palma.
- Eu sei que não preciso, mas gosto de ouvir. – Respondeu Jensen, acariciando levemente o mamilo de Jared que se arrepiou com o carinho.
- Gosta de ouvir que eu pertenço a você? Que você é o meu dono? Que faz o meu sangue correr? Que me faz respirar todos os dias pelo simples fato de existir? Que eu te amo? – Falou Jared, no olhar e na voz todo amor que sentia por Jensen. Ao mesmo tempo em que movimentava o seu corpo sob o do Capitão, que começou a endurecer dentro do moreno.
Jensen fechou os olhos, ele sempre se emocionava com as declarações do moreno, não importava se fossem repetidas. Cada 'eu te amo' que Jared falava era diferente do outro. O desejo já acesso, calou-o com um beijo, as línguas se buscavam, se tocavam. O loiro possuía novamente o moreno, que se abria recebendo as calmas investidas que aos poucos se tornavam mais intensas.
Sem ar, separaram suas bocas para respirar e gemer o nome um do outro, mas logo estavam se beijando novamente como quisessem se fundir mais ainda, como se fosse possível.
Jensen agora se movimentava freneticamente, trancava os dentes, para logo em seguida gemer de tanto prazer que sentia.
A cada estocada Jared gritava, arranhava, apertava, deixando marcas vermelhas por toda pele das costas do loiro.
Quando chegaram ao ápice, novamente juntos, se abraçaram e se entregaram a letargia que tomou posse de seus corpos e assim adormeceram.
Jensen acordou pouco tempo depois, sorriu ao perceberem o estado que estavam. Sujos e cheirando a sexo. Com cuidado saiu de cima de Jared que acordou, quando não sentiu o peso do marido sobre o seu corpo.
- Vou me limpar. – Disse o loiro. – Continue deitado eu faço isso por você. – Falou, quando o moreno fez menção de se levantar também.
Quando Jensen voltou, Jared se encontrava adormecido. Com um pano e uma bacia, o loiro começou a limpar o marido. – Se você continuar gemendo dessa maneira, acredito que não vai adiantar nada essa limpeza, por vou te ter outra vez.
- Você quer apenas uma desculpa para abusar do meu corpo. – Sussurrou Jared sem abrir os olhos, e gemendo quando o pano passou por entre suas as pernas.
- Você está muito dolorido? – Perguntou o loiro.
- Jensen! – Exclamou Jared abrindo os olhos e encarando o marido, como se não acreditasse que o mesmo ainda o queria naquela noite.
- Eu ainda te quero muito. – Disse o loiro no olhar um brilho de predador. – Mas não quero te deixar machucado. Deixa que eu vou me acalmar, não sei como, mas vou...
- Deita aqui. – Falou Jared. Os dois ficaram de lado, frente a frente e o moreno juntou o seu pênis já duro com o do loiro, e começou uma masturbação dupla, Jensen gemia pelo toque, e pala visão daquela mão enorme envolvendo o seu membro.
Começaram um beijo longo e apaixonado, abafando os sons de luxúria, enquanto o moreno manipulava os membros de ambos, Jensen passeava com as mãos pelo peito de Jared, apertava os mamilos, segurava sua cabeça aprofundando o beijo. Puxava os cabelos compridos quando as ondas de prazer aumentavam, e juntos chegaram mais uma vez ao ápice.
- O meu marido tarado apagou o fogo? – Perguntou Jared, depois de recuperar o fôlego.
- Meu fogo nunca apaga com você. – Respondeu o loiro pegando o pano que ficou esquecido na bacia e limpando a barriga e as mãos dos dois. – O sol está quase nascendo e estamos de folga, podemos dormir o dia todo e depois nos amarmos outra vez, mais tarde. Faz tempo que não fazemos isso.
- Gosto do plano, mas amor, você esqueceu que além do navio, temos dois filhos que precisam de nossa atenção? – Perguntou Jared dando leves beijos no rosto de Jensen.
- Não esqueci, mas com certeza eles passaram a noite acordados, sabe como é o Pérola Negra, muito rum e festa a noite toda. – Riu Jensen. – Eles devem está mortos de cansados, vamos apenas vestir umas calças, e deixar a porta de ligação com a cabine deles aberta.
Jensen deitou a cabeça no peito de Jared, depois de se preparar para o descanso merecido, fechou os olhos e levantou de um susto só com os gritos de Dean e Sam batendo na porta, para logo em seguida invadirem a cabine pela porta que tinham deixado aberta.
- Vamos tomar café juntos? E dois brincar! O Sammy não sabe nadar, o senhor acredita nisso? – Dean falava sem parar e Samuel apenas olhava para Jensen esperando uma atitude do loiro.
- Eu vou levantar, vamos tomar o café e passarmos o dia brincando. – Disse Jensen e fazendo Jared morder os lábios para não rir.
- Eles estarão cansados... – Comentou o moreno rindo sem se aguentar.
- Apesar de todo esse riso, você vai ficar descansando. – Disse Jensen fazendo bico, mas acabou também rindo. – Eu fico com eles, não se preocupe. Descanse, ainda não me esqueci de mais tarde. – Jared abriu os olhos e balançou a cabeça, imaginando de onde o loiro iria tira forças para fazer amor, depois de uma noite intensa e um dia que seria corrido.
- Vamos meninos! Deixem o pai de vocês, dormir! Temos um dia inteiro para diversão. – Disse Jensen tentando ser entusiasmado.
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- Bom dia Capitão! – Disse Ruffus. – Vejo que acordou disposto! – O cozinheiro estava com um sorriso cínico, assim como toda a tripulação, afinal todos ouviram que os gemidos e gritos de prazer durante a noite toda e Jensen devia estar cansado.
- Estou disposto e vou fazer todo mundo trabalhar, não quero moleza. – Disse Jensen. – Vamos! Limpem esse convés, verifiquem as velas, e Ruffus traz um café bem forte.
- Tem certeza que não quer moleza? Pois acho que passou a noite no duro. – Disse o cozinheiro antes de ir pegar o café do Capitão.
- Ainda esqueço quem você é, e te amarro no mastro do Colibri para umas boas chicotadas. – Ameaçou o loiro. – E o que vocês querem fazer? – Perguntou para as crianças que ficaram caladas, e Samuel baixou a cabeça. – O que é Sammy? Não está feliz? Vamos brincar o dia todo.
- Eu já brinquei a noite toda. – Respondeu a criança, baixinho. – Ai! – gritou quando Dean lhe deu um chute na canela.
- Posso saber o que está acontecendo? – Perguntou para Samuel, que olhou para o irmão. – Não olhe para o Dean. – Jensen sabia o quanto o irmão o influenciava.
- Pai, eu estou muito cansado, eu queria dormir. – Choramingou Sammy.
- E por que não me disse antes? – Perguntou o loiro.
- Quando chegamos aqui, queríamos dormir, mas o tio Misha e o tio Steven disseram que o senhor ia ficar triste, por que tinha tirado folga para brincar com a gente. – Explicou Dean no lugar do irmão, fazendo Jensen revirar os olhos. "Misha e Steven. Quem tem como me pagar, não me deve nada" Pensou o loiro.
- Então vamos fazer o seguinte: todos para a cama, e sem tristeza. – Disse Jensen pegando Samuel no colo, que imediatamente deitou a cabecinha no ombro do pai.
Jensen deitou o menor na cama que já estava dormindo e aconchegou Dean ao lado do irmão, os preparou para dormir e se despediu dando um beijo em cada um. Voltou para a sua cabine, aliviado, onde se deitou com a cabeça apoiada no peito de Jared que acordou para abraçar o loiro.
Jared acordou assustado, pois Dean estava subindo na cama, se colocando as costas de Jensen e ao seu o lado em pé, próximo da cama encontrou Samuel olhando para os três com o olhar nublado de sono.
- O Dean me acordou, papai. – Disse a criança fazendo beicinho. Jared estendeu a mão que foi prontamente segura e puxou a criança para cama.
- Não chora, ninguém vai mais te acordar. – Falou carinhosamente acariciando os cabelos e o aconchegando sobre o seu peito, do lado oposto de Jensen, que apenas resmungou qualquer coisa, antes de envolver, junto com o marido, o filho menor.
- Eu queria dormir com vocês e não queria deixá-lo sozinho. – Disse Dean, já fechando os olhos, e segurando a mãozinha de Sammy sobre o peito de Jared.
Jared POV
Será que eu mereço tanta felicidade?
E pensar que alguns meses atrás, eu era a pessoa mais infeliz do mundo por estar sem Jensen, e agora além de tê-lo nos meus braços outra vez, ganhei uma família completa.
Não vou mentir. No começo estranhei, até mesmo me irritei, afinal tinha de dividir a atenção do meu loiro. Tudo bem que Jensen tem dois pais que brigam por ele, amigos, etc. Porém nós tínhamos o nosso espaço, tínhamos...
Mas eles invadiram nossa cabine, tomaram a nossa cama, como piratas que são. E assim de assalto me percebi totalmente dominado pelo doce sorriso de Sammy, junto com aquele olhar que tem um brilho só dele. Apesar de ter um ponto de tristeza bem no fundo, totalmente compreensivo, pois pelas coisas que passou e viu, foi mais que muitos adultos já viveram e sobreviveram.
E Dean, tão parecido com Jensen, parece que são realmente pai e filho, a mesma com de olhos e cabelos. Faltam as sardas... Mas a inteligência, o espirito de liderança, o caráter e a lealdade estão presentes.
Com certeza estamos criando um Capitão, e dos melhores. Nunca pensei que pudesse amar tanto outras pessoas, além de Jensen, como amo essas crianças. Meu coração vibra de alegria quando os vejo correndo em minha direção gritando 'papai'!
Bem, meu coração só vibra mais quando Jensen olha nos meus olhos e diz 'quero fazer amor com você até as minhas últimas forças'.
Com um sorriso de felicidade Jared adormeceu sentindo seus cabelos enrolando nos dedinhos de Dean, vício que a criança adquiriu quando estava perto do pai, coisa que ele fazia mesmo dormindo.
E assim a vida continuava...
- Tia Tracy, a Pam está chorando, vá vê-la, eu fico ao lado do meu pai. – Falou Dean. O Colibri estava abordando o navio mercante Alvorada.
- Dean acompanhe a sua tia, seu irmão precisa de você. – Falou Jensen, não queria que o filho se tornasse um alvo.
- Claro Capitão! – Respondeu a criança, causando orgulho nos pais, apesar da preocupação. – Brock, ao lado dos meus pais, por favor. – Dean era a pessoa mais mandona depois de Jensen na frota Sobrenatural.
- Um belo garoto Capitão. – Disse o Capitão do navio invadido. Jensen sorriu, tentando disfarçar o orgulho, para não dar ideias a ninguém naquele navio.
- Pai. – A voz de Sammy fez o coração de Jensen gelar, sabia dos riscos.
- Sammy, desce! – Ordenou Dean ao irmão, que virou obedecendo imediatamente.
No Alvorada depois da liberação da frota Sobrenatural
- Podíamos ter acabado com o Capitão do Colibri. – Falou o imediato do Alvorada.
- De que maneira? – Perguntou o Capitão. – Matando um dos seus filhos? O senhor percebeu a posição de todos os homens do Colibri, e com certeza também dos outros navios? Qualquer gesto de ameaça por menor que fosse, em relação às crianças, estaríamos perdidos. Seríamos massacrados, e sim o Capitão Ackles se quebraria se algo acontecesse aos seus filhos. Mas não queria estar na pele de quem se atrevesse.
O velho Capitão do Alvorada tinha razão, outros não foram tão sábios e pensaram que a presença das crianças nos navios fragilizasse a frota Sobrenatural. Ledo engano, pois era o momento em que ela se tornava mais feroz, afinal estava defendendo as crias.
Três anos depois
Primeiro de março, aniversário de 35 anos de Jensen. Uma grande festa na casa de madame Michele estava sendo preparada. Bebidas, comidas e mulheres, para amigos e inimigos, tudo por conta da frota Sobrenatural.
Roger Ackles estava do jeito que mais gostava, rodeado pelos seus netos, dividindo uma xícara de café com seu filho, no fim da tarde, depois de um almoço comemorativo em família com toda a tripulação da frota Sobrenatural.
Jensen tinha no colo Blue e Pam, ambas com três anos. A sua frente Dean e Sam estavam sentados no chão do Vênus, entre as pernas de Brock, que apesar da idade e do ciúme de Jared ganhou o seu espaço na família, não como filho, mas como um irmão mais novo, e ouviam com atenção as histórias de Cliff.
- Dinho! Medo! – Falou Blue, fazendo carinho no rosto de Jensen.
- Cliff, conta história de princesa, pois a minha sapinha está com medo, desses teus monstros. – Disse Jensen que fazia tudo que afilhada pedisse.
- Princesa? – Perguntou Cliff, Dean e Sam ao mesmo tempo, todos surpresos com o pedido, ou melhor, a ordem.
- Sim, princesa! – Confirmou Blue sorrindo, adorava o padrinho, principalmente quando a chamava de Sapinha. Era o único, se outros tentassem dizia apenas uma coisa: conto para o Dinho.
- É princesa! – Disse Pam ajudando à amiga, batendo palmas.
- Meninas! – Exclamaram Sammy e Dean ao mesmo tempo, cruzando os braços, fazendo todos rirem. Jensen ria divertido, vendo um homem do tamanho de Cliff, tentando contar histórias de castelos, princesas e sem dragões, para as meninas não ficarem com medo.
J&J
- Jensen, vamos nos arrumar para a festa. – Chamou Jared. – Vou roubar de vocês o aniversariante. – O loiro nem pensou duas vezes, entregou as meninas para o pai e seguiu o marido em direção à cabine principal do Colibri, fazendo todos revirarem os olhos.
- Jared, eu estou ficando velho. - Disse Jensen fazendo beicinho para morder logo em seguida.
- De idade também acho, mas sabe que o tempo faz apenas você ficar mais bonito. – Respondeu Jared contornando o rosto do loiro com a ponta dos dedos. – Você deve ter algum trato com o tempo.
- Acho que é por causa de outra coisa. – Disse Jensen.
- Que outra coisa? – Perguntou Jared curioso, mordendo os lábios carnudos do loiro.
- Que o amor nos deixa mais bonitos, e como a cada dia eu te amo mais, consequentemente fico mais lindo. – Disse Jensen. No olhar um brilho moleque, que negava a sua idade. – Eu acho que acontece com você também, a cada dia fica mais perfeito, portanto acredito que me ama cada vez mais, certo?
- Certo, e como prova que meu amor apenas aumenta, vamos tomar banho, tenho um presente para te dar. – Disse Jared.
- Não que esteja reclamando, mas você me deu esse presente à noite toda ontem. – Disse Jensen, mordendo o queixo de Jared.
- Mas hoje, dessa maneira, será a primeira vez na banheira. – Falou Jared.
- Verdade? Você vai se entregar para mim dentro da banheira? – Perguntou Jensen com um sorriso de alguém que recebia o melhor presente do mundo.
Jared apenas balançou a cabeça sorrindo feliz, por seu marido ainda considerar um presente a entrega do seu corpo. Sua felicidade se completou quando Jensen arrancou os botões de sua camisa devido à ansiedade.
- Você gostava dessa camisa? – Perguntou o loiro, mas na verdade ele não queria saber da resposta, pois já atacava um dos mamilos do moreno que gemia em resposta. E guiando o marido em direção ao banheiro, tendo suas roupas arrancadas pelo caminho, teve certeza que ia chegar atrasado a sua própria festa de aniversário.
Mas não tinha problema, pois Jensen sabia que amar Jared de corpo e alma, era sua principal missão de vida.
FIM
Resposta aos reviews não logados:
Cleia
OI!
Adoraria que fosse para a próxima, estarei lá se Deus quiser! E o Jensen também! Srsrsr
Quero muito encontrar o pessoal.
Piratas esta terminando e esse foi o ultimo capitulo espero que tenha gostado e se não gostou escreve também.
Mil Beijos e te espero na próxima!
N.B.: Um final lindo, perfeito, marcante, cheio de emoções, e com certeza, muito bem escrito!
Sou sua fã Ana e fico muito feliz e orgulhosa de ser sua beta!
Ficou sem comparações!
N.A.: Adorei colocar o Sammy, pois para mim onde tem um Dean tem que ter um Samuel, sei que foi horrível a criança ficar sem os pais, nada compensa, porém me agarrei ao egoísmo e pratiquei tal insensibilidade, me perdoem.
Mais um trabalho concluído, demorado, sei que fiz alguns sofrerem por falta de atualização, outros pararam pelo meio do caminho, normal, afinal nesse mundo de fics acontece mudanças e o tempo vai diminuindo, novas prioridades acontece, não pretendo deixar de escrever, pois para mim é uma terapia, colocar as minhas insanidades em palavras e para completar a minha felicidade encontrei pessoas especiais que me acompanham nessas loucuras.
Não sei se haverá um Piratas 3 cenas soltas e doces existem, mas o eixo principal da história não, por tanto Masinha, srsrsrrs Não posso prometer nada o tempo é corrido, mas...
Obrigada Anja por me acompanhar em mais esse trabalho aguentando as minhas chatices, eu sou muito chata, vocês não sabem o quanto! Srsrs Eu não preso mais eu te amo!
Comentários da minha beta angelical.
(Lindinhooo!) Dean dormindo.
(Fiquei com dó dele... Muita dó!)- Sobre o capitão Welson.
(Ei! Era pra ser um elogio?) pelas palavras do capitão Welson, mas não podia ser diferente.
(Moreno mandão! Adoro!), realmente adoro o moreno assim mandão, na hora que ele diz mais fundo então! Srsrsrsr
(Lindo... Eles salvaram a vida do filho... Bonito demais!) pelos pais do Samuel..
(loirinho e loirão... Que dupla!)
(Que coragem pra dar a ordem!)Quando o Jared ordena a queima do Neptune.
(Dá até tremedeira!) Do Jensen ordenando fogo.
(Igual ao pai... Se acha!) Sobre o Dean.
(Meu Deus, como é fofo!) Sobre o Samuel.
(Fofinho que nem o Deanzinho...)
(Claro, ele deixou isso quieto por muito tempo, estava na hora de um troco bom como esse!) Que o Jensen demorou para se vingar, mas foram tantas coisa e loiro queria ir comendo pelas beirada! Srsrs
(cínicoooo!) sobre o Jensen não ter contado logo que as crianças não estavam no navio, também achei safadeza dele, mas o adoro assim safado.
(Boa grandão!) pela resposta ao Jared, coisa que na verdade ele não conseguiria cumprir, o Jensen o faria gritar rapidinho! Srsr
(Só da língua pra fora! Literalmente) quando Jared disse que odiava o Jensen.
(Bonzinho ele, não?) Quando o Jensen soltou Jared.
(Não dá pra discordar!) Sobre o Jensen ser delicioso, também acho.
(O feitiço virou contra o feiticeiro hein, Sasquatch?) Por que o Jensen não se importou em ficar sem se movimentar.
(Jesus! Só Comandante não bastava? Precisava incendiar de vez?) O Jared alimentando o ego de Jensen.
(Gostei disso! Vou roubar pra mim!) Sobre eles serem os deuses da luxuria.
(Alguém me dá um desses?) Ela quer um Jared apaixonado.
(Oh my god, que que é isso?) pelo fogo do Jensen, um loiro foguento desse do meu lado, eu já estava aposentada! Srsrsr
(Pai corajoso!) De o Jensen ainda ter folego para ficar com as crianças.
(Marido irônico!) Sobre o Jared.
(Com um marido desses? Não precisa pensar muito!) De o Jensen ter folego para cuidar das crianças e ainda fazer amor mais tarde. O Loiro foi criado a base de peixe e leite de tubarão(Tubarão dá leite? )! Srsrrss
(Totalmente justificado!) Do Dean ter acordado o irmão.
(Que coisa mais linda!) Sobre o fato da emoção de Jared ao ouvir as crianças o chamando de papai.
(Não é pra menos!) Sobre a emoção ser maior com Jensen o chamando para fazer amor.
(menina esperta!) Sobre a blue contar tudo para o Dinho.
(Ele consegue ser convencido até quando é fofo!) Sobre o Jensen se achar mais lindo a cada ano, mas ele sem dúvida nenhum esta mais lindo a cada ano.