- Edward, eu não quero ir. – choraminguei.

- Baby... – ele suspirou. – É apenas uma noite. – ele arrastou preguiçosamente a ponta do nariz por toda a extensão do meu pescoço. – E nós não temos um tempo pra nós dois desde a nossa lua de mel. – ele me lembrou com aquele sorriso sacana nos lábios.

- E você sabe o que aconteceu em Vetnor, não sabe? – desenrosquei meu corpo do seu e me levantei do sofá.

- Sei... – ele sorriu. – Você ficou preocupada com Ben o tempo todo e não relaxou. – ele se levantou e me tomou em seus braços. – Eu quero que você relaxe baby. – ele sussurrou no meu ouvido.

- Não podemos relaxar em casa? – mordi meus lábios.

- Deus! Que mulher teimosa! – ele deu uma risada rouca e voltou sua atenção pra TV. – Sairemos as 8, esteja pronta, porque ainda temos que deixar Ben com a minha mãe. – ele disse sem nem me olhar.

- Você é irritante! – rosnei pra ele.

- Também te amo baby! – ele sorriu pra TV.

Subi e fui até o quarto do Ben. Ele dormia como um anjinho sua soneca da tarde.

Eu ia ficar muito mal em deixá-lo durante essa noite, mas eu não podia negar isso a Edward.

Ben já estava com 8 meses e a única vez que estivemos só nós dois foi na nossa lua de mel na ilha de Vetnor, menos assim eu fiquei indócil e acabamos voltando antes tamanha era minha ansiedade.

Nossa vida estava perfeita.

Eu trabalhava numa escola primária, na qual em breve Ben ficaria, e Edward estava empregado em uma multinacional instalada em Londres.

Eu tive que parar a faculdade assim que Ben nasceu, dia 3 de fevereiro, mas no dia 1º de março, quando acabou minha licença, eu voltei a estudar e consegui acompanhar a turma, me formando junto com Edward em Junho.

Nós nos casamos em maio, dias antes do aniversário de Edward e acabamos passando seu aniversário na ilha durante a lua de mel.

A lua de mel foi meio tensa e como eu disse voltamos alguns dias antes. Ben só tinha 3 meses e esse fato me deixou aflita o suficiente pra esquecer que estávamos ali pra nos curtir e é claro o fato dos seus seios ficarem duros como pedra e eu ter que ordenhá-los na pia do banheiro só me ajudava a sentir mais falta do meu filho.

Por isso, eu devia essa noite a Edward. Uma noite nossa.

Eu sei que Benjamin ficaria bem. Até porque não a outra pessoa que cuide melhor dele – depois de mim é claro – do que Esme.

Eu confiava nela de olhos fechados com o Ben.

Afinal ela criou três e, diga-se de passagem, muito bem criados.

Tentei pensar em alguma coisa que me fizesse não fazer isso pelo meu marido e não a encontrei.

Ben não sentiria minha falta. Ele já come refeições e fica super tranqüilo com Esme e pra dormir ele usa seu "cheirinho" que é uma mistura do meu e do seu cheiro, então eu sei que ele ficaria numa boa.

Dei um beijinho na sua bochecha e sussurrei um "eu te amo" pra ele.

Fui até meu quarto, coloquei uma roupa de frio e peguei as chaves do meu carro.

Sim, Edward comprou um Mini Cooper pra mim. Igual ao que eu tinha em Boston.

Dirigir em Londres era engraçado, mas já tinha me acostumado.

Resolvi fazer uma surpresa pra ele já que teríamos a noite toda pra nos curtir.

- Vai sair? – ele tirou sua atenção da TV ao me ver arrumada na sala.

- Vou... só vai durar alguns minutos, ok? – dei um beijo em seus lábios. – Se eu demorar me liga.

- Ok. – ele disse.

Quando entrei no carro peguei meu celular.

Ligar pra Melina era a primeira parte do meu plano.

- Oi Bella. – ela atendeu.

- Oi Mel. – respondi.

- Então? Vocês vão hoje ao show do Sam, né? – ela quis saber.

- Vamos sim. – dei certeza.

- Legal, nos vemos lá. – ela disse animada.

- Mel, eu preciso da sua ajuda... – contei meu plano pra ela.

Achei os lugares que ela me indicou com facilidade e acabei comprando até mais do que eu deveria.

Hoje era sábado, o que significava que podíamos ir ao pub, depois curtir em casa e acordar domingo depois do almoço.

Como se eu fosse conseguir ficar tanto tempo sem Ben.

Parei em uma cafeteria que sempre ia com Edward na hora do almoço e tomei um café.

Depois de algumas horas na rua, voltei pra casa.

Edward e Ben estavam na sala brincando com alguns brinquedos enquanto viam desenho.

- Você demorou. – Edward resmungou quando eu me abaixava pra beijá-lo e depois falar com Ben. – Onde esteve?

- É segredo! – dei uma risada.

- Segredo? – ele perguntou confuso. – Onde você esteve Isabella?

- À noite você saberá! – pisquei pra ele e ele relaxou.

Peguei Ben e o coloquei na sua cadeira de refeição, amassando umas frutas pra que ele comesse no lanche da tarde. Peguei um copo de suco de laranja também.

- Tudinho mocinho! – me sentei a sua frente e comecei a dar a papinha a ele.

Quando ele acabou de comer voltamos pra sala e eu o coloquei em cima do seu tapete, sua atenção voltou pra TV.

Eu engatinhei pelo chão e me acomodei no colo de Edward.

- Mel, me ligou. – eu menti. – Eu confirmei com ela nossa ida ao show.

- Obrigado! – ele sorriu antes de me beijar.

- Não me agradeça. – eu disse a ele devolvendo o sorriso. – Só me prometa que faremos isso mais vezes... – ele me olhou surpreso. – Você sabe, só nós dois, nus, em cima de uma cama... – sussurrei no seu ouvido. – No tapete, ou no balcão da cozinha, no banheiro...

- Ok. – ele puxou meu rosto. – Se você for falar cada lugar dessa casa em que fizemos amor vamos levar alguns dias... – ele riu. – Se somar aos lugares as posições serão meses e adicionar seus orgasmos a isso tudo... – ele puxou o ar. – Ai você irá me fazer gozar enquanto eu assisto um desenho infantil.

- Oh não baby! – falei com falsa indignação. – Tenho certeza que você irá querer gozar num lugar úmido, quente e apertado. – gemi no seu ouvido, enrolando seu lóbulo em minha língua.

Ele me olhou e deu uma rápida olhada em Ben.

- Não senhor! – o repreendi. Eu sabia o que ele estava pensando. – Prometo que hoje à noite você será recompensado baby!

- Você é má! – ele me beijou. – Muito, muito má. – ele pegou minha mão e colocou na sua ereção. – Olha o que você faz comigo. – eu espalmei minha mão na frente da sua bermuda e o esfreguei.

- Uhmmm... estou sentindo. – passei a língua nos meus lábios.

Ele me encarou com os olhos num tom de verde intenso que ficava quando ele estava com tesão.

- Me toque, por favor. – ele pediu fechando os olhos.

- Ainda não Sr. Cullen. – me levantei. – Seja paciente e será recompensado.

Sentei ao lado de Ben e brinquei um pouco com ele.

Seus dentinhos de cima estavam nascendo, então logo tudo ia parar na boca.

Ficamos até as 6, nós três brincando e vendo TV na sala.

Edward queria dar uma volta com Ben, mas estava muito frio e eu não deixei.

Resolvi que estava na hora de arrumar as coisas.

Edward foi tomar um banho e se arrumar, enquanto eu dava banho e arrumava Ben. Arrumei uma bolsa com algumas coisas suas e um dos seus brinquedos favoritos.

Quando Edward acabou ele ficou com Ben em seu quarto pra que eu me arrumasse.

Coloquei uma skinny, botas marrons e um tomara que caia simples branco.

Fiz uma maquiagem em tom nude, mas marcando os olhos e prendi meus cabelos num coque, deixando minha franja solta.

Vesti minha jaqueta vermelha e desci, mas quando cheguei na sala Edward quase deixa o próprio filho cair no chão.

- Porra Bella! – ele sussurrou. – Porque você tem que provocar num simples jeans. – ele sacudiu a perna nervoso.

Me aproximei dele, dei um selinho e peguei Ben.

- O melhor está por baixo do jeans amor. – sussurrei no seu ouvido.

Ainda ouvi ele grunhir antes de sair de casa, poucos segundos depois ele abria a porta de trás e colocava a bolsa de Ben ao lado da sua cadeirinha.

Pra variar fizemos o percurso até a casa de Esme ouvindo Lifehouse.

Quando chegamos lá quase chorei por ter que deixar Ben, mas consegui me conter pra não parecer uma mãe louca e desesperada que não consegue ficar longe do filho por 12 horas.

Dei ele e sua bolsa a Esme e seguimos até o pub onde Sam faria um show.

Eu estava tentando me distrair. Ficava repetindo em minha mente que precisávamos curtir, mas acho que não estava surtindo um grande efeito não.

Edward estacionou o carro e nós entramos. Mel e Sam não estavam por ali. Edward disse que ela deveria estar lá trás com ele enquanto ele ajeitava as coisas pro seu show.

Nos sentamos em uma pequena mesa redonda.

- O que você vai beber Bella? – Edward me perguntou se levantando pra ir ao bar.

- Não sei. – fiz uma careta.

Na verdade eu não queria beber nada, porque um vinho maravilhoso nos esperava em casa, mas então eu tive uma ideia.

- Uma certa vez alguém... – o olhei com um olhar divertido. – Disse que me traria a Londres pra tomar uma cerveja de verdade. – ele sorriu se lembrando do dia em que nos conhecemos. – Bom, vai fazer um ano que moro em Londres e ele ainda não me levou pra tomar uma cerveja. – dei de ombros.

Edward se inclinou e eu senti seus lábios no meu ouvido.

- Pois então, hoje, você irá tomar a melhor cerveja de todas Sra. Cullen. – ele sussurrou no meu ouvido.

Eu sorri pra ele e ele me beijou.

Quando ele voltou tinha dois copos enormes nas mãos, quase transbordando uma cerveja esquisita.

- Uma cerveja de verdade pra uma linda mulher. – Edward colocou meu copo a minha frente.

- Porque ela é vermelha? – fiz uma cara de nojo.

- Ela não é vermelha Bella. – Edward riu. – É avermelhada.

- Oh sim, tem muita diferença. – balancei minha cabeça concordando com ele falsamente.

- Bebe. – ele apontou pro meu copo. O seu já estava na metade.

Peguei meu copo e dei um gole naquela cerveja esquisita.

Ruim demais!

- É amarga! – reclamei com ele. – Prefiro minha Heineken.

Ele gargalhou.

- Estamos em um pub londrino baby, não vou deixar você beber Heineken. – ele disse num tom divertido.

Até que depois que eu bebi mais um pouco eu acabei acostumando com o sabor.

Ela era doce, mas ao mesmo tempo amarga e forte, muito forte.

Logo Mel chegou. Ela pegou uma cerveja como a nossa e se sentou a mesa dizendo que o show ia começar.

- Por favor, diga que ele não vai tocar aquela música. – sussurrei pra que só Edward ouvisse.

- Não, ele não vai tocar. – ele beijou meus lábios. – Hoje, aquela música não faz mais sentido. – ele sorriu.

- Te amo! – eu disse a ele.

- Também amo você baby!

O show foi maravilhoso e aquela música não foi mesmo tocada. Edward já estava meio alto de tanta cerveja e eu tinha ficado em apenas um copo. Já que a cerveja era ruim e alguém tinha que dirigir de volta pra casa.

Numa certa altura da noite Edward me puxou pro seu colo.

- Olha como você ainda me deixa só de te olhar. – ele me fez sentir sua ereção em baixo do meu bumbum. – Porra baby, eu tenho 25 anos e você me deixa como a porra de um adolescente. – seu nariz arrastava pela pele do meu pescoço me cheirando. – Por favor, vamos pra casa... – ele suspirou. – Eu preciso de você. – ele apertou minha coxa.

Como eu também precisava dele, e muito, me levantei e estendi a mão pra ele.

Nos despedimos de Sam e Mel e fomos pro estacionamento.

Quando chegamos ao carro eu estendi a mão pra ele e ele já sabia que eu estava querendo a chave do carro, sem hesitar ele me deu.

Quando eu peguei a chave ele me jogou contra o carro e atacou minha boca.

Sua língua percorreu meus lábios e eu prontamente entreabri os meus quando ela me pediu passagem. Suas mãos eram urgentes em meu corpo e ele arfava enquanto sua língua me explorava.

- Vamos Ed. – disse ofegante quando ele desceu os beijos pelo meu pescoço.

- Eu quero você aqui baby! – ele disse rouco.

- Está muito frio... e... e eu tenho planos. – disse antes de sua boca atacar a minha de novo.

Com ele ainda me beijando alcancei a fechadura da porta do motorista e abri. Me afastei dele e consegui entrar. Ele deu a volta no carro e entrou também, assim que ele sentou, ele me puxou e atacou meus lábios de novo, com mais vontade, mas sede.

- Ed? Edward? – o chamei. Sua boca estava no meu colo, me lambendo. – Para, nos precisamos ir.

Ele levantou a cabeça e riu.

- Você não parece querer ir. – ele apontou pra minha mãe emaranhada em seus cabelos o segurando mais perto de mim.

Soltei minha mão sem graça e dei a partida no carro.

- Dá pra ir mais rápido? – ele perguntou impaciente.

Olhei o velocímetro e marcava 40km/h.

Sim, eu estava dirigindo de madrugada nas ruas vazias de Londres a 40km/h.

O motivo?

- Posso ir mais rápido se você tirar a mão daí. – apontei com a minha cabeça pro meu sexo, onde sua mão me acariciava por cima do jeans.

Como que eu conseguiria dirigir direito com aquela mão ali, me estimulando, me fazendo ver estrelas por cima do tecido da calça.

Deus!

Ele não tirou sua mão e eu continuei no meu ritmo.

Minha vontade na verdade era dirigir a 120 e chegar em casa em minutos, mas meu filho precisava dos dois pais vivos e enquanto Edward não parasse com aquilo eu não aumentaria a velocidade.

Depois de longos 20 minutos - acreditem, pareceu uma eternidade – chegamos em casa.

Eu me esquivei dele no carro e sai correndo pra casa antes que ele me agarrasse.

Fui até a cozinha, peguei o vinho e duas taças.

Quando voltei pra sala ele entrava lentamente pela porta, mas seus olhos me mostravam que ele era um animal faminto e eu? Eu era sua presa... fácil, diga-se de passagem.

Dei uma taça a ele e ele se sentou no sofá.

Seus olhos estavam do jeito que eu gostava, enegrecidos de prazer, naquele tom de azul intenso que me dizia como ele estava pronto pra mim.

- Já volto! – sussurrei em seu ouvido.

Eu tinha comprado uma lingerie pra colocar pra ele, mas eu não agüentaria colocá-la e provocá-lo, eu já estava tão pronta quanto ele.

Peguei apenas o óleo de massagem que esquenta e desci.

Quando cheguei a sala Edward estava com a cabeça inclinada pra trás e os olhos fechados.

Por um momento e pela quantidade de álcool que ele havia bebido eu achei que ele tivesse dormido, mas assim que ele ouviu meus saltos contra o piso de madeira, ele me encarou com aqueles olhos famintos.

- E então Sra. Cullen o que vamos fazer? – ele perguntou cheio de malícia.

- Bom, primeiro... – parei a sua frente, há alguns metros dele. – Eu quero que você tire suas roupas. – pedi.

Ele deu um sorriso divertido – sinal de que estava gostando da brincadeira – e se levantou, tirando sua roupa até estar nu e duro na minha frente.

- Sente-se. – pedi.

Ele prontamente atendeu e sentou.

- Baby... – ele fechou os olhos. – Se você continuar mandando em mim desse jeito eu não vou me controlar.

Bebi um gole do meu vinho lentamente e corri a língua em meus lábios.

- Você não gosta? – me fingi de ofendida e coloquei minha taça na mesa de centro.

Ele puxou o ar mais uma vez e arfou.

- Qual o próximo passo? – ele quis saber ignorando minha pergunta.

- Você fica ai, sentadinho, que agora eu vou tirar minhas roupas. – falei e ele arregalou os olhos. – Mas não pode levantar ou me tocar, fui clara?

Ele engoliu seco e assentiu.

Abri o zíper da minha jaqueta lentamente e a coloquei na poltrona, depois tirei as botas e a meia fina que eu usava. Tirei meu top branco lentamente expondo meus seios a ele, quando o olhei por cima dos cílios ele se ajeitava desconfortável no sofá.

Levei minhas mãos ao cós da minha calça e a abri, deslizando suavemente até chegarem ao meu tornozelo e eu chutá-las pra fora do corpo, ficando apenas com um fio dental de renda preta na sua frente.

Seus olhos cresceram em mim.

Me agachei, tentando fazer o mais sensual possível e peguei o óleo na mesa de centro da sala. Coloquei algumas gotas na ponta dos meus dedos da mão direita e deslizei pelo meu corpo até entrarem pela minha calcinha.

Edward soltou um gemido rouco e fez que ia se levantar.

- Vou parar se você se levantar. – disse séria o repreendendo.

- Deixe-me fazer isso por você baby! – ele pediu manhoso.

- Não. – grudei meus olhos no dele enquanto me penetrava com dois dos meus dedos.

Não pude reprimir um gemido e Edward me acompanhou, fazendo um som parecido.

Continuei me estimulando e usando meus próprios dedos pra me invadirem. Eu estava próxima do meu orgasmo não agüentaria mais muito tempo.

Quando abri meus olhos e fitei Edward ele se tocava. Correndo sua mão por todo seu comprimento, como movimentos suaves de sobe e desce.

- Pare! – pedi a ele no mesmo instante que eu também parei.

- Deus Bella! – ele jogou a cabeça pra trás gemendo de insatisfação. – Você não sabe o que está fazendo comigo... isso é tortura baby.

- Posso parar se quiser. – falei.

- Merda! – ele gemeu. – Não, continue... goza pra mim, eu amo ver você gozar.

Eu continuei o que estava fazendo.

Juntando o meu estimulo, o olhar de Edward queimando meu corpo e as sujeiras que ele falava pra mim ou que ia fazer comigo, eu explodi em minha mão arfando junto com Edward que me assistia dar a minha mesma um orgasmo.

- Posso te tocar? – ele pediu. – Por favor, deixe eu te tocar.

Eu peguei o óleo em cima da mesinha e fui até ele.

Sentando em seu colo de frente pra ele, com um joelho de cada lado do seu quadril.

- Sim... – sussurrei em seu ouvido. – Agora você pode me tocar Ed!

Suas mãos subiram famintas pelo meu corpo, até entrarem pelo meu cabelo e ele me puxar pra um beijo sedento de desejo.

Ele largou minha boca somente pra descer os beijos e encontrar meus seios, me tocando do jeito que ele sabia que eu gostava, do jeito que só ele sabia fazer.

- Oh Deus! – gemi agarrando seus cabelos, na intenção de prender sua cabeça ali.

Ele continuou me torturando ali até que eu lembrei o que eu queria fazer com ele.

Me afastei e ele soltou um muxoxo procurando meu corpo com os braços no vazio.

- Aonde você vai? – ele perguntou confuso.

- Te dar prazer baby! – me ajoelhei entre suas pernas e coloquei óleo em minhas mãos.

Ele me olhou confuso, mas logo entendeu o que eu estava fazendo quando minhas duas mãos começaram a massagear lentamente seu comprimento.

- Porra! – suas mãos agarraram o tecido do sofá. – O que é isso... está quente... porra!

- Gosta? – dei uma risada. Era engraçado ver sua reação ao óleo.

- Porra... – ele murmurou. – Não... não pare.

Eu me inclinei pra frente e corri minha língua da sua base até a extremidade.

- Uhmm Edward. – gemi lambendo meus lábios. – Tem gosto de chocolate.

- Merda Bella! – ele arfou. – Você quer que eu goze em 2 segundos?

- Pode gozar amor... – outra lambida. – Você terá a noite toda pra se redimir.

- Eu sempre soube que você seria minha perdição. – ele gemeu quando eu o apertei mais forte.

Olhando ele apertar os olhos com força o acomodei em minha boca, o estimulando com a minha língua enquanto eu subia e descia nele.

Suas mãos agarraram meus cabelos me ajudando na árdua tarefa de dar prazer a ele.

Como ele disse não demorou muito e logo se derramou em minha boca.

Me levantei e peguei minha taça em cima da mesinha, quando voltei sentei em seu colo de frente pra ele.

Ele tinha sua taça em uma das mãos e a outra ele infiltrou em meus cabelos, me puxando pra um beijo apaixonado.

- Eu te amo! – ele sussurrou com a testa colada na minha.

- Eu também Edward. – dei um beijinho nele. – Mas... – me levantei. – Você está me devendo alguma coisa, não? – o lembrei.

- Ah sim! – ele se levantou colocando sua taça na mesa e logo depois a minha. – Uma noite inteira de sexo e orgasmos pela casa.

Sem aviso ele me pegou no colo e subiu me jogando na nossa cama.

Suas mãos deslizaram sensualmente pela lateral do meu corpo e ele tirou minha calcinha.

Ele estava descendo os beijos pelo meu corpo, eu sabia qual era sua intenção, mas eu não agüentaria, eu precisava dele dentro de mim.

- Não Edward! – o segurei pelo ombro. – Eu quero você em mim. – segurei seu membro entre nossos corpos.

Ele não hesitou.

Colocou sua mão em cima da minha em seu membro e se dirigiu até a minha entrada, me completando ao me invadir docemente.

Gememos juntos e eu me agarrei a ele como se minha vida dependesse dele.

Er... na verdade depende.

O abracei com meus braços e minha pernas enquanto ele me preenchia deliciosamente.

- Mais forte. – pedi. – Eu preciso de mais... – gemi.

Ele jogou seu corpo pro lado me fazendo ficar em cima dele, me ajudando a deslizar nele com suas mãos na minha cintura.

- Se toque amor. – ele pediu me encarando. – Se toque e goza pra mim.

Deslizei minha mão direita até onde nossos sexos se uniam e comecei a estimular meu ponto sensível.

- Oh Deus! – joguei meu corpo pra trás, apoiando minha mão esquerda em sua coxa. – Edward eu não vou mais agüentar... vem. – pedi.

Ele aumentou a intensidade das suas investidas em mim ao mesmo tempo em que eu aumentei a fricção em meu sexo até explodirmos juntos num orgasmo intenso.

- Oh Deus... como eu te amo! – deixei meu corpo cair em cima do seu e ficamos ali durante alguns minutos.

Ele riu.

- É melhor se recuperar amor, tenho planos pra te tomar no balcão da cozinha. – ele alisou meu bumbum.

- Me dê um tempo Edward. – pedi ofegante.

Não me leve a mal... eu amava quando ele me tomava debruçada no balcão da cozinha, era sempre os melhores orgasmos, mas eu realmente precisava fazer minhas pernas pararem de tremer.

- Lembra da nossa primeira vez? – ele perguntou alisando meus cabelos.

- Lógico que eu lembro... eu praticamente me ofereci a você. – nós rimos.

- Isso é verdade... – ele beijou meus cabelos. – Achei que estava sonhando ao ver você nua naquele quarto minúsculo.

- Eu já te amava e nem sabia. – levantei minha cabeça pra olhá-lo.

- Eu também já te amava, mas negava com todas as forças. – ele também me olhou.

- Éramos dois bobos lutando contra uma coisa tão obvia. – falei.

- Eu amo você Bella. – ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha. – Sempre amei.

- Eu também te amo Edward. – dei um beijinho nele e me levantei num pulo, fazendo ele me olhar surpreso. – Que tal a gente fazer aquela coisa no balcão da cozinha agora.

Ele sorriu e me jogou em seu ombro, descendo e me tomando sem nenhum pudor contra o balcão da cozinha.

Mais tarde naquela noite, vendo Edward dormir como um anjo e uma foto do nosso filho na cabeceira da cama eu percebi como realmente fomos idiotas ao lutar contra um amor tão intenso, tão puro.

Edward e Ben eram minha vida e eu nunca iria desejar estar em outro lugar se não com eles.