História: Súbitos desejos & uma boxer branca

Capítulo: 03 de 03

Categoria: the GazettE

Disclaimer: Eles são pessoas, e não me pertencem u.ú não há nenhum interesse financeiro nisso aqui!

Gênero: Lemon

Personagens: Aoi & Uruha nem sempre nessa ordem...

Publicação: 17/02/12

Comentários: Eis o fim XD. Meninas vocês sabem que depois de terminar essa fic de fandom gazette, estou partindo para a conclusão de uma fandom Naruto. Mas falo mais disso lá embaixo ^.~ vamos ao que realmente interessa \o/

Súbitos desejos & uma Boxer Branca_3. O prato principal.

Por Kami-chan

Antes...

- Hum Kouyou se você pudesse ver o quão sexy está esta sua expressão pós orgasmo. – suas mãos passaram a se tocar, movimentando seu membro, que estava em um estado semelhante ao meu, de uma forma muito muito lenta. – Ah tesão, seus dedos e sua boca fizeram um trabalho realmente bom aqui, sabia? – gemeu passando dois dedos pelo rosto e pescoço, capturando um pouco do sêmen que havia ali. – Mas não é exatamente seus dedos que eu quero dentro de mim, gostoso. – disse e rebolou de forma mais intensa sobre meu colo, enquanto levava os dedos melados à boca.

- Hum.. onde está aquele garçom que estava me servindo? Eu to com fome Uru! – Sentenciou sem deixar de se esfregar em mim.

.:.

Ergui-me com muito esforço, firmando minhas mãos em suas costas para que Aoi não caísse para trás com o movimento, deixando-nos sentados um de frente para o outro. Ele ainda com as pernas abertas, cercando minha cintura, enquanto as minhas passavam por baixo de suas coxas, cercando seu quadril. Nossos membros ainda desfalecidos se tocando em alguns pontos, ainda desfrutando do formigamento remanescente, que mantinha acesa a vontade de mais, sobre o sentimento de prazer que dividimos minutos antes.

Sorri, rendendo-me a sua imagem de desalinho; os olhos tão estreitos quase fechados, contrapondo-se a boca tão espessa levemente entreaberta. Os cabelos desgrenhados, mais escurecidos na raiz levemente tomada de suor, algumas pontas do lado direito estavam grudadas, provavelmente pela mesma substância pegajosa que escorria lentamente por uma pequena parte de sua bochecha e pescoço. Ahh ele era tão lindo assim, eu não queria que ele cortasse esse cabelo nunca, bem como não queria que ele tivesse tirado o pircing de seu umbigo também. Mas eu não tinha o direito de lhe pedir nada, muito menos pedir-lhe que fosse mais perfeito do que ele já era.

Penso que perdi tempo demais apenas o olhando, apesar de ter sorrido de forma ampla ao vê-lo virar o rosto pro lado por breves instantes em que soltava o ar com demasiada força, era raro vê-lo constrangido. E o fato de perceber isso me dava ampla certeza sobre como meu olhar sobre si deveria estar bobo, mas o que eu podia fazer, esses momentos conseguiam fazer sua beleza me encantar ainda mais.

Mas ele logo voltou seu olhar em minha direção, com um pequeno sorriso de lado. A forma como pousou as mãos em meus ombros para nos aproximar não era nem um pouco constrangida. Pincei seu queixo entre meus dedos, e passei o outro baço por sua cintura, trazendo-o mais para perto. Espero que ele tenha recuperado bastante o fôlego no tempo em que me perdi o admirando, pois a partir de agora não o deixarei mais respirar.

Seus dedos se agarram firmes em meus ombros antes de eu o trazer até o limite da distância entre nós, sorvendo o gosto amargo sobre a pele de seu rosto com pequenos beijos antes de sentir mais uma vez o sabor inebriante que era a mistura do seu gosto com o meu. Meus lábios cobriram os seus, mas foram os dele que buscaram de forma afoita uma brecha entre os mesmos para a passagem de sua língua.

Macia, úmida e quente, sua língua escorregava pela minha, seus lábios se sobrepunham aos meus, forçando-me a abrir cada vez mais minha boca. Mas eu logo mudaria aquilo, com um puxão em seus cabelos que forçou sua cabeça para traz, a outra mão em sua cintura o puxou para frente e puxei seu lábio entre meus dentes, ouvindo-o gemer. Abri mais minhas pernas para o acomodar melhor e meu joelho tocou em algo em cima da mesa.

Naquela posição podia dar uma bela analisada nos itens que ele havia pegado. Eram poucas coisas se comparadas com tudo o que havia a sua disposição, mas eu estava bem satisfeito. Ao nosso lado sobre a mesa havia um plug grande de cor azul, um vibrador do tipo bullet rosa com o fio mais extenso que os comumente encontrados. Um frasco de pomada que esquenta e mais algo que eu não deveria, mas tinha me esquecido, o bomboniere cheios de bolinhas de lubrificantes coloridos. Algumas esquentavam, outras gelavam, mas nunca tinha como saber exatamente qual faria o que.

Se fosse eu a escolher, teria aberto mão do bullet, um par de algemas, mais um par de presilhas para mamilos, e quem sabe a palmatória. Mas com certeza não abrira mão do pulse. Entretanto, hoje seria tudo do jeito que ele quisesse, eu não ia nem questionar sua escolha. Isso na verdade nem foi preciso, ao ver meus olhos sobre os brinquedos que ele tinha escolhido, o próprio Aoi passou a mão pelo plug, o pegando entre os dedos, e o passando para a outra mão, voltando a olhar os objetos sobre a mesa.

- Sempre quis usar um desses. – disse baixo, porém sem nenhum constrangimento, deslizando os dedos sobre o bullet, mas o deixando ali. O recado de que ele o queria dentro de si estava dado.

- E o outro, pra que é? – perguntei me referindo ao objeto em suas mãos.

É claro que eu sabia para que um plug anal servia, a pergunta feita queria se referir ao que ele pretendia fazer com aquilo ali. Mas Aoi não me respondeu, apenas riu baixo. É claro, ele era o senhor da noite e não me devia explicações sobre seus planos, era minha obrigação servi-lo, e nada além disso. Pelo menos, não até que ele se desse por satisfeito.

Yuu se afastou um pouco para trás, sua respiração estava mais calma do que seus olhos me indicavam que ele estava. Seus olhos desceram para o objeto em suas mãos, e elas o trouxeram para o espaço entre nós. Ele com certeza estava tramando algo, e só me restava analisá-lo, tentando descobrir qual seria a próxima tarefa, dificílima, que ele exigiria de mim, sendo que na primeira eu me saí muito bem. E fui também muito bem recompensado, diga-se de passagem.

- Sabe, você trouxe muitas coisas nesse carrinho. E eu não gosto de desperdícios, você gosta Kouyou? – ele disse baixo, calmo, num jeito exclusivamente seu de ser autoritário.

Soube o que seria que ele exigiria de mim apenas por aquela frase. E só pude sorrir. Ele sabe quais são as coisas que podem me fazer fraquejar, e me pergunto se é isso que ele quer. Mas para saber a resposta eu teria que continuar jogando esse jogo de papeis confusos.

- Não. – respondi, concordando com ele.

- Ótimo! Porque seria um desperdício se não dividíssemos tantos brinquedos.

E o sorriso que ainda estava em meus lábios se expandiu um pouco mais, pois agora eu sabia o que ele queria com aquele plug. E eu não fraquejaria antes dele, isso era algo que nós dois sabíamos. Passei a mão no bullet sobre a mesa, segurando o controle em uma das mãos, esticando o fio e rodando o vibrador no ar pelo mesmo com a outra mão.

- Vem aqui vem, gatinho. – o chamei, como que se o objeto em minhas mãos fosse uma armadilha. Aoi riu, mas me empurrou de volta para trás, com a mão em meu peito, quando tentei me aproximar de si.

- Não. – disse de forma simples, porém firme. – Não vou tocar em você novamente até que esteja excitado, toque-se para mim Uruha. – mandou.

- Isso é injusto. – reclamei, soltando o vibrador e levando a mão para onde ele queria, estimulando o pênis levemente desperto depois do beijo trocado. – O me excitaria mais senão você?

Aoi soltou a respiração num só sopro. Levou a mão ao meu punho, tirando a mesma da função que ele mesmo tinha imposto, guiando a mesma até sua boca. O indicador fora chupado com demasiada força, sendo engolido completamente pelos lábios fartos, logo ressurgindo para que a língua do moreno passeasse pelo mesmo, descendo pela palma até encontrar o polegar que fora completamente lambido também. Tudo muito bem dramatizado com facetas que sabiam me hipnotizar. Logo o moreno soltou minha mão, meus dedos escapando de sua boca com um barulho sugestivo.

- Toque-se para mim Uruha. – pediu novamente. - Me deixa ver aquela expressão de orgasmo mais uma vez.

E não foi nenhuma novidade sentir-me mais duro quando redirecionei minha mão ao meu próprio membro. A mão úmida com sua saliva escorregava de forma fácil por meu corpo. Uma de suas mãos veio me fazer companhia, fechando seus dedos sobre os meus, ditando um ritmo que lhe satisfazia. A outra mão foi levada ao meu punho livre, puxando minha mão para tocar-lhe o falo rijo com movimentos gêmeos aos que eram feitos em mim.

- Hum.. Uruha, tão gostoso. - gemeu tirando sua de cima da minha e encostando sua ereção em meus dedos.

Não houve muito o que se pensar, apenas envolvi ambas as ereções entre meus dedos e continuei com aquele estímulo que parecia ser simples demais, mas era simplesmente gostoso. Até que minha atenção, focada na beleza dos movimentos, foi atraída por um gemido abafado.

Aoi gemia pela caricia, e se estimulava com plug quase inteiro em a boca, simulando uma caricia oral enquanto o brinquedo entrava e saía de sua boca, cada vez mais umedecido por sua saliva. Havia algo erótico demais em ver aquela boca enorme tendo que se abrir ao seu limite para conseguir abocanhar todo o objeto que ele mesmo guiava contra sua garganta com as suas mãos. Ele gemia tentava chamar meu nome sem parar com os movimentos.

E nem parei o que fazia, encantado, hipnotizado pela forma como tudo o que aquela pessoa fazia adquiria ar duplamente erótico. Aquela boca era um atestado para insanidade, simplesmente não deu pra registrar o momento em eu quebrei aquilo tudo, forçando o corpo dele contra mesa. Sem desfazer nossas posições, quebrando seus gemidos e falas desconexas ao assumir os movimentos de vai e vem, do plug em sua boca.

- Nunca te ensinaram que não se deve falar de boca cheia à mesa, Aoi? - Zombei, vendo a saliva se acumular nos cantos de sua boca.

Não dando tempo para nenhuma tentativa sua de resposta ao atacar sua orelha com dentes e língua, esquecendo-me momentaneamente do plug em sua boca para tocar suas coxas que ainda estavam em torno de minha cintura, mantendo a proximidade entre nossos baixo ventres. Esfregando minhas mãos na pele macia.

Ouvindo seus gemidos estrangulados, e sentindo a cartilagem em seu pescoço subindo descendo, tocando a lateral do meu rosto enquanto eu me divertia sentindo seu gosto e deixando marcas gostosas por seu pescoço. Suas mãos passavam afoitas por minhas costas, e eu gostava muito disso. Cada mínimo sinal de descontrole sua era um novo raro afrodisíaco descoberto por mim. Meio às cegas, busquei sobre mesa o tubo de pomada que esquenta ao mesmo tempo em que me ocupava chupando-lhe os mamilos.

Ahh essa barriga, ela merecia ser degustada com toda atenção. Não apenas pela forma como ele se arrepiava cada vez mais a medida em que minha língua descia por seu corpo. Seu tórax subiu enquanto minha língua descia por seu abdome, todo o ar inspirado sendo liberado junto de um gemido ao sentir minha língua tocar seu umbigo.

Abri o tubo da pomada com uma mão apenas, a outra estava muito bem ocupada alisando a curva aguda que formava a cintura fina, firmando os dedos contra a pele delicada, testando seus limites. Não foi difícil apertar o tubo macio e recolher o produto com a ponta dos do indicador, mesmo realizando a tarefa com uma mão apenas. Deixei seu abdome de lado apenas para ver suas reações enquanto espalhava a pomada sobre a auréola do mamilo, estimulando-o com a ponta do dedo até que o produto começasse a fazer efeito nele, dedicando a atenção dos meus lábios ao outro mamilo. Sem conseguir me opor a necessidade de esfregar meu falo, já completamente rijo, em suas nádegas.

- Hum Kouyou... – percebi seus movimentos para segurar o objeto em sua boca e poder gemer com clareza.

Circulava seu mamilo com o dedo, sentindo-o fica rijo e bicudo, abocanhei a pele de seu peito raspando os dentes até que eles se prendessem no mamilo que estava em minha boca, puxando-o. Logo seus gemidos pediam por mais, e eu não o privaria dessas sensações, chupando seu mamilo com força enquanto suas mãos se desprendiam do meu corpo, tentando em vão, cravar seus dedos no mármore da mesa, ergui meus olhos para poder comprovar por mim mesmo que ele estava desfrutando de um prazer sem precedentes.

- Anh.. quente.. – disse baixinho, quase em um ofego. Seu rosto estava se contorcendo em prazer.

Raspei a unha do polegar sobre toda a área daquele mamilo, não dando tempo para um gemido ou alguma reclamação quando o tomei em minha boca, pegando mais do produto em meus dedos para dar o mesmo tratamento aos dois lados. Abocanhei tudo o que podia daquela região, deixando-o um chupão em a boca toda na região. Com toda força, pouco me lixando pro tamanho do hematoma que aquilo ia gerar. Os movimentos do meu quadril já não podiam mais ser contidos, a necessidade de atenção o fazia doer, tão inchado estava, eu precisava te-lo.

- Kouyou... – gemeu voltando a chupar o plug de borracha.

Logo soltando uma de suas pernas de minha cintura e colocando um de seus pés sobre minha coxa flexionada. Nossos quadris já estavam elevados devido à posição, sua atitude apenas o deixava um pouco mais exposto, meu pênis encontrando quase por extinto a entrada certeira. Ele era tão quente e tão erótico ali, eu tinha que ter muita força de vontade pra não mandar a ceninha pro espaço em um momento como esse.

Passei minhas mãos pelo bullet, sentindo pelo toque qual era a parte certa que deveria introduzir nele. Num ato de puro sadismo encostei a cápsula em seu períneo e liguei, queria que o moreno sentisse o que viria a seguir, queria que ele ficasse ansioso com isso. Nesse momento vi suas mãos largarem o plug com o qual ele se divertia, os olhos fechados com força, e as duas mãos se guiaram para os próprios mamilos.

Tudo isso somada a forma como começou a movimentar seu quadril, estimulado pelo vibro do bullet. Seus dedos pressionavam os mamilos com força quase desesperada, a ação de esquentar era assim mesmo, agonizante. Parecia que nem todo estímulo do mundo era o suficiente. Sorri, era assim mesmo que eu gostava dele mais.

Sem pensar muito desliguei o aparelho e pressionei a cápsula contra sua entrada, enfrentando a resistência de seus músculos ao introduzir o aparelho em uma profundidade moderada. Baixei até seu peito mais uma vez, tirando os dedos de cima de uma dos mamilos com os dentes, para mais uma vez chupar os botões escurecidos. A mão liberada logo se enroscou em meus cabelos, expressando sua agonia através de puxões. Então me libertei de si e liguei o bullet em uma velocidade qualquer, apenas girando o botão sem prestar atenção, e tão rápido quanto, o desliguei.

- Kouyou... – chamou meu nome com pressa.

- Pensei que você quisesse dividir algo comigo. – disse baixo, tentando chegar em sua orelha, mas não conseguindo devido a posição.

Seus olhos se abriram em uma resposta imediata, e vi-lo sorrir mais uma vez. Aoi se ergueu da mesa, invertendo nossas posições. Com a diferença de que mesmo que eu estivesse deitado ele mantinha suas pernas uma de cada lado do meu corpo. Mas isso logo se reverteu quando o moreno se moveu, deixando uma de minhas coxas entre suas pernas.

Com toda movimentação o controle do bullet caiu de minhas mãos, mas ele logo o devolveu para mim enquanto que em sua outra mão o plug era mantido apontando para cima, e logo fora abandonado sobre minha barriga. Minha boca foi tomada pela sua e minha coxa livre foi erguida, enquanto Aoi esfregava seu membro em minha outra coxa.

Não me surpreendi e nem me assustei com o que veio em seguida, pois já esperava por aquilo. De uma forma diferente, era sempre gostoso sentir o seu toque dentro de mim. Apenas o continuei beijando, aproveitando-me da sensação maravilhosa que é ter sua língua dançando com a minha, os dois dedos que ele mantinha em movimento dentro de mim, era apenas um tempero a mais.

O problema foi quando começou a esquentar. Eu não tinha visto em que momento Aoi tinha se apossado da pomada, mas tinha que concordar com cada expressão de desespero que tinha me presenteado antes, aquilo era bom, muito bom. Tão gostoso que chegava a agoniar. E não demorou muito para que eu estivesse me movendo contra seus dedos, pedindo por mais quando interrompia o beijo para morder os lábios carnudos.

Obtendo de si tudo o que pedia, e logo sentindo também a vazio momentâneo, acompanhado de uma pressão forte em minha entrada. Tentei abrir mais as minhas pernas, dando-lhe total controle da situação naquele momento em especial, apertando firme o controle do bullet em minhas mãos ao senti-lo introduzir o plug em mim.

E às vezes eu tinha a impressão de que as nossas fantasias eram uma exclusividade somente nossa. Certamente, por isso que Aoi era único.

- Liga Kou... – pediu.

- Assim que você começar a mexer. – respondi firmando meu pé na mesa para erguer e movimentar o quadril.

O plug era grande, e pude sentir cada pedacinho do brinquedo sendo retirado de mim e sendo recolocado com força, arrancando um grito de mim. Respondi aos seus movimentos girando levemente o botão no controle, sem ter precisão sobre em que velocidade o bullet vibrava dentro dele. Tendo como guia apenas a expressão em seu rosto, enquanto quase todo o seu corpo se movia ao ritmo das estocadas que ele forçava contra mim.

Os gemidos não tardaram a soar pelo aposento, a medida que seus movimentos ficam mais bruscos, e a velocidade do vibrador dentro de si aumentava. Aquilo já estava ficando quase insustentável, Aoi tinha conseguido acertar minha próstata algumas vezes com a brincadeira, eu precisava urgentemente te-lo para mim, sentir o calor do seu corpo em volta do meu. E numa atitude impensada girei todo o botão do controle.

- Ahhh... - o som do seu gemido calou o que estava prestes a sair de minha boca.

Os movimentos de Aoi em mim pararam em um ato brusco, suas mãos abandonaram o plug para repousarem sobre meu abdome. Elas se moviam de forma agoniada, alisando minha barriga enquanto seu corpo se contraía. Era lindo, eu queria poder mate-lo nessa situação a noite toda.

Seu abdome estava curvado, suas coxa apertavam a minha coxa com força, fazendo-me relembrar como era gostosa a sensação de ter meu membro sendo estrangulado por essa força prazerosa. Sua mãos me alisavam, com se estivessem fazendo aquilo para não fazer outra coisa que gostariam muito, entendi isso quando ele começou a ceder aos seus desejos, tocando o próprio membro, querendo massageá-lo, mas apenas o tocando e logo regredindo, como se algo em si pedia pra que não o fizesse. Aoi repetiu esse ato algumas vezes até que com muito esforço levou a mão ao meu punho, gemendo de uma forma que quase – quase- me deixou piedoso de sua situação.

- DES..LIGA.. KOU..YOUUU... – pediu desesperado, finalmente cedendo ao desejo de se masturbar.

Logo desliguei o brinquedo, sem saber se ficava satisfeito ou não. Por um lado estava amando jogar com Aoi e não queria parar, por outro, estava satisfeito em saber que tinha chegado ao fim, eu finalmente daria vazão ao meu próprio desejo. Começando por tirar sua mão de onde estava, ele não ia gozar de novo antes de eu estar bem satisfeito dentro dele, e a forma como seu pré-gozo escorria deixava claro que isso logo aconteceria.

Passei logo a mão pelo plug que estava em mim, removendo-o, fazendo o mesmo com o bullet. Aoi me encarava com o peitoral descendo e subindo de forma exagerada, suas reações me enchendo de idéias, houve um minuto congelado no tempo em que apenas nos encaramos, o silêncio reinando. As palavras não eram necessárias, apenas seus olhos presos aos meus, tudo o que precisava ser dito estava escondido ali.

E o nosso minuto de silencio foi quase como a calmaria antes de um temporal. Quebrado o encanto, me ajoelhei sobre o tampo da mesa com rapidez, vendo-o cair sentado sobre o mesmo, levando as mãos aos meus ombros e aproximando nossos rostos. O agarrei pelo quadril, trazendo-o junto comigo quando me virei na mesa no exato momento em que dávamos início a mais um beijo. Tão afoitos que o ato era quase afobado demais, as línguas se encontravam no meio dos movimentos, chocando-se uma na outra, entre movimentos desordenados. Basicamente, eu me sentia estuprando sua boca; não que eu me importasse.

Engatinhei para trás, às cegas, sabendo apenas que estava nos levando para a beirada da mesa na direção em que a cadeira que ele estava sentado antes estava, sentindo o gelado do mármore em minhas pernas para saber onde o tampo terminava. Pus-me de pé diante da beirada da mesa, deixando ele sentado sobre a mesma, largando seus lábios para que pudesse renovar o ar, suas mãos guiaram meu rosto para seu pescoço, enquanto o mesmo jogava a cabeça para trás, expondo toda a área para mim.

Desci minha língua por uma linha imaginaria bem no meio de seu tórax, alisando suas coxas, trazendo-as para mim, sentindo extasiado a textura macia de suas nádegas. Logo voltei pelo mesmo caminho até encontrar seus lábios mais uma vez, fazendo-os ceder a minha vontade. Tirei uma de minhas mãos de seu corpo apenas por um instante, para alcançar o bombonier e trazê-lo para perto de nós, Aoi já estava mais do que bem preparado, agüentaria mais uma pequena brincadeirinha.

A mão que estava ainda em sua coxa, a ergueu, prendendo seu joelho na lateral do meu tórax. Aoi logo fez o mesmo movimento com a outra perna, segurando-se firme em meus ombros para não cair com o desequilíbrio da posição. Peguei uma bolinha e levei até seu peito, arrastando-a com o dedo, fazendo pressão contra um ponto qualquer do tórax, vendo a bolinha explodir e o liquido viscoso e verde ser derramado sobre seu peito. Com a unha desenhei em seu peito um pequeno "T".

Pequei mais uma bolinha, essa era rosa, e fiz a mesma coisa, mas por outro caminho e no final, desenhando outra pequena letra: "E". de uma em uma, repeti o ato mais algumas vezes, por fim deixando todo o peitoral de Aoi melado com lubrificantes de várias cores. As únicas partes limpas eram onde jaziam as pequenas letras desenhadas, todas juntas formando a palavra "tesão". Simplesmente não havia uma palavra, ou um sentimento melhor para qualificar Shiroyama.

Inclinei-o um pouco mais para trás, segurando-o firme com um dos braços em sua lombar. Inclinando-me sobre si para conseguir alcançar seu abdome e deixar um chupão em sua barriga. Passei a mão por mais uma bolinha e a deixei rolar por aquela região, sempre guiada por meu indicador. Ela rolou da barriga para o baixo ventre, e de lá a guiei por sua virilha. A mesma encontrando sozinha o caminho certo pela fenda entre suas nádegas, a espremendo entre minha falange e sua entrada, forçando uma entrada.

A mesma estourou antes de invadir sua entrada, e usei o liquido que se acumulou ali para lubrificar o orifício. Logo a segunda bolinha guiada para aquele local entrou sem miores dificuldades, deixando como resíduo apenas o gemido baixo de Aoi. Assim introduzi mais quatro bolinhas no canal apertado, ele já havia sido preparado por meus dedos e o bullet, não haveria maiores dores decorrentes ao ato, ao mesmo tempo em que seria gostoso demais sentir aquelas esferas explodirem ao serem pressionadas por meu membro.

A simples ideia do ato já me deixava louco. Invadi sua boca com minha língua, na mesma intensidade, invadi seu corpo com o meu, ouvindo um gemido estrangulado por meu beijo. Eu queria tudo ao mesmo tempo, beijar sua boca, sentir a textura de sua pele, a mistura de cheiro que vinha de nós e o calor intenso que se apossou de meu corpo, invadindo-me de dentro para fora enquanto me mantinha parado, completamente dentro de Yuu.

Ele não tinha nenhuma mobilidade naquela posição, e numa forma de pedir por mais, desceu as mãos para minha bunda, agarrando-a com força e me afastando de si para logo de me puxar de volta. Quebrei o beijo para gemer, mas logo o retomando na mesma intensidade com que comecei a investir contra o seu corpo.

Saí quase completamente e voltei com força, não era um movimento rápido, mas sim intenso. Eu queria estourar as esferas dentro dele antes de atingir mais velocidade. Seus gemidos acompanhavam os meus movimentos, morrendo dentro de minha boca toda vez que eu o estocava, apertado seus dedos firmemente em meu bumbum. Ahh eu tinha sito tão forte durante toda a noite para finalmente ser recompensado por aquilo.

Por essa sensação maravilhosa de estar nele, e sentir todo o prazer que havia em mim refletido em Yuu. Logo não fui mais capaz de sustentar o beijo, afastando-me de sua face somente o suficiente para poder admirar suas expressões de perto. Finalmente uma sensação gelada tomou conta de mim, as esferas tinham explodido, e não me impedi de ir mais rápido e fundo dentro de si.

- Ahn.. Ahh Kouyou... mais rápido ahh...

E quanto mais rápido eu ia, mais alto ele gritava.

A sensação gelada diferente da quente fazia parecer que o prazer estava distante, como se fugisse, me fazendo ir mais rápido ainda atrás dele. Em busca do calor, precisava do calor de volta. E em meio a tudo aquilo, eu só sabia uma coisa que podia esquentar dois corpos: fricção.

Empurrei Aoi pelos ombros, o fazendo se deitar mais uma vez sobre a mesa, puxando seu quadril mais pra beirada da mesa. Enrosquei meus braços pela face anterior de suas coxas e o arremeti o mais forte que conseguia, seus gritos e gemidos estavam tão distantes. O gelado, tão malditamente cruel fazia o orgasmo parecer inalcançável, o prazer era intenso, quase alucinante, porém nunca suficiente.

- Ahhh – gritei alto e com força, sem perceber, já estava no limite de velocidade que meu corpo suportava.

Tudo era intenso demais. A forma como Aoi gritava cada vez mais alto, pedindo cada vez por mais, tentando de forma alucinada se arremeter contra mim na mesma velocidade, dando mais força ao ato, era prazeroso demais. Nossos movimentos não eram racionalmente controlados naquele momento, e eu precisava de algo para me firmar. Mas era tesão demais. Era isso, o calor dava ampliava o prazer, o frio ampliava o tesão.

Minhas mãos agora percorriam por todo o seu corpo, buscando por pontos específicos e ao mesmo tempo desconhecidos. Meus dedos pouco tocavam seu pescoço, mas buscavam quase que de forma espontânea pelo mesmo, indo até o limite de onde meus braços alcançavam antes de se esticarem ao limite. Voltando as mãos para seus ombros em garra, raspando forte as unhas por não conseguir chegar no pescoço que eu queria tanto tocar.

O formigamento na face interna das minhas coxas, a sensibilidade quase insuportável, cara, eu queria tanto gozar de novo. Mas não podia fazer isso exigindo ainda tão pouco do moreno. Os olhos de Yuu estavam fechados com força, eu sabia que ele também estava quase lá, aos gritos desesperados. E aí que mora a maldade.

Sem deixar de arremeter forte o corpo do meu moreno, minhas mãos passaram de seus ombros, pularam para o seu corpo e escorregaram pelo tórax, sentindo cada ondulação das costelas. Ah filho da puta de cintura fina, hide, ele é tão gostoso.

- Ahh Kouyou... – seu grito seguido de movimentos descontrolados por sua parte, como eu queria que fosse mesmo possível eu dar uma noite inteira dessas sensações a ele.

Minhas mãos foram se firmar espalmadas sobre o tampo da mesa ao lado de seu corpo. O formigamento quase impossível de se conter, o líquido brilhoso do "pré gozo" saindo fino de sua glande e meu pênis, tão sensível, sendo esmagado por uma força que eu sabia que ele era incapaz de controlar.

É, essa é a hora certa. A hora da maldade.

Apenas me retirei dele, quase sorrindo com seu resmungo alto e claro de desagrado. E deliberadamente, ri ao notá-lo buscar por meu corpo quase desesperado, chamando meu nome com desespero.

Que seja um crime. Eu me derreti todo ao escutar meu nome ser dito com tanto desespero por ele.

Suas mãos não me alcançaram, mas se prenderam a borda do tampo de mármore da mesa, impulsionando o corpo para cima, as pernas caindo ao lado do meu corpo enquanto ele se sentava afoito, com pressa. Seus olhos nublados de prazer interrompido, escurecidos de raiva.

Eu nem tive como reagir ao sentir o impulso que ele mesmo deu com seu corpo. Aquele desespero excitante, que eu nunca tinha visto nele, talvez a vontade de revidar o momento que eu tinha lhe roubado de propósito. O orgasmo interrompido.

Eu tinha que fazer isso mais vezes.

Senti minhas costas tocarem o tecido fofo do encosto da cadeira, aquela mesma em que ele estava sentado no começo dessa história. A língua do moreno passou depressa por meu pescoço, logo obtendo espaço para morder meu queixo.

Gemi jogando meus braços em torno de sua cintura, logo sentindo novamente o toque macio da pele das suas coxas se encontrando com as minhas. Eu não tinha o puxado, seu corpo simplesmente vinha para mim.

Simplesmente atraídos, nossos corpos se encontravam. Os toques se buscavam. Seus olhos se fecharam enquanto minha boca abria. Nossas línguas se tocavam em um carinho mútuo.

Seu corpo se ergueu ao mesmo tempo em que minhas mãos alisavam suas nádegas, e desceu no mesmo ímpeto com que eu as separava. Seus lábios se desgrudaram dos meus no exato momento em que minha boca quis gemer seu nome. Eu realmente devia fazer isso mais vezes.

E mais uma vez a pressão de seu corpo em meu falo. Suas mãos se agarraram em meus ombros, enquanto as minhas desceram por suas coxas. Tudo causava uma sensação prazerosa, tudo era intenso demais.

Aoi subindo e descendo por meu falo, suas mãos dançando entre meus ombros e meu pescoço, as minhas o ajudando a encontrar um ritmo certo. Até mesmo o som molhado do chocar dos nossos corpos elevava meu prazer. Seus olhos estavam fechados, o lábio grosso era ferido pela pressão dos dentes, não sendo capaz de calar por completo seus gemidinhos prazerosos.

Mas eu o queria gemendo alto novamente. O brilho úmido começava a se formar sobre seu peito. Subindo, descendo, aos sons do prazer. Subi minhas mãos por suas costas ao mesmo tempo em que eu ia para ele.

Eu estava enlouquecendo sob suas cavalgadas. O espremi entre meus lábios sem impedir que ele continuasse. A sensibilidade excessiva que percorria todo meu corpo dava-me sinais de que sentiria e experimentaria algo de uma intensidade sem precedentes.

Colei meus lábios em um de seus mamilos, chupando-o entre meus gemidos. Era tão difícil conte-los, quanto conter meus atos. Não me importava em gemer de forma tão súplice para si, na verdade, até gostava. Ele tinha que saber o quão insano eu estava.

Aoi travou por um minuto em que o ouvi gemer algo longo de forma arrastada. Senti as pontas dos seus cabelos tocarem meu antebraço, e delirei imaginando a forma como ele jogava a cabeça para trás. Eu conhecia de cor, todos os seus atos e facetas.

Seus movimentos voltaram diferentes, lentos, intercalando uma penetração profunda e firme com o rebolado quase letárgico. Minhas unhas cravaram em suas costas, as dele se infiltraram em meus cabelos. Meus lábios se fecharam com mais força contra sua pele, em chupadas fortes. Os seus se mantinham a chamar por meu nome.

- Ahh Kouyou...

Uma de minhas mãos se acomodou na curva de uma de suas nádegas, o braço que permaneceu cercando suas costas o espremeu ainda mais contra mim, com força. Meu quadril exigindo de mim mesmo movimentos bruscos, e ao obedecer meus instintos o mar de sensações que fazia cada vez com Yuu ser única.

Seus gritos pedindo por mais enquanto se chocava contra mim com o mesmo desespero empregado em sua voz, faziam-me ter certeza de que ele estava experimentando o mesmo que eu. E eu sabia que estava o acertando no único lugar de seu corpo que tinha todo prazer e desejo do mundo em espancá-lo.

Meu nome surgindo por vezes, em fiapos de voz, entre seus altos gritos deixavam o mundo cada vez mais longe. Meus cabelos estavam sendo puxados, sua língua estava para fora, buscando um contato desajeitado. Eu ainda chupava cada parte de seu corpo que minha boca tocava.

Ergui minha cabeça para buscar sua língua com a minha, desajeitado, do jeito que fosse. Era tudo perfeito e intenso demais. O beijo era cortado constantemente por gemidos e puxadas intensas de ar. Eu já nem sabia mais quais daqueles gemidos eram meus, quais eram os dele.

E mais depressa do que eu planejava, aquela sensação de formigamento estava de volta. Tão sensível que de alguma forma nem sentia mais meus movimentos, apenas me movia. As mãos dele se fecharam com força em meus ombros, os puxando de leve.

Quando? Como? Não sei, mas eu tinha nos jogado da cadeira ao chão. E mais uma vez eu estava sobre ele, sem nenhuma desconexão entre nossos corpos, apenas continuei o arremetendo.

Forte. Intenso. Era tudo demais, sensível demais já nem sentia mais meu corpo, apenas o dele se fechando contra uma única parte de mim. E dessa vez não tinha como evitar, retardar.

Os olhos dele estavam tão fortemente fechados que eu via uma fina linha molhada entre as pálpebras espremidas. Sua boca completamente aberta, gritando, enquanto as duas mãos infiltravam-se entre as mexas negras de seu próprio cabelo, puxando-os.

Sim, ele estava sentindo algo tão único quanto eu. Diante disso, apenas me certifiquei que minha mão estava onde deveria estar em seu corpo, e deixei levar por aquela nuvem de prazer intenso, do limite de sensibilidade que um corpo pode suportar.

Tudo. Tudo. Todas as cores, todos os sons. E então nada. Nada além da certeza de que meu corpo pesava meia tonelada, e ainda assim, não sofria ação alguma da gravidade sobre mim.

Até que finalmente caí, sentindo toda a extensão de seu corpo sob o meu, nossos suores e respirações se mesclando. As coisas com o moreno nunca deixam de ser intensas, mas eu com certeza nunca tinha provado nada como aquilo.

Só pude sorrir, sem ligar para a respiração que não era capaz de controlar. Meu rosto colado em seu peito soado, virei a cabeça em sua direção quando senti a ponta de seus dedos alisando algumas mechas de minha nuca. Com carinho, ele me sorria de volta.

Então me ergui para buscar seus lábios frios e secos para um rápido selar, saindo de dentro de si no processo. Suas pernas não quiseram se desprender de minha cintura, e me aproveitei disso para passar meus braços em torno de seu corpo para erguê-lo.

Aoi manteve a mão que me acarinhava exatamente onde estava enquanto a outra passou por baixo do meu braço e se agarrou em minhas costas. Olhei de canto para a face que tinha se acomodado entre meu ombro e pescoço, seus olhos estavam brilhando. Uma massagem e tanto no ego.

Dei uma olhada geral em tudo, nosso senso de limpeza era lindo. Havia sêmen por tudo.

No chão, na mesa, no acento da cadeira, no peito, nos cabelos e no abdome de Aoi. Provavelmente nos mesmos lugares em mim. Podia sentir também o excesso de meu próprio sêmen, quente, escorrendo por suas coxas.

Não pude evitar de lhe fazer um leve carinho sobre a face. Tinha que ficar o admirando só mais um pouquinho, ele era tão lindo assim.

- Ne Kouyou, seus serviços foram muito bons. Espero que minha gorjeta tenha lhe sido à altura. – brincou com a voz fraca, demonstrando claramente seu cansaço.

- Foi incrível Aoi, incrível. – a verdade era que todas as vezes com ele eram, mas essa merecia ser vocalizada para o moreno ouvir.

Tomei-lhe os lábios em um beijo calmo e tranquilo, repleto apenas de carinho. Não esperei o beijo terminar para nos guiar pelo corredor além da sala, ele nos levaria para o resto do apartamento que eu ainda tinha que mostrar para ele, mas podia fazer isso amanha pela manhã, essa noite Aoi conheceria minha banheira, o meu quarto e a minha/nossa cama. Certamente nessa mesma ordem.

A intenção era levá-lo para tomar um banho, pois apesar de eu estar me sentindo o burucutu mais macho do mundo com ele lavado em sêmen meu, eu sabia que aquilo já devia estar incomodando o guitarrista de hábitos de higiene ríspida. Entretanto, os braços que ele jogou para trás do meu pescoço para corresponder devidamente ao beijo, e caminhar com ele por aí assim no meu colo queriam me fazer mudar de ideia. Claro que minhas mãos já nãos estavam mais em sua bunda apenas para sustentar seu peso.

Eu duvidava muito que nós dois estivéssemos prontos para mais ainda essa noite, a sensação que dividimos minutos atrás fora intensa demais para permitir-nos isso, mesmo assim eu queria prolongar esse momento de puro carinho. Era diferente, e eu queria desfrutar disso também, tocar seus lábios e a pele de seu rosto com nada além de carinho.

Eu sabia como me guiar muito bem dentro de minha própria casa, e consegui fazer com que chegássemos ao quarto com destreza, sem bater com o corpo do moreno em canto algum. Yuu abriu os olhos quando sentiu a mudança nos movimentos, eu havia me ajoelhado sobre a cama, e estava prestes a deitá-lo ali com toda delicadeza do mundo.

- Vamos sujar toda sua cama Kouyou.. – reclamou descendo uma mão por meu ombro.

- Uhum – respondi sem dar a mínima, bem no fundo eu sabia que ele ia reclamar, Aoi devia estar quase vendendo a alma por um banho.

Mas eu apenas continuei a deitá-lo ali, era engraçado como eu nem ligava mais para suas reclamações. Bem na verdade, até gostava da forma como franzia a testa ao fazê-las. Sem preocupações, apenas baixei meu rosto sobre o seu dando-lhe um selinho em um lugar aleatório, sorrindo por senti-lo aceitar o carinho, mantendo-se deitado e ainda comigo entre suas pernas. Acho que tanto ele quanto eu não queríamos perder aquele resquício de calor que ainda era forte entre ambos os corpos naquela região.

Talvez isso fosse maior que sua vontade por um banho. Não, acho isso muito improvável, mas o que importava era que ele permaneceu ali, dividindo os carinhos comigo, sorrindo a cada novo ato suave.

E mais beijos foram espalhados por seu rosto, ignorando a mistura de gostos sobre sua pele, até que alcançasse sua boca. Busquei seus olhos e não me surpreendi ao vê-los sobre mim, cansados, porém firmes a ideia de não se render ao sono que quase lhe consumia. Não evitei um sorriso idiopático que surgiu antes que meus lábios tocassem os seus em selo curto, com os olhos abertos, presos um no outro. Ele sorriu e passou a língua por meus lábios em um pedido por mais que fora prontamente atendido, nossos lábios se cerraram em um último beijo antes que eu o deixasse em paz para um descaso merecido.

Minhas mãos tocaram suas coxas no final do ósculo, um toque leve joelho acima que me libertava a pressão de suas pernas de forma suave, para que eu pudesse me colocar ao seu lado. Nós já tínhamos sujado a cama mesmo, poderíamos cochilar um pouquinho antes de tomar um banho e trocar os lençóis.

O cansaço que seus olhos expressavam não deixava dúvidas de que ele não reclamaria dessa opção. Então ao mesmo tempo em que me dirigia para o lado da cama, puxei-o pela cintura junto comigo, aproximando-o de meu corpo para que pudéssemos ficar ali lado a lado. Logo o senti aconchegar sua cabeça em meu peito, um de seus braços passou por minha barriga a cercando, e de brinde, ganhei uma de suas pernas jogadas sobre as minhas, deixando a frente de seu corpo completamente colado à lateral do meu.

Cruzei um braço por baixo de minha cabeça e o outro passou por baixo do pescoço de Yuu, mantendo-o firme na posição em que ele tinha se acomodado. Logo palavras embargadas de sono deixaram a boca dele, dando inicio a uma conversa qualquer, tentando espantar o sono com coisas amenas e comentários quase impróprios quando resolveu começar a dividir algumas das sensações sobre a fantasia encenada hoje a noite, tudo com um leve tom de humor e cumplicidade. Por vezes e outras eu não agüentava e roubava-lhe os lábios em beijos rápidos, respondendo suas perguntas e dando continuidade ao seu assunto enquanto enchia seus cabelos de carinho.

E chegava a ser engraçado como essa parte também passava a ser importante para mim. Havia algumas semanas que isso, esses momentos cheios de carinho e cumplicidade, se tornavam cada vez mais importantes para mim. Querendo ou não, era quase sempre ali que eu conseguia a confirmação de que Yuu estava satisfeito e feliz comigo. E essa era aperte que deixava de ser engraçada, pois assustava.

Dia após dia, comentários entre conversas e elogios vindos de Aoi para mim me deixavam em um estado de felicidade quase bobo. Quase como um cãozinho adestrado, quanto mais ele me alegrava com elogios, mais eu o queria agradar, mais o seu bem estar e felicidade eram preciosos para mim. Mais sorrisos bobos e momentos cheios de carinho eu queria poder dividir, e é claro, mais enlouquecido eu queria deixá-lo e mais de seus gemidos descontrolados eu queria ouvir. Ouso dizer que hoje eu não seria mais capaz de imaginar minha vida sem Shiroyama Yuu comigo, e isso com certeza não era mais apenas pelo sexo excepcional.

E foi aí que eu descobri, tudo ficou tão claro. Nesse momento senti a extrema necessidade de dizer com palavras aquilo que ele já me dizia dia após dia com seus atos. Tentando me mostrar algo que eu, bobo, apenas não vi.

- Yuu – chamei um tanto temeroso, mas nem um pouco incerto, fato que o fez abrir os olhos e me olhar imediatamente, talvez tão temeroso quanto eu.

Abri a boca umas três vezes, mas logo a fechava assim que percebia que o som falhava ao sair, talvez eu estivesse sendo precipitado, mas sabia que a incerteza sempre me faria pensar assim caso recuasse. Ao mesmo tempo eu sabia que nunca haveria maior certeza ou momento mais exato. E em cada instante em que eu ficava remoendo minha aflição eu via seu olhar me parecer mais temeroso. Ta, era agora ou quem sabe nunca mais.

– Aishiteiru – Merda, fiquei feliz por não ter gaguejado, entretanto não fui capaz de evitar o calor que subiu por meu rosto. Essa é a hora em que eu fico vermelho sentindo todo meu corpo se arrepiar por dizer isso em voz alta, pronto para quem sabe ouvir uma daquelas risadas bem sádicas dele como resposta.

Mas o que aconteceu foi que os orbes negros atingiram uma intensidade inigualável e os lábios carnudos nunca me mostraram um sorriso tão radiante. As palavras não lhe vieram, talvez elas tivessem fugido de sua consciência naquele momento. Mas eu não tinha pressa em ouvi-las, pois sabia que ele sentia a mesma coisa que eu... na mesma intensidade que eu...

E como se nada demais tivesse sido dito, caímos no sono profundo.

.:.

- Droga... – grunhi ao ouvir meu estômago reclamar pela terceira vez, mesmo com todo incomodo, tentei não me mexer pra não acordar o moreno que estava dormindo de uma maneira bem básica em cima de mim.

Já tínhamos acordado, tomado banho e trocado os lençóis, voltado pra cama, e estávamos dormindo até então.

- Não foi o seu – a voz de Yuu soou sem nenhuma preocupação. Droga droga, ele também estava com fome, quer dizer se estivesse se sentindo como eu, ele estava morrendo de fome.

- Gomen ne, eu devia ter pensado em algo para agente comer... – ele riu.

- Só você mesmo pra convidar alguém pra jantar na sua casa e não preparar nada para comer.

- Hum... é que priorizei a organização de outros detalhes da noite.

Ambos sorrimos com o comentário, Aoi se aconchegou mais em mim, alisando meu rosto com um lindo sorriso nos lábios. Eu sabia que as coisas seriam diferentes agora, e isso não me incomodava.

Fim ^.~

Acabou, é isso ae o/

Espero que tenham gostado, e que tenha valido a pena toda paciência que tiveram comigo!

Ela não ficou tão do meu agrado, sem falar que atrasou. Os motivos são bem inesperados pra quem me conhece, em resumo, coisas muito ruins aconteceram no meu trabalho, eu tentei agüentar até o fim, fiquei em um estado de tristeza profunda e passei esses dias todos pensando em soluções. E exatamente hoje eu pedi demissão do hospital. Eu triste pra caramba e sem ânimo nenhum pra escrever. ...mesmo assim, bem atrasei apenas dois dias nee

Essa fic tem duas continuações, "Desparate phonecall" e "Com jeitinho e com carinho o Ruki consegue tudinho" maaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaas vcs sabem que eu tenho promessas a cumprir primeiro, então, nada delas por esse ano /apanha (vide 2012's schadule no meu perfil)

Ah e isso me faz lembrar, a fiction na sequencia para ser concluída é "O lugar certo para nós", é fandom Naruto, e eu não vou terminar mais nenhuma fic antes de conseguir terminar esta. Sinto muito, dessa vez vai demorar mesmo meninas, pois falta uns 10 capítulos pra eu terminar ela... mas se alguém aqui gosta do fandom pode ler ela ok, suas pervertidas, tem mto sexo por lah tb ta e estamos no chapie 33 já

so... see you soon o/

Pra quem quiser conferir:

O lugar certo para nós

Categoria: Manga/anime Naruto

Gênero: Hentai, aventura, drama e "ação"

Pairing: Sakura x Itachi; Ino x Deidara; Konan x Pain

Link: .net/s/4676715/1/O_Lugar_Certo_Para_Nos