Disclaimer: Nada é meu. Pronto.

Monstrinho não betado. Tremam 8D'

Presente para mim mesma. Concluam o resto, folks.


Hoje o céu está cinzento, porque todo o azul está em seus olhos.
(Joaquin Vera)


Olhos de céu


Uma mocinha, vestida com uma adorável roupa de empregada, observava com ar desolado a paisagem fria de fevereiro. Nevara novamente naquela manhã e Áustria a proibira de fazer qualquer coisa do lado de fora da casa.

Ela suspirou bem de leve, olhando para o céu cinzento e pesado lá fora, o ar morno que saia de seus lábios embaçando o vidro da janela.

- Itália! - chamou um menininho louro de trajes escuros. Era Sacro Império Romano, seu melhor amigo naquela casa. - O que foi?

- Áustria-san disse que não quer que a gente vá lá fora. E aqui dentro está tão chato... - Suspirou novamente, um daqueles suspiros que faziam o coração de Sacro Império balançar. Na verdade, ele daria o mundo àquela italianinha só para nunca mais ouvir aquele suspiro tão triste.

- Impero Romano Santo... - E em que momento ela tinha saído do sofá? Como assim Itália o encarava e nem mesmo percebera? - Posso ficar olhando para seus olhos?

- ...P-po-por-que, I-Itália?

- Eles são tão azuis... Parece até que o céu ficou preso aí. - A voz dela era carregada de contentamento, como se o maior tesouro da Terra estivesse sob seu poder.

O menininho loiro estava com o rosto quase roxo naquele momento.

- P-po-pode.

(Ele resistiu por dois minutos antes de desmaiar.)

X

De vez em quando, em dias extremamente nublados e de céu cinza-escuro, Itália se aconchegava no corpo de Alemanha e dizia que o céu azul de que precisava estava nos olhos dele.

E, invariavelmente, Ludwig corava, dava-lhe um beijo tímido e pensava que já conhecia aquela história de algum lugar.


Notas:

Provavelmente, estou me repetindo no tema, mas não interessa. Isso tudo é porque eu me amo. Simples assim (L)

(, mas o mundo sabe que eu sou mais de uma. Claro.)