- Sakura, você tem certeza do que está fazendo? – pergunta Hinata ao telefone.

- Sim. – responde sem hesitar. – Preciso ter certeza se ele realmente me ama como diz. Quero saber até onde chegaria por amor a mim e a seu filho. – continuou decidida a Haruno.

- É você quem sabe. Espero que o Sasuke faça a escolha certa. – falou sua amiga. – Também espero que seja feliz com suas decisões. – deseja à rosada.

- Obrigada, Hinata. Depois lhe conto tudo, ok? – diz a Haruno.

- Tudo bem. Tchau. – se despede.

- Tchau. – e desliga.

- Espero que o seu pai não nos decepcione, Sairo. – diz a rosada ao seu filho que está no berço.

- Nossa, Sasuke. A Sakura te colocou contra a parede mesmo, hein? – diz Naruto ao telefone.

- Nem me fale. – suspira o moreno.

- E o que você vai fazer? Se escolher ter a empresa, perderá seu filho. Mas desistir de seu sonho assim, quando tem tudo para realizá-lo. – fala o loiro do outro lado da linha.

- Não está ajudando. – reclama o Uchiha. – Mas já tomei a minha decisão. – responde seriamente. – Tchau. – e o moreno desliga antes de qualquer reposta do amigo.

- Espero não me arrepender. – diz para si mesmo antes de ir dormir.

No dia seguinte, bem cedo, o Uchiha já estava na frente da casa da Haruno, para comunicar sua decisão. Ele bate na porta, sendo aberta em pouco tempo, mostrando uma Haruno surpresa pela visita do Uchiha tão cedo pela manhã.

- Sasuke? – pergunta não escondendo a surpresa. – Chegou cedo. Entre. – diz dando espaço para que ele entrasse.

- Bom dia, Sakura. – cumprimenta entrando na casa. – Espero não ter chegado em má hora.

- Bom dia. Não tem problema. Acabei de tomar café. – responde com um sorriso. – Então. – fala depois de uns minutos de silêncio entre os dois. – Vejo que já tomou sua decisão, Sasuke. – diz a Haruno fazendo sinal para que se sentassem no sofá.

- Sim. – responde sem hesitar.

- Espero que não se arrependa depois, Sasuke. – diz a Haruno ansiosa.

- Sakura. – diz chamando a atenção da rosada. – A Uchiha's Company foi fundada por meu pai que a fez crescer com muito orgulho, esforço e dedicação. E eu a herdei depois que meus pais morreram num acidente de carro, assim como os seus, Sakura. – relata calmamente o Uchiha. – Tenho muito orgulho de ter herdado essa empresa, pois ela significava muito para meu pai, assim como significa para mim, me dediquei muito para que ela crescesse mais e chegasse aonde chegou. Por isso quero que ela pertença unicamente aos Uchihas. – revela sem nenhuma emoção estampada no rosto.

- Sasuke... – murmura a rosada.

- Shh... – a silencia colocando o indicador sobre seus lábios. – Quero que saiba disso, Sakura. Para mim, a empresa tem muita importância. Quero muito obtê-la. – continua calmamente, sem alterar o tom de voz. – Você se lembra do que eu lhe disse um tempo atrás? De que estaria disposto a tudo para ter o que quero? – perguntou baixando um pouco o tom de voz. A Haruno afirmou levemente com a cabeça, com os olhos um pouco marejados. – Pois saiba que percebi que isto não é verdade. – revela surpreendendo a rosada. – Não estou disposto a abrir mão de você e de meu filho, Sakura. – termina de falar, olhando fixamente nos olhos da Haruno, dos quais escapavam algumas lágrimas.

Sakura fica sem fala diante das palavras do Uchiha. Ela se aproxima do moreno, chegando bem perto do rosto deste, quando estava para juntar os lábios desvia e lhe sussurra perto do ouvido.

- Venha Sasuke, venha conhecer o seu filho. – e o pega pela mão levando-o ao quartinho de Sairo. O Uchiha simplesmente se deixava guiar meio perplexo pela atitude dela.

Eles atravessam o corredor e param em frente a uma porta, a qual é logo aberta pela Haruno, que conduz o moreno até um berço no meio do quarto, no qual esta o filho dos dois dormindo tranquilamente.

Lentamente o pequenino vai abrindo os olhos que eram da mesma cor do pai, assim como os cabelos, ele era uma pequena cópia do Uchiha. A Haruno o pega no colo, ficando de frente ao moreno.

- Olha Sairo, o seu pai. - diz numa doce voz. – Sasuke, esse é o seu filho. – fala com um sorriso. – Veja só Sairo, veja como o seu pai está com cara de bobo por finalmente conhecer você. – brinca a Haruno. – Quer pegá-lo no colo, Sasuke? – o Uchiha não consegue pronunciar nenhuma palavra, e logo ela diz docemente com um belo sorriso. – Vem, não tenha medo, você não vai machucá-lo.

Ele com muita hesitação e ajuda da Haruno pega o bebê no colo e fica mais bobo ainda. O que faz com que a rosada de uma risada baixa deixando o Uchiha um pouco vermelho.

- Está vendo, não é tão difícil. – continua rindo a rosada.

- Sakura. – chama o moreno calmamente. – Só me falta fazer mais uma coisa. – diz dando um sorriso de canto.

- E o que seria. – pergunta não conseguindo esconder a curiosidade.

- Quer casar comigo? – pergunta sem hesitar, num tom de voz que não deixava dúvidas.

- Sim. Claro que sim. – responde depois que saiu do choque, com um belo sorriso que iluminou certo moreno.

- Vamos nos casar o mais rápido possível. Não quero ficar longe de vocês dois novamente. – retrucou o Uchiha com um sorriso também.

- Pelo visto, você conseguiu o que queria no final, não é mesmo? – comentou divertida a Haruno. E continuou diante da cara de confusão do Uchiha. – Terá a mim e ao seu filho, mas também terá a empresa pertencendo aos Uchihas unicamente depois do nosso casamento. – terminou de falar dando um rápido beijo no Uchiha, que ainda estava com o filho nos braços.

- Parece que sim. – comentou rindo um pouco. Aproximou-se dos lábios da sua flor para outro beijo, mas foram interrompidos pelo choro do pequeno. O que fez os dois rirem.

- Acho que alguém está com fome, não é Sairo? – disse indo até a poltrona que havia no quarto para amamentar o bebê.

A cena enterneceu o Uchiha, o qual se aproximou de onde estava a futura mulher e o filho, dando neste um pequeno beijo na testa, o que deixou a Haruno emocionada.

- Te amo, Sasuke. – disse a futura Uchiha em meio às lágrimas de felicidade.

- Também te amo minha flor. – respondeu sorrindo o Uchiha, que estava feliz por que agora tinha a mulher da sua vida e o filho, fruto do amor que ambos sentiam um pelo outro.