N/A: Olá, estou de volta com o último capítulo de Paradoxos!

Gostaria de agradecer imensamente a todos os meus leitores, especialmente aqueles que ajudaram a construir essa fic com seus comentários e sugestões! Muito obrigada pelo apoio!

Não sei se voltarei a escrever fics tão cedo, a falta de tempo atrapalha demais. Mas quero dizer que foi um prazer escrever aqui novamente e ser lida, e ainda mais ver que minha escrita foi apreciada! Muito obrigada mesmo!

Agora fiquem com o último capítulo.


Destino

Marlene abriu a boca para perguntar O QUE DIABOS ESTAVA ACONTECENDO, enquanto Alice estava em choque, com a boca aberta. Mas antes que pudessem dizer qualquer coisa, Lily agarrou o braço de James e saiu correndo para entrar na primeira carruagem que encontraram. Acabaram assustando um grupo de estudantes do terceiro ano da Corvinal ao entrarem freneticamente pelo veículo.

- Lily, o que foi isso? – perguntou James aos sussurros, tentando ignorar as caras indagadoras dos três pequenos jovens.

- Eu sei que não foi a maneira mais inteligente de contornar a situação, James, mas eu não saberia lidar com eles assim, de surpresa! Você sabe as coisas que eles iam dizer! Meu Deus, nem posso pensar no que Marlene e Alice vão falar!

- Bem, agora eu tenho certeza de que ela deve estar furiosa por você ter fugido sem nenhuma explicação.

- Ai, eu sei... Mas é que... Como as pessoas vão entender, James? Você era o meu maior inimigo. Eu falava horrores de você pra Alice! Ela quase te odeia por minha causa! E agora... Ai, e a Marlene! Merlin, a Marlene...

- Calma ruivinha, vai ficar tudo bem. Elas vão te dar uma bela bronca por não ter contado nada disso antes, mas vão te perdoar. E vão ficar felizes por você. Afinal, são suas amigas, querem que você seja feliz.

- Garotas podem ser muito cruéis. – foi a única resposta de Lily.

Ela recostou-se no ombro de James, de olhos fechados. Ele começou a remexer nos cabelos dela de leve, fazendo um cafuné. Notou que os garotos da Corvinal trocavam figurinhas de sapos de chocolate, completamente alheios à cena.

xXxXxXx

Quando chegaram ao castelo já era hora do jantar, mas Lily, ainda com medo de encarar as amigas, sugeriu que comessem na cozinha. Depois de comer, o casal subiu à torre da Grifinória. Ainda não era muito tarde, mas a sala comunal parecia vazia e estava mais escura que o habitual. Lily suspirou de alívio por um segundo enquanto entrava pela sala, mas quando o quadro se fechou atrás dela e de James, as luzes acenderam-se e Alice, Marlene, Sirius, Emmeline, Remus e Peter apareceram sentados no grande sofá vermelho da sala. A ruiva gelou de susto.

- Por favor, queiram se sentar. – disse Sirius, calmamente, indicando duas poltronas que estavam propositalmente postas lado a lado e de frente para o sofá. O casal obedeceu. Assim que sentaram-se, Alice falou:

- Muito bem. Queremos a verdade. Agora!

Marlene sorria maliciosamente e encarava Lily com um olhar de "você está ferrada!", enquanto Sirius aproveitava a situação. Ele já sabia da união do casal, mas fingira-se surpreso só pra ver como seria o desfecho da história. Emmeline estava curiosa; embora sempre tivesse esperanças de que acontecesse, sinceramente não acreditava que poderia ser tão rápido e que eles nada perceberiam. Remus sentia pena da amiga ruiva colocada naquela situação constrangedora, mas ao mesmo tempo estava se divertindo, quieto. Peter, sentado no chão – porque não cabiam todos no sofá – de pernas cruzadas e com o rosto apoiado nas mãos e os cotovelos nos joelhos, não tinha muito interesse pelo o que se passava.

- Ok... – começou James, decidido a "salvar" sua amada daquela situação. – Nós vamos contar tudo. Desde o início.

Todos pararam para ouvir, até Lily, enquanto o rapaz começava a contar como tudo aquilo acontecera.

- Bem... tudo começou com uma briga normal entre eu e a Lily, aqui no salão comunal. Isso eu não preciso descrever. Vocês já estão cansados de ver brigas entre eu e a ruivinha. – todos concordaram – Como sempre, eu a provoquei, ela me xingou, eu a chamei pra sair, ela me xingou... Certo. Mas não foi só isso... Em algum momento, o universo conspirou para nós. E então nos beijamos.

Um "oh!" entre as meninas da sala. Lily ficou corada e queria estrangular o rapaz. Quem o autorizou a contar esse tipo de detalhe?

- Mas quando exatamente foi isso? – perguntou Marlene.

- Hum... Há cerca de um mês. – respondeu o jovem.

- Então a Lily ainda estava namorando! – exclamou Alice, fazendo a amiga corar violentamente e esconder-se atrás da cortina de cabelos. Mas ao invés de dar um sermão sobre fidelidade e o que é certo e errado, a garota apenas disse: E o que aconteceu depois?

- Bom. – continuou James – Eu fiquei tão arrebatado com o beijo da minha querida Lily que me distraí e ela me bateu. E subiu correndo pelas escadas. No dia seguinte, eu fui atrás dela novamente, na biblioteca e...

- Na biblioteca? – indagou Sirius, sorrindo entusiasmado – Que perversão...

- Sirius! – gritou Lily, envergonhada. – Não ponha sua mente suja para trabalhar! Não aconteceu nada demais! Eu... Eu estava atormentada. Eu não conseguia ficar perto do Amos porque eu me sentia horrível pelo o que tinha acontecido na noite passada e não podia falar nada. Fui me refugiar na biblioteca. Mas o pervertido do Potter estava lá, e... E...

- Vocês se beijaram de novo! – adivinhou Marlene – Caramba, Lily! Nunca imaginei...

- Bem, eu estava lá, - continuou James – completamente arrebatado pelo encanto da Evans, e como estávamos sozinhos e ela parecia... Bem... Que queria mais alguma coisa...

- Eu não queria nada! De onde você tirou isso? Sempre muito prepotente, você...

Remus e Emmeline entreolharam-se. Eles não pareciam o casal feliz e amável que encontraram mais cedo em Hogsmeade. Compartilhar as lembranças parecia colocá-los de volta naqueles momentos, quando odiavam-se. Será que quando a história chegasse ao fim o romance também estaria terminado?

- Não importa, Evans. O que aconteceu, aconteceu. Nos beijamos de novo antes da aula de Herbologia. E depois tivemos uma discussão e acabamos nos atrasando pra aula de Adivinhação...

- E por causa disso, a louca da Profª Trebell resolveu nos punir de uma maneira totalmente anti-convencional. Ela nos colocou de castigo, presos um ao outro! Disse que brigávamos muito e que isso não era bom, que deveríamos passar mais tempo juntos e que deveríamos realizar tarefas pra ela. Tarefas insanas, devo destacar.

- Que tipo de tarefas? – perguntou Alice, curiosa.

- Tipo... – recomeçou James – roubar um livro da sessão reservada da biblioteca fora do horário de aula.

- Merlin! – exclamou Marlene, rindo. – E a Lily fez isso? De verdade? Não acredito que não estava lá pra ver!

- Foi horrível! Morri de medo que nos pegassem. E o Potter não facilitou em nada pra me deixar menos nervosa. Mas, sim, roubamos o livro.

- Hum. E que outras coisas vocês tiveram que fazer? – tornou a perguntar Alice, cada vez menos brava por ter ficado de fora de tudo.

- Ah... Teve um sábado que não pudemos ir a Hogsmeade e tivemos que fazer coisas juntos. – respondeu James.

- É, isso não foi tão ruim...

Remus e Emmeline sorriram aliviados ao notar que o tom de irritação na voz deles ia sumindo.

- E depois? – perguntou Marlene.

- Depois a Trebell nos mandou ir à Floresta Proibida buscar uma espécie rara de cogumelos. – explicou James.

- É. Foi muito arriscado. Mas não tínhamos escolha! Eu já tinha tentado fugir dessas tarefas e não tive sucesso. Mas eu não agüentava mais! Não podia contar nada disso pra ninguém, muito menos pro Amos, que já estava me achando muito estranha. Mas nós fomos, de qualquer forma. Encontramos os tais cogumelos num lago e... –a garota fez uma pausa, corando.

- E...? – perguntou Alice.

- E voltamos para o castelo. – completou James. – Depois de termos nos beijado um pouco.

- A-há! – exclamou Sirius, muito satisfeito. – Esse é o Pontas que eu conheço!

- Almofadinhas! – repreendeu-o Remus, quebrando o silêncio.

- Não ligue pra isso, Lily. – disse Emmeline – E o que aconteceu depois?

- Depois voltamos ao castelo e fomos dormir. Bem, com tudo isso que vinha acontecendo... Eu admito que passei a achar o James menos irritante e até tolerável...

- Tolerável? Ah, Lily, você já estava gostando de mim, admite!

- ... O fato é que eu já não podia mais continuar namorando, então, na manhã seguinte, eu terminei com o Amos.

- Então foi isso! Eu lembro desse dia. – falou Alice – Você não estava nem aí pro fato de o Amos estar com outra garota, Lily. Achei muito estranho. Mas você já estava apaixonada pelo James!

- Espera. Então vocês começaram a namorar depois disso. O que significa que já tem umas duas semanas que vocês vem nos enganando? – revoltou-se Marlene.

- Ahn... Não necessariamente. Eu já estava certo de que estava apaixonado pela Lily. Mas não sabia o que eu significava pra ela.

- Ora, como não sabia, James? – retorquiu a garota – Você acha que eu saio por aí beijando qualquer um, sem ter sentimentos?

- Não foi o que eu quis dizer, ruivinha... Você sabe que não foi.

- Tudo bem, desculpe. Continue contando.

A essa altura todos os amigos estavam muito concentrados na história, menos Peter, que tinha ido para o dormitório comer uma de suas barras de chocolate de seu estoque secreto.

- Então. Eu tinha conversado com o Aluado, estava ansioso, não sabia o que pensar. E aí soube que a Lily tinha terminado o namoro. E fiquei ainda mais nervoso, porque não tínhamos nos visto o dia todo. Então, no jantar, ela me chamou pra conversar. E a gente conversou...

- Hum... – fizeram Sirius, Marlene e Alice ao mesmo tempo.

- Ah, então o Remus sabia sim de alguma coisa e não contou nada? – exaltou-se Marlene.

- Ahn... Isso não vem ao caso. – respondeu o maroto, corando. – Por favor, continue Pontas.

- ... E eu a chamei pra sair.

- E eu aceitei. – completou Lily.

- Então hoje foi o primeiro encontro oficial de vocês? – comentou Sirius, e o casal assentiu com a cabeça - Uau, nunca pensei que fosse viver pra ver esse dia.

- É mesmo... Mas, espera. To lembrando de uma coisa aqui... – falou Alice, mas Marlene foi mais rápida e completou:

- Lily! VOCÊ era a garota misteriosa do James! - a ruiva fez uma careta e corou um pouco, confirmando a suspeita da amiga. - Por isso que você andou tão nervosa por esses dias... Com medo de ser descoberta!

- O que nos traz de volta à questão principal: por que vocês dois esconderam esse namoro dos próprios amigos? Não foi nada legal, viu!

Com isso, Alice levantou-se do sofá e subiu as escadas em direção ao dormitório feminino, chateada. Lily sentiu-se mal por ver a amiga tão chateada.

- Ela deve estar naqueles dias. – sussurrou Marlene em seu ouvido.

- Vou subir pra falar com ela...

Assim, a garota correu pelas escadas acima para falar com a amiga, deixando James com os outros amigos lá embaixo.

- Então é isso mesmo? Vocês estão namorando? Posso soltar fogos de artifício? – indagou Emmeline, mais entusiasmada do que pareceu na presença de Lily. James confirmou com um sorriso e a amiga o abraçou, contente.

No quarto das meninas do sétimo ano, Alice estava sentada sobre sua cama, apoiada na cabeceira, os joelhos rentes ao peito e os pés no colchão. Tinha os braços cruzados no peito e um ar de criança emburrada.

- Ora, Lice... Me perdoe... – começou Lily, sentando-se na cama – É só que eu demorei a ter certeza do que sentia. Tinha medo de ser verdade. Nunca fui muito boa com sentimentos... E depois... O que você faria se eu dissesse que estava apaixonada – ela sussurrou essa parte, mesmo ciente de que não havia mais ninguém ali – por James Potter? Ia me mandar para a Ala Hospitalar, para ser examinada!

- Ok, isso é bem verdade... Mas depois que eu percebesse que não era loucura da sua cabeça... Eu teria te apoiado. E ficado feliz. Porque dá pra ver que o James gosta mesmo de você. E... Bem, eu sempre soube que o seu namoro com o Amos não era lá grande coisa...

As duas amigas ficaram em silêncio por um tempo, e depois se abraçaram, sorrindo.

- Ai, que boba que eu sou! – admitiu Alice – Estou muito feliz por você, Lily! Muito feliz!

- Obrigada, Lice! Também estou muito feliz... Quem imaginaria que eu, Lily Evans, algum dia diria isso de James Potter, mas... Ele é incrível, sabe? Ele... Me faz sentir à vontade comigo mesma. Me compreende. E... É tão, tão diferente do que eu imaginava! Toda aquela arrogância e prepotência... Escondem uma pessoa gentil, amável e responsável.

- Por Merlin, Lily! Você está mesmo apaixonada!

As duas riram e se abraçaram mais uma vez, até que Marlene e Emmeline entraram pela porta do quarto.

- Hum, vejo que as duas fizeram as pazes. Muito bem, é assim que eu gosto das minhas amiguinhas. – disse Emmeline, num tom maternal. – Ah, o James disse pra você descer que ele quer falar com você.

- Ah sim, o monitor-chefe nos mandou para a cama. – disse Marlene num tom de deboche, e acrescentando com um olhar malicioso – Acho que ele quer te levar pra passear pelo castelo. À noite. Sozinhos...

- Credo Lene, que mente suja você tem! – disse Lily rindo, mas corou ao pensar no que o rapaz poderia ter em mente. Ora, ela podia ser sim muito correta, mas alguns de seus pensamentos eram um pouco encardidos... – Vou descer... Boa noite, meninas.

- Boa noite... – disse Marlene – Mas amanhã você não escapa do nosso castigo! Pra aprender a não mentir mais pras amigas...

Lily rolou os olhos saiu pela porta, sem ouvir o comentário que Marlene fez depois, sobre ela não dormir na própria cama aquela noite. Mas ficou um pouquinho apreensiva. Será que ela estava mesmo planejando alguma vingança? Bem, melhor não pensar nisso.

No salão comunal, James esperava a namorada de pé, apoiado na lareira, a luz das chamas dançando pelo seu rosto de uma maneira que quase fez Lily suspirar, tão bonito ele estava ali.

- Oi. – disse ela, tímida, andando até ele.

- Olá. – ele sorriu e a abraçou, emendando com um beijo terno. – Ficou tudo bem, não ficou?

- Hum-hum. – respondeu ela.

- Eu te disse... – ela revirou os olhos e o beijou.

- Sim, você estava certo. Deu tudo certo. Não teremos problemas com isso por enquanto.

- Isso é bom...

- Sim... – ela se demorou, abraçada a ele e inalando o perfume do seu pescoço – E agora, o que vamos fazer?

- Estava só esperando você perguntar. Vem comigo.

xXxXxXx

O casal seguiu de mãos dadas pelos corredores e andares do castelo até chegar ao salão especial dos monitores-chefes. Lily chegou e foi sentando-se no sofá, aquele móvel acolchoado que presenciara tantos momentos deles. Mas James ficou parado no pé da escada que dava para o seu quarto. A garota corou.

- Lily... Eu entendo se você disser não... Mas é que agora que já ta tudo resolvido, nós já estamos namorando, nossos amigos já sabem... E que, bem, você já sabe o mais importante: que eu te amo... Eu queria que você... Dormisse essa noite comigo... Só dormir, sabe. Juro que nada pervertido passou pela minha cabeça! – disse ele prontamente, meio gaguejando, meio rindo, meio ansioso.

A garota mordeu o lábio, sentindo as bochechas arderem ainda mais violentamente e o coração disparar. Sorriu de forma maliciosa.

- Você jura? Nenhum pensamentozinho?

- Juro. – ele respondeu, firme.

- Hum... Que pena. Porque eu tive alguns pensamentos assim...

Foi a vez do rapaz corar. E sorriu em seguida, ao ver Lily se levantando do sofá lentamente, ainda meio insegura, caminhando em direção a ele.

- Acho... Que não tem mal nenhum eu dormir no seu quarto hoje. Só... Dormir. Eu confio em você.

Assim, o rapaz beijou a namorada de leve e depois, sorrindo mais que nunca, pegou-lhe pela mão e conduziu até o quarto. Ao abrir a porta, a primeira coisa que Lily disse foi:

- Por Merlin, James, que bagunça!

O rapaz ficou encabulado. Tinha esquecido que não preparara o quarto adequadamente. Antes que pudesse recolher com as próprias mãos as peças de roupa espalhadas, restos de pergaminho e arrumar a cama desfeita, Lily já tinha cuidado de tudo com alguns simples acenos de varinha.

- É... Acho que preciso aprender melhor esses feitiços de arrumação.

- Hum, depois eu te ensino. – disse Lily displicente, entrando e sentando-se na beirada da cama, sendo seguida por James.

Os dois apenas trocaram olhares, sem falar nada, entregando-se ao desejo que os consumia desde o fim do passeio a Hogsmeade. Beijaram-se com paixão, e à medida que o beijo ia se intensificando, as mãos do rapaz passeavam mais avidamente pelo corpo da garota, e as dela, por sua vez, forçavam os botões da camisa dele a se abrirem. E quando James já estava com a camisa toda aberta e Lily também, deitaram-se na cama, lado a lado. Pararam um pouco com os beijos e ficaram apenas se olhando e sorrindo um pro outro.

- Sabe Lily, estive pensando... Nós somos um paradoxo. Nós somos opostos que se atraíram e não vivemos sem o outro.

- Hum... É, acho que é mais ou menos isso. Mas é uma ideia um tanto dramática, não?

- Ora, e você não acha que nossa história é cheia de drama? Brigas, beijos, tapas, perigos, segredos, mais brigas, mais beijos...

- Haha, ok, você está certo. Somos um paradoxo. Mas um paradoxo maravilhoso!

- Certamente... - e beijou a namorada mais uma vez.

- Sabe... Me pergunto o que a Trebell ganhou com isso tudo. Nos unindo.

- Ah... Vai ver ela viu que estava no nosso destino e quis dar uma mãozinha...

- Rá! E você agora acredita nessas coisas?

- Ora ruivinha, não só acredito como já tinha previsto isso desde o início! Lembra da aula de Adivinhação, que eu disse que o seu destino era ficar comigo?

- Ah... Então era tudo clarividência, não era só um papinho pra me conquistar? - debochou a garota.

- Eu sempre soube, Lily. Sempre soube.

E disse isso sem brincar.

- Amo você. – ela disse, num fiapo de voz. Ele sorriu e beijou-lhe a mão que estava entre as suas.

- Amo você.

E ficaram ali abraçados, trocando beijos e carinhos durante toda a noite. E fizeram o mesmo por todas as noites que se seguiram.

xXxXxXx

Na manhã seguinte o casal seguiu de mãos dadas pelos corredores até o Salão Principal, despertando olhares curiosos e cochichos dos estudantes que passavam. Mas eles nem se importaram.


N/A: Reviews?

Beijos,

Lulu Star

;D