Disclaimer: Essa história pertence a autora Amethyst Jackson, e a tradução para o português tem a autorização da mesma. Os personagens pertecem a Stephenie Meyer.


Capítulo 1

Era uma noite sem lua – perfeita para caçar. Garotas humanas eram tão estúpidas, sempre andando sozinhas por lugares mal iluminados, tarde da noite, sem ninguém por perto para pedir ajuda. Não que alguém pudesse ajudar. Os seres humanos eram tão frágeis em comparação com os seres como eu. Vampiros.

Ao longo do século eu vivi como um vampiro, e aperfeiçoei minha existência. Inicialmente foi impossível andar entre os seres humanos sem saboreá-los. Mas com o tempo, minha sede atenuou, permitindo que eu me alimentasse a cada poucas semanas, uma vez por mês se necessário. Se eu demorava em áreas mais populosas, o número de mortes passava praticamente despercebido. Não que alguém pudesse me pegar. Eu não deixava evidencias, disfarçando minha alimentação como típicos homicídios, que ninguém jamais solucionou. Além disso eu poderia usar meu charme facilmente com os humanos fazendo-os acreditar na minha inocência. Especialmente quando eu podia ouvir seus pensamentos, dizendo exatamente o que eles precisavam para ser convencidos.

Hoje à noite eu aproveitaria a oportunidade para me alimentar, já que as condições eram ideais. Uma segunda à noite. Ninguém estava ao redor desta parte do campus, especialmente quando estava tão perto de começar o ano letivo. Exceto, é claro, pela pálida garota saindo da biblioteca justo quando esta fechando.

Eu a segui em silêncio ate que ela chegou na frente de um beco. Eu deixei que meus passos fossem ouvidos no pavimento. A garota pulou, em seguida pegou seu pé na calçada irregular e deixou cair seus livros. Eu me aproximei parecendo útil, fazendo meus olhos abertos e sinceros, oferecendo meu mais charmoso sorriso.

"Me desculpe. Eu não queria assustá-la." Eu disse, pegando os livros dela que caíram, e dando uma olhada rápida. Todos Jane Austen. Ou uma romântica desamparada ou uma inglesa orgulhosa, ou os dois. Eu sorri para mim mesmo. Os tipos que gostam de livros eram boas. Um pouco picante às vezes, mas geralmente doce.

"Esta tudo bem," ela disse corando. O sangue correndo para o rosto dela combinado com a respiração que ela expeliu me atingiu como uma bola de demolição. Pelo menos, a bola de demolição me fez sentir como um humano. Ela era tão, tão doce...como frésias. O veneno corria livremente em minha boca, e eu sabia que meus olhos pretos a assustariam. O coração dela batia rápido e ela cheirava a medo.

"Eu só pulei," continuou ela, olhando para os pés. "Você sabe, esse serial killer continua por ai."

"Certo," eu disse. Mal sabia ela. "Você realmente não deveria estar andando sozinha assim. É perigoso."

Ela deu de ombros. "Eu realmente não tenho muita escolha. Eu tenho que trabalhar para pagar minhas aulas, então eu tenho que fazer minha lição de casa tarde da noite..."

"Me deixe andar com você," eu sugeri. Eu sempre brincava com minha presa um pouco antes de ir pra matança, mas hoje eu certamente estava considerando uma mudança no plano de costume. Eu queria nada mais que afundar meus dentes na garganta dela e beber meu suprimento. Ela me deixaria tão satisfeito oh tão satisfeito... mas isso era porque eu tinha que ser paciente. Esta não seria tão boa de apressar, precisava ser saboreada.

"Okay," ela concordou, abraçando seus livros em seu peito quando nós começamos a andar. Eu abri minha mente para ouvir seus pensamentos – eu precisava chegar onde ninguém ouviria seus gritos, porque ela iria, certamente pela dor seu bebesse devagar como eu queria – e eu precisava saber o que ela pensava de mim para chegar lá. Eu me concentrei, mas não havia nada. Eu podia ouvir os insetos, o farfalhar da grama, o ar condicionado zumbindo na cafeteria, mas nada da voz dela. Poderia sua mente ser realmente em branco?

"Posso perguntar seu nome?" Eu tentei. Sua resposta deve ecoar em seus pensamentos.

"Bella Swan." Nada. "Posso perguntar o seu?"

"Edward Masen," eu sorri. Sua freqüência cardíaca aumentou de novo, mas continuou sem pensamentos. Fiquei perplexo. Nenhum humano ficava sem pensar. Eu simplesmente não podia ouvi-la. Isso nunca acontecera antes, não em 90 anos. O que ela era? Por que sua mente era fechada para mim?

Não importa, eu decidi. Eu podia usar meu charme com ela sem ouvir seus pensamentos. Eu fiz isso todo o tempo.

"Onde você esta indo?" Eu perguntei convencionalmente, me movendo um cabelo mais perto dela.

"Collins," ela respondeu, mordendo o lábio. Eu quase soltei um resmungo, vendo aquele lábio cheio com sangue, mas de alguma maneira eu me reprimi.

"Uma caloura, então?" O som da minha voz estava tenso, como ela fez isso comigo? Uma pequena conversa foi tão difícil quando a cada respiração o cheiro dela me deixava com água na boca.

"Sim. E você? Ela perguntou. Seus olhos estavam curiosos, estranhamente curiosos para uma conversa banal.

"Um estudante do segundo ano," eu respondi. Eu tendia a ficar apenas alguns anos em um lugar; eu nunca tive o status de juniors.

"Você não parece um estudante do segundo ano," disse ela, franzindo a testa como se incapaz de resolver um enigma. Eu estudei a ruga em sua testa como seu pudesse achar onde seus pensamentos estavam.

"Você não parece uma caloura," eu repliquei com meu sorriso torto que geralmente fazia corações palpitarem. Sim, lá estava, esse pequeno pulo em seu coração. Lindo.

"O que você faz?" ela perguntou. "Quero dizer, o que você estuda? Eu sei que nunca vi você antes...eu iria me lembrar." Ela corou outra vez, e eu me perguntava porque, mesmo quando eu era amaldiçoado ela fazia isso muito mais difícil. Se eu pudesse só pressionar meu rosto em sua face avermelhada... o quão delicioso o cheiro dela seria de perto...

"Eu não me declarei ainda." Eu nunca cheguei tão longe. "Eu estou pensando em psicologia no entanto." Eu já era um especialista em mente humana; o que fez a mentira perfeita. "E você?"

"Inglês," respondeu ela. Assim como eu suspeitava. "Eu sempre amei o jeito que um livro parece diferente toda vez que você o lê, porque sua mente processa de modo diferente... me desculpe, isso é provavelmente mais do que você quer saber."

"Não absolutamente," eu respondi, me perguntando porque eu estava interessado. A garota foi eloqüente, mas tudo o que ela quis dizer foi surpreendentemente despretensioso. Nada de especial.

"Você é dos arredores daqui, Bella?" Eu perguntei. Pais na área fariam do desaparecimento dela um rebuliço. Não que isso fosse me impedir de matá-la…eu não poderia resistir a esse sangue.

"Não realmente," disse ela. "Eu vivia com minha mãe em Phoenix até ela se casar quando eu tinha dezessete. Eu mudei para Forks para viver com meu pai. Você provavelmente nunca ouviu falar de Forks, no entanto."

"Não, eu receio que não. É uma cidade pequena?" Eu estava ficando impaciente, mas ela não estava reagindo como era suposto que reagisse.

"Muito," ela riu. "Os dois anos mais chatos da minha vida."

Eu quase rolei meus olhos. Tipos de pequena cidade sempre exageravam a miséria de sua existência. "Certamente você deve ter tido amigos... namorados…"

"Não, e não," ela disse corando. "Eu realmente nunca encaixei em lugar algum."

"Eu não posso imaginar por quê. Você parece normal para mim." A não ser o mal funcionamento de sua mente.

Ela deu de ombros. "É como se meu cérebro trabalhasse diferente do das outras pessoa ou algo assim. Isso afasta as pessoas."

Bem, eu não poderia argumentar com isso. "Mentes normais são chatas, de qualquer modo. Pessoas são tão previsíveis."

"Eu estou surpresa que você quer estudar psicologia, então."

Eu dei ombros, percebendo que minha mentira não fez sentido depois de tudo. Ninguém nunca prestou muita atenção. "As mentes anormais que são interessantes," eu disse. Foi o melhor que eu poderia ter dito, mas eu comecei a pensar que poderia ser um pouco verdade. E se eu não quisesse tanto o sangue dessa garota, sua mente seria um divertido desafio.

"Bem, você se divertiria comigo, então," disse ela. "Apenas me chame de exibição A."

Eu bufei. "Eu posso pensar em coisas melhores para fazer com você do que te estudar."

Ela corou furiosamente, e eu percebi o duplo sentido em minhas palavras. Essa era a reação que eu estava esperando. E se tinha uma maneira de desfazer a racionalidade de um humano – era fazê-los pensar em sexo. Que ridículo. Eu não pensava em sexo há anos… eu tentei é claro, com uma ocasional vampira, que eu cruzei, mas eu não agüentava ouvir seus pensamentos... tão altos e distrativos. Foi difícil me perder no ato quando a mulher estava passando o ato inteiro pensando nela mesma. Eu acho que não podia reclamar. Eu pesava totalmente em mim também.

Eu lancei um olhar contemplativo sobre a garota no meu lado. Ela continuava andando com os olhos no chão. Como seria estar com alguém cuja mente eu não podia ler? Pensamento ridículo. Eu provavelmente a esmagaria no meio, e isso arruinaria a diversão. Eu teria que fazer dela uma vampira para que funcionasse, mas eu não iria deixar uma gota de sangue sobrando. Além disso, eu trabalhava sozinho. Uma parceria só deixaria minha vida complicada. E quais as chances que eu seria capaz de tolerar sua presença por um mês, muito menos pela eternidade?

Eu balancei minha cabeça removendo esses pensamentos. Agora não era o momento para minha mente vagar. Estávamos nos aproximando do dormitório dela, e eu ainda não tinha achado uma maneira para pegá-la para ir comigo.

"Você já tem um monte de trabalho?" Eu perguntei, gesticulando para os livros em seus braços.

"Uns artigos, como de costume," ela suspirou. "Esse é o único inconveniente em cursar inglês. Eu sinto como se eu tivesse que escrever um artigo sobre tudo que eu leio."

"Você soa estressada," eu disse fazendo minha voz cheia de simpatia.

"Eu suponho que sim," ela deu de ombros, "Como eu disse, eu tenho que trabalhar, então... isso faz tudo mais difícil."

"Você gostaria de vir em um lugar comigo?" Eu perguntei deliberadamente sorrindo torto para ela. Eu precisava estar muito charmoso. "É claro, se você não se sentir confortável, eu vou entender, mas nesse lugar eu gosto de ir quando eu preciso relaxar. Eu acho que você pode gostar."

Ela hesitou, lançando os olhos para o dormitório cruzando a rua e depois de volta pra mim. Eu sorri inocentemente.

"Ok," ela concordou.

Eu sorri como se fosse um prazer ter a companhia dela. "Maravilhoso. Meu carro esta logo ali na esquina."

Ela sorriu timidamente de volta e eu ocasionalmente coloquei minha mão na parte inferior de suas costas como se para guiar ela. Ela estremeceu, mas não se afastou, então eu não me pus longe.

"Uhm…" ela começou a dizer, deslocando os livros em seus braços. Eu silenciosamente os peguei dela, sabendo que esses pequenos atos de cavalheirismo tinha um efeito positivo nas fêmeas dessa espécie. "Não será que sua…sua namorada se importa com isso?"

Eu ri. Ela estava pescando informações, e ela definitivamente não era sutil. "Eu não tenho uma namorada," eu disse, olhando para ela maliciosamente. "Você não acha que eu convido qualquer uma para o meu lugar especial, acha?"

Ali estava aquele abominável rubor de novo. "Bem, eu realmente não conheço você, conheço?"

Eu vi a preocupação escrita em seu rosto e sorri de novo. "Eu não sou esse tipo de cara, Bella" Não o tipo que você esta preocupada, afinal.

"Desculpa," ela murmurou. "Eu não confio nas pessoas facilmente."

Eu dei de ombros. "É bom ser seu próprio guarda. O mundo é um lugar perigoso." E ela não tinha idéia no tipo de perigo que ela estava colocando a si mesma.

"Você soa como se estivesse falando por experiência," ela disse, virando os olhos em mim. Eu me pergunto se ela sabia o quão poderosos seus olhos eram. Eu tinha visto um monte de chatos olhos castanhos em muitas garotas chatas, mas os dela não eram assim. Eu estava surpreso que mais homens humanos não tinham sido pegos por eles.

"Eu vi algumas coisas desagradáveis em minha época," eu respondi. Eu tinha feito a maioria, mas ela não precisava saber disso.

Alguns momentos de silencio se seguiram. "Aqui está meu carro," Eu disse quando nos aproximamos. Eu sorri com a visão da minha prezada possessão – meu lindo Aston Martin. Que bênção a herança dos meus pais era. No caos da epidemia de gripe espanhola, ninguém havia notado meu desaparecimento, e assim a casa foi deixada no meu nome tempo suficiente para eu poder reivindicar quando eu pudesse tem contato com os humanos de novo. O dinheiro acumulava tão rapidamente agora, com vários investimentos e interesse que ele ganhou. Agora eu podia me dar o luxo de gastar livremente, com o que eu gostava. A vida era tão monótona sem alguns novos brinquedos de agora.

"Wow," Bella disse, os olhos esbugalhados no carro. "Seus pais devem ser ricos."

Eu abri a porta para ela. "Eles eram. Eles morreram há muito tempo atrás."

"Oh," ela disse, com o rosto congelado em horror. "Me desculpe, eu não quis diz –"

Eu acenei. "Não precisa. Eu tive um longo tempo para me acostumar a isso."

Estar no carro com ela foi uma absoluta tortura. Lá fora, pelo menos, a brisa havia diluído o cheiro dela. Na cabine pequena, era sufocante. Eu me concentrei em dirigir para fora da cidade, bem longe dos ouvidos humanos.

Eu a vi se mexer em se assento com o canto do meu olho. "Então, eu nunca perguntei da onde você é," ela disse, me lançando aquele não natural olhar curioso de novo.

"Chicago," eu disse, desejando que ela não me fizesse mais perguntas, para eu poder segurar minha respiração.

"Huh. Porque você decidiu vir para Washington, então? Quero dizer, se você pode pagar por esse carro, certamente você poderia ir para qualquer lugar que quisesse..."

Essa garota, era muito curiosa para o próprio bem. Quanto mais sedento eu ficava, mas irritante ela ficava. "Eu odeio a cidade. Quero dizer, eu gosto de estar perto de uma cidade, pelos recursos, mas o barulho é insuportável."

Eu tinha sido completamente honesto, mas ela não sabia nem ta metade disso. O zumbido de milhões de pensamentos me deixavam louco, mas eu não podia me dar ao luxo de ficar longe de grandes populações.

"Isso faz sentido," disse ela. "Eu não gosto de cidades grandes também, mas eu odeio Washington. É tão úmido."

Eu não pude parar a risada que escapou. "Sim, é isso." Que foi justamente o porque de eu escolher aqui.

"Onde nós estamos indo, é muito longe da cidade?" ela perguntou quando eu dirigi para a rodovia.

"Um lugar na floresta. Longe suficiente da civilização."
Ela mordeu o lábio, e cheirava a medo de novo. Então ela estava finalmente começando a ficar nervosa. Se apenas ela soubesse que já era muito tarde pra ela no momento em que saiu da biblioteca.

"Você não é o assino do machado, não é?" Eu estava surpreso que ela perguntou, mas eu suponho que ela queria ter certeza agora que estava presa.

"Não," eu ri. O machado não seria necessário.

"Bem, isso é bom," ela suspirou. "Eu classifico como minha cabeça viajando."

Eu bufei. A mente dessa garota viaja para lugares absurdos.

"Me fale mais sobre você," ela disse depois.
Eu olhei novamente para seu rosto. Então, ansioso. "O que você quer saber?"

"Eu não sei...quais são seus interesses? O que você faz quando não está em aula?"

Eu tentei pensar em coisas que eu fiz que soaria normal para ela. "Bem, eu corro. Eu leio bastante, e ouço música. Eu assisto um monte de filmes também." Todas as coisas que eu tinha que fazer para passer as longas horas que foram feitas para dormer. As coisas que eu precisava fazer para manter minha sanidade.

"Qual o seu livro favorito?" ela perguntou imediatamente. Eu percebi que tinha acabado de tropeçar em seu assunto favorito.

Eu tive que pensar nisso. "The Stranger."

"Como?" ela parecia incrédula. "Você gosta de existencialismo?"

Eu levantei minha sobrancelha. "Você não?"

"Eu gosto," ela disse. "Eu acho uma grande filosofia –viver sua vida para ser o melhor quer puder e ter responsabilidade por suas ações, sem julgar os outros sendo bons ou maus."

Onde eu tinha me metido? "Isso não é exatamente o que eu acho."

"Oh?" Agora a sobrancelha dela estava levantada. "O que você acha?"

"Meursault atuava fora das expectativas da sociedade, mas ele continuou vinculado a ela. Até que ele aceita que não importa realmente se ele está finalmente feliz."

O sorriso no rosto dela me surpreendeu. Ela estava me olhando como...como se eu fosse um completo idiota. Ninguém jamais me deu esse olhar antes.

"Eu acho que você perdeu o ponto," ela disse finalmente. "Meursault era infeliz porque ele nunca assumiu responsabilidade por sua vida. Ele apenas vegetou através dela, aceitando o que ele pensou que o destino estava jogando nele. Ele estava finalmente feliz quando verdadeiramente aceitou que não havia nada mais que a vida –sem Deus, nem céu, e sem destino. Ele percebeu que temos apenas uma vida e que é a soma das nossas escolhas que compõem o resultado, não o que é jogado para nós."

Eu não poderia ajudá-la. Olhei fixamente para ela. Que se mexeu inconfortável. "O que? Será que isso não faz nenhum sentido?"

"Não, isso faz muito sentido. Eu só estou surpreso por sua perspicácia," eu respondi honestamente. Eu quase reconsiderei matar ela. O mundo podia usar uma mente como a dela.

"Você pensa que eu sou apenas uma garota idiota?" ela perguntou defensivamente.

"Não," sorri. "Foi difícil de não perceber a pilha de livros em seus braços. Eu estou espantado – ninguém nunca fez eu me sentir como um idiota antes."

"Desculpe," ela murmurou. "Eu tenho a tendência de falar antes de pensar algumas vezes."

"Não se desculpe," eu disse, destacando o marcador de milhas, eu usei como um marco à frente. "Foi refrescante. E aqui estamos nós."

Eu puxei o carro para o lado da rodovia, e eu a vi tensa, olhando para a escura rodovia e para as árvores dos dois lados.

"É isso?" ela perguntou. Mais medo.

"Não, fica apenas depois das árvores." Eu pus pra fora meu melhor truque, olhando pra ela através dos meus cílios. "Você confia em mim, não é?"

Ela concordou. Eu sorri e pulei pra fora do carro, encontrando ela no lado do passageiro. Nossa conversa tinha me distraído, mas minha impaciência retornou agora, permitindo que o veneno fluísse.

Levei ela através das árvores. Como prometido, a clareira era apenas do outro lado, um pequeno círculo de árvores como um muro contra o resto do mundo. Ela caminhou para o centro e eu a segui lentamente, deixando que seu cheiro viesse como ondas contra mim.

"Wow," Bella murmurou. "Isso é realmente lindo." Ela inclinou a cabeça pra trás para olhar as estrelas, expondo seu longo, e macio pescoço. Eu assisti o pulso em sua jugular famimto.

Bella abaixou a cabeça, olhando em volta. "Quantas vezes você vem aqui?"

"A cada semana ou algo assim," eu respondi, me movendo lentamente mais perto. "Sempre que eu preciso ficar longe."

Seus olhos focaram em meu rosto de novo. Profundos, intensos olhos. "Como você achou isso?"

Eu dei de ombros, agora estando a apenas um pé de distancia dela. "Eu caminho bastante nos finais de semana, Eu acabei tropeçando aqui um dia."

"Hmm." Ela sentou no chão, um pouco desajeitada, e então se colocou a olhar as estrelas novamente.

Olhei para ela, me perguntando porque não estava me alimentando ainda. Ela estava aqui, sozinha, longe de testemunhas. Se punho ficou exposto, o pulso batendo quase imperceptível em suas veias – escuras sob sua translúcida pele. Eu podia beber lentamente dela, deixando o rico líquido escorrer por minha língua..

Mas ao invés de atacar, me sentei no chão ao lado dela. Algo sobre essa garota faz dela tão intrigante. Meu interesse, minha curiosidade – algumas respostas humana, eu pensei com desdém – colocava minha sede de lado no momento. Mas não para sempre. Não haveria danos em desfrutar dela quando ela estivesse absolutamente pronta.

"Você tem algum irmão, Edward?" ela perguntou, se virando para me olhar melhor.

"Não." Uma pergunta fácil. "Você tem?

"Não," ela suspirou. "Meus pais se separaram quando eu tinha dois anos, então não tempo pra eles. E meu pai nunca se casou de novo e minha mãe não quis mais filhos quando ela se casou novamente. Ela sempre foi mais a criança do que a mãe de qualquer maneira. Eu sempre desejei ter um irmão mais velho, alguém.. alguém que cuidasse de mim."

"Seu pai não cuida de você?"

Ela balançou a cabeça, lançando mais ondas de seu cheiro contra mim. "Ele tenta, mas no tempo em que eu me mudei para morar com ele, eu podia cuidar de mim mesma. Além disso, ele não podia cozinhar tudo."Eu ri, como esperado. "Isso é lamentável."

"É quase mais fácil agora," ela disse. "Com apenas eu para me preocupar."

Isso me fez lembrar de algo que ela tinha tido anteriormente. "Porque você fica em Washington, então, se você odeio o úmido?"

"Mais barato," ela suspirou. "E minha amiga Angela queria uma colega de quarto, então pareceu tão bom quanto qualquer outra opção."

Nós ficamos em silêncio. Ela fecho os olhos, e eu me perguntei o que ela estava pensando, e porque a mente dela não tinha respostas para mim. De certa forma, porém, foi mais fácil estar com outra pessoa e não ouvir a conversa em sua mente

Eu estudei seu rosto, como seus olhos continuavam fechados. Uma menina muito atraente, eu supunha. Um pouco pálida, mas sua pele tinha essa translucidez maravilhosa que fazia seu sangue, muito mais aparente. Fazia um longo tempo desde que eu realmente olhei um humano dessa maneira. Eles eram tão delicados, como porcelana. Meu olhos percorreram sues cílios caídos contra sua bochechas, …eu me vi chegando a traçar seus lábios, curioso para saber como seria senti-los.

Seus olhos abriram, olhando famintos para mim – mais definitivamente não como o tipo de fome que eu sentia. Eu não puxei minha mão longe imediatamente, intrigado com a suavidade de um travesseiro. Como seria sentir seu beijo? Como seria sentir seus lábios quentes e macios contra os meus?

Eu ouvi ela puxando o ar quando eu me inclinei para ela, quase dava para provar a doçura tentadora. Com muito cuidado, eu coloquei meus lábios contra os dela.

Eu esperava a suavidades, o calor. Eu sabia que estava perto para que o veneno fluísse livremente. Mas eu não esperava que ela fosse reagir como um pavio para a chama, jogando seus braços envolta do meu pescoço e pressionando seu corpo mais perto. Eu não esperava a descarga de eletricidade que passava pelo meu corpo.

Por um momento, eu estava atordoado pelo inebriante cheiro de seu sangue envolta de mim, por sentir seu pulso de suas mãos e a rápida batida de seu coração. Eu podia morder seu lábio agora e a doce ambrósia iria fluir em minha boca.

Eu estava totalmente preparado para fazer justamente isso quando sua boca abriu na minha e eu senti o calor úmido de sua língua contra meus lábios. Foi excelente. Dois desejos lutavam dentro de mim como eu deixar sua língua entrar em minha boca – o desejo de provar, e o desejo de tocar. Eu não sabia porque essa garota queria me beijar desta maneira, mas não estava se libertando...sem distrações, apenas sentindo seu quente pequeno corpo contra o meu...

Aproveite! Algum instinto dormente gritou. O sangue dela ainda estará lá depois... faz tanto tempo – aproveite!

Eu gemi e dei mais credito a esse instinto. Nossas línguas estavam confusas; o gosta dela era como estar no céu. Eu a puxei lentamente para meu colo, sentindo o choque do seu calor contra meu pênis enquanto ela colocava suas pernas abertas ao redor da minha cintura. Evidentemente, ela gostou também; seu gemido vibrou em meus lábios.

Gostaria de saber, como meu corpo se mudou para o piloto automático – meus lábios explorando a frágil linha de seu maxilar, minha mão sob sua blusa em seu quadril – se eu realmente pudesse fazer sem matá-la. Eu me importava mesmo?

Eu realmente não poderia parar agora. Eu já estava duro... ereções de vampiros são o inferno de mais difícil de se livrar do que as dos humanos, afinal de contas, eu sabia que ela me deixaria fazer qualquer coisa que eu queira com ela. Sua excitação inundou o ar, quase tão delicioso quanto seu sangue. Sim, de bom grado ela me deixaria tocá-la do jeito que eu goste. Eu tinha que tentar, tinha que sentir a sensação de uma buceta apertada em volta de mim. Fazia realmente muito tempo.

Decisão tomada, eu levantei a blusa dela. Ela levantou os braços e me permitiu retirar e lançar sua blusa na grama. Imediatamente, eu a puxei de volta para mim e desabotoei seu sutiã. Ele foi embora rapidamente.

Sua respiração pesada ecoou em meus ouvidos quando eu toquei seus seios nus. Oh, tão suaves. Meu gemido deve ter soado estranhamente desesperado para seus ouvidos, mas ela era como o céu comparado com algumas vampiras com quem eu estive – seus pensamentos sempre de preocupação sobre o tamanho ou em qualquer outro lugar. Eu não podia nem imaginar os pensamentos na cabeça de Bella...não quando ela se contorcia e gemia em meus braços. Mmm, eu gostava do jeito como seu corpo enchia minhas mãos.

Consumido, eu abaixei minha cabeça para provar seus rosados mamilos. Seu grito em resposta combinado com os gosto em minha língua – era doce como néctar. Os quadris dela levantaram contra os meus em um apelo silencioso. Um rosnado arrancou da minha garganta, quando eu imaginei essa ação sem nossas roupas... me pênis enterrado dentro de seu calor úmido, seus seios saltando enquanto ela me rodeava. Sim, eu precisava disso.

"Edward," ela ofegou suas mãos em meus cabelos. Meu nome soou delicioso em seus lábios e eu apreciei o olhar vidrado em seus olhos. Essa inocente criatura de repente parecia tão lasciva, tão desinibida. Despertar seu lado mais escuro me excitou. Doce, inocência corrompida.

"Mais," ela respirou fundo, mexendo na barra da minha camiseta. Eu mesmo me levantei e retirei ela, suas mãos caíram imediatamente para minha pele, como o metal de um ímã. Suas quentes e úmidas palmas das mãos foram como choques elétricos para meu corpo. Foi quase o suficiente para que meu coração de pedra voltasse a bater... eu já sentia como se o sangue pulsasse em minhas veias. Esse sentimento era de pura alegria.

Seus lábios deixaram minha boca e se agarraram em meu pescoço, raspando com os dentes, chupando forte. Eu sorri para mim mesmo enquanto gemia. Ela daria uma ótima vampira. Mas eu gostava dela humana, pensei enquanto minhas, mãos percorriam sua pele macia. Ela era como um travesseiro em meus braços, tão flexível.

Seus braços em volta de meu pescoço enquanto ela continuava seu trabalho no meu pescoço, pressionando seus seios deliciosamente contra mim. Cheguei ao redor de seu corpo, na bunda dela, levando nossos corpos ainda mais perto.

"Mais," ela disse para o segundo tempo. "Por favor, mais."

Eu estava certamente pronto para mais. Deitei-a na grama – ela ficou pra trás como uma boneca de pano – e eu tirei seus tênis e meias impaciente. Eles eram obstáculos não desejados. Em seguida seus jeans – tecido grosso que só serve para esconder a pele. O que é uma atrocidade. O botão estourado, o zíper para baixo, e seus jeans também estavam na grama.

O cheiro almiscarado de sua excitação ficou mais forte agora, agradando meus sentidos. A ânsia de prová-la me oprimindo; eu abaixei minha cabeça entre as pernas dela e respirei profundamente.

Um pequeno choramingo escapou de sua garganta e ela se contorceu. Eu não olhei para ver porquê, mas puxei o delicado tecido de algodão da sua calcinha para baixo, ao longo de suas pernas e rocei os dedos em suas coxas lisas. Sem pensamento, eu enterrei meu nariz entre suas suaves ondas e provei a doçura entre suas dobras.

Ela era a mais doce ambrósia, muito deliciosa para qualquer mero mortal suportar. Graças a Deus que era sobrenatural. Será que seu sangue ao menos importa se seu sexo tem o gosto tão bom? Eu estava hipnotizado, entre seu gosto e os sons de lamento que ela fez quando eu trabalhei nela com minha língua. Ela soava como uma pequena gata – uma gata que não tinha a menor chance.

"Edward," ela gemeu quando eu circulei se clitóris como minha língua. Isso enviou um arrepio pela minha espinha, em linha reta até meu pênis. Eu sofria para estar dentro dela. Subindo minha mão até tocá-la, senti suas dobras molhadas sob meus dedos, sua pele sedosa que seria tão dolorosamente agradável ao meu redor. Eu gemi contra ela, e ela respondeu com outro gemido.

Eu estalei rápido minha língua contra ela e comecei a mover gentilmente meus dedos. Eu queria fazer seu ápice chegar antes de tê-la, queria assistir ela desmoronando só pra mim, em toda sua gloria inocente.

"E-Eward – oh!" seus espasmos aumentaram, e eu senti sua pequena mão em punho no meu cabelo. Suas unhas arranhando meu couro cabeludo, me agradando mas que qualquer coisa. Eu curvei meus dedos para cima, dentro dela, tentando puxá-la para a borda. Seus quadris sacudiram em resposta e eu vi sua mão livre agarrar a grama perto dela. Seu pobre coração soava como um beija-flor preso em seu peito. Um rugido se soltou com esse pensamento, e eu me perguntei se isso a assustaria, mas foi nesse momento, com um grito, que seus músculos apertaram com uma força surpreendente meus dedos.

Eu a assisti com cuidado, admirando a forma como sua pele corava pelo calor, o gracioso arco de suas costas, seu lindo pescoço ficando exposto quando ela jogou a cabeça para trás, sua boca aberta em um gemido. Era uma vista deslumbrante.

Eu não parei de lamber ela, saboreando o gosto, até que seus espasmos diminuíram para apenas um tremor. Seus olhos estavam fechados quando eu me pus longe dela, e seus peito arfava com sua respiração. Ela era realmente uma pequena criatura adorável, com a pele clara e macia, era como uma boneca de porcelana. Eu queria levá-la para casa e colocá-la em exposição, apenas para meus verem.

Mas esses eram pensamentos ridículos de um homem insatisfeito. Ela era apenas uma garota, não diferente de todas as outras.

Seus olhos abriram, e ela corou por me encontrar a assistindo. Estendi a mão para seu rosto quente, sentindo o sangue sob sua pele. Mas seus olhos me pegaram. Eles eram como pequenos universos, profundos e infinitos, e muito sábios para alguém tão jovem. Isso era muito. Eu senti como se ela pudesse ver através de mim. Para quebrar essa conexão, tomei seus lábios de novo, e ela respondeu prontamente, suas pequenas mãos segurando meus ombros com força.

Eu fui um pouco para trás com um suspiro, suas mãos deslizaram pelas minhas costas, senti seu caminho para baixo. Eu rosnei em surpresa e pressionei contra ela, meu pênis alinhado contra seu sexo. Ela ofegou alto.

"Você quer isso?" Eu perguntei. Eu não tinha certeza porque – importava o que ela queria? Mas eu não queria ser como os homens que eu usei para matar, homens que caçavam jovens garotas e as usavam sem nem mesmo oferecer a mercê da morte. Ela teria que querer.

"Sim," ela respirou, me pegando com aqueles olhos de novo. Ela me agarrou em suas garras enquanto eu me colocava dentro dela – com cuidado; eu queria que isso desse certo. Seu calor me envolveu, dolorosamente apertada, tão suave...eu gemi em seu ombro e empurrei tudo pra dentro.

Ela gemeu, e de repente o cheiro de sangue fresco assaltou meu nariz. Eu congelei em choque, lutando contra a queimação em minha garganta. Isso foi tão estúpido. Eu queria apenas provar ela agora. Eu poderia ter sexo em qualquer lugar. Mas sangue tão doce, tão inebriante...oh, isso era um prazer raro.

Olhei para cima, quase pronto pra atacar quando eu vi uma lágrima rolar por seu rosto. Isso me atingiu, duro; ela devia estar sentindo dor. Bella devia ser virgem. Claro que ela era; ela foi tão doce, tão inocente. E eu tinha feito ela sangrar.

Eu não disse que estava arrependido – estava um pouco mais para remorso, a pouco humano demais. Mas eu tentei não me mover ou respirar, tentei não perder meu tênue controle.

"Você está bem?" Eu finalmente perguntei em um sussurro.

"Sim," ela respirou, segurando meus braços. "Não pare."

Eu lutava para me mover lentamente, estremecendo quando eu me retirei de seu calor e empurrei para dentro novamente. Eu nunca senti nada assim antes. Sem seus pensamentos ecoando em minha cabeça, eu poderia me focar somente na sensação, e as sensações eram brilhantes. Ela era tão quente, eu sentia como se ela estivesse em chamas. Eu seu corpo era tão incrivelmente receptivo. Eu queria ficar dentro dela, cercado com sua pele macia, para sempre, com seu pequeno corpo disparando eletricidade contra mim como um gerador humano.

"Edward..." Esse suspiro foi de prazer. Um arrepio percorreu minha espinha, e eu me perguntei se eu poderia fazer de seu gemido meu nome, fazê-la gritar isso. Eu aumentei meu ritmo ligeiramente e a eletricidade duplicou, triplicou...um infinito, e incessante prazer, mais um pouco e eu não poderia agüentar. E ela...ela respondeu instantaneamente, gemendo e arqueando as costas fazendo seus seios macios pressionarem meu peito.

Tudo o que eu podia fazer para manter o controle, era rasgar a grama debaixo dos meus dedos, cavando a terra úmida. Eu queria tanto deixar acontecer e ir rápido dentro dela, para sentir a gratificante fricção entre minha pele gelada e sua pele queimando no auge. Mas eu queria sentir suas reações, também, seus músculos vibrando em torno de mim e suas pequenas mãos segurando minhas costas. Tentadora pequena coisa... eu queria ter ela de novo e de novo até que sua inocência fosse completamente corrompida... e eu podia, não podia? Se eu conseguisse ter meu prazer e deixá-la intacta, eu poderia tê-la de novo...

"Edward!" ela gemeu, e eu vi seus olhos fixados em mim, observando cada movimento meu. Eu me encontrei cativado por sua face corada e seus lábios entreabertos que deixava sair pequenos jatos de ar, como ela estava ofegante.

"Mais," ela confessou, cavando seus unhas e empurrando seus quadris contra os meus. "Por favor, forte."

Como eu poderia resistir a um pedido com esse? Se ela pudesse agüentar mais força, eu ficaria mais do que feliz em cumprir. Eu me movi mais rápido, um pouco mais vigoroso do que antes. Jogando a cabeça para trás, ela gritou lascivamente, e eu resmunguei com a visão de sua garganta exposta, a batida de sua pulsação quase imperceptível sob sua pele. Minha boca salivou, mas isso era nada comparado ao seu calor envolta de mim, causando prazer.

Os pequenos gritos vindo de sua boca ficaram mais altos com cada pressão até que ela ficou tensa, suas coxas apertando em volta do meu quadril, as mãos segurando meus braços, e suas paredes internas apertando meu pênis. Seus espasmos foram como choques elétricos com a força de seu clímax, sua boca aberta em um grito que formava meu nome – mas eu quase não notei. Eu estava perdido no prazer que quebrou como ondas contra mim, no meu próprio orgasmo – o melhor que eu tive em minha vida muito longa.

Mantive minha mente sã para rolar para fora dela, para não esmagá-la, e cai sobre minhas costas ao lado dela. Uma rápida olhada me mostrou que seus olhos estavam fechados e ela prendeu a respiração.

Agora seria a hora para morde-la; ele não teria tempo para perceber o que estava acontecendo antes que tudo acabasse. Mas eu estava um pouco acostumado com seu cheiro, o que deixou minha cabeça clara o suficiente para perceber que ela poderia oferecer mais que uma refeição. Sexo nunca foi tão bom quanto foi com Bella, e eu não queria perder isso. Talvez tenha sido sua humanidade que tornou isso tão bom, ou talvez o silêncio de sua mente, mas seja qual for o caso, percebi que eu devia deixá-la viva até descobrir ao certo.

Eu ouvi ela se movendo, procurando suas roupas perdidas, e eu tomei minha decisão. Eu tinha que tê-la de novo.

Meus olhos abriram, e eu assisti ela colocando sua calcinha antes de começar a colocar minhas próprias roupas. Ela manteve seus olhos longe de mim, e eu desejei poder ouvir seus pensamentos; se eu fosse vê-la de novo, eu precisava tranqüilizá-la de alguma forma.

"Você esta pronta para ir?" Eu perguntei quando estávamos vertidos. Ela finalmente olhou para mim e concordou, mordendo seus lábios. Eu coloquei minha mão em suas costas e a guiei através das arvores, pra meu carro, ajudando ela no banco do passageiro antes de correr para trás do volante.

Na escuridão do veiculo, ela pareceu relaxar infinitamente. Fiquei de olho nela, assistindo como ela torcia seus dedos em seu colo enquanto olhava para frente.

"Eu não sabia que você era virgem," eu disse. Seu rosto corou. "Eu machuquei você?"

"Não," ela finalmente respondeu, olhando para mim. "Quero dizer, não mais do que era inevitável."

Eu balancei minha cabeça, sem saber o que dizer em seguida. Essa era uma situação que eu nunca estive antes.

No final, eu optei ficar em silêncio enquanto dirigia de volta para o dormitório dela. Foi estranho, mas eu não queria dizer nada que lhe daria a ideia errada – o que era ridículo, me dei conta, já que durante a noite toda eu não tinha feito nada além de lhe dar a ideia errada...mas eu não queria que ficássemos muito unidos. Seria apenas cruel.

Uma vez que eu parei na frente do prédio dela, ela imediatamente começou a se atrapalhar para soltar o sinto de segurança. Ela já estava com a mão na maçaneta da porta quando eu finalmente decidi o que dizer.

"Eu posso te ver novamente?"

Sua cabeça se virou para mim e seus olhos claramente refletiam sua surpresa – mas também havia felicidade, o que me deu certeza que ela voltaria pra mim de bom grado.

"Sim. Eu – Eu estou no quarto 36," ela disse, mordendo o lábio novamente. "Venha me encontrar, se você quiser."

Eu sorri para mim mesmo enquanto assistia ela fazer seu caminho para o prédio, tropeçando no tapete de entrada. Eu iria definitivamente aceitar sua oferta.