Ok, dessa vez é um capítulo de verdade! HUAHUAHAUHU

Perdoem o título nonsense e aproveitem a leitura! Considerações minhas estão no final.


Capítulo IX – Sombra e milkshake gigantes


Querida Luna,

Você ainda não desistiu?

Beijos, X¹.


Querida X,

:)

Beijinhos!


Quando minha mãe praticamente esfregou a cestinha com croissants na minha cara, finalmente percebi que eu estava no modo "zumbi on" de novo. Não resisto a um longo bocejo que enche meus olhos de lágrimas.

- Sakura, querida, você parece tão cansada... Precisa mesmo ir para a escola no domingo?

Tenho vontade de rachar a cabeça contra a parede ao ouvir as palavras "escola" e "domingo" usadas numa mesma frase, mas como não quero correr o risco de inchar a testa e deixá-la maior do que naturalmente ela já é, contento-me apenas em suspirar.

- Sim, mamãe, já expliquei para você um milhão de vezes... – resmungo meio irritada, deixando que as poucas horas de sono conduzissem o meu humor – Tenho treino de líder de torcida.

Os olhos dela brilham.

- Minha filhinha deve ser tão popular!

Nem me dou ao trabalho de contrariá-la. Popular, eu? Não é possível que ela ainda não percebeu que eu uso meu celular só como despertador e que os únicos torpedos que recebo são "Recarregue até o fim do mês ou seu número será bloqueado para todo o sempre. Muhuáhuáhuáhuá".

- Coma um pouco, pelo menos. – mais uma vez, ela coloca a cestinha na altura dos meus olhos, e sinto o cheiro delicioso de manteiga no ar. Só para esclarecer: os croissants foram comprados numa padaria. Mamãe não sabe fazer nem gelatina de caixinha.

- Não, obrigada. – recuso – Eu comi antes de voltar para casa.

Quando vejo seu rosto iluminar-se todo e um sorriso quase doentio surgir, descubro que eu não devia ter tocado no assunto.

- Eu sabia que era um encontro!

Rolo os olhos.

- Não, mãe, você está entendendo tudo errado...

- O Sasuke-kun é tão gentil e cavalheiro!

Não encontro palavras que digam o contrário.

- Em qual restaurante ele te levou para jantar?

Meu rosto arde quando imagino estar jantando com Sasuke à luz de velas, sentados numa mesa pequena e redonda.

- Não teve restaurante nem jantar, a gente só foi para um café... – desisto de tentar esclarecer minha situação quando percebo que ela continua sorrindo de forma sinistra.

Meio contra a vontade, agarro rapidamente três croissants e os enfio com força na boca, todos os três juntos, e viro rispidamente a cara para a televisão ligada no canal Animal Planet. Sei que é uma cena ridícula, já que minha boca está tão cheia que mal consigo mastigar, e no momento deve ser o parente mais próximo de um baiacu ou do biscoito Trakinas. Engulo tudo (com muito esforço, diga-se de passagem) e fixo o olhar no documentário sobre... Hum, babuínos saltitantes da Ilha de Bora-Bora², ainda determinada a não encarar minha mãe e seu olhar "Meu bebê está namorando!".

Ok, acabei de aprender que as babuínas saltitantes da Ilha de Bora-Bora são loucas por um harém.

Parabéns, Sakura. Macacos são mais interessantes que você.

Depois de algum tempo em silêncio, mamãe me pergunta distraidamente enquanto trocava de canal:

- Quer que eu te leve para esse treino?

- Não precisa. Vou com a Ino.

- Mande lembranças ao pai dela.

- Na verdade... – olho para baixo – Ino agora tem carteira de motorista.

- Como ela conseguiu?

Só consigo pensar em duas respostas: ou Ino subornou o instrutor ou foi por mérito e competência dela. Mas não estou muito certa quanto a segunda opção. Quer dizer, Ino já reprovou duas vezes no teste de direção e, quando éramos crianças, ela adorava brincar de boliche com os carrinhos de bate-bate. E eu era o seu strike predileto.

Enquanto eu rezava mentalmente para que o carro que Ino havia ganhado fosse equipado com airbags e com uma caixa-preta (iguais aos aviões, para que assim minha mãe tivesse a dignidade de saber quais seriam as minhas últimas palavras antes de Ino colidir com um caminhão ou um poste), escuto longas buzinas barulhando do lado de fora de casa.

Minha amiga loira chegou.

Mamãe me dá um beijo estalado na bochecha e apalpa todo o meu rosto, como se estivesse memorizando cada ossinho e para não se esquecer de que algum dia ela já teve uma filha intacta.

- Divirta-se.

Quase vomito os croissants só de me lembrar dos pompons.

- Difícil. – estremeço.

Perto da porta, percebo o motivo que fizera minha mãe parar de mudar de canal há uns cinco minutos. Titanic.

- De novo? Ainda não enjoou desse filme?

Mamãe inspira duas longas vezes antes de me responder:

- O amor é lindo, Sak. Como enjoar de algo tão bonito?

.

.

.

Se Ino fosse um transformer, ela seria o Porsche Panamera amarelo conversível parado bem diante dos meus olhos agora. Bonito, moderno e nem um pouco discreto, claro.

Ao me ver, a loira buzina mais umas cinco vezes, como se eu estivesse distante em Saturno, e não abrindo a porta do carro, a meio metro de distância dela.

- Uau! É lindo! – comento sobre o automóvel, assim que me acomodo no banco de trás.

- E então? Como foi sua noite de núpcias com o Sasuke-delícia-kun? – Ino pergunta num tom divertido, me encarando pelo retrovisor.

- Isso é couro? – passo a mão distraidamente pelo assento, fingindo suprema admiração e evitando o assunto.

- Sim, Sak. – ela responde impaciente – Cem por cento couro. Agora, pode me responder o que aconteceu ontem à noite?

- O quê? – Hinata, que estava no banco da frente ao lado de Ino, indigna-se. – Você jurou para mim que não era couro de verdade!

- Eu quis dizer "cem por cento couro sintético". Isso não veio das vacas nem de outro animalzinho, certo? – Ino mente descaradamente. Ela sabe perfeitamente que isso é couro legítimo. A sorte é que Hinata, além de defensora dos animais, também acredita em tudo que as pessoas lhe falam.

A Yamanaka liga o carro e começa a andar de forma quase tosca, como se o Porsche fosse um burro que insistia em empacar a cada cinco segundos e estivesse trotando no solo irregular da lua, e não numa rua perfeitamente reta. Eu realmente gostaria que ela ficasse de boca fechada, pois eu estava começando a duvidar de que ela fosse capaz de falar e dirigir ao mesmo tempo, mas Ino é persistente:

- Sakura, e sobre ontem? Vocês dançaram agarradinhos? Teve mão boba? Rolou um SasuSaku?

SasuSaku? De onde foi que ela tirou essa palavra?

- Lá na boate não toca música pra dançar agarradinho. – é tudo o que respondo, disposta a botar um ponto final no assunto. Omito que a única tentativa de mão boba que aconteceu foram os meus dedos assanhados pelos braços perfeitos de Sasuke.

- Hum, nesse caso, vocês requebraram até o chão juntinhos?

Às vezes, Ino me irrita profundamente. Será que só eu e o Lula Molusco temos um melhor amigo assim?

Vendo que eu não teria sossego, suspiro e enterro o rosto nos pompons.

- Talvez tenha meio que rolado um clima. - minha voz sai abafada.

- Ah, que gracinha! - Hinata sorri.

- "Talvez tenha meio que rolado um clima"? - Ino repete, nem um pouco satisfeita. - Que raios de resposta é essa? Esse clima rola há séculos, Sakura! Eu tô esperando é uma chuva torrencial!

Minhas bochechas ardem de vergonha, e ela continua a fazer perguntas:

- E por que ficaram só nesse climinha?

- Porque... - gaguejo. - ...Sasuke não faz o meu tipo.

Ino engasga e quase atropela um gato de rua que passeava inocentemente pela calçada, fazendo Hinata fechar os olhos e gritar de angústia.

- COMO ASSIM? – a loira berra - Se aquele homem pedacinho do paraíso não faz o seu tipo, então o seu tipo só pode ser a Hinata e eu!

Reviro os olhos.

- E ele tem namorada. – acrescento irritada. - Pode ser a peste da Karin, mas ainda assim é uma namorada, e vocês sabem que sou contra qualquer tipo de traição.

- É, mas o namoro deles já está todo acabado!

- Como você sabe disso?

Ninguém me responde. A resposta era fácil: elas não sabem. Não sabem que Sasuke me procurou certa vez para tentar melhorar sua relação com Karin. Não podem saber se o namoro deles está todo acabado ou não. Minhas amigas só gostavam de imaginar coisas. E se Sasuke quisesse mesmo alguma coisa comigo, por que nunca tentou? Por que a Karin ainda está nessa história?

Fecho os olhos para relaxar um pouco durante o restante do percurso, para tentar esquecer que algum dia eu já desejei os lábios de Uchiha Sasuke e que, mesmo assim, terei que suportá-lo durante praticamente todos os dias do ano.

Meu relaxamento teria funcionado perfeitamente bem, se alguns minutos depois, eu não tivesse recebido um SMS de Hinata, que dizia:

"Coloque o cinto de segurança. Sério."

.

.

.

Enquanto vestíamos o nosso habitual uniforme de treino, Hinata me confessou que estava usando joelheiras por baixo da calça jeans, só por precaução de segurança por causa da nossa motorista particular, Yamanaka Ino. Anotei mentalmente essa dica preciosa.

Ao entrarmos na quadra, todas as outras líderes de torcida já estavam se aquecendo, e Karin parece muito irritada conosco.

- Estão atrasadas. Cinco voltas na quadra. - é tudo o que a ruiva nos diz.

Revirando os olhos, nós três nos alongamos rapidamente para depois corrermos em volta da quadra, quando Karin se aproxima de mim e diz em alto e bom som, para que até os defuntos debaixo da terra possam escutá-la:

- Dez voltas para você, Haruno.

- O quê? Só para mim?

- É, vamos ver se assim você queima essa sua barriquinha.

A alcateia dela cai em gargalhadas.

Vou meter uma bazuca na sua pança pra ver se queima um pouquinho também!

- Só porque essa vaca é a veterana daqui, ela está se achando o Hitler? - Ino resmunga quando começamos a correr. - E que porcaria de passos são esses que ela tem ensaiado com a gente? Cagar é mais elaborado que aquilo que ela está planejando!

Quando dou uma rápida olhada para trás, flagro Karin olhando intensamente para mim, como se tentasse ver alguma coisa que não existia. Ao notar que eu estava olhando, ela rapidamente abaixa a cabeça e desvia o olhar. Só isso. Sem gestos obscenos, sem mais ordens esdrúxulas, sem visão de raio laser. Apenas me observava silenciosamente.

.

.

.

Após uma ducha refrescante e termos nos livrado daqueles uniformes que me causavam pavor, decidimos fazer uma boquinha na cantina do colégio. Quer dizer, Ino e Hinata decidiram fazer uma boquinha, eu estava praticamente debruçada em uma montanha de comida mais calórica que uma lasanha com recheio de feijoada. Minha esperança era de que tudo aquilo fosse para o meu sutiã.

Cautelosamente, percebo que o caixote de madeira que retém os bilhetinhos da Luna não estava em seu lugar habitual ou em qualquer outro lugar à vista. Imagino que alguém já o tenha levado para a sala de redação.

Como o refeitório estava praticamente vazio (pois as pessoas normais e sortudas não vão à escola num domingo), escuto perfeitamente passos pesados de alguém correndo, e logo em seguida um estridente:

- SAKURA-CHAAAAAAAAAN!

Fico surda por alguns segundos, e quando menos percebo, estou envolta pelo abraço caloroso de Naruto.

- Seth! – minha voz sai como um gemido doloroso, quase posso sentir minhas costelas se quebrando. Ele me solta. – O que está fazendo aqui em pleno domingo?

- Ah, nada de mais. – ele cruza os braços por trás da cabeça e abre um sorriso gigante – Estávamos só espiando umas meninas dançando sensualmente de minissaia na quadra de esportes.

Uma veia surge na minha testa.

- Eu era uma dessas meninas de minissaia! E nós não estávamos dançando!

Ele se faz de surpreso.

- Oh, então eu lhe devo meus parabéns, Sakura-chan. Jamais pensei que tivesse pernas tão bonitas! – antes que eu possa enfiar um soco no cabeção dele, Naruto se vira para Hinata e sorri – Você também estava demais, Hinata-chan.

- O-obrigada!

- Hey, e quanto a mim? Não tem nada pra falar, americano? - Ino resmunga.

- É, dá pro gasto.

Enquanto Hinata e Naruto compartilhavam risadinhas (eles eram um casal tão fofinho e nem sabiam disso. Ainda.), só então me dou conta de uma coisa que ele havia falado.

- Espera. Você falou "estávamos espiando". Quem mais estava com você?

Como se o destino estivesse esfregando na minha cara uma resposta que eu tanto temia, eis que aquela voz surge pelas minhas costas:

- Oi.

Congelo.

Instantaneamente, empurro meu prato gigante e obeso para o centro da mesa, como se aquilo não fosse meu e eu não fosse uma esfomeada desesperada.

- Oh, olá, Sasuke-kun! - Ino cantarola animadamente e me dá um chute por debaixo da mesa, como se dissesse "olha o seu clima aí!".

- Vocês ficaram sabendo do jogo que tivemos contra Suna? Eu marquei dois golaços! - Naruto se enche de auto-orgulho.

- Golaços? Um foi por puro descuido do zagueiro de Suna e o outro foi de pênalti. - Ino debocha. - Quem brilhou em quadra foi o meu Shika!

- Meus gols foram lindos, sim!

- Se eu tivesse jogado, você teria vergonha de seus gols. - Sasuke diz de braços cruzados.

- Cala a boca, Teme! Eu sou um atacante mil vezes melhor que você! – enquanto Sasuke bocejava na cara de Naruto, o loiro de repente para de espumar e se vira animadamente para o restante de nós – Hey, na verdade a gente veio aqui para ver os resultados dos testes do teatro! Não conseguimos esperar até amanhã!

- Você não conseguiu esperar até amanhã, eu vim arrastado... – Sasuke murmura.

Meio às pressas, deixamos o refeitório e procuramos por qualquer quadro de avisos, que ficam anexados às paredes e geralmente próximos de salas de aulas, armários de alunos, bebedouros e banheiros. Ao avistarmos um, Ino e Naruto saem correndo em direção ao quadro, enquanto Sasuke continua a andar tranquilamente e Hinata parece querer correr em direção oposta.

- Ei, Hina, você está bem? – pergunto preocupada.

- Eu não quero ver os resultados.

- O quê? Por que não?

- Porque vai ser humilhante não encontrar meu nome na lista de selecionados, principalmente na frente dele.

Não preciso pensar muito para saber que ela se referiu ao Naruto.

- Hinata, olha, você não tem motivos para se sentir humilhada. E com as notas que você sempre tira nas provas, não me recordo de uma única vez sequer que seu nome não foi para a lista de melhores alunos do colégio! – ela esboça um pequeno sorriso e vou ganhando mais confiança para continuar falando: - Tenho certeza que ele vai te apoiar em qualquer situação. Agora, que tal acabarmos logo com isso e descobrirmos juntas os resultados?

Ela concorda e seus passos ficam mais firmes.

- Sabe, você é boa com isso. – ela diz de repente. – Em animar as pessoas.

- Você é minha amiga, Hinata. Amigos são para isso.

- Você daria uma ótima psicóloga. – e com um leve tom de provocação, acrescenta: - Ou uma conselheira.

Quase engasgo e quero dizer que "Não, eu daria conselhos horrorosos às pessoas!" ou "O que você está insinuando? Que eu sou a Luna? Eu não sou a Luna! Luna, Luna, Luna, Luna! Hahaha, adoro falar Luna!", mas o grito de Naruto e Ino enchem nossos ouvidos:

- HINATA, VOCÊ PASSOU!

- O... o quê?

- Você conseguiu o papel principal! – Ino abraça a amiga – Parabéns! E eu, encarregada do figurino, serei sua personal stylist! Conseguirei um lindo vestido que uma princesa como você merece!

- Parabéns, Hinata-chan! Sempre soube que você conseguiria! – é a vez de Naruto esmagá-la contra o peito, mas eu não acho que ela tenha achado isso ruim.

Hinata e eu trocamos sorrisos, e eu também a congratulo.

- Só estou meio triste porque eu não consegui o mesmo... – Naruto diz meio desolado.

- Como assim? – pergunto surpresa. Um ator profissional não passou num teste de teatro amador?

- Meu nome não está em lugar nenhum...

- Dobe, estou vendo seu nome daqui. – Sasuke, que até então estava muito quieto, comenta preguiçosamente.

- Sério? Cadê?

O Uchiha aponta casualmente para o nome selecionado para o papel do príncipe.

- Seth Turner? - Naruto pergunta confuso. – Quem diabos é Seth Tur...

Ah, bosta.

- OLHA, EU FUI APROVADA PARA A DECORAÇÃO DE CENÁRIO! VIVA EU! - dou um grito alto e aponto escandalosamente para o meu nome, chamando a atenção de todo mundo.

Eles me encaram como se eu fosse louca. Talvez eu seja.

- É, ok, Saks, parabéns. Só não sei porque está tão feliz, isso aí é tipo prêmio de consolação. - Ino me olha torto.

Dou um sorriso sem-graça e felizmente Naruto parece ter se dado conta de que aqui, no colégio Konoha, ele era Seth Turner, e não que adiantava procurar pelo nome de Uzumaki Naruto em canto algum. Ele sussurra um "Foi mal" pra mim.

- Que tal se a gente for sair pra comemorar? - Naruto sugere animado – Vamos para o cinema!

- Boa ideia! – numa rara situação, concordo com o meu amigo disfarçado – Estou precisando mesmo me distrair um pouco e...

- Você não vai, Sakura. – Sasuke me interrompe e pela primeira vez no dia, me deixo levar por aqueles olhos que tanto me hipnotizaram na noite passada.

Engraçado como agora eu só queria arrancar aqueles olhos e servi-los como espetinhos. Como ele ousa falar comigo desse jeito?

- Oi, mãe. – enfatizo a última palavra e Sasuke parece não se importar em eu tê-lo chamado dessa forma.

- Você vai ficar aqui comigo.

Então meu corpo traidor se arrepia por inteiro. Oh, céus, quem ele pensa que é para ter uma voz tão profunda e dizer "Você vai ficar aqui comigo"? Eu poderia ficar debaixo de uma chuva de mijo de sapo, se essa voz me pedisse.

- Ei, Sasuke-teme, se você é rabugento demais para ir conosco, ao menos deixe a Sakura-chan em paz!

- Não que isso seja da sua conta, Dobe, mas nós temos mais o que fazer. Vocês podem ir sem a gente.

Ai.

Meu.

Deus.

Sasuke quer ficar a sós comigo!

Isso só pode significar uma coisa...

Nós vamos transar em cima da copiadora.

E será a segunda vez que Haruno Sakura quebrará a copiadora (por motivos bem diferentes do da primeira vez, óbvio).

.

.

.

Ok, nós não vamos transar.

Claro que não. Nem sei por que minha mente doentia pensou numa coisa dessas.

Antes de irem embora para o cinema, Ino deixou seu precioso gloss labial de morango e uma bala de menta comigo e me garantiu que "debaixo das arquibancadas é o lugar mais excitante que existe". Não quero nem pensar no que ela e Shikamaru fazem quando somem do meu campo de visão.

Silenciosamente, adentramos na sala de redação do jornal e um arrepio conhecido passa pelo meu corpo quando noto que o local está completamente vazio, a não ser por nós dois. Antes que eu possa me controlar, sinto minhas bochechas arderem ao passar em frente pela copiadora.

- Estamos mortos.

Quando Sasuke fala isso, pisco duas vezes antes de perguntar:

- Estamos?

- Completamente. - ele senta numa cadeira e sua cabeça desaba em cima da mesa – Nós nos esquecemos de colher informações na boate para a nossa matéria.

- Nós o quê?

Meu corpo se enche de terror quando me lembro do "plano" de Sasuke para entrevistar indiretamente jovens alterados por drogas. Tudo teria dado certo. Nós teríamos material o suficiente para escrever uma reportagem sob um ponto de vista inovador e que interessaria a muitos alunos, promovendo a venda dos jornais e evitando que o Konoha News fosse fechado. Perfeito.

Quer dizer, seria perfeito se Sasuke não tivesse exibido seu braço! Merda de braço maravilhoso! Ele não poderia simplesmente nunca ter feito academia ou ter usado uma blusa de mangas compridas?

- E agora? - pergunto abobalhada - Será que Tsunade-sama vai nos dar outra chance?

- Nós só precisamos de algo que desperte a atenção do pessoal, só para eles saberem que o nosso jornal tem muita coisa interessante pra mostrar.

Não sou tão otimista assim para afirmar que o nosso jornal tem "muita coisa interessante". Quer dizer, nada de tão imensamente interessante acontece cinco vezes por semana em um colégio para que possa ser publicado nas manchetes do Konoha News.

"Laboratório de Informática ganha cinco novos computadores"

"Professor Maito Gai inscreve-se para a Maratona Nacional"

"Contrato com o fornecedor de sucos de caixinha da cantina é renovado"

Enquanto o Uchiha continua a andar em círculos pela sala de redação, decido que o melhor a fazer no momento era aproveitar o tempo e adiantar um pouco minha coluna no jornal. Num cantinho, vejo o caixote da Luna e descubro o porquê de não tê-lo visto no refeitório hoje mais cedo. Como o de praxe, desdobro cuidadosamente cada pedacinho de papel enviado para a Luna e começo a ler um por um, tendo que segurar uma risada ou outra ou espremer os olhos e pensar "O que está escrito aqui? Que garrancho de letra!".

Ótimo. Uma vadia escreveu que a Luna não é formada em psicologia.

Entre tantos "amo o namorado da minha melhor amiga" e "não me concentro nas aulas do lindo Kakashi-sensei", um pedaço de papel perfeitamente dobrado, bem lá no fundo da caixa, fez meu coração congelar.

Podem me chamar de esquisita paranormal. Mas, de certa forma, eu podia sentir que era dele.

Assim como na primeira vez em que vi, cada palavra formada a partir de letras picotadas de jornais e revistas fizeram meus olhos crescerem de admiração. Se eu estivesse num filme de suspense, provavelmente a carta pediria para que eu fosse a um galpão abandonado, totalmente desacompanhada, e com cinquenta mil dólares para resgatar meu cachorrinho de estimação. Mas como eu não tinha sequestrador algum na minha vida ou um bichinho de estimação, apenas poucas palavras eram o bastante para o remetente passar sua mensagem:

"MSN no domingo à noite"

Não era preciso estar identificado para que eu soubesse que era o maníaco perseguidor do Fan Boy. Posso não saber absolutamente nada sobre ele, mas de uma coisa eu tenho certeza: Ô SERZINHO ARROGANTE! Isso foi uma intimação para que eu fique online? E o que ele faria comigo caso eu não fizer o que ele deseja? Cyberbullying?

Notando meu total silêncio e o pedaço de papel que eu esmagava entre os dedos, Sasuke me pergunta com uma cara divertida:

- Alguma coisa interessante para Luna hoje?

- Ah, você sabe, o típico. - desvio o olhar e escondo a mensagem do Fanboy na bolsa. - Meninas morrendo de amor.

- Ah, sim. Típico. - ele repete.

De repente, meu celular apita e eu o pego, abrindo a foto de um pacote de pipoca e um milkshake gigante enviada por Naruto com a seguinte legenda: "Olha o que tá perdendo, Sakura-chan!".

Quase posso sentir o gostinho crocante de ovomaltine ao responder a Naruto que não posso mesmo sair daqui até resolver alguns problemas com o jornal do colégio. Um minuto depois, meu celular apita novamente trazendo mais uma mensagem dele:

"Que pena, Sakura-chan. Mas eu te dou o maior apoio, pois você é a minha repórter favorita! Bem diferente daqueles malucos chatos que ficam 24 horas no meu pé e só fofocam mentiras sobre minha vida!"

Como Sasuke encarava feio para mim e para o celular, com uma cara que dizia "O jornal está todo ferrado e você só pensa em milho estourado?!", limpo a garganta e me sinto na obrigação de me desculpar pela minha falta de foco.

- Era só o Seth. - guardo o celular de volta. - Estão tomando milkshake.

- Bom pra eles. - Sasuke diz sem muita emoção.

Reviro os olhos e me pergunto por qual razão ainda tento manter uma conversa com o antissocial do Uchiha. Minhas amigas têm muita sorte mesmo! Enquanto eu passo o resto do meu final de semana por um jornal que está prestes a ser cancelado, elas estão se divertindo com um cara mega famoso (mesmo que elas não saibam disso) que é idolatrado por milhões de fãs que fariam qualquer coisa para...

Ei.

Milhões de fãs que fariam qualquer coisa.

Fãs que fariam qualquer coisa.

Espera aí...

Eu conheço uma estrela do cinema. Ele estuda na mesma sala que eu. Ele manda torpedos para o meu celular. Ele me chama de Sakura-chan. Ele...

...é meu amigo.

- Uzumaki Naruto! - exclamo de repente, ao mesmo tempo em que me levanto depressa, e preciso me apoiar na janela mais próxima para não perder o equilíbrio.

Sasuke parece assustado e olha sem muito interesse pela janela em que eu me segurava.

- Aquele é o zelador, Sakura.

- Não, não. - estou tão eufórica com minha nova idéia que devo estar falando como uma maluca - O que acha de um jantar romântico com Uzumaki Naruto?

Ele me encara por longos segundos antes de debochar:

- Ah, não sei, ele não faz o meu tipo.

- Não, Sasuke. - insisto mais um pouco e estou quase gargalhando, de tão feliz que estou por ter encontrado uma solução - Nós podíamos sortear para as leitoras do jornal um jantar a sós com Uzumaki Naruto! Todas ficariam loucas para comprarem as edições!

Assim como antes, Sasuke me encara por longos segundos, certamente pensando que eu sou muito louca.

- Uzumaki Naruto é aquele nosso antigo professor da sexta série, certo?

- Não! - balanço freneticamente a cabeça - Estou falando Uzumaki Naruto, o ator!

- O ator. - ele repete vagarosamente. - Ótima idéia, Sakura! Vou ligar agora mesmo para o meu agente e pedir para ele...

- Sasuke, estou falando sério. - o interrompo - Durante alguns dias, vamos divulgar no jornal essa oportunidade de alguém conhecer pessoalmente o Uzumaki Naruto. Se as pessoas comprarem mais o jornal, elas verão que nós fazemos matérias legais também, e aí reconquistaremos o índice de vendas que a Tsunade-sama exige.

Me controlo para não completar a explicação do meu plano brilhante com um "Ta-dá!".

- Sakura, como vamos entrar em contato com ele?

- Eu dou um jeito. – prometo.

- Por que, então, não pegamos um cara local famoso? É muito mais fácil.

- Bem, se você quer um cara local que faça sucesso com a mulherada, então podemos sortear um jantar romântico com Uchiha Sasuke, o capitão do time de futebol. O que acha? - sorrio confiante para ele – Nossa, tem razão, é muito mais fácil!

Ele fecha os olhos e suspira. Sei que falta só um pouquinho para que eu o convença!

- Tsunade não nos daria dinheiro para pagar um cara de Hollywood.

- Eu já disse a você, Sasuke, eu dou um jeito.

- Ok, Sakura. Vamos fazer essa sua idéia maluca. Só estou dizendo que um cara desses deve viver ocupado, cheio de compromissos.

De repente, a imagem de um milkshake de chocolate num copo de 700ml surge na minha cabeça.

Sorrio. Os famosos não são tão ocupados assim.

.

.

.

- ...no momento eu estou ocupado, deixe sua mensagem após o "dattebayo". DATTEBAYOOOO!

- Merda, Naruto! - exclamo irritada com a secretária eletrônica e jogo meu celular em cima da cama.

Já tinha ligado para o celular dele, que encontrava-se desligado, e até mesmo para a residência, onde ninguém me atendeu também (confesso que fiquei meio desapontada nessa parte. Pensava que Naruto tivesse zilhões de mordomos e empregadas que atendessem ao telefone com um "Residência dos Uzumaki, pois não?", mas nããão!). Será que ele ainda estava no cinema?

Estou quase arrancando os cabelos quando minha mãe aparece do nada e entra no meu quarto.

- Sakura, querida, por que aquele táxi está buzinando sem parar?

Pisco duas vezes.

- Ah, Deus, eu esqueci o táxi!

Quando eu havia anunciado que ia embora, lá no colégio, Sasuke teve a gentileza de me oferecer uma carona, mas senti na obrigação de recusar. Até então, eu nunca tinha percebido que já fazia algum tempo que não ficávamos até tarde a sós na sala de redação, para mais tarde, ele me deixar na porta de casa. Sempre que isso acontecia, Ino me perguntava qual era a cor da cueca de Uchiha Sasuke, enquanto eu rolava os olhos e fazia pouco caso.

Sim, eu fazia.

Sei que só faz algumas horas desde que andei no carro dele pela última vez, quando voltamos da boate, mas, desde o desejo intenso que tive por um beijo dele, estive pensando que talvez eu não devesse mais aceitar essas caronas. Pelo bem do namoro dele e pela minha sanidade.

Acontece que eu não tinha levado dinheiro o suficiente para pagar o taxista e por isso vim até o meu quarto para buscar a quantia certa, mas lembrei que devia conversar urgentemente com Naruto e uma coisa foi levando a outra e acabei me esquecendo de voltar e pagá-lo.

Ah. Agora eu escutei a buzina.

Vasculho o fundo da minha bolsa, à procura de algumas cédulas e moedas perdidas (a preguiça sempre me dizia que era mais fácil jogar o troco dentro da bolsa do que guardá-lo cuidadosamente dentro da carteira) e pego uma nota de...

"MSN no domingo à noite"

Ok, isso não é o meu dinheiro.

Ao perceber a demora, mamãe sorri e acha que estou dura demais para pagar a corrida de táxi, por isso ela diz que vai resolver aquilo para mim e me deixa a sós com o meu bilhete misterioso.

Certo, eu admito: estou curiosa.

Sentindo-me derrotada, ligo o computador e entro no Messenger. Nada dele online. Maravilha. Levei bolo de alguém que nem conheço.

Três segundos depois, ele entra. E não perde tempo.

Fan boy diz: Você é uma bela obediente.

Abro a boca, indignada. Tinha me esquecido de como ele é abusado!

Sakura H. diz: pois saiba que eu fiquei online o dia inteiro! Foi só coincidência estarmos agora online ao mesmo tempo.

Minto descaradamente, mas quem é ele para saber disso?

Fan boy diz: É, certo, negue o quanto quiser.

ARGH, QUE BUNDÃO!

Sakura H. diz: o que você quer, hein?

Fan boy diz: Um copo de água gelada, mas creio que você não sabe onde fica a minha cozinha.

Fecho os olhos por alguns segundos. Então ele se acha o fdp engraçadinho...

Sakura H. diz: o que você quer comigo?

Fan boy diz: Haruno Sakura, não sabia que era uma garota tão oferecida assim.

Quando estou quase decidida a arranjar uma maneira de infectar o computador dele com um milhão de Cavalos de Troia, ele digita novamente:

Fan boy diz: Como foi o seu dia?

Encaro abestalhada o monitor por alguns segundo. Por que ele quer saber como foi o meu dia?

Sakura H. diz: tá perguntando isso por quê?

Fan boy diz: Só quero saber se teve um dia bom.

Cerrrrrrto, Sakura, sinal vermelho. Pra quê que um cara totalmente misterioso pergunta como foi o seu dia? Pense bem. Ele quer saber a que horas acordei, se almocei em casa ou num restaurante, se fui ao shopping ou visitei uma amiga, se tenho um namorado e se conversei com ele por telefone... Ele pretende traçar as minhas rotinas! Daqui a pouco vai querer saber a que horas saio para o colégio, quanto tempo levo para chegar até lá, se vou sozinha ou acompanhada, e quando eu menos esperar... Estarei presa num cativeiro à espera de um resgate!

Sakura H. diz: meu dia não é da sua conta!

Muito bem, Sakura. Você sabe lidar com possíveis sequestradores de forma muito madura e eficiente.

Fan boy diz: Por que ainda não confia em mim?

Respondo com uma outra pergunta:

Sakura H. diz: quem é você, mesmo?

Fan boy diz: Não posso dizer...

Sakura H. diz: por quê? Falar o seu nome é letal?

Fan boy diz: Só quero ter uma chance de te conhecer melhor.

Sakura H. diz: bom, então eu acho que também tenho o direito de te conhecer melhor, a começar pelo seu nome!

Acho que o peguei de jeito! Ele não está digitando nada. É agora que esse sujeitinho irá se revelar ou criar juízo e parar de me atormentar para sempre!

Fan boy diz: E se a gente fizer assim, toda vez que conversarmos eu te dou uma dica sobre minha identidade.

Ele é tão ousado e arrogante que sequer terminou a frase com um ponto de interrogação. Ele estava me induzindo a aceitar aquela proposta.

Sakura H. diz: isso não vai prestar, então... Não.

Fan boy diz: Vai ser divertido.

Sakura H. diz: Quer parar com esses joguinhos?

Fan boy diz: Você vai acabar gostando.

Sakura H. diz: eu juro por Deus que se você continuar com esse mistério, eu te denuncio para a polícia!

Fan boy diz: Ok, ok, estrassadinha. Minha primeira dica é que...

Sakura H. diz: não quero saber, não estou interessada!

Fan boy diz: ...eu sou...

Paro imediatamente de fazer tudo o que estava fazendo e prendo a respiração. Espero pacientemente pela sua continuação, mas ele parece demorar anos para escrever.

Fan boy diz: Vou jantar. Tchau.

O quê?

Sakura H. diz: o quê?

Fan boy diz: Eu disse que vou jantar.

Sakura H. diz: não vai falar a primeira dica?

Fan boy diz: Você disse que não estava interessada.

EU MATO!

Sakura H. diz: diga logo!

Fan boy diz: Você é engraçada.

Escrevo prazerosamente várias ameaças de morte, só para ele ver como eu sou mesmo engraçada, mas antes que eu possa enviá-las, ele escreve:

Fan boy diz: Sou mais alto que você.

Pisco.

Ele é mais alto do que eu.

Ele é um homem, possivelmente mais ou menos da minha idade, e é mais alto do que eu.

Hum.

Grande coisa!

Sakura H. diz: ESSA foi a sua dica maravilhosa?

Fan boy diz: Não vou entregar minha cabeça tão cedo, né

Sakura H. diz: mas isso foi completamente inútil! Exijo outra dica!

Fan boy diz: Minha comida está esfriando. Tchau.

Sakura H. diz: não se atreva a sair agora!

Fan boy está off-line.

Respiro fundo e massageio as têmporas. Ele é mais alto do que eu, certo. Mas todos os garotos que conheço são maiores que eu! Exceto meu primo de três anos e o Konohamaru. Rá, já posso riscá-los da minha lista de suspeitos. Grande progresso, Sakura.

Deliguei o computador emburrada e fui dormir. Algumas horas mais tarde, sonhei que eu calçava um par de sapatos com saltos tão altos que criatura nenhuma da Terra podia me superar. Havia apenas uma sombra que era ainda maior, e por mais que eu tentasse, não conseguia ver o seu rosto, pois ele era muito mais alto.

- Eu ainda descobrirei quem você é! – gritei em meu sonho.

- Claro. Eu não pretendo me esconder de você para sempre. – a sombra me garantiu.


Fim do capítulo.

ZEEEEEEENTI, OIÊ!

Por onde começar? Bom, desejo profundamente que vocês tenham gostado pelo menos um pouquinho só do capítulo! Estou me recuperando aos poucos do meu "trauma", mas consegui colocar a presença de quase todos os personagens aqui, então acho que já tá valendo, hihi

Referências do capítulo:

1) Querida Luna: alguém aí percebeu minha pontinha de provocação no "conselho" da Luna dessa vez? Hehe. Eu não tô com raiva nem indignada com X, mas também não vou dar mais importância pra pessoas como ela

2) Babuínos saltitantes da Ilha de Bora-Bora: esses animaizinhos vieram da mente genial da ficwriter Strawk! Quem quiser ler fics dessa fofa é só procurá-la no meu perfil!

E, OH MY GOD, eu não tenho nem palavras para expressar a minha felicidade! Vocês são lindas demais, jesus! (queria botar um zilhão de pontos de exclamação, mas o site corta tudo e deixa só uma :/) Foram até este exato momento em que escrevo, CENTO E UMA respostas à minha nota do "capítulo" anterior! Quase cem pessoas que me deram força, motivação e inspiração pra continuar! (eu digo "quase" porque teve gente linda aí que deixou mais de um review, haha). Fiquei tão contente que eu estava me sentindo bonita, reluzindo igual diamante pela casa hauhauhua! Obrigada de coração por cada pessoa que se sentiu mobilizada, que se importou comigo, que reservou um tempo do seu dia para me escrever e que se declarou pela fic! Recebi algumas broncas também (hauhauahu quem nunca?), mas foram todas com fundamento e não tenho vergonha de admitir que errei. Como uma própria leitora me disse, eu não posso ceder assim, EU SOU A LUNA, PORR-! Certo? :)

Me desculpem, mas não vou responder aos reviews (pelo menos não agora), mas Deus sabe o quanto estou grata por cada uma delas e o quanto quero me casar e adotar vocês S2

Essa experiência me deu a certeza de que apoio é sempre muito bom, ainda mais quando vem com tanto carinho e admiração. Não estou nem pedindo por mim, mas em nome de tantas outras ficwriters, seria muito bom se os leitores se manifestassem com mais frequência, pois quem escreve sabe valorizar o poder de um incentivo. Vejo tanta fic boa com um número grande de seguidores e favoritações, mas que infelizmente não recebe nem metade desse número em comentários... Como eu disse lá em cima, quase cem pessoas diferentes marcaram presença nos comentários do capítulo passado, e isso foi maravilhoso! Leitoras que tinham mandado review só uma vez e depois não se mostraram mais, outras que já tinham favoritado a fic mas nunca falaram comigo, e ainda outras "fantasmas", que não possuem conta no site e eu nem sabia que existiam! Se você leu uma fic e gostou, por favor, não se acanhe. Nem precisa comentar na hora, pode ser depois quando tiver um tempo livre. Pois se um leitor tem paciência em esperar por uma atualização, quem escreve também espera ansiosamente por reconhecimento ;)

Como eu fiquei mooooooooointo tempo afastada do site, aos pouquinhos retornarei ao meu ritmo e também voltarei a acompanhar minhas fic prediletas e procurar outras novas para ler! Tô zúper atarefada com a faculdade (nem tive férias de verão! Maldita greve huahauah), mas pretendo aparecer mais por aqui, lendo e escrevendo!

Um beijãozão e tchau, horário de verão! hihi