Por trás do ódio


Epilogo.

Em um mundo onde tudo parece surreal, a frase ''feliz para sempre'' pode ser levada ao pé da letra.

E aquele era o caso de Isabella Masen Cullen, e Edward Masen Cullen.

O casamento muitas vezes é visto como o ponto final do amor, uma facada, o pior tipo de golpe contra o romance existente entre um homem uma mulher. Mas isso acontece apenas com os seres humanos, pois para eles tudo é mais difícil, não tem a eternidade para procurar seu verdadeiro amor, não tem dons especiais que os façam ver o que realmente lhes é conveniente, e muito menos tem noção do que são.

No entanto, para vampiros, seres ditos como lendas absurdas, o casamento era algo magnífico, algo que selava com mais perseverança o amor que não precisa de mais nada para se concretizar.

A felicidade do casamento parecia brilhar cada dia mais para Isabella e Edward.

A família Cullen ainda se mantinha unida, mesmo depois dos vinte nos após a batalha com os Volturi. Carlisle, sem querer, era tomado como o novo líder de sua espécie, e sua chefia era algo diferente e ao mesmo tempo igual, todos ainda tinham que se manter invisíveis aos humanos, mas ele não usava seu poder para fazer algumas injustiças antes cometidas pelos Volturi.

Ele e Esme viviam em uma cidadezinha da Groelândia naquela época, sempre viajavam para os mais demasiados lugares do planeta, ora eram acompanhados por Alice, Jasper, Rosálie, Emmet, Bella e Edward, mas os outros casais viviam suas próprias vidas, viajando e aproveitando de seus companheiros.

Caius e Jane viviam escondidos em Volterra, viviam a ilusão de uma dia voltarem ao poder, e pensavam em formar seu exercito.

Nickolas resolvera viver com Heidi e os Denali, sua amante se dera bem com o clã, e logo eles estavam vivendo juntos. Tanya encontrara um companheiro, Paul se adequava perfeitamente aquela loira, e logo todos os Denalli tinham um companheiro, com exceção de Sacha.

Era uma tarde de sol na ilha particular Masen, Edward e Bella estavam usando roupas de banho, deixando que o sol cintilasse em sua pele, e os deixasse parecido como diamantes perfeitos.

O casal vivia mais uma de suas luas de mel, comemoravam vinte anos de casados, vinte anos desde que finalmente ficaram juntos.

- Quem diria que eu teria a sorte de ser tão feliz, parece ate pecado, um crime, uma pessoa ser feliz como eu – Edward falou olhando diretamente nos olhos de Bella,

- Fique sabendo que você não é a pessoa mais feliz do mundo, não quando eu existo – Bella reclamou sua causa, ela saiu de onde estava, e pulou em cima de seu marido.

O sol era ofuscante, e o cenário era perfeito. A ilha era pequena, tinha uma casa com alguns cômodos, e uma mata pequena onde eles se aventuravam as vezes, e ao redor tinha a imensidão do mar azul. Era uma ilha grega, deserta, e que pertencia unicamente a Edward e Bella, haviam ganhado de presente de casamento.

- Eu sou feliz porque você existe – Ele murmurou.

O momento seguinte foi de puro silencio. O corpo de Edward estava colado ao da esposa, os lábios dela estavam tocando no rosto dele, e a respiração dela o fazia sentir quente, humano. Isabella tomou os lábios de Edward, deixando-o atordoado com o movimento rápido. E no segundo seguinte ela já estava de pé.

- Roubei um beijo, por que não tenta pegar de volta? – Ela brincou e saiu correndo, iniciando uma brincadeira que logo acabaria do jeito particular deles.

Edward saiu correndo, como um humano, deixando que ela ganhasse um espaço a sua frente. Mas não conseguia ficar muito tempo longe dela, não conseguia ficar muito tempo sem sentir o toque dela, sem duvida Isabella era a droga feita exclusivamente para ele. Não tardou muito para alcançá-la, e enlaçar sua cintura, fazendo com que os dois corpo se chocassem, e ela ficasse presa em seus olhos.

- Você nunca roubaria meus beijos – Ele tomou os lábios dela – Pois eles pertencem a você.

Ela pulou, abraçando o marido com suas pernas, e lhe beijou como fazia depois de uma pequena brincadeira como aquela. Era incrível como toda vez que o beijava uma explosão espalhava uma dose consideravelmente grande de excitação em seu corpo. Uma onda de calor queimava o corpo de Bella, e a fonte eram os lábios de Edward. Ela sempre sentia algo novo ao beijá-lo. Uma satisfação que só aumentava.

- EU TE AMO – Ela sentiu a necessidade de gritar, aquele sentimento era muito grande para ser dito em um murmúrio. Ela mal suportava em seu corpo.

- Não sabe como adoro te ouvir gritar isso – Edward falou gargalhando.

- Eu não me minto, eu preciso dizer que te amo, é um sentimento tão grande que não cabe em meu peito.

- Cada segundo que passei esperando te reencontrar valeu a pena, não tenho a mínima duvida.

- E de pensar que um dia eu te odiei, parece um absurdo, o cumulo das idiotices. Como pude um dia querer te matar? Como pude querer privar o mundo do ser mais magnífico que já colocou os pés nesse planeta? Como pude odiar a pessoa que mais amo? – Ela indagava mordendo seu lábio inferior, contendo um sorriso por ver a alegria de Edward. Bastava ver ele feliz que Isabella sentia a necessidade de sorrir, se ele estava feliz, ela também estava.

- Eu sempre te amei, tanto que preferi me torturar durante anos para te manter salva.

- E eu fico muito feliz por isso, fico feliz por ter tido paciência comigo, e ter insistido. Mesmo quando me mostrei indiferente ao que tinha feito por meu irmão.

- Eu sempre acreditei que por trás do ódio existia o amor. Pelo menos eu esperava por isso. Pelo menos eu contava que você tivesse sentindo o mesmo que senti quando nos vimos pela primeira vez.

- Em uma floresta da Alemanha, a Floresta Negra, nunca pensei em encontrar a luz da minha vida na Floresta Negra. Devíamos voltar lá um dia.

- Por mais que tenha sido o lugar que eu te encontrei – Edward falou um pouco mais serio dessa vez, ele ajeitou uma mexa do cabelo dela que caia no seu rosto, e depois deixou sua mão descansar no rosto dela – Eu não gosto daquela lugar, não foi o momento mais feliz da minha vida ter que te fazer me odiar, nem te fazer sofrer.

- Você não me fez sofrer, eu já esqueci todos os anos de tristeza, aquela dor não é nada comparada com a felicidade de saber que te terei eternamente.

O sorriso dela logo foi desmanchado por causa de um beijo roubado. Aquele era o momento onde eles já não agüentavam mais trocar juras de amor, onde as palavras não eram suficientes para se declararem. E então, ali mesmo, na praia que pertencia unicamente a eles, Isabella e Edward entregaram-se mais uma vez ao amor.

Fim .


Bom, espero que tenham gostado. Enfim o epilogo =D

Rachel Bastos: Fico muito feliz que tanha acompanhado e gostado da fic. Obrigada por ler. Sim, o pedido dele ia ser melhor, ele falava a mesma coisa, só que com mais palavras, mas na hora que eu iria salvar, eu esqueci de salavar, ai tive que reescrever uma parte. Sou louca, eu sei. Mas o pedido ficou legal mesmo?