Sumário: Jun o conhecia.
SK não me pertence. Mas mesmo que fosse meu, a Anne já teria roubado ;;'
Fanfic betada por Anne Asakura.
Na mesa do necrotério
Onde está seu martelo? Seu júri?
Qual é o meu delito desta vez?
Você não é um juiz, mas se você vai me julgar
Bem, sentencie-me para outra vida.
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Paramore, "Ignorance" (Tradução)
Jun encara o cadáver sobre a mesa prateada e fria e levanta a sobrancelha levemente assustada. É incrível como algumas coisas podem ocorrer tão depressa e tão assustadoramente entrelaçadas ao destino.
Ele era um importante lutador chinês que, com muito orgulho e força, tornou-se um ícone mundial de artes marciais. Seu nome era Pailong e ele agora está morto, graças a um tiro.
Ela o conhecia. Seu pai e seu avô lhe deram muito ensinamento sobre artes marciais e ela assistiu a maior parte de seus filmes – diferente de seu irmão, que assistiu todos e assimilou a maioria de seus golpes, como o gênio que era. Pergunta-se se seu pai ou seu avô ou seu irmão irão sofrer com a morte dele, muito embora ela saiba que a resposta é não.
Observa demoradamente a face já meio acinzentada do homem morto e percebe que, embora mais velho que ela, ele ainda é atraente e emana segurança, mesmo depois de desfalecer da pior maneira que um lutador poderia querer.
Pergunta-se então quem deu o tiro e como é possível que ele não tenha se defendido. Mas logo se esquece e volta aos fatos: ela não é nenhum detetive, apenas uma médica legista que ajuda a polícia a encontrar os culpados. E o resto não passa de história.
Então, Jun coloca seus óculos de proteção e coloca suas luvas, já escolhendo o bisturi que irá usar. Encara o homem morto uma vez mais e acha que é uma pena, não só pelo talento, mas ele parecia um bom rapaz. Pensa também que a família – se é que ele tem – vai sentir muito sua falta.
Porém, ela logo se esquece de tudo quando a lâmina toca a carne morta e fria.
N/A.: O título escroto não tem nada a ver com a fanfic, mas foi o melhor que consegui. Eu estava com essa idéia há anos, literalmente. Na verdade, antes de entrar para esse fandom, eu já estava com vontade de escrever. Mas eu fui deixando e esqueci. Só lembrei porque a S. Crovax escreveu uma deles – que eu ainda não li, para não corromper essa idéia com a sua escrita foda e suas idéias geniais – e ela voltou tão rápido quanto tinha ido embora.
Ok, demorou para escrever por preguiça, e um pouco de bloqueio. Na verdade, eu tinha deletado um rascunho dela. Mas agora está exatamente como eu quis, então foda-se.
O espaço e o tempo são, basicamente, semi-U.A.. Porque a Jun conhece o Pailong depois de morto, sim, só que ele não foi um presente para ela, e sim um acaso do destino. E a Jun de médica legista fica gostosa pacas, então não posso dizer muita coisa. Como perceberam, eu adoro os Tao. Mais que os Asakura, aliás. Não me matem, é a pura verdade. Eu estou para Tao assim como Anne está para Asakura.
E se vocês não gostaram, fodam-se. Porque eu gostei, mais uma vez. E se querem culpar alguém, culpem a fanfic Yui, que me revelou uma surpreendente evolução na minha escrita em apenas algumas horas (que eu notei depois de reler a fanfic inteira). (Anne: é verdade outra vez 8D)
Reviews ou seu coração na minha escrivaninha e seu corpo para o It.