Me and Mr. You

By Pati Evans

Discleimer : Tudo da Rowling, nada meu. Ponto final.


Capitulo 5

Confiar ou não confiar. Eis a questão.

-

Cara Jane,

Como você está? Acho que agora que começamos a nos corresponder regularmente é normal fazer esse tipo de pergunta.

Você me perguntou se sou curioso. Acho que minha curiosidade nunca atingiu um nível excessivo. Mas esse é só o meu ponto de vista. O Moony discorda inteiramente disso. Ele acha que meu intrometimento é tamanho, que eu deveria ter uma plaquinha com os dizeres mantenha distância escrito em letras garrafais verde neon colado em minha testa. Mas essa é só a singela opinião dele e eu não tenho a mínima idéia do porque de ele considerar assim.

Ah, antes que eu me esqueça o Moony é meu amigo certo? Não é nenhuma segunda personalidade minha ou coisa parecida. Só para deixar isso claro. Não sou nenhum psicopata maluco.

As explicações que você deu não foram irritantes e a pergunta sobre a carta não foi de forma alguma inconveniente. É só que no momento, eu não posso te responder isso.

Então, esses dias eu estava relendo nossas correspondências e percebi algo. Eu não sei quase nada sobre você. Acho que já está mais do que na hora de nos conhecermos melhor, não acha?

Vou começar com uma pergunta simples: Qual é a sua cor preferida e por quê?

Espero que você não me ache muito tapado.

Um abraço,

Prongs.

-

- Lily? Ei! Quer parar de viajar com Merlin e olhar para mim? Você está deixando o gatinho roxo!

Repentinamente, fui obrigada a parar de ler e reler em minha mente a carta que havia recebido hoje de manhã cedo e a olhar para a o rosto meio assustado, meio impaciente de Marlene que apontava para mim um gatinho branco e marrom em cima da mesinha de madeira, que em teoria eu deveria ter transformado em uma almofada, mas que agora se encontrava com uma coloração arroxeada e meio gordinho demais na parte da branca barriguinha.

Aquela era uma das poucas tardes vagas que tínhamos em semanas e Lene teve a brilhante a idéia de praticarmos transfiguração nesse meio tempo. Então, depois de vários nãos e uma clara tentativa de assassinato – por minha parte, devo confessar - na hora do almoço, aqui estávamos nós, em uma sala de aula vazia, praticando com gatinhos.

Pobres gatinhos.

Só uma nota: eu não estou nada bem em transfiguração esse ano. O gatinho-meio-almofada é a prova viva disso.

- Ops! – murmurrei, fazendo um floreio com a varinha e restaurando a cor e o peso do pobre gatinho. Ele miou com um pouco mais de entusiasmo depois disso, voltando a brincar com o novelo de lã que eu havia trazido.

Ainda não contei a Marlene que continuo a me corresponder com o garoto-da-carta-extraviada. Quero dizer, eu presumo que seja um garoto. Na verdade, eu espero que seja um garoto. Porque, da maneira como escreve, eu ficaria realmente muito assustada se fosse uma garota por trás das cartas.

Por Merlin, que não seja nenhum psicopata maluco. Ou nenhuma garota psicopata maluca.

Mas voltando ao assunto. Lene não tem o mínimo conhecimento da existência das cartas. Horrível, eu sei. Até porque ela me encorajaria ao máximo a conversar com ele. Para ser sincera, eu não tenho a mínima ideia do porque de não ter dito a ela. E pensando bem, não são só as minhas correspondências que estão sendo escondidas de maneira vergonhosa da minha amiga.

Não, claro que não. Comigo, sempre tem alguma coisa a mais.

Eu não contei nada sobre as minhas suposições relacionadas com o Remus e ao fato de que acho que ele seja um lobisomem. Nadica de nada.

Sou uma negação como amiga, não sou?

Mas, se você for pensar por outro lado, eu não tenho nada haver com a vida do Remus. Já estou sendo intrometida demais com toda a minha curiosidade em descobrir coisas alheias. Não seria certo eu falar de um assunto que não é meu. Mesmo que seja para ajudar o Remus de alguma forma.

Certo?

- Que tal nós darmos uma pausa em tudo isso? – Lene fez um gesto vasto com as mãos em direção aos vários livros de transfiguração espalhados pela mesa, e a alguns gatinhos malhados que miavam insistentemente pela sala, me olhando com uma expressão cansada.

Suspirei, retirando os pensamentos interrogativos da minha cabeça e voltando a minha atenção para ela.

- Lene, faz menos de uma hora que começamos a estudar. –coloquei as mãos no queixo e sorri para ela, que me dirigiu uma careta. – Você me arrastou até aqui para nada então?

- Lily, você está ferrada em transfiguração. Eu sei disso, você sabe disso. – ela sorriu para mim. – Você é um caso perdido para mim. Até para mim. – e finalizou, frisando bem a ultima frase.

Tenho que confessar que minha auto-estima alavancou depois desse comentário.

- Tô me sentindo tão bem agora. – revirei os olhos, cruzando os braços.

- Você sabe que existe uma pessoa que lhe passaria o assunto com muito mais facilidade do que eu. Cabelos arrepiados, óculos, sorriso simpático. Sabe? – ela mordeu o lábio inferior, me olhando de maneira divertida.

Lancei-lhe um dos meus olhares assassinos.

– Não? Okay então. Não posso dizer que não tentei. – ela deu de ombros. - Estou me sentindo um elfo domestico. – e suspirou, enquanto se sentava na cadeira mais próxima. Ou melhor, enquanto se jogava e desfalecia na cadeira mais próxima.

- Não entendo porque, - falei, passando os olhos pela bagunçada sala de aula, enquanto tentava tirar a imagem dos cabelos despenteados da minha cabeça. – nós decididamente não estamos limpando nada aqui.

- Eu quis dizer pelo lado emocional da coisa, Lily. – ela me respondeu, como se aquele fosse o ponto de vista mais óbvio do mundo e eu fosse algum tipo de retardada mental.

- Ah, sim claro. Eu deveria ter previsto que era por esse lado – arregalei os olhos como se estivesse descobrindo algo surpreendente, levantando levemente os ombros.

Lene me dirigiu um sorriso irônico.

- Mas então, já que estamos dando uma pausa...

- Pausa? Eu não disse que...

- Que tal você me contar como foi ontem com o Potter? – ela se ajeitou na cadeira, enquanto me olhava divertidamente.

Desviei meus olhos dos dela, me ocupando com a tarefa de organizar os livros de transfiguração. Péssima ideia essa de voltar minha atenção para Marlene. Eu devia ter continuado a pensar na carta do Prongs.

- Lily?

- Hum?

Eu continuava a olhar para a pilha de livros, organizando-os em ordem alfabética. Quem sabe, se eu desviasse toda a minha atenção para o amontoado de páginas, Lene desistisse de mim.

Merlin sabe que eu mereço.

- Sabe, normalmente você estaria xingando o Potter há essa hora. – ela arrancou a pilha de livros dos meus braços, me olhando diretamente nos olhos.

- Ah, bem... eu... – continuei a olhar para a pilha de livros.

- Lily? – percebi pelo tom inquisitivo que ela utilizou que, inevitavelmente eu teria que olhá-la nos olhos também.

- Hum? – minhas bochechas esquentaram instantaneamente.

- O que foi que aconteceu? – ela pousou os livros na mesa, cruzando os braços e me olhando com curiosidade.

Determinei-me a continuar a olhá-la nos olhos, enquanto me concentrava ao máximo para parar com a vermelhidão nas bochechas. Toda essa falta de controle sobre meu próprio corpo estava começando a me dar nos nervos.

- N-Nada Lene. – senti a garganta seca. - Não aconteceu nada. O Potter continua a ser o mesmo protótipo de ser humano egocêntrico e idiota de sempre. – e me sentei na cadeira mais próxima, desejando de todo o coração que ela acreditasse no que eu havia acabado de contar.

Ela levantou uma das sobrancelhas, cotovelos apoiados na mesa, o queixo apoiado na palma da mão, me olhando atentamente.

- Quer dizer então que não aconteceu nada?

- Não. – mordi o lábio inferior. Marlene sorriu ao notar a ambigüidade presente nessa minha resposta monossilábica. - Quero dizer, não aconteceu nada. – tratei de completar, falando mais rápido do que gostaria.

- Nadica de nada? – ela continuava a me olhar, com um brilho meio Sherlock nos olhos castanho-claros.

- Nã...

- Você está dizendo que você e James Potter, fizeram um trabalho juntos, sobre um assunto extremamente sugestivo como uma poção do amor, e não apareceu nem uma mínima faísca para contar história. É isso?

- Uhuum. Nada de faíscas. – balancei a cabeça afirmativamente.

- Você é uma péssima mentirosa Lily.

Até aqui, nenhuma novidade.

- Vou levar isso como um elogio, Lene. – sorri para ela, enquanto pegava um dos gatinhos que estava roçando em minhas pernas, colocando-o no colo. – Me diz, pra que transformar uma coisa fofa dessas em uma almofada hein?

Marlene apenas revirou os olhos ao meu comentário idiota e inútil e sorriu.

- Então, ainda temos o resto da tarde livre. Você obviamente não vai me contar o que aconteceu ontem...

- Não aconteceu nada ont...

- Tá, okay Lily. E eu sou irmã de Merlin.

- Na verdade isso seria meio impossível Lene, porque há dez minutos atrás você era um elfo doméstico.

- Haha. Morri de rir com essa, sério. – ela me observou pelo canto dos olhos castanho-claros, enquanto se espreguiçava. – Então, o que vamos fazer agora?

Meio que involuntariamente, me mexi na cadeira, sentindo-me meio desconfortável.

- Tenho que dar um aviso de detenção hoje. – tentei parecer o mais impessoal possível.

- Para quem?

Senti minhas bochechas esquentarem instantaneamente, enquanto observava o gatinho brincar com meus dedos. Sistema nervoso fraco de uma figa!

- Black. – respirei fundo. - E Potter.

- Ah, isso vai ser engraçado.

Ela cruzou os braços, rindo abertamente em minha direção.

-

Chegamos a Sala Comunal alguns minutos depois. Potter e Black se encontravam sentados nas duas poltronas perto da lareira, o primeiro com a cabeça encostada na poltrona com os olhos fechados, os óculos caindo levemente no nariz bem feito; o segundo observava atentamente um pedaço de pergaminho que eu não consegui distinguir o que era.

Espera só um minutinho. Eu falei que o nariz do Potter é bem feito não falei?

Ah, meu Merlin.

Respirei fundo, olhando de soslaio para Lene, que sorria divertidamente em minha direção. Eu amo a minha amiga, mas juro por Merlin, às vezes (e não é muito incomum) ela mais atrapalha do que ajuda.

Tentei soar o mais severa possível quando me aproximei dos dois, apoiando-me nas costas no sofá vermelho-vinho que ficava entre as duas poltronas.

- Os dois, detenção hoje à noite. – cruzei os braços, tentando colocar um tom autoritário na minha voz.

- O quê?! – eles falaram em uníssoro, ambos com expressões atônitas nos rostos.

Potter arrepiou os cabelos da nuca. Black me encarava com uma expressão assassina no rosto.

- Você não pode estar falando sério Evans. – ele me encarou, os olhos azul-escuro observando-me atentamente.

- Claro que estou falando sério Black.

A verdade é que eu não me importava muito com os olhos do Black. Na verdade eu encararia aqueles olhos a noite toda se não precisasse desviar minha atenção para o outro lado.

- Mas nós não fizemos nada de errado essa semana, Lily. – Potter arrepiou alguns fios de cabelo da nuca e eu pude sentir seu perfume chegando até mim.

Pelas calças de Merlin, qual é o meu problema hein?

Marlene sorriu para mim, sentando-se no sofá.

- Vocês azararam o Avery. Novamente. – levantei uma das sobrancelhas, cruzando os braços, não conseguindo deixar de olhar para ele.

- Mas isso foi semana passada Evans! – Black cruzou os braços, contrafeito. Às vezes ele me lembra um garotinho de cinco anos cuja mãe proibiu de sair para brincar.

- E vocês estão recebendo a detenção hoje. Que mal há nisso?

Não sei bem se foi por causa da vermelhidão das minhas bochechas que eu sentia que estavam ficando cada vez mais aparentes, ou pelo fato de Marlene me olhar como se estivesse quebrando as costelas para não rir, mas a questão é que eu me juntei a ela, sentando no sofá. O que acabou mostrando-se ser uma péssima ideia.

Porque a distancia entre mim e Potter diminuiu consideravelmente depois disso.

- Aquilo que fizemos nem pode ser chamado de azaração Lily... – ele sorriu para mim, enquanto se espreguiçava.

- Ah, não? Vocês deixaram o cabelo dele verde-limão, com passarinhos assassinos em volta e de cabeça para baixo. – olhei para os dois. – Ele, não os passarinhos.

- Não se esqueça do rosto cheio de pus, Lily. – Lene fez uma careta, enquanto apontava para o próprio rosto em movimentos circulares.

- Ah, bem... – Black deu de ombros, olhando divertidamente para Potter. – Não se pode negar que quando fazemos, fazemos bem feito.

Revirei os olhos, cruzando os braços novamente e me encostando no sofá.

- Bem, bem feito ou não, vocês possuem uma detenção pendente. Para hoje.

- Mas Evans, foi com o Avery! O Avery! – Black me encarou, os olhos azul-profundo cheios de indignação.

- Isso não influi em nada.

- Claro que influi! – ele se aproximou um pouco mais, apertando-se ao lado de Marlene no sofá. Notei, que o sorriso idiota que ela tinha no rosto desapareceu depois disso.

- Black, você está me apertando. – ela sussurrou baixinho, para ele, que sorriu de maneira divertida.

- Lily, você sabe que o Avery não é nenhum santo não sabe? – Potter se ajeitou na cadeira, enquanto me olhava diretamente nos olhos.

Respirei fundo.

- Tá, okay. Eu sei que o Avery... bem, eu sei que ele está no meio de toda essa coisa de comensais, mas isso não é desculpa para vocês dois...

- E o Peter... – Marlene me lembrou. Potter e Black lhe lançaram mais alguns olhares assassinos.

- E o Pettigrew, azararem o garoto! – completei.

- Por falar nisso, cadê ele? – Black olhou em volta, procurando o amigo.

- Evans, alguém já te falou que você é mais teimosa do que um hipogrifo? – Potter passou a mão pela nuca como se estivesse cansado, embora me observasse com um daqueles sorrisos eu-sou-o-melhor-de-todos.

Espera aí um minutinho, ele me chamou de Evans?

- Bela maneira de tentar me convencer Potter. – lhe lancei um sorriso irônico.

- Nós só não podemos ter detenção hoje Evans. Só isso.

Evans. Evans. Por que ele me chamou pelo sobrenome? Ultimamente ele não tem me chamado pelo sobrenome, por mais que eu insista para ele fazer isso. Que mudança é essa agora? E por que eles não podem ter detenção hoje? Falando nisso, o Remus ainda não voltou da "viajem". Será que as minhas suposições estão realmente certas? Será que o Remus é realmente um lobisomem? Será que o Potter e o Black tem alguma coisa haver com isso? E por Merlin, por que eu preciso questionar tanto?!

- E por que não? – tentei colocar um leve tom de curiosidade na voz, como se fosse algo desinteressado.

- Porque não. – Black me olhou com uma mistura de seriedade e divertimento. - Marlene, essa sua amiga faz perguntas demais.

- Fica quieto, Black. – Lene fez um gesto impaciente com as mãos, enquanto encontrava os meus olhos e sorria. – Na verdade, acho melhor irmos procurar o Peter não? – ela desviou sua atenção para o Black novamente.

- Pra quê? – ele encarou Marlene como se ela tivesse tomado alguma poção estragada e os efeitos colaterais estivessem sendo apresentados no exato momento. – Ele provavelmente deve está na cozinha se empanturan... AÍ! VOCÊ ME BELISCOU! QUAL É O SEU PROBLEMA MCKINNON?!

Marlene não respondeu, apenas bufou impacientemente enquanto arrastava o Black pela manga da camisa.

- Vamos procurar o Peter. – ela piscou divertidamente para mim. Instantaneamente senti minhas bochechas esquentarem.

- Não precisava me agredir fisicamente... – ainda consegui ouvir o Black murmurar contrafeito antes de eles saírem pelo buraco do retrato da mulher gorda.

Soltei um suspiro involuntário, me preparando para sair dali o mais rápido possível. O problema é que eu ainda estava presa no caso "não podemos ter detenção hoje".

- Quando você vai começar Lily? – voltei minha atenção para ele, que me observava como se desconfiasse de algo que não sei.

- Começar o quê, Potter? – cruzei os braços, levantando uma das sobrancelhas.

- A cumprir o que prometeu.

- Tecnicamente eu não prometi nada.

Ele sorriu, sentando-se no sofá, ao meu lado.

- Você não é fácil sabia?

Não Potter. Você não é fácil. Sabia?

- Bela maneira de tentar me convencer. – sorri levemente.

- Ah, vamos lá Lily. Confia em mim, pelo menos uma vez. – ele passou uma das mãos pela nuca novamente me observando com um interesse que fez com que as minhas bochechas ficassem vermelhas quase que imediatamente. De maneira involuntária, claro.

- Só se você me disser por que não pode ter detenção hoje.

- Se você confia não precisa de condições. – ele piscou para mim, sorrindo.

Mordi o lábio inferior, enquanto o observava.

- Okay. Sem detenções por hoje. – desviei minha atenção dele, observando o fogo crepitar na lareira a nossa frente. Respirei fundo.

Isso definitivamente não iria ser uma via de mão única. Não mesmo.

- Mas isso se aplica aos dois certo? – cruzei os braços, ainda fitando a lareira. Eu podia sentir que ele continuava a me observar. – Se eu vou confiar em você, - fiz uma careta, Potter riu. – você também tem que confiar em mim.

Estendi minha mão para ele, enquanto voltava a encarar os olhos castanho-esverdeados. Potter a apertou, sorrindo.

- Fechado.

Fui surpreendida quando ele puxou levemente a minha mão, me trazendo mais para perto e me abraçando. Senti meu rosto esquentar quando, me encaixei entre o seu pescoço e seu ombro, a porcaria do perfume dele me invadiu novamente. Péssima ideia essa de confiar no Potter. Péssima ideia.

-

Caro Prongs,

Ah, eu estou bem, obrigada por perguntar. E você como está?

Então desconfio que eu deveria falar com o Moony em vez de com você. Acho que ele tem uma opinião mais concreta. Haha!

Brincadeira.

E é realmente bom saber que você não é um psicopata maluco ou coisa parecida. Não que eu estivesse pensando que você era um, só pra deixar isso claro.

É verdade. Nos correspondemos já há algum tempo e eu sei muito pouco sobre você. Qual a minha cor preferida? Hum, azul. Mas é um tipo específico de azul. Sabe, no verão, quando não existe nem sinal de nuvem no céu, e você consegue ver as estrelas com clareza? É desse tipo de azul que eu gosto. Daquele que fica perto das estrelas. Estranho, eu sei. E a sua cor favorita, Prongs, qual é?

Tenho outra pergunta para fazer antes de ir. O quão difícil é, para você, confiar em uma pessoa? Espera, deixa eu reformular essa pergunta, porque muito provavelmente você não é uma pessoa estranha e meio travada para relacionamentos que nem eu. Então, para você, é fácil confiar em alguém?

É isso. Vou indo agora.

Um abraço,

Jane.


N/A : Hello!

Quase dois meses sem postar nada. Eu sei, eu sei. Eu sou uma vergonha. Peço desculpas a quem tem acompanhado a fic, sei que é horrivel esperar muito por capitulos. Então se você estiver de saco cheio das minhas demoras e quiser desistir da fic sinta-se livre para fazê-lo. Eu juro que não vou ficar chateada.

Então, para quem fica - muito obrigada por ser paciente comigo! - eu acho que devo explicações. Então, tenho que confessar que cheguei no capitulo quatro sem nenhum capitulo a mais escrito, então além de demorar mais por causa desse capitulo cinco, eu ainda comecei a escrever os capítulos seis e sete para que o meu vergonhoso desaparecimento não ocorra novamente.

Vamos as reviews. A melhor parte de todas para uma autora insegura feito eu.

Luu : Fico feliz que você esteja gostando da fic. Espero de coração que você continue acompanhando ela. Muito obrigada pela review viu? Um beijo.

japan : Que bom que eu consegui convencer você a deixar uma review. Muito obrigada mesmo! Um beijo.

Camila Lopes : Gosta do James? Que bom! Eu sou meio insegura com o James, para ser sincera. Nunca acho que ele está a altura do que eu imagino que ele seja. Mas enfim, muito obrigada pela review! Um beijo.

Mariana : Você gosta de quando a Lily fica vermelha? Vou confessar que eu também. Acho que é porque eu tenho esse disturbio também. Fico vermelha com uma facilidade enorme. haha. Brigada pela review! Um beijo.

Bom, o resto das reviews do pessoal cadastrado aqui no fanfiction eu respondo do outro jeito certo? Espero que vocês tenham gostado do capitulo. E vou seguir aquele mesmo esqueminha certo? Com 10 reviews eu posto o próximo capitulo. Provavelmente em menos de quinze dias.

É isso aí.

Um beijo,

Pati Evans.

Ps: para quem acompanha It's Just a Football Day, o próximo e ultimo capitulo não deve demorar para sair.