Disclaimer: esta fanfiction é uma tradução de "Sí,amo" então nada aqui me pertence, os personagens pertencem a Stephenie Meyer e a história pertence a Janelle Mindfreak.
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Disclaimer: este fanfiction es una traducción de "Sí,amo" entonces nada aquí pertenece a mí, los personajes pertenecen a Stephenie Meyer y la trama pertenece a Janelle Mindfreak.
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Sinopse: Tradução. humanos. Bella perde uma aposta feita com Edward. O castigo? Tornar-se sua escrava por alguns meses e fazer tudo que ele disser. Mas o que exatamente quer dizer esse "tudo"?
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Sim, mestre...
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"e então ele ouviu um rugido...e esse leão ciumento?"
11.- Ciúmes de madeira – Segunda parte e parte final.
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Eu engolia a saliva com dificuldade e o coração deixou de bater por um pequeno intervalo de tempo. Dois segundos depois pareceu que todo o meu sangue foi para o meu rosto. Além do mais, Jacob havia conseguido tirar um sorriso de mim.
Toda minha anatomia havia ficado congelada ao ver-lo ali, parado e com o olhar fixo em mim. Em Jacob. Em nós dois. E com esses olhos verdes que agora pareciam escurecidos e quase dourados; porque, apesar da distância, eu podia vê-lo como se ele estivesse na minha frente.
Jacob também continuou imóvel, mais a sua respiração não parou – diferentemente da minha –. Ele se manteve quieto, observando Edward talvez, eu não sei, não conseguia olhar para ele, meus olhos estavam ocupados olhando para um certo garoto com uma certa culpa no olhar. Eu me senti repentinamente ansiosa e preocupada. O que será que estava passando pela cabeça dele nesse momento? Eu estaria roendo as minha unhas se eu não estivesse, ainda, envolvida pelos braços de Jake.
Oh.
Rapidamente, ao me dar conta da posição em que eu estava, me desfiz da jaula que eram os braços do meu melhor amigo. E dei alguns passos para trás, me afastando, mostrando silenciosamente para Edward que não havia motivos para ele pensar mal daquilo. Eu não queria que ele formasse uma idéia errada sobre o que ele havia visto.
- Bella... – Jacob disse, pegando no meu ombro.
Eu não pude virar. Por alguma razão meu corpo não respondia aos meus comandos; minha razão era simples: eu não queria baixar a guarda e deixar de observar Edward. Maldição! O que eu estava pensando? Desejei mais do que nunca ter o super poder de ler mentes. Eu mordi meu lábio inferior diante de tanta ansiedade. Eu não sabia se devia sair correndo para dizer a ele que não estava acontecendo nada.
Em um certo momento, ele colocou as mãos nos bolsos da sua jaqueta. Eu acho que vi alguma coisa em sua mão direita, mas também pode ter sido só a minha imaginação.
Jacob tentou chamar a minha atenção outra vez. Ele se colocou atrás de mim, e colocou suas mãos em ambos. Apoiando seu queixo em um deles, ele sussurrou.
- Hey, baixinha, ele é quem eu acho que é? – ele perguntou com as sobrancelhas levantadas eu o olhei de relance.
Eu corei só em lembrar que conceito Jacob teria de Edward: "O garoto que eu, supostamente, gostava". Baixei o olhar, o afastando de ambos os olhares – o verde e o preto – para tentar me envergonhar menos; minha bochechas se tornaram quentes quando eu assenti levemente.
Meu amigo soltou uma risada baixa. Eu apertei meus punhos, contendo minha vontade de deixá-lo desorientado.
- Parece que ele vai embora.... – Jacob sussurrou de repente.
Eu levantei meu olhar rápido, e fiquei um pouco tonta ao fazer-lo.
Eu pude ver Edward virar de lado, mostrando-me seu pálido – lindo – perfil. As pontas cor de bronze do seu cabelo despenteado apenas me permitiam observar seus verdes espelhos para poder entender mais seu olhar. O esmeralda estava escondido por uma película dourada que estava pousada sobre a sua iris. Então seu olhar se abaixou até o chão, a sombra dos seus cílios grossos fez com que eu aguçasse mais a imagem. E suspirou, fechando os olhos, me privando de toda e qualquer possibilidade e ler-lo. Ele encolheu os ombros para si mesmo quando evitou meu olhar e logo o abaixou, de forma despreocupada e indiferente. Me deu as costas e começou a caminhar até a entrada do refeitório.
Eu movi um pé por instinto para seguir-lo, mas por alguma maldita razão eu continuei ali, parada e vendo ele se afastar com seus pensamentos que pediam urgentemente....serem esclarecidos.
- Edward... –eu sussurrei e me a minha voz se quebrou.
- Você gosta dele de verdade, não é? – perguntou Jacob, como se isso fosse a coisa mais normal do mundo.
- A verdade? Eu não sei Jake. Eu não posso mentir para você, você sabe muito bem quando eu faço isso e quando eu estou dizendo a verdade – sussurrei –. Eu estou muito confusa.
- Essa é a primeira fase de quando se está apaixonado – ele sentenciou.
OS meus lábios se franziram quando eu ia contestar. Mas ele falou antes de que eu pudesse responder e dizer que eu não estava apaixonada.
- Você devia ir atrás dele.
- Mas, Jake, agente não ia ir a La Push? – eu perguntei inocentemente, sem olhar para ele. Edward já havia entrado no refeitório, talvez já estivesse sentado com seus irmãos.
Ele suspirou.
Definitivamente eu não conseguia esconder de Jacob as preocupações que me corroíam por dentro. Ele podia me compreender melhor do que eu mesma me compreendia.
- Não finja que você não se importa com ele.
- Eu não estou fingindo que não...
- Vai. Atrás. Dele. – isso foi claramente, uma ordem.
Jacob me pegou pelos ombros, mais forte, e me obrigou a me virar. Seus olhos me observavam tranquilamente, e seu sorriso petulante de sabe-tudo vagava em seus lábios infantis.
- Eu te espero aqui – ele sussurrou acariciando minha cabeça.
- Ah, Jake.... – eu sorri.
Ele me virou na direção e me empurrou sutilmente pelos ombros, mesmo que eu soubesse que se eu me negasse ele me chutaria o traseiro para eu ir atrás de Edward. Eu suspirei, me virei e o abracei com carinho, e antes que ele pudesse devolver o gesto eu sai correndo em direção ao refeitório.
Eu tentei entrar como se nada tivesse acontecido, mas eu senti o olhar de Jessica e Angela em cima de mim quando eu passei pela mesa delas. A primeira piscou para mim e a segunda me sorriu amavelmente. Eu deduzi que Jessica devia ter aberto sua boca enorme e fofoqueira. Alguma coisa em mim se remexeu quando eu vi o lindo rosto de Angela me olhando amavelmente, eu tentei ignorá-las e caminhar até a mesa dos Cullen. Estava a uns dez metros quando me dei conta de que ele não estava ali. Agh, aonde é que ele havia se metido?
Eu o procurei com o olhar sem sinais positivos. Escutei meu nome ser chamado por Alice e, em menos de cinco segundos, ela estava do meu lado me olhando curiosamente. Tenho certeza que ela estava se perguntando sobre o meu comportamento. Ou talvez ter a confirmação dos meus lábios de suas idéias pretensiosas. Conhecendo essa pequena fadinha como eu conheço, ela já havia imaginado que eu estava procurando seu irmão.
- Aonde que ele está? – eu perguntei para ela em um sussurro.
Ela deu um sorriso cúmplice para mim.
- Quem? – me perguntou inocentemente.
- Alice.... – eu grunhi. Ela olhou para suas unhas de forma despreocupada, obviamente queria que eu dissesse tudo nos mínimos detalhes –. Está bem. Aonde que o Edward está?
Ela se fez de surpreendida quando escutou.
- Ah, Edward – sua mão acariciou seu queixo de maneira pensativa, e a minha paciência estava se esgotando –. Ele disse que iria ao seu armário e depois ia para a aula de Biologia de uma vez. Você não cursam essa aula juntos...?
Eu sai correndo dali e apenas ao escutá-la, ignorando sua pergunta e a ignorando. E foi um feito maravilhoso que eu não tivesse caído ao sair do refeitório, porque eu não estava nem um pouco concentrada no caminho que eu estava tomando. Mas é claro porque minha atenção estava concentrada em chegar na sala de Biologia. A sala estaria vazia nessa hora – ainda faltavam vinte minutos para o inicio das aulas –, mas alguma coisa dentro de mim me dizia que ele estaria lá.
Eu acelerei o passo, passando pela sala de Literatura e Espanhol. Eu tropecei uma vez, caindo com as mãos e os joelhos no chão; mas me levantei rapidamente ignorando a dor em minhas pernas. Ai, cair nesse piso doía muito. Eu ia me aproximando e foi quando eu diminui um pouco a velocidade da minha corrida. Eu pude ver uma silueta apoiada na porta da sala de Biologia.
E é claro que, era ele.
Meu coração parou quando eu o observei melhor. Ele estava apoiado sobre a paredes perto da sala, de pernas cruzadas, com os braços caídos em ambos os lados de seu corpo, cabeça abaixada e olhos fechados. O cabelo despenteado e as bochechas levemente rosadas. Sua respiração era um pouco agitada e o vapor que emanava de seus lábios chegavam aos pequenos fios de cabelo dele que se mexiam ritmicamente. E essa foi uma das imagens mais bonitas que eu já havia visto.
E meu coração se encolheu ao comparar-lo comigo. Não havia comparação alguma. Ele era simplesmente – fisicamente – perfeito de um jeito que eu gostava. E eu era ordinariamente normal de um jeito como todo mundo era. Eu suspirei para o meu interior.
Eu mordi meu lábio, inquieta. Ao que parece, ele não havia se dado conta da minha presença. Será que eu deveria me aproximar? Ah, meu Deus! Claro que sim, idiota! Eu me xinguei internamente e quase mordi minha língua.
Os sapatos começaram a se mover sozinhos quando meus pés tomaram vida própria, me aproximando dele. Tudo nele me chamava mudamente, e meu corpo respondia por próprio; era como se meu cérebro estivesse apagado e não quisesse mais funcionar. Quando eu já estava mais ou menos perto, ele levantou o olhar. Seus olhos verdes mostraram surpresa ao me ver ali. Será que ele achava que eu já havia ido embora?
- Bella...? – ele perguntou, ainda confuso. Sua voz aveludada fazia com que o meu nome parecesse com uma canção de ninar.
Eu dei outro passo mais até ele, inconscientemente.
- Sim – eu respondi tontamente -. Mmm, Edward...
Foi quando eu me dei conta, estupidamente, que eu não tinha nada preparado para dizer a ele. De qualquer maneira, o que eu podia dizer sem parecer desesperada para que ele não pudesse interpretar mal as coisas que ele havia visto? Que palavras seriam as corretas para falar com ele sem me mostrar ansiosa?
Edward falou antes que eu encontrasse respostas a minhas perguntas internas.
- Eu pensei que você já tivesse ido.
Então ele havia nos escutado, a mim e a Jacob, talvez.
- Você nos ouviu? – eu perguntei.
- Eu sinto muito, não foi minha intenção. Desculpa...
- N-Não, que isso, deixa pra lá...- eu gaguejei.
- É que – ele suspirou – eu fui deixar uma coisa no meu quarto e quando eu voltei eu vi o garoto e depois eu vi que você saia acompanhada da Jessica, e logo depois se aproximar dele e começaram a conversar, eu não queria ser intrometido mas...e depois....eu..... –foi a coisa mais adorável do mundo vê-lo ali todo atrapalhado com suas próprias palavras. E até parecia nervoso.
Era rubor isso que eu estava vendo nas bochechas dele?
Eu voltei a morder o meu lábio inferior, e minhas mãos se esconderam atrás das minhas costas, elas começaram a suar.
- E....porque você não foi embora? – ele perguntou com um sorriso, mas me parecia que esse sorriso não era totalmente sincero.
Minha voz se quebrou quando eu respondi.
- Você quer que eu vá embora?
Ele riu secamente, movimentando a cabeça de um lado para o outro. Logo ele se desencostou da porta e ficou em pé, mesmo que ainda mantendo certa distancia entre nós. Ele me olhou fixamente nos olhos antes de encolher os ombros, indiferente a minha decisão e a minha pergunta.
Alguma coisa no meu interior se retorceu quando me dei conta de que ele não se importava se eu estivesse ali ou não.
- É claro que sim você estava indo embora.... – ele sussurrou mais para si mesmo do que para mim.
- Jacob me convidou para ir a reserva... – eu tentei me explicar.
- Oh, então ele é o Jacob.
A forma como ele disse isso fez com que uma corrente elétrica viajasse pela minha coluna vertebral. Havia alguma coisa escondida em baixo do seu casual tom cortes.
Uma das minhas mãos, atrás de minhas costas, acariciou o lobinho do meu pulso, protegendo ele de uma maneira inconsciente.
- É meu melhor amigo – eu o lembrei.
- Claro – ele disse dando os ombros.
Eu franzi a testa.
- Eu posso ir?
Parecia muito idiota perguntar para ele se eu podia ir ou não. Mas uma parte de mim sabia que eu não ficaria totalmente em paz se ele não concordasse coma minha fugida. Eu havia aceitado, por acaso, pouco a pouco, que ele sim teria certo «poder» sobre mim? Ou simplesmente era uma desculpa para, de passagem, explicar para ele que não tinha nada entre Jacob e eu? Ah! Definitivamente nenhuma das duas coisas.
Era tão irritante estar confusa.
Ele pareceu perplexo quando ouviu a minha pergunta; eu, por minha parte, pensei que não pegaria ele assim tão desprevenido. Foi um dos tantos momentos em que eu quis saber o que se passava na cabeça dele.
- Bella, eu não sou seu pai – ele sorriu debochadamente.
- Eu sei disso, mas... – eu ia dizer a ele que me importava com o que ele pensava de mim?
- Fica tranquila, vai logo – ele disse tranquilamente, desviando o olhar, como se fosse a coisa mais comum do mundo que eu fugisse da aula com o meu melhor amigo.
- Edward, se você quiser que eu fique....
- Vai logo.
Minha mente estava procurando pretextos para eu ficar agora que eu o havia visto assim, tão tranquilo e sereno? Por que minha mente procurava pretextos agora? Por que não fez isso antes?
Foi como uma patada invisível no meu estomago quando Edward sorriu para mim com o seu sorriso torto – porem forçadamente –, de uma forma que eu mais gostava. Eu queria ficar com ele.
- Mas...Você tinha uma coisa para me dizer! Não tinha? Na saída, eu posso ficar para que você possa me dizer...
Idiota, idiota, idiota. Eu estava soando um pouco ansiosa por ficar aqui.
Ah, é – ele murmurou e encolheu os ombros, abaixando o olhar –. Eu acho que já não tem mais importância – ele sorriu um pouco –. Vai logo. Eu te cubro com o professor.
- Mas...
- Sem mas.
- Edward...
Eu não entendia meus próprios atos, a minha cabeça dava voltas e eu estava com os pensamentos da minha mente limitados nesse momento. Eu estava agindo incoerentemente, era o mais lógico.
Ele suspirou frustrado e apertou a base do nariz com os dedos. Franziu a testa quando voltou a me olhar. A cor esmeralda de seus olhos ainda estavam opacos quando eu encontrei seu olhar. Seu rosto era uma rajada de sentimentos que eu não pude identificar. Sua mão livre se tornou um punho e, com a voz contida, ele me ordenou.
- Bella, vai nessa, agora.
A forma com que ele disse isso me doeu muito mais do que se ele tivesse me atirado fogo, e eu acho que até mais. Eu senti uma pequena dor no meu peito enquanto eu dava passos para trás, retrocedendo e me afastando dele. E de uma hora para outra os meus olhos ardiam e pinicavam, se umedeciam e a minha visão tinha ficado embaçada. Eu ia dizer algumas boas coisas para ele, meu gênio estava prestes a explodir em cima dele. Meu Deus, eu estava com tanta raiva! Eu apontei para ele enquanto continuava andando para trás, e eu levantei a minha outra mão até o meu peito, fechada em um punho – preparado para golpear-lo se ele se aproxima-se –.
Eu vi que a sua expressão estava mudando antes que a minha visão ficasse embaçada demais para eu poder enxergar. E antes que ele pudesse dizer qualquer palavra eu já havia começado a correr em direção ao estacionamento. Eu decidi, mentalmente, desviar do caminho do refeitório.
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- Bella! – Leah Clearwater me recebeu de braços abertos quando chegamos à entrada de sua casa.
Nós já estávamos em La Push, a reserva indiana de Forks.
No caminho de ida Jacob se manteve calado e não perguntou nada, mesmo que eu soubesse que ele estivesse morrendo de vontade de fazer-lo. Minha expressão devia fazer com que ele percebesse que eu não estava em condições de responder uma tempestade de perguntas. Eu não chorei na frente de Jacob. Enquanto saia da escola eu me concentrei em respirar profundamente e tirar toda a raiva de dentro de mim.
Eu disse a mim mesma que, pelo menos nessa tarde, eu me esqueceria dos meus problemas a respeito dele.... a respeito de tudo. Tudo.
Os braços finos e morenos de Leah em envolveram em um abraço carinhoso. E logo sorriu para mim de uma forma amena e doce. Eu não tive que me perguntar o por que de Jacob ter se apaixonado por ela quando eu a vi sorrir dessa forma tão bonita.
O pequeno Seth também saiu para me cumprimentar, pequeno porque tinha só quinze anos! Sue e Harry me abraçaram como os pais abraçam sua filha que acabou de chegar, foi comovente para mim. Mas rapidamente ambos se retiraram, já que o Sr. Clearwater não se sentia muito bem.
Eu franzi a testa quando eu o vi desaparecer para dentro da sua casa pela porta da frente, e fiz uma nota mental de que eu tinha que dizer a Charlie sobre isso.
E logo, sem aviso, Jacob me arrastou até o seu carro, e carregando ao mesmo tempo Leah também. Chegamos a casa Black em segundos, não sei se por causa da velocidade em que Jacob estava dirigindo ou pelo meu estado de espírito totalmente desligado ao que acontecia ao meu redor que eu não havia percebido o tempo que havia passado. Porque, sem querer admitir, minha cabeça estava uma bagunça terrível.
Por sorte, quando Rebecca Black saiu de dentro de casa para nos cumprimentar, e começou a me contar toda a historia da sua vida desde que eu sai de uma vez dela, eu consegui, mais ou menos, me esquecer do mundo por uns minutos. Eu fechei os olhos enquanto a irmã mais velha de Jake me contava sobre seu marido, o mar e o Hawaii. E eu quase pude me sentir no meio das orlas lindíssimas da praia.
- Você vai vir outra vez, não vai? Com Charlie, é claro – Billy me perguntou quando Jake já ia me levar para casa.
- Claro, eu vou trazer ele quando eu voltar. Adeus!
- Adeus Bella! – Rebecca se despediu –. Volte logo, hein!
- Sim! Então...onde que o Jake está?
Meu melhor amigo apareceu antes que eu terminasse de perguntar por ele. Ele trazia Leah em suas costas, e ela se agarrava bem firme com os braços ao redor do colo de Jake. Eles sorriam um para o outro, e com certeza eu me senti deslocada ali ao ver-los tão unidos.
Meu estomago se encolheu quando a inveja percorreu meu corpo livremente. Eu gostava muito da idéia de ter alguém da mesma forma que Jacob tinha Leah, assim...unidos.
- Ok, baixinha, vamos nessa! – exclamou Jacob, passando pelo meu lado com Leah ainda em suas costas. Ela riu ternamente até chegar ao carro preto de seu namorado.
- Hum, claro.
O caminho até minha casa foi silencioso. Eu me fui na parte de trás, já que Leah tinha ido no bando do carona; ela, amavelmente, se ofereceu para nos acompanhar. E como se Jacob pudesse se negar...apesar de que ela, era dois anos mais velha que ele – igual a mim –, o tempo não parecia ter importância na relação deles.
Eu vi, com nostalgia, como ambos mantinham suas mãos juntas na marcha do carro. Eu suspirei quando reconheci a rua da minha casa. Já estávamos chegando. Jacob estacionou lentamente na entrada da frente. O carro de policia de Charlie ainda não estava ali, assim que eu supus que ainda era cedo. Eu os convidei para entrar, mas eles se negaram amavelmente dizendo que não queriam me incomodar.
Eu me despedi dos dois pela janela do carro. Porem antes que Jacob ligasse o carro ele veio atrás de mim com o rosto tão sereno que me deu um arrepio pela espinha quando ele me perguntou:
- O que aconteceu com aquele garoto antes que nós fossemos?
E todo o sangue do meu rosto foi embora quando eu lembrei do rosto dele enfurecido aquela tarde no corredor da escola.
- Nada – eu sussurrei com o olhar baixo. Eu era a pior mentirosa que alguma vez já existiu no mundo.
- Ele te fez alguma coisa? – ele me perguntou meio zangado.
- Por favor – eu ri secamente –, o que ele poderia fazer comigo?
Jacob bufou.
- Te deixar triste, te fazer chorar e, eu juro, que se ele fizer alguma coisa com você vai se ver comigo.
- Já chega Jake, como se ele pudesse me fazer chorar.... – eu menti descaradamente.
- Ele fez você chorar?
- Não! Jake, eu não estou nem um pouco confortável falando disso com você – eu aleguei, empurrando-o para que ele voltasse para o carro, mas eu não consegui fazer com que ele se mexesse muito.
- Bella, vamos falar serio – ele sussurrou segurando meus pulsos para que eu parasse de empurrar-lo –. Quando eu fui te buscar, quando nos encontramos com ele....bom, era obvio que ele estava com ciúmes.
Eu bufei estupidamente.
- Jacob, isso é a coisa mais idiota que eu já ouvi em toda a minha vida.
- Não, não. Eu to falando serio, Bella! Como você pode ser tão cega? Tá na cara que ele se interessa por você mais do que como amiga.
Claro, eu pensei internamente com tom de zombaria, e algum dia teremos um presidente negro.
- Jake – eu disse agressivamente –, nós nem sequer somos amigos. Ele não está interessado em mim. E eu, definitivamente, não estou interessada nele. Eu só conheço ele de verdade a algumas semanas e você já fica falando que eu gosto dele!
Ele rolou os olhos.
- Em primeiro lugar não existe tempo definido para se apaixonar, Bella.
- E eu não estou... – uma bozinha cortou a minha fala pela metade, o que me irritou muito mas ao mesmo tempo me aliviou um pouco –. E vai logo, Leah que esta esperando você.
- Você ainda não se livrou de mim senhorita – ele me advertiu antes de me dar um beijo na testa e ir rumo ao seu carro.
Eu me despedi com a mão e fechei lentamente a porta antes de me encostar nela. Eu me deixei arrastar até o meu traseiro atingir o chão. Depois eu levantei meus joelhos até meu peito os abracei e coloquei meu rosto entre eles.
Edward com ciúmes...eu ri tontamente quando pensei nisso. Soava tão incoerente! Por que ele ficaria com ciúmes de Jacob? Eles não se conheciam nem nada – exceto as poucas vezes em que eu falei dele –. E não havia uma razão lógica para que o desentendimento do estacionamento tivesse a ver com ciúmes. Ou...
Eu sorri como uma boba ao pensar que, talvez, somente talvez Jacob tivesse razão. Seria... agradável que alguém como Edward Masen pudesse gostar de uma garota como eu. Bleh, somente a idéia já soava absurda.
E eu jamais admitiria o quanto que eu gostava dele.
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N/A(autora verdadeira):
Caramba, Bella, admite logo, você gosta dele. E,eu juro, cada vez que escrevo mais sobre Jacob mais eu o adoro dentro dessa fic. Para as garotas que estão preocupadas de ele se meter na relação de Bella e Edward relaxem Jacob não fará nada de mal...mas sim o contrario. Por outro lado, eu entendo a Bella. É tão POWAH quando um garoto lindo está com ciumes de você. Imaginem então se for o Edward! Oh, seria a menina mais feliz de toda a Terra. Foi estranha para mim fazer o Edward dessa forma. Todas sabemos que um garoto ciumento é capas de tudo. E, fala serio, é o Edward! Edward never in the life mandaria a Bella não ir com Jacob.
Falando de personalidade dos personagens....acho que alguem irá estranhar o comportamento da Leah, bom, na minha historia ela nunca esteve noiva se Sam, então ele nunca a deixou, ela sempre esteve com Jacob sendo a garota mais bonita da reserva, a Leah boa e que Jacob gostava, ok? Ok.
Nos vemos no próximo capítulo, eh! Espero suas opiniões sobre esse capitulo. Se cuidem, vampirinhas queridas. Bites!
+ Janelle M.
Ps.: Sobre o presidente negro é claro que eu usei como uma brincadeira. Para que a Bella veja que TUDO é possivel na vida. Obama, we love you!
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N/T (minha): Então amouures da minha vida....demorei um pouco mais sim....mas é pq to d ferias...ou seja to viajando....mas trouce meu pc pra poder postar pra vcs, eeeeh!:D Hehehehehhehe....... é só q não to com mt tempo então sem respostas individuais dessa vez....aaaah!:/ mas eu li todas as suas reviews é claro e amei todas, é claro tbm né?!?! ;p
Ahhh, e nesse cap teremos "no proximo capítulo..." que vcs vao encontrar logo abaixo...
Entao não vou falar mt mais...só queria dizer obrigada por todas as reviews...e pedir para q comentem mt pra eu ficar feliz e animada (pq vou estar voltando de viagem entao vou estar cansada) e postar o prox mais rapido ok?! Entao me digam o que acharam do cap e o que esperam do prox cap? Mandem suas opinioes ok?!
Amo mt vcs, vcs sabem né?!
Bjinhos,
Kris Minnie.
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No próximo capítulo:
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Era agora ou nunca.
-....- eu soltei tão rápido que nem eu mesma pude entender o que eu falei.
- O que? – ele perguntou, confuso. Droga, ele não havia me entendido!
Eu dei um longo suspiro antes de repetir o que eu havia dito. Eu tinha um nó na minha garganta que apenas me permitiu falar. Meu Deus, eu não queria confessar! Eu baixei o olhar, envergonhada por esse pensamento.
- Obrigada por me defender do Mike... – eu tentei outra vez –, pela briga, por...
Um de seus braços me rodeou pelos ombros e me trouxe até o seu corpo antes que eu pudesse continuar. E, por um segundo eu pude ignorar todos os olhares do pessoal que estavam no refeitório, de todos os alunos. Ninguém existiu além de mim e ele por um segundo.
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--Em breve--