Capítulo Um – Sequestro

Nota da Autora: Isso é uma Bella/Jasper fanfic. Ela vai conter violência, MUITO palavrão, lemons mais tarde e os personagens podem estar um pouco OOC dos da Stephanie. Eu nunca escrevi antes, então sejam gentis, porque eu choro fácil.

Nota da Tradutora: Essa fanfic é uma tradução de Colliding Meteors, escrita por IdreamofEddy, e é a melhor fic que eu já li. IdreamofEddy está errada. Essa fic tem que ser a melhor caracterização dos personagens que eu já li na Internet. Emmett e Rosalie especialmente. Eles não são clichês e se Stephanie tivesse escrito um pouco mais sobre o resto dos Cullens, eu posso apostar que seria desse jeito. Para quem não é fã de Bella/Jasper, eu estou implorando que dê a essa fic uma chance, porque vale muito a pena! Se alguém tiver alguma mensagem para IdreamofEddy, deixe junto com a sua review que eu traduzo junto. Uma coisa também: Eu nunca li as versões em português dos livros, só em inglês, então se eu colocar algum nome ou lugar errado, por favor me avisem!

Nota da Tradutora 2: Essa é uma versão betada pela Srta. Ayanami Granger...Beatriz, muuuiittooo obrigada!! = )))

Disclaimer (IdreamofEddy): Crepúsculo, Lua Nova e todos os seus maravilhosos personagens pertencem à Stephanie Meyer. Eu ainda vou ser pobre e mortal quando eu terminar...Obrigada por ler!

Disclaimer: Nem mesmo a fic me pertence! Ela pertence à maravilhosa IdreamofEddy, e você pode achar o link da fic original em inglês no meu perfil.

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BPOV: (páginas 74-75, Lua Nova, versão em inglês)

Algum tempo depois, a chuva me acordou. Eu não acho que eu realmente estava dormindo, só estava perdida no meu estupor, sem pensar em nada, segurando com toda força no dormente estado que me impedia de realizar o que eu não queria saber.

A chuva me incomodou um pouco. Estava frio. Eu puxei meu braço em torno das minhas pernas para cobrir meu rosto.

Foi então que eu escutei o chamado de novo. Dessa vez estava mais longe, e de vez em quando parecia que eram várias vozes ao mesmo tempo. Eu tentei respirar fundo. Eu lembrei que deveria responder, mas eu não achava que eles seriam capazes de me escutar. Será que eu conseguiria gritar alto o suficiente?

De repente eu escutei outro som, um som completamente animal, perto de ser um farejo. Parecia que era grande.

Então um silêncio desceu sobre a floresta. Eu só conseguia escutar minha respiração, estável, mas não silenciosa. Eu comparei brevemente com o som de um paciente idoso, com enfisema, e ocorreu-me que o chão úmido da floresta e a chuva não estavam sendo muito saudáveis para mim. Um pensamento bem transitório, para falar a verdade. Eu ainda estava admirando o silêncio. Nenhum som, nem mesmo vento. A paz nesse pequeno momento era maravilhosa, silenciosa e dormente. Parecia que o tempo tinha parado. Minha mente e a atenção estavam tão longe naquele único momento que eu nem percebi quando o silêncio desapareceu. O som de um rugido grave, baixo, de um animal em algum lugar atrás das minhas costas, estava ficando cada vez mais alto. Eu percebi que o som estava diretamente atrás de mim, e que se esticasse meu braço para traz, eu poderia tocar esse animal. Alguma parte da minha mente me disse que não seria muito esperto fazer isso naquele momento. Eu só registrei o som desse animal quando ele estava perto o suficiente para me tocar, mas tão logo que eu percebi o som, tudo ficou silencioso de novo. Eu ainda não tinha movido, e percebi que eu não estava respirando. Eu podia escutar as vozes me chamando de novo, bem mais perto que antes, mais ainda longe. Respirei fundo e isso foi o fim do meu estado dormente, o fim da minha paz.

O ar estava batendo no meu rosto, na minha cabeça, ao redor dos meus ouvidos e não era uma brisa gentil. Era doloroso. Eu podia sentir meu ouvido pulsando com o ar e eu percebi que eu não estava mais deitada no chão da floresta. Meus olhos estavam fechados, sem poder abrir com a força do ar batendo no meu rosto. Tinha alguma coisa dura ao redor do meu pescoço, em uma posição horrível e dolorosa, e senti o mesmo ao redor do meu peito. Respirar pelo meu nariz era a única opção e eu não podia abrir minha boca, em choque, ou com a velocidade do ar que estava me atacando. Parecia que eu estava caindo, mas eu sabia que não era o que estava acontecendo: Eu estava movendo para frente. Eu acho que eu demorei alguns segundos para realizar o que estava acontecendo. Ao redor do meu pescoço, me segurando tão forte, não era uma coisa, era alguém. Julgando pelo jeito que eu estava sendo segura, não era o mesmo alguém que eu tinha seguido dentro da floresta.

O resto do meu corpo estava sendo arrastado. Os meus pés estavam colidindo com o chão, raízes, pedras e qualquer outro item que eu podia encontrar no chão. A dor era terrível. Meu pé direito estava queimando, e senti alguns galhos prendendo na minha perna, rasgando a perna da minha calça. Eu comecei a gritar, a dor era terrível e eu senti a minha bota saindo, minha meia sendo a única coisa entre a minha pele e o terreno. Eu pensei em dobrar meus joelhos e segurar os meus pés para cima, mas até isso era incrivelmente doloroso. Com a velocidade, era difícil deixar eles no alto. O modo de sobrevivência tinha finalmente aparecido, e fui capaz de empurrar quem estava me segurando, tentando escapar. Eu não tinha ideia de quem era esse filho-da-puta, mas minha ação só serviu para os braços e mãos me apertarem mais forte. Eu senti quando o meu ombro saiu do lugar, mandando ondas de pura agonia através do meu corpo. Até mesmo James quebrando minha perna não foi tão doloroso. Santo Deus, por favor me deixe morrer. A dor era tão terrível que minha mente finalmente desistiu, e a escuridão começou a tomar minha visão. Eu suspirei em alívio quando soube que iria desmaiar em uma pacífica escuridão.

Edward pulou uns dez, doze metros no ar, encolhendo suas pernas no peito, envolvendo-as com seus longos braços. Ele girou graciosamente antes de endireitar o seu corpo esguio num mergulho que qualquer nadador olímpico invejaria. Ele entrou na água uns cinco metros longe de mim e de Alice, e nós estávamos sentadas na beira da costa da água cristalina do lago. Julho estava provando ser um mês ensolarado e quente, mesmo na Península Olímpica, e deixou os Cullens com atividades que só poderiam acontecer em lugares remotos, sem a ameaça de encontrar humanos. Eu era a exceção. Charlie tinha permitido essa viagem no fim-de-semana com os Cullens sabendo que eu seria supervisionada pelas figuras parentais de Carlisle e Esme. Alice também ajudou implorando angelicamente e eu prometi de que nada demais aconteceria entre eu e Edward, que estaria dormindo em uma tenda separada. As meninas em uma e os meninos em outra. Tá bom...

Charlie não precisaria se preocupar em primeiro lugar, já que primeira base era tudo que Edward permitia. Ele não deixa nem mesmo as mãos caminharem em qualquer lugar abaixo do meu pescoço. Claro que ele segurava minha cintura e colocava os braços ao meu redor, e a gente tinha ótimas sessões de beijos e amasso, mas nas vezes em que ele descansava a cabeça onde meu coração estava era o mais perto que ele já chegou do meu peito. Até então, você podia perceber que ele só estava mesmo escutando o meu batimento cardíaco, e não tentando se aconchegar em território inexplorado. Ocasionalmente ele encostava em um acidentalmente, e meus mamilos reagiam debaixo do toque gelado. Edward então ficava completamente tenso, movendo-se rapidamente, terminando qualquer progresso. Eu ainda estava tentando consertar o problema. Já que sexo não era uma opção, nós poderíamos ao menos ir pra segunda base de nosso relacionamento. Ele poderia brincar com meus peitos o tempo que ele quisesse, e eu poderia ser tocada por Adônis. Uma garota pode sonhar.

Quando esses pensamentos estavam passando pela minha cabeça, Alice começou a engasgar e tossir. Eu pensei brevemente se com os hábitos de caça que eles tinham era possível se juntar uma bola de pêlo, como gatos.

"Alice, está tudo bem?"

Ela me olhou cautelosamente, e respirou fundo algumas vezes.

"Bella, por favor tente se lembrar que quando você pensa em tentar ou fazer alguma coisa em seu futuro, eu posso ver tudo de primeira mão. A última coisa que eu preciso é ver meu irmão lambendo seus peitos como uma criança chupando sorvete."

Eu tinha certeza que o olhar de horror no meu rosto era impagável, mas eu ainda caí no chão rindo, sentindo o meu sangue acumulando nas minhas bochechas. Eu percebi que não sabia onde Edward estava. Eu parei de olhar para Alice, olhando perto do lago. Ali ele estava, nem mesmo 3 metros longe. Ele estava me dando aquele sorriso semi-torto que derretia o meu coração. As duas sobrancelhas estavam levantadas, e nos seus olhos o topaz tinha quase desaparecido. Eles estavam quase pretos, num olhar que eu quase nunca via: Um olhar de fome e desejo. Eu podia sentir minha cabeça e estômago pegando fogo. Edward não falou nada, voltando para a água e nadando na direção de Jasper e Emmett que estavam no meio do lago. Alice estava fazendo o melhor que ela podia para não cair no chão gargalhando, e ao invés disso ela me envolveu em um abraço amoroso e me reassegurando. Ela conseguia me entender, e eu realmente amava-a como eu nunca tinha amado qualquer outra pessoa que tinha minha amizade.

"Bella, me desculpa." Ela sussurrou no meu ouvido com a sua risada parecendo sinos. "Eu esqueci completamente que ele ainda estava aqui. Vamos cair na água, refrescar você um pouco!" Ela pulou do chão, subindo no ar quase seis metros no ar, caindo na água alguns metros pra frente. Claro que eu sou tão graciosa que eu pulei da minha posição, sentada em algumas pedras, tomei um passo atrás do outro e perdi meu balanço, caindo na água. Eu deveria ter testado a água primeiro. Claro que vampiros não podiam sentir frio. Mas pra mim, a graciosa humana, a água roubou o meu ar, e eu vim voando para a superfície, congelando. Eu estava instantaneamente tremendo, minhas pernas pareciam que tinham uma centena de agulhas enfiadas, e meus braços estavam tão pesados...

Eu acordei encharcada. Minhas pernas estavam dentro de um córrego gelado, e um braço estava congelado, segurando meu pescoço firmemente. Eu estava tentando respirar, enquanto parecia que mil facas estavam espetadas nas minhas pernas e pés. Quando eu comecei a arquejar por ar, eu fui arrastada para a costa, a pessoa me jogando brutalmente no chão. Minha cabeça atingiu o chão com força. Eu não podia mexer, e estava um completo silêncio na floresta de novo. Eu abri meus olhos, olhando para o céu noturno. Eu comecei a respirar fundo, me acalmando, e tentei levantar meu braço direito, me deixando em agonia. Tudo bem, Bella, o braço direito não está bom, use o esquerdo. Eu apoiei meu braço esquerdo no chão, começando a levantar do chão.

Eu olhei em frente e vi o córrego em que eu fui submergida antes. Tinha uma pequena clareira no outro lado do córrego, em frente da linha das árvores. Mais longe ainda, eu vi uma coisa que eu não esperaria, se eu ainda estivesse perto ou em Forks. Monte Rainier. Pânico finalmente me atingiu, e eu percebi o perigo da situação, eu não estava sozinha. Eu olhei para a minha direita e atrás de mim, me virando até onde meu ombro e pescoço permitiam, e nada. Eu comecei a me virar devagar, e vi o monstro que era responsável por tudo isso. E realmente não era nenhuma surpresa que isso tinha acontecido. Minha sorte estava de volta, agachada nem mesmo dois metros longe de mim, com iris brilhando vermelho, e um sorriso satisfeito. Com o jeito que ela falou, você até poderia pensar que eu era uma velha amiga.

"Oi, Bella."

Eu respirei fundo de novo, exalando devagar. Eu repeti o ato, quando percebi que isso seria o meu fim. Melhor ter uma conversa agradável, então.

"Olá, Vicky."

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Nota da Autora: Por favor, sinta-se a vontade para dar sua review. Essa é a primeira história que eu escrevo, e o estilo pode ser meio duro, e a gramática também, mas eu tentei limpar aqui e ali. Eu não tenho experiência, então não sejam muito duros! LOL. Obrigada.

Nota da Tradutora: Eu irei traduzir todas as reviews para a autora, então sinta-se livre pra escrever para ela. Qualquer review sobre minha tradução também é bem vinda.