Título: En Rouge

Ship: Harry X OC | Harry X Cedric

Rating: M

Capa: link no profile

Nada me pertence. Só a cor dos cabelos do Harry. Hehe.

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LEIAM OS AVISOS PORQUE ELES SÃO IMPORTANTES!!!!!!!!!!!!!!!

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~ Esta fanfiction não garante nada.

~ Absolutamente nada. De bom senso a canon, passando por personagens in character, atualizações rápidas, finais felizes convencionais (eu ainda defendo que TODOS os meus fins são felizes, vocês que discordam, well), coerência, boa escrita e um Harry ou Dursleys que vocês reconheçam.

~ Isto aqui é SLASH do começo ao fim! Dá pra contar nos dedos de uma mão do nosso querido presidente o número de pessoas hétero nessa fic. Eu estou escrevendo esta história para me divertir, porque curto esse tipo de plot, so deal with it. Não gosta fecha a janela e não me encha o saco.

~ Atualizações virão quando elas vierem. Eu tenho alguns vários capítulos prontos já, mas como essa fic nasceu da minha vontade de enruivecer gente e das crises de mulherzinha da twin, as atualizações vão depender das reviews *sim, ohmygod, a Dark é o capeta na terra, pedindo reviews sem nem começar a fic, oh, the shame, yadda, yadda*, mas tem explicação: como essa história VAI, DE FATO, beirar o trash, se ela não tiver retorno, eu paro de postar. Simples. E continuo escrevendo para a satisfação sádica minha e da Agy. Isto claro, eu REALMENTE espero que vocês gostem da história, que é bobinha, mas é feita de coração, e eu ficaria encantada em saber que tem mais gente capaz de ler\escrever coisas assim e achar legal e vê-la como o que ela é: diversão.

Muy grata.


En Rouge

O Menino-Que-Tinha-Uma-Tia

Petunia Dursley poderia ser muitas coisas, mas não era má.

Amarga, talvez, ressentida, um tanto quanto curiosa demais para o bem dos seus vizinhos, normal demais para o bem da sua própria sanidade, mas ela não era má.

Sentia falta de muita coisa em sua vida e também sentia falta de muitas coisas das quais não tinha com quem falar. Petunia sabia o que era sentir falta de algo que nunca teve, por exemplo, e se por vezes essa falta se manifestava em forma de ciúme, ressentimento e raiva, ela não tinha culpa.

Era só quem ela era.

Petunia perdera a irmã quando elas eram crianças. Ela saberia dizer até a hora, se alguém se importasse em perguntar, mas ninguém se importava e ela era, de certa forma, grata, porque se ninguém soubesse o quanto doía... bom, ficava mais fácil fingir que simplesmente não doía. Mas como ia dizendo antes, Petunia sabia a hora em que havia perdido a irmã. Fora na exata hora em que o garoto Snape – esfarrapado, mal vestido, mal humorado e feio Snape – aparecera e contara à sua irmã que ela era uma bruxa.

Porque, veja bem, o maior ressentimento de Petunia não era que Lily era uma bruxa, nem que ela mesma não era uma. O maior ressentimento dela era que Lily, desde que o outro garoto mágico aparecera, simplesmente já não virava para ela, com os olhos brilhando, para contar o que havia acontecido. Ela fora cortada da magia e do mundo mágico e da vida de sua irmã por causa de uma falha que não era sua. Ou talvez não fosse falha, fosse apenas a sua maneira de ser. A maneira de Lily era diferente e ela teria conseguido viver com isso, se ela não tivesse sido cortada da vida da irmã.

Mas agora, tantos, tantos anos mais tarde, isso não era aqui nem lá, já não fazia diferença alguma, porque mesmo que visse que brigar com sua irmã e chamá-la de 'esquisita' não era a melhor forma de chamar a sua atenção, sua irmã já estava longe demais para que pudesse alcançá-la.

Petunia Dursley não era má.

Ela só queria ter uma segunda chance.

Era uma manhã como qualquer outra para Petunia Dursley que acordara cedo para fazer café da manhã para seu marido e preparar a primeira mamadeira de seu filho. O sol estava brilhando apesar do ar gelado da manhã, e Petunia cantarolava baixinho uma música que estava tocando nas rádios, quando abrira a porta para pegar o leite e viu algo que a fez gritar.

Vernon, ouvindo a comoção, veio gingando em direção à esposa e encarou o embrulhinho na sua porta.

Lentamente, Petunia abaixou-se e ergueu o pequeno embrulho em seus braços, levando-o até a mesa da cozinha, onde os vizinhos não poderiam ver o que estava no monte de cobertores.

Com cuidado e curiosidade, ela abriu o cobertorzinho verde claro, com Vernon espiando por sobre seu ombro, e o que ela viu a fez piscar algumas vezes e até mesmo beliscar seu próprio braço.

Os olhos verde-esmeralda de Lily a encaravam sonolentos, quase cobertos por um maço de cabelos bagunçados e vermelho intenso – iguais aos de Lily. O bebê sorriu para ela, e esticou os bracinhos para ser levantado dos cobertores, e Petunia não soube o que fazer.

"Ele é... o filho... deles, Petunia?", Vernon perguntou em um sussurro alto, "É um dos esquisitos?"

E Petunia, atendendo ao pedido silencioso do bebê, encarando os olhinhos verdes, os cabelos iguais aos de Lily, os traços do rosto, delicados como os da sua irmã, virou-se para o marido sorrindo.

"Não. Ele não é filho deles.", ela sussurrou de volta, notando um envelope entre as dobras do cobertor, "Ele é meu sobrinho.", ela completou, saindo da cozinha, onde seu marido ainda piscava, atordoado.


Para você, cara pessoa linda que chegou até aqui, MUITO OBRIGADA POR LER e bem vindo a mais uma loucura da tia Dark! Para os leitores costumeiros, isso aqui é uma funfic, feita para desanuviar meus pensamentos densos e tudo mais, dos quais a Soma está cheia. Eu ainda não surtei geral. Eu só precisava de algo leve e descontraído para escrever, porque minha VIDA anda angst e agoniante e virada em plot twists que eu não exatamente recebo de braços abertos, então a Soma estava me sugando. Espero que gostem, deixem review, e leiam os próximos três capítulos que são, na verdade, onde o plot verdadeiro desta pequenina obra de fanficção começa.

Muito agradecida mesmo a quem leu.

Sejam amores e

R E V I E W !