Índios Mexicanos
E os anjos cantam aleluia, aleluia, irmããos. A última estante, graças a deus! Sirius teve se tomar remédios para a rinite dele, mas valeu a pena! A liberdade cheira bem!
- Então, a última.
- É, a última.
XXX
Coisas que iremos fazer depois que isso tudo acabar:
1 – Nos abraçar.
2 – Gritar muito.
3 – Rir.
4 – Chorar de emoção.
5 – Meter um chute na porta desse armário.
6 – Dançar com a vassoura.
7 – Desistir de dançar com a vassoura.
8 – Correr para o St. Mungus, antes que o Sirius tenha uma parada respiratória.
9 – Rir mais.
10 – Jogar quadribol.
XXX
Abrimos a porta do armário e encarei aquele vazio escuro que era a quinta estante. Acho que agora sim achamos as baratas mutantes.
Enfiei o braço lá dentro, e minha mão achou uma caixa grande (outra?). Eu e Sirius nos entreolhamos.
- O que será que tem aí? – Sirius perguntou para mim, e depois espirrou com tudo (eu disse que ele tava mal)
- Bom, tomara que sejam uns remédios contra espirro, Padfoot.
Ele deu um sorriso amarelo, e abriu a caixa.
- FANTASIAS! ATCHIIIM!
É, Sirius. Fantasias atchim. Puxei um toucado de índio de dentro da caixa e sorri.
- Vamos vestir!
Coloquei o toucado na cabeça, o camisolão amarelo, as pantufas e a tinta vermelha que tinha por lá, enquanto Sirius puxava um sombrero e o resto da fantasia de mexicano.
- Vai por esse bigode?
Sirius tirou a cabeça de dentro da caixa, e vi que ele não só ia usar o bigode. Já estava usando. Com a voz empastada, começou a cantar:
- La cuca racha, Macarena!
- Hein?
- Cucaracha, macarena, nachos, mujer, bajo... Estou cantando em espanhol, animal!
A definição de cantar em espanhol para Sirius é cantarolar todas as palavras em espanhol que ele conhece. Ótimo.
Pular em círculos é muito bom, batendo na boca é melhor ainda. Mas vestido de índio, é MUUUUITO SHOW.
- Jimmy, Sirius, eu... O que é isso?
Parei na metade de um pulo, e Sirius parou de lembrar as palavras em espanhol e pentear o bigode. Minha mãe nos encarava assustada do começo do corredor.
- Eu ia dizer para vocês acabarem logo, porque o papai e a mamãe chamaram alguns amigos...Sirius, você está com o nariz ruim, o que está fazendo com esse bigode gigante?
- Ah, Senhora Potter, eu sempre quis ter um bigodão... ATCHIM. Tá, eu tiro.
Ela revirou os olhos e eu comecei a tirar a fantasia.
- Puxa, quem será que vem aqui.
Meia hora depois lá estávamos nós, empetecados (minha mãe é muito chata! Justo na hora em que eu estava começando a me divertir!) enquanto meu pai abria a porta.
- MARTY, SEU VAGAL!
Nossa, pai. Eu sinto que o amor está bem presente ali. Quando eu e Sirius nos espichamos para olhar os visitantes, meu queixo caiu. Marty estava até bem conservado, de mãos dadas com Katerina. Ela era bonitona. Atrás deles, Lewis e Ted chegavam, acompanhados de Lisa. Pouco tempo depois, os Mckinnon chegaram, e eu e Sirius começamos a conversar com Marlene.
- A Senhora Potter disse que estavam limpando.
- Limpando? Pegando doenças, isso sim. – Sirius resmungou, espirrando de novo. Coitado, vai precisar de um médico... Ah! Esqueci!
Marlene e Sirius me olharam confusos enquanto corríamos para o segundo andar até o armário. Quase tropecei em algumas caixas no caminho (é, até o cadáver daquela vassoura quer me matar). E abracei Sirius.
- James, por favor, para com isso. – escutei ele me dizendo, enquanto eu soltava um grito.
- ACABAMOS!
Marlene está nos encarando como se eu fosse doido. Soltei Sirius e fui até o armário.
- TOME ISSO! – E meti um chute numa porta. – E ISSO! – E chutei a outra.
XXX
Conclusões que cheguei após a limpeza:
1 – Quando eu tiver uma casa, não existirão armários.
2 – Minha mãe consegue ser má quando quer
3 – Depois de escrever qualquer coisa, tenho que queimar
4 – Preciso ler aquele livro sobre garotas
5 – Meu tio Hugo era realmente muito doidão
6 – Nunca mais pego nada sem ter certeza de que não vai responder o aperto
7 – Tango dói.
8 – Nunca mais deixo o Sirius experimentar alguma coisa que não tenha sido testada
9 – Nunca mais impeço Sirius de pular de uma janela
10 – Segundas de manhã são sagradas
11 – Notícias bruxas são bizarras
12 – Nunca usarei minhas meias pela metade
13 – O dia em que pensar em suicídio, tentarei algo com Evans
14 – Ou talvez depois que ler aquele livro eu tente.
15 – E morra, mas pelo bem da ciência.
16 – Preciso saber como chegar ao Alaska.
17 – Não andarei pelo Caribe num trenó.
18 – Sapatos de mola continuam sendo idiotas
19 – Cartas antigas são sagradas. Não vou tocá – las nunca mais.
20 – Não deixarei Sirius chegar perto de pó novamente.
XXX
A noite foi divertida (devo dizer que chutar o armário aumentou meu humor) e o resto da semana foi tranquilo, até segunda de manhã.
Estávamos lá, fazendo nada, como manda o regulamento. De repente, minha mãe me chama de novo.
- Jimmy!
Oh, meu Merlin de cuecas.
- O que mãe?
- Vá pintar a parede.
SEGUNDA DE MANHÃ? Não mesmo.
N/a: Pronto, cá está o final! Disse que acabava rápido, e aleluia, aqui está! Agradeço todas as reviews! Não esperava que tanta gente gostasse, e fico feliz mesmo! Obrigada, obrigada, obrigada!
Em resposta as reviews:
Marydf Evans Cullen: Que bom que gostou da fic (realmente, as nossas notícas são sem graça se comparadas com trenós acertando fadas mordentes no Caribe). E James pequeno é mara =D
Aneenha-Black : É, eu posto as fics em inglês també, :D é bom para treinar hahaha. Aqui está o capítulo, obrigada por ter comentado!
Bruna Luiza Black: Sirius e James se metem em cada uma que ninguém acredita hahahaha.
Shakinha: Heeei, tudo bom? Tio Hugo era doido x) Que bom que gostou de mais uma fic minha :D!
Fer C. Potter: Aqui está o capítulo! Gostou?
Mady Potter Cullen: Pronto! Mais um capítulo!