Nenhum dos personagens me pertence.

Não possui fins lucrativos.


Sonhos e magia

Por Phanie

O Sr. Evans acordou com um barulho estranho. Vinha do quarto de sua filha mais nova. Correu até lá e surpreendeu-se ao abrir a porta. Lily estava a mais ou menos um metro de altura da cama. Ela estava flutuando. O homem pensou estar sonhando. Não era um sonho e logo ele descobriria que aquilo era só o começo.

Subiu na cama e pegou a menina. Ela nem acordou e tinha um sorriso no rosto.

X.X.X

-Papai, mamãe, vocês nem vão acreditar no que eu sonhei. – Lily descia as escadas correndo, ansiosa por relatar o sonho.

-Calma, pequena. Diga-me o que foi.

-Eu sonhei que estava voando. Foi tão real e mágico.

O Sr. e a Sra. Evans se olharam, procurando um no outro o que dizer.

-Humanos não voam, sua burrinha - Petúnia comentou seca. O desejo maior dela era voar.

-Foi só um sonho.

Não era sonho. Lily logo descobriria isso.

X.X.X

Lily estava com a mãe no quintal arrumando algumas coisas. Estava cansada e não queria mais juntar as folhas. Iam cair mais no dia seguinte. Sentou-se no chão. Uma pequena folha estava caída perto dela; não o suficiente para sua mão alcançar. Desejou que viesse até ela. E foi. Tentou novamente com uma que estava mais longe. Mais uma foi parar em sua mão.

-Mamãe, olhe o que eu consigo fazer. – Lily não se cabia de tanta felicidade.

A Sra. Evans assustou-se. Era como se sua filha fosse um imã de folhas. Aquilo parecia um sonho. Todavia, não era um sonho. Logo tudo se explicaria.

X.X.X

Petúnia observou Lily subir na árvore. Até o galho mais alto. Pulou, mas não caiu como pessoas normais. A ruiva pairou no ar como uma pena. A mais velha sentiu a raiva queimar em sua garganta.

-Eu disse que sabia voar. Eu posso fazer um tanto de coisa.

Petúnia queria que fosse um sonho. Ela também queria voar, queria fazer os objetos voarem em sua direção. No entanto, não era um sonho. E duramente ela descobriu a verdade.

X.X.X

O envelope pardo, grosso e pesado, escrito com tinta verde-esmeralda estava endereçado a Lily. O homem que estava na sala era excêntrico demais. Ele explicava aos Evans que tudo o que a ruiva fazia era normal para bruxos crianças que descobriam seus poderes. Ele queria que ela fosse para a escola dele.

Não era um sonho; era real. E todos eles descobriram isso.