Desafios de Ficlets do Axia Forum

A ShiryuForever94 Fanfictions

Máximo de 150 palavras. Temas diversos e personagens

Pode conter yaoi, mas geralmente apenas shonen ou leve menção a yaoi.

Publicação de duas em duas ficlets para não cansar ninguém. Reviews são bem vindas, pois só quem já escreveu com temas e número de palavras pré-determinados sabe como isso pode ser difícil...

DISCLAIMER: Saint Seiya não me pertence, Toei, Kurumada e Shueisha é que ganham horrores com os rapazinhos fofos. Minha intenção é apenas divertir os leitores e dar vazão aos meus sonhos nem um pouco inocentes com esse bando de homens lindos.

Ficlet número UM - Natal

Personagem: Radamanthys de Wyvern.

Radamanthys olhava agoniado para as almas perdidas que não paravam de descer ao meikai. Por que diabos era tão difícil aos mortais suportar o Natal? Por que não conseguiam não se matar em acidentes automobilísticos causados por bebidas alcoólicas em excesso? Por que tantos ficavam tão deprimidos àquela época que punham fim à própria vida? Não tinha uma resposta para aquilo.

- Kyoto, Hades está chamando.

- Estou indo, Zelos. Creio que teremos mais um plantão neste Natal, como todo ano.

- Por que se importa?

- Eu gostava do Natal, antes de minha súrplice tomar minha vida e me trazer para cá. Engraçado que há aqueles que escolhem vir para cá.

- Você, Kyoto, foi escolhido por ter algum mal adormecido dentro de si, não?

- Eu sou o próprio mal, Zelos, agora eu sou apenas o mal. E o Natal para mim não existe mais.

Total de palavras: 147

Ficlet número DOIS - Morte

Personagem: Lune de Balron.

O livro gigantesco não era mais difícil de carregar que seus próprios pensamentos. A longa toga escura, o olhar ametista. Fios loiro-esbranquiçados. Poderia ser um anjo. Não fosse lhe caber julgar e designar infernos a almas perdidas.

Lune gostaria de ser mais indiferente aos pecados alheios. No entanto, a morte era algo por que todos passariam e a ele competia apenas ver desfilar os pecados monstruosos, ou nem tanto, de inúmeros mortos.

Por vezes era obrigado a fazer ver a alguns reticentes egressos do mundo superior que suas vidas não haviam sido um desfile de boas ações.

Aquilo afetava Lune de maneiras diferentes. Às vezes tinha dúvidas sobre a finalidade de viver se era para cometimento de ações tão desprovidas de humanidade. Humanos? Lune achava-se mais humano em sua condição de não-vivo que muitos da terra.

- A morte nos iguala, ou talvez não... REENCARNATION!

Silêncio...

Total de palavras: 146