N/A: Fieis leitores do meu coraçãozinho que AINDA não me abandonaram. Obrigada por esperarem TANTO tempo pelos meus singelos postos *.* eu amo vocês.

Faculdade é uma bosta. Parece que deixa você atolado ETERNAMENTE. X.x' é triste.

Enfim, por favor, comentem no capitulo, quero saber suas opiniões. Okay?

Saudades de vocês *.*

XxX

Bella PoV

Eu podia sentir os lábios gélidos de Edward suavemente tocando os meus. Eles se moviam de forma harmônica e perfeita, fato que me levava a querer aprofundar aquele beijo que se mostrava tão superficial. Depois de dois meses aquilo não me parecia mais o suficiente, eu queria mais. Queria intensidade, queria contato e queria agora.

Sem pensar duas vezes, já que uma me parecia mais do que suficiente naquele momento, literalmente subi em cima de Edward puxando-o para mais perto de mim. Em seguida tentei com toda minha força, que se mostrou completamente insignificante, empurrá-lo para que ele deitasse na cama. O que não aconteceu.

Depois das minhas tentativas fracassadas de "seduzir e dominar" Edward, ele simplesmente se afastou delicadamente de mim.

— Não, não. Por que está se afastando de mim? – Disse discretamente desesperada tentando puxá-lo de volta.

— Porque você está tentando se matar. E eu não pretendo ajudá-la com isso.

— Você não me mataria. – Disse fazendo um bico. – Eu só queria aprofundar um beijo. Sabe, eu tenho certeza que você está se segurando. Sei que você pode fazer muito melhor.

Edward deu um sorriso torto e debochado e então perguntou calmamente:

— Meu beijo não te satisfaz?

— Você SABE que não é isso. O problema é que ele é tão bom que me faz querer mais. MUITO mais. – Falei quase suplicante. – O problema é que você, ênfase no "você", não quer.

— É incrível como você não tem medo da morte. Se eu vacilar um misero segundo enquanto estou com você pode ser seu fim, e você ainda quer "aprofundar" as coisas deixando tudo ainda mais perigoso? – Ele falou como se estivesse sentindo dor. – Às vezes desconfio da sua sanidade.

— Você deveria simplesmente me morder. Acabariam todos os nossos problemas.

— Sim claro, os NOSSOS poderiam até terminar, mas ai começaria toneladas de problemas só seus.

— É mesmo? Então me diga por que seria ruim eu me tornar uma vampira. Duvido que algum razão vai sobrepor o fato de poder passar a eternidade com você.

— Bem, para começar o fato de que você vai querer matar a todos que ama. Inclusive seu pai. Você nunca mais poderia envelhecer, nem ter filhos, nem dormir, nem ficar perto de humanos. Seu coração nunca mais bateria. E acredite, não poder "morrer " incomoda... muito! Além disso se você sumisse de repente seu pai botaria a cidade toda atrás de você e mais provavelmente colocaria a culpa na minha família, merecidamente, é claro. Concluindo, eu realmente não pretendo transformá-la. Para seu próprio bem.

— Nunca? – Perguntei esperançosa.

— Nunca.

— Nunquinha mesmo?

— Jamais.

Sem que eu conseguisse me controlar uma pontada de raiva começou a subir minha cabeça. Ele realmente não pensava sobre isso?

— Quer dizer então que você não se importa de me perder... De novo?

De fato esse foi um golpe baixo, mas como ele podia? Ele já havia sentido a dor de me perder uma vez, como ele conseguia suportar a idéia de me perder novamente?

O que ele havia decidido era realmente algo altruísta? Se EU queria aquilo, mesmo sabendo de todas as conseqüências, por que ele tentava me impedir? Eu o queria mais que tudo e estaria disposta a tudo para ficar com ele. Por que ele não podia ser o mesmo que eu e estar disposto a me transformar em vampira para que eu fosse eternamente sua? Honestamente, se tornar um vampiro para mim nem era ruim de fato, principalmente se comparado a morrer e nunca mais poder olhar Edward.

Por que ele não se importava? Ou se importava e se fazia de durão?

Edward ficou rígido e completamente imóvel sem dizer absolutamente nada. Estaria ele confuso? Não... Edward não fica confuso. Então eu deveria entender aquilo como uma espécie de confirmação?

— Eu... Eu acho que vou indo. – Falei baixo, me levantei e comecei a andar rapidamente para me retirar da casa de Edward.

— Por que essa vontade repentina de ir embora? – Edward apareceu ao lado e acompanhou meus paços ligeiros sem a menor dificuldade.

— Não... Não estou me sentindo muito bem. – Menti.

— Então venha. Eu te deixo em casa. – Ele disse segurando meu pulso.

— Não precisa.

— Não seja teimosa. Você não está se sentindo bem.

— Já disse que não precisa – Encarei-o secamente. – Estou bem o suficiente para ir sozinha.

— Você não quer... que eu fique lá com você? Até a hora de eu sair para caçar com os outros?

Edward SEMPRE ficava na minha casa comigo. Praticamente o dia e a noite toda. Mas eu realmente queria ficar sozinha agora. Aparentemente eu tinha muito o que refletir.

— Não precisa. Quando eu chegar em casa pretendo dormir.

— Você sabe que assisti-la dormir nunca foi problema para mim.

Não respondi, apenas o encarei friamente. Eu tinha certeza que Edward era mais esperto que isso e havia entendido que eu queria ficar sozinha. Ele estava apenas bancando o bobo.

— Eu entendo que você está com raiva, mas compreenda, é para seu próprio bem. – Ele disse pausadamente. – Você sabe que eu não quero te perder de novo, mas também não quero transformá-la num monstro sugador de sangue que simplesmente mudará toda sua essência. Eu... Eu estaria de certo modo perdendo uma parcela preciosa de você.

— Que tipo de lógica é essa? Quer dizer que você prefere perder todo o pacote em vez de perder só uma parcela?

— Não! Isso quer dizer que eu prefiro ter o "pacote" plenamente durante todo o tempo que ele durar, o fazendo aproveitar o máximo de sua existência, do que viver o resto de nossas "vidas" com só uma parcela.

— Como pode dizer isso? Mesmo me tornando vampira eu com certeza viveria plenamente e feliz ao seu lado! – Disse alterada. E então abaixei subitamente minha voz. – Pena que você não acha o mesmo.

Então dei as costas e voltei a andar.

— Rachel... – Edward me chamou sofridamente.

— Não precisa me seguir, pode ir caçar. Esses eram os planos hoje, não eram?

— Eu não preciso ir hoje. Posso ir outro dia.

— Prefiro que vá hoje. – Disse bem honesta. – Estou precisando de um tempo sozinha.

— Tem certeza?- se aproxima com cuidado.- Tem certeza de que não precisa de mim?

Mantendo o olhar sobre mim, ele parecia querer ler minha mente, mesmo sabendo que não conseguiria. Meus joelhos falharam por instantes.

— Não está falando isso por que está zangada?- lentamente, elevou a mão á altura do meu rosto e colocou uma mecha de meu cabelo para trás, deixando meu pescoço exposto. Algo lampejou em seus olhos, mas somente por um segundo,e logo depois ele voltou a me encarar. Tocou-me gentilmente no rosto.- Eu não quero brigar com você, não fique assim. Seja racional e ... entenda.

— Não ha nada para entender que eu já não tenha compreendido. - Disse me afastando de seu toque. - É tão difícil assim você conseguir me dar um tempo para ficar sozinha? Ah... me lembrei. Não é não. Você já fez isso... por cerca de 100 anos.

Edward não se mexeu, deixando a mão no ar onde, poucos segundos atrás, estava meu rosto. Então ele baixou-a, lentamente, como se fosse um movimento controlado.

— Como pode falar isso?- murmurou num tom inflexível. Então, sem aviso, me olhou nos olhos.- Eu morreria por você.

— É, mas eu não posso morrer por você?- falei não sabendo de onde tirando forças.

— Não poderia permitir tal coisa.- ele asegurou dando mais alguns passos em minha direção e me fazendo recuar sem nem saber o por quê. Ao ver isso ele estancou.

— Eu quero ficar sozinha.- repeti, tentando ser firme. Aquelas palavras deveriam machucá-lo, mas, de algum modo, saber que eu estava magoando-o me magoava. Mas eu simplesmente não pensava, deixava a raiva... Não, o ressentimento, me guiar.

Edward não disse nada, apenas me analisando. Droga, por que ele não respondia? Por que ele não se zangava? Por que não revidava nem um segundo?

— Tudo bem.- ele disse por fim, se aproximando e, antes que eu percebesse, me segurando pelos ombros e me depositando um beijo suave na testa. - Mas logo depois da caçada vou lhe visitar, querendo você ou não.

A dor no meu peito começou a se alastrar. Como ele podia ter aquela reação depois de tudo que eu disse? Ele não sofria nem um pouco? E por que aquilo me incomodava tanto?

— Como quiser. – Disse com uma pontada amargurada na voz. – Boa caçada.

— Obrigado, – Ele disse docemente – e até mais tarde.

Eu não respondi. Simplesmente não me dei ao trabalho de responder uma pequena frase. Apenas me retirei sem falar nada. Talvez esse tenha sido o meu erro.

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Ficar sozinha em casa cheia de pensamentos desagradáveis era realmente entediante. Eu sei que o certo seria eu ficar refletindo sobre minha relação com o Edward a fim de buscar uma solução coerente que resolvesse de vez nossos problemas, mas quanto mais eu pensava no assunto menos eu entendia e mais irritada e confusa eu ficava.

Cheguei a conclusão que por hora o melhor que eu faria era me distrair com qualquer coisa para esfriar a cabeça. Então decidi alugar filmes.

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Chegando à locadora, eu estava decidida a pegar somente aqueles filmes sanguinários e mortíferos. Romance definitivamente era a ultima opção. Mas então recebi uma ligação. No visor aparecia o número de Alice.

— Alugue comedias!

Ham?

— Como você...?

— Há uns minutos atrás você deve ter decidido ir alugar filmes, mas terror, Rachel? Me poupe. Você pode fazer melhor que isso. – Ela disse num tom divertido. – Você precisa é esfriar a cabeça e não ficar mais sanguinária do que normalmente é!

Era incrível como Alice conseguia enfiar o bedelho em tudo. Mas talvez, talveeez, dessa vez ela tivesse razão.

— Alguma sugestão? – Perguntei interessada.

— Não! Mas o filme em si não importa. Qualquer um vai servir. Eu vi! Até mais tarde Rach!

E então ela desligou. Bem típico da Alice.

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Depois de longos minutos me martirizando na escolha de uma comedia idiota qualquer para me desestressar, finalmente voltei para o carro com o filme escolhido a fim de ir para casa.

Sem me dar conta, meus pensamentos foram conduzidos até Edward, me perguntando mentalmente o que estaria ele mordendo agora e quanto tempo iria demorar para voltar.

Eu sentia sua falta, mesmo fazendo tão poucas horas que não o via.

Isso me fez pensar o quanto eu gostava dele. Era tanto, mas tanto, que chegava a ser quase absurdo. O que me fez voltar a pensar: Por que Edward não me transforma logo em uma vampira?

Lógico que Edward alegava diversas razões, e de certa forma, até que bem fundamentadas, mas para mim nenhuma delas fazia o menor sentido, principalmente por que todas me impossibilitavam de ficar eternamente com ele, e isso não computava na minha cabeça.

Estava fora das possibilidades deixar Edward, parecia inclusive surreal só de pensar. Por mais que ele se recusasse até o ultimo dia da minha vida em me transformar, ainda sim eu não conseguiria ficar com raiva o suficiente para deixá-lo de vez, por mais que eu me sentisse ligeiramente abandonada por ele. Ainda sim eu sabia que ele tinha suas razões.

Então por que eu estava alugando filmes para passar a dor de cotovelo mesmo? Ah sim, para fazê-lo repensar nos seus valores e assim quem sabe ele mudar de idéia.

E isso funcionaria? Eu conseguiria fazê-lo mudar de idéia dando "birra"?

Eu acho que não. Edward jamais seria persuadido por esse tipo de técnica infantil. Só o que eu faria seria magoá-lo, exatamente como havia feito mais cedo.

Agora eu estava me sentindo arrependida por ter agido daquela forma.

Talvez eu tivesse exagerado.

E que outro tipo de técnica eu poderia utilizar para convencer Edward a me transformar? ... Hum... Provavelmente nenhuma.

Talvez com o tempo e convivência eu pudesse lentamente fazê-lo entender que o melhor tanto para mim como para ele será me transformar. Fazê-lo entender que eu QUERO isso. Que EU quero ELE. Tenho certeza que um dia ele irá compreender. Só espero que não seja tarde demais.

Enquanto isso, eu esperarei ficando ao seu lado, tirando o melhor proveito da situação que nos encontramos, vivendo com Edward o melhor que eu conseguir em vez de dificultar ainda mais nosso, tão complexo, relacionamento.

Brigas só nos fariam perder mais do nosso precioso tempo juntos.

E depois de chegar a essa conclusão eu tomei a decisão que mudaria minha vida para sempre.

"Hum... Acho que deveria comprar um presente de reconciliação para Edward. Uma coisa pequena... mas significativa, só para que ele saiba que estou arrependida... hum........Já sei!!!"

E então mudei repentinamente meu trajeto que antes se dirigia para casa.

No novo roteiro, em poucos segundos, avistei o cruzamento que possuía um semáforo e o mesmo estava verde, sinalizando "siga".

Prossegui sem dúvida e em alta velocidade. Ao mesmo tempo o qual eu atravessava o cruzamento um caminhão desrespeitando as leis de transito "furou" o sinal, e seguiu em frente, assim tudo que vi foi um enorme caminhão vindo na minha direção.

Provocando a minha possível morte.

XxX

N/A: Capitulo curto pra tanto tempo eu sei =/ eu realmente tive inúmeros problemas pra escrever esse capitulo como "que acidende? Pq? Como? Quando? E o que acontece no meio tempo disso tudo? E o Edward?"

Enfim... foi... Dificil x.x' Mas espero que tenha ficado minimamente aceitável.

Momento de tensão. O que fará Edward? cumprirá a promessa para Jacob? Mandará tudo para o espaço? =O

Feliz dia dos namorados xD *\o/* Muita curtição para vocês!

E até o próximo capitulo \o/ =*