N/A: Oi, mais um capítulo, não é?

Obrigada pelas reviews, mas deixem mais e mais, e MAIS!!! hihi

Ok, então…

ENJOY!


No último capítulo…

Sem saber o que estava prestes a ocorrer, segui para a casa de Lauren, despreocupado e feliz. Estava ansioso, pois uma bolha de excitação tremia no meu peito.


O Diário

19, Novembro, 2006

Aqui estou, mais uma vez. Onde tinha parado? Oh, pois, a festa de Lauren.

A casa não ficava muito longe da minha, uma vez que vivíamos ambos no único bairro rico de Forks. No entanto, fui de carro. Algo me dizia que o deveria fazer.

Era engraçado. Normalmente, nunca ligava a um sexto sentido que porventura poderia ter, mas ultimamente tenho seguido bastante algo mais forte que eu.

Estava mesmo ansioso. O que iria acontecer?

Guiava calmamente, embora a adrenalina me perseguisse como uma corrente eléctrica. Abri a janela, e deixei que o vento me afagasse a face e despenteasse os cabelos.

Cheguei lá em menos de nada. Inspirei fundo, e apercebi-me de que apenas um ou dois convidados haviam chegado. A casa era linda, semelhante à minha, mas pintada de branco esmalte e com os portões cinzentos-escuros. Era elegante e requintada, mas agora estava mesmo do estilo de uma festa de universidade. No interior, os móveis haviam sido afastados, para dar espaço a mesas de bebidas e comida, e a um canto, uma mesa de mistura enorme encontrava-se ocupada por duas pessoas, a mexerem-lhe e a escolherem músicas. Uns slows, umas mais mexidas…

A minha atenção ficou de imediato presa em Lauren, que se aproximava de mim com um sorriso radiante.

O seu cabelo louro, habitualmente preso numa trança ou rabo-de-cavalo, estava agora solto, caindo em caracóis artificiais pelos seus ombros, com pequenas mechas presas no topo da sua cabeça. Trajava uma camisa leve, branca, de mangas curtas e com poucos botões apertados. Usava também umas calças de ganga negras e justas, com umas sabrinas cinzento-escuras. Tinha posto bastante maquilhagem, sendo bastante visível a enorme quantidade de base.

- Oi Ed – proferiu, numa voz melosa e rouca.

No entanto, não me beijou em público. Negócios são negócios, bem sei. Virou-me as costas e dirigiu-se a outras pessoas. Perdi-me, ao vê-la partir, como se a camisa tivesse uma brisa leve a acompanhá-la, fazendo-a esvoaçar. Perdi-me, como se estivesse hipnotizado pelos seus cabelos louros e selvagens, que só um perigoso segundo depois entendi que eram demasiado longos, demasiado lisos, demasiado claros. E foi, ao fitar os seus olhos dourados, que fiquei petrificado. Um grito de exclamação ficou retido na minha garganta.

Ela sorria para mim, triunfante. Ela não era Lauren. Ela avançava para Lauren, como se há muito tempo atrás fossem amigas. O perigo aproximava-se de Lauren. O perigo que só naquele momento compreendi. Ela tinha aquele encanto especial de prender as pessoas, mas eu faria todo o possível para fugir das suas garras.

Rosalie, a mais bela, mas também a mais fatal.

A que regressara para me atormentar. Um estremecimento – não de medo, mas de qualquer outra coisa – apoderou-se do meu corpo, involuntariamente. Eu tinha de fugir dali antes que ela me visse.


(N/A: esta parte do capítulo já não faz parte do diário)

Um aperto no coração

Era como uma bomba-relógio

Querias sair dali,

Fugir.

Mas não dava,

Ela já te prendera com o olhar.

Julgavas já ter ultrapassado tudo,

Mas nunca esqueceste.

Tentaste, uma e outra vez,

Apagar todas as memórias da tua mente,

Embora soubesses que ficaria tudo retido

Tudo gravado,

Na memória que não esquece.

Mais um aperto no peito,

E sentes-te a desaparecer.

Pensavas que ela nunca vos encontraria?

Oh, estavas tão enganado.

Ela conhece tudo,

Ela sabe tudo.

Não consegues fugir,

Quando tão preso a ela ficaste.

Não adianta,

Mesmo se pensares na pior das hipóteses.

Ela salvar-te-ia da queda,

Do suicídio.

Quando te envolves demasiado,

Nem tudo corre bem,

É como a víuva-negra.

Linda por fora,

Mas terrível por dentro.

Ficaste atemorizado,

Como uma criança com medo do papão.

Lá bem no fundo,

Sabe que não existe,

Mas continua com esse medo irracional.

Há apenas uma pequena diferença,

Cuja resposta reside ténue, aí.

Falta-te apenas encontrá-la.


O Diário (continuação)

Escapei-me pela cozinha, onde ela não me podia seguir, pois já estaria fora do seu campo de visão. Deixei-me entrar por uma porta desconhecida, talvez a dispensa. Estava já a recuperar o fôlego e a acalmar-me da surpresa, quando ouvi uns barulhos estranhos. Respirações pesadas, gemidos leves…

Dei de caras com, nem mais nem menos que o meu irmão, Emmett, aos beijos com uma rapariga qualquer, mas bastante bem formada. Nem se deram conta da minha presença, apenas uns segundos depois de eu os fitar, completamente atónito.

A estudante deu um gritinho, assustada, pois não estava mesmo à espera de me encontrar ali. Eu suspirei, mas depois reparei que ela estava sem camisola… estava apenas de soutien. Revirei rapidamente os olhos para outro lado, enojado com o simples facto de ter interrompido algo asqueroso. Quer dizer… era o meu irmão! Blargh!

- Mano! O que é que fazes aqui? – bradou, com a voz alterada.

- Não te tencionava apanhar numa posição… desconfortável… mas ainda bem que te encontrei – depois, virei-me para a miúda. – Desculpa lá, não é nada pessoal, mas ele tem de ir… hum, assuntos urgentes.

Ela murmurou algo como "tudo bem", enquanto se tentava tapar o mais possível, e eu levei Emmett dali para fora. Ele obedeceu sem resistência, o que foi um ponto a meu favor, pois ele era consideravelmente mais forte que eu, e eu não tencionava lutar para o tirar dali. Talvez estivesse demasiado aturdido, embora eu achasse que nunca na vida os meus olhos seriam mesmos. Ugh. Que nojo.

Enfim, passando à frente. Emmett encarava-me de sobrolho arqueado, numa expressão presunçosa e maldisposta.

- Porque raio tiveste de me interromper? Logo com aquela… a Hannah… não, Heather…

- Porque temos de sair daqui – interrompi-o, com cautela.

- O que se passa? – perguntou, preocupado.

- Hum… explico-te no caminho. Mas temos de ir já. Anda, rápido.

Ele seguiu-me sem hesitação. Fomos pelas traseiras da casa, passando alheios às tentativas de sedução de algumas raparigas mais saídas da casca. Já estavam meio bêbedas, mas nem ligámos. Quer dizer, ainda a noite não tinha caído, já havia gente a beber?! Bom, eu não, pelo menos. Ainda vi Emmett a corresponder a uma piscadela de forma entusiástica. Abri a portinhola das traseiras com cuidado, para que não fôssemos descobertos, e levei-nos dali para fora. Quando cheguei ao carro, destranquei-o rapidamente e soltei um longo suspiro aliviado. Emmett entrou também, bastante confuso com a minha reacção.

- Então, o que se passou? – perguntou. Depois, enrijeceu e quase deu um pulo para fora do carro. A princípio, não entendi o seu comportamento, mas depois ouvi uma voz, inconfundível.

- Emmett! Olá, tudo bem? Desculpem a invasão, mas tinha mesmo de vos vir visitar – e dito isto, soltou uma risada em voz doce, como veneno. Emmett não conseguiu tirar os olhos de cima dela, com uma expressão realmente surpreendida no rosto.

Ela aparecera no banco de trás do carro, vinda sabe-se lá de onde. Talvez já tivesse entrado antes, mas eu não tivesse reparado.

- N-não, claro… tu-tudo bem! – balbuciou, desconcentrado.

Rosalie focou a sua atenção em mim, lançando-me um olhar pestanudo e sedutor, dos seus olhos dourados.

Uma conclusão estranha apoderou-se de mim. Não era Bella quem tinha também mudanças na cor dos olhos? Oh, não. Outra vez não. Será que posso aguentar mais ficção científica, mais mitos e lendas?


(N/A: esta parte do capítulo já não faz parte do diário)

Rosalie fitou-te, interrogativamente,

Mas como estavas perdido na tua mente,

Ela focou-se no teu irmão.

Começaram a falar, ele a gaguejar,

Ela a rir-se de uma maneira quase histérica,

Mas não quiseste saber.

A tua única preocupação naquele momento,

Era Bella.

Bella seria como Rosalie?

Estaria o relacionamento de ambos, limitado?

Seria ela tão fatal como Rosalie?

Não acreditavas, não conseguias.

No entanto, julgaste o mesmo dela.

Um ser perfeito, sem defeitos.

Será essa a tua cara-metade?

Ou serás o tipo de pessoa que atrai seres desses?

Queres respostas, rapidamente,

Mas, ao mesmo tempo, receias a verdade.

Não tens maneira de saber,

Tens apenas de acreditar que a vida não pode ser assim.

Não pode continuar assim.

Afastares-te será a solução?

Ou talvez olhares para a vida de frente?

Mas não,

Continuas a insurgir-te de que Bella não é como Rose,

Embora reconheças que há demasiadas parecenças.

Parece-te tudo tão similar,

Que não és capaz de reconhecer o caminho.

Mas acorda, ele está mesmo aí,

À tua frente.

Tens apenas que procurá-lo.


O Diário (continuação)

Emmett continuava a aprisionar Rosalie com o olhar, completamente hipnotizado – não tinha já usado esta palavra para mim mesmo? Claro, deve-se ao efeito que ela tem nas pessoas.

Mas antes que lhe ordenasse que saísse, ouvi a porta a abrir-se. Era Bella, bela como sempre. Pareceria ela mais… humana? A princípio, perguntei-me porquê, mas não consegui resolver o puzzle.

- Edward! Oh, eu disse-te que viria! – exclamou ela, jovial. Depois, numa fracção de segundo, o seu semblante tornou-se sério. – Podemos falar? Cá fora? Já?

Acenei-lhe com a cabeça, e fomos para um sítio relvado, de onde eu poderia ver o que se passava no meu carro e podia também prestar-lhe atenção, embora não muita, pois o meu cérebro estava ligeiramente aturdido.

- É assim…

Não ouvi mais do que ela dizia, pois ao olhá-la nos olhos vi um tom de chocolate acastanhado, e isso deixou-me mais aliviado que nunca naquele estranho dia.

- Estás a usar lentes de contacto? – interrompi-a rapidamente, interrompendo a sua linha de raciocínio.

- Bem… não, acho que não, mas… estiveste a ouvir-me, Edward? – exigiu saber, irritada.

Soltei uma risada abafada, segurei a sua cara entre as minhas mãos, e notei que estava quente. Mais um factor positivo. Então, deliberadamente devagar, aproximei o seu rosto do meu. Ela ficou surpreendida, mas entendeu a minha intenção. Esboçou um sorriso, e também ela nos juntou mais. Unimo-nos num beijo cálido, quente e calmo, pouco aprofundado, mas mais tarde teríamos tempo para mais.

Mais tarde bombardeá-la-ia com perguntas, entre as quais, porque é que ela se estava a tentar parecer com um vampiro.

Mas, naquele momento, éramos apenas eu e ela, nós.


N/A: eu sei que estão a arder em perguntinhas, mas não desesperem, não se preocupem, don't worry, be happy. Não vai ter muito mais capítulos, de qualquer forma, mas só vos digo: vai ser um final trágico. Ou não! TUDO DEPENDE DE VOCÊS! Vão ao meu perfil, têm um questionáriozinho, e votam lá, pode ser? TAMBÉM NÃO CUSTA NADA, É COMPLETAMENTE GRATUITO E INDOLOR. Por isso, força nisso, pessoal!

De qualquer modo, deixem reviews, sim? Não custa nada. :DD

Mandem anónimas, o que quiserem, mas mandem.

Beijuss, me loves you «33

Anne Lee B.