Obs¹: Essa Fic é Yaoi contendo Lemon e S&M. Se não gosta, aconselho a nem olhar...

Obs²: É claro que os personagens do Death Note não são de minha autoria ne...

Obs³: O Extra com as escritoras vai ficar no fim da FIC.

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FETISH

Aquelas palavras o fizeram estremecer. O que mais Mello iria obriga-lo a fazer? Bom, através de seu raciocínio brilhante de gênio sabia muito bem, mas o simples fato de pensar sobre as inúmeras idéias que poderia haver na cabeça sádica de Mello já o fazia estremecer de medo.

A pura verdade é que Near não fazia idéia do que seu torturador poderia estar aprontando. Afinal, agora que estava completamente indefeso, nas mãos dele como uma virgem nas mãos de um psicopata.

Sentiu Mello dobrar ambos braços sobre seu peito, sentindo o hálito de chocolate perto de si. Não queria encara-lo, mas o sorriso de Mello e os fios loiros roçando-lhe o rosto tornavam isso impossível. A língua dele passou sobre seus lábios devagar, descendo por seu rosto e subindo até as pálpebras.

A mesma forma que Mello saboreava uma barra de chocolate antes de parti-la com os dentes. Near nunca percebera que aquele ato poderia ter uma finalidade tão sensual.
Sensual? Mas o que estava pensando...?

Seus pensamentos anuviaram-se quando sentiu uma das mãos de Mello sobre seu membro, massageando-o com movimentos ritmados.

"— Hummm... "

O gemido saiu naturalmente dos lábios de Near, estimulando o outro a masturba-lo com mais velocidade.

"— Está gostando...Near? "

"— ...Pa-pare Mello... "

"— Quer mesmo que eu pare? "

Near odiou a si mesmo. A bem da verdade, seu corpo clamava que as carícias continuassem, mas sua mente gritava que não deveria render-se á tentação. Ele era um gênio racional, não podia deixar-se levar pelo instinto, como se fosse um animal. Isso não era do seu feitio.

"— E então, Near? Quer que eu pare? "

Aquela voz de Mello, os lábios roçando em seu ouvido era demais. Near nunca conhecera esse tipo de excitação. Na verdade nunca se excitara com nada. Talvez devesse deixar seu corpo tomar conta de sua mente pelo menos uma vez. Pelo menos...

"— ...Não... Pare... "

Mello riu divertido e se afastou. Sabia muito bem que o rival queria se entregar á luxúria mas esta noite, Near não teria vez para nada, por mais que implorasse. As coisas seriam unicamente do jeito que Mello desejasse.

Amordaçou novamente a boca de Near, circundando o túmulo. Retirou uma das velas do candelabro e parou á frente do outro. O albino o fitou e estremeceu com um certo assombro.

Ali, seminu, segurando a vela em uma mão e o chicote em outra com metade do rosto iluminado pela luz amarelada, Mello mais parecia um demônio. Um demônio cruel e irresistível.

"— Hmm!!! "

Seu grito foi sufocado pela mordaça quando o chicote lhe atingiu o peito. Mais outro golpe e suas costas arquearam. A pele branca e frágil estava com um vermelhidão intenso na parte atingida e mais dois outros golpes que fizeram Near lacrimejar abriram um pequeno corte no peito.

Sempre sorrindo, Mello passou delicadamente a mão enluvada nas partes atingidas, deliciando-se. Então aproximou a vela no corpo do menor, fazendo alguns pingos de cera caírem sobre a ferida.

Mello observou Near tentar gritar inutilmente, seus olhos cobertos de lágrimas, o corpo arqueando diante da queimadura e o rosto tão vermelho quanto seu corpo. Num ímpeto, puxou a mordaça para baixo.

"— ..Mello... Aiii... "

"— Grite vamos grite! "

Mais pingos de cera quente caíram ao redor do ferimento e depois dentro deste.

"— Haaaaah! "

"— Está doendo, Near? Hum? "

Mello acariciou a face do outro, enrolando os cabelos brancos entre os dedos enquanto continuava permitindo que a cera da vela queimasse a pele da vítima. Seu rosto estava sereno. Era impossível acreditar que ele estivesse torturando o outro de tal forma.

"— Haaah....par-ai! Haaarg! "

"— Saiba que... " – murmurou "— Cada gota que cai em você representa cada vez que você me humilhou!"

"— Ai!!! Me-Mello eu... Eu nu-nunca...Aaah! Eu nunca te fiz isso... "

Mello agarrou seus cabelos com força, o olhar assassino sobre si.

"— Não se faça de sonso, imbecil! "

O rosto de Near virou para o lado ao receber o tapa e, entre os olhos lacrimejados conseguiu perceber, de relance o rosto do loiro carregado de ódio.

"— Isso, é por ter roubado o meu lugar como sucessor de L! "

"— ...Roubar teu lugar? Você que perdeu o posto sem nem lutar por ele! "

Near se calou assim que proferiu tais palavras. Viu o rosto de Mello tornar-se lívido e o pequeno sabia que agora apanharia de verdade.

Mello então piscou aturdido, sem acreditar que o outro lhe respondera tão despeitado. Como ousava?

"— Agora você vai sofrer. "

O chicote desceu novamente sobre Near com mais força do que antes. Se antes Mello o batia com uma certa delicadeza á ponto de lhe provocar excitação, dessa vez bateu de verdade. Entre gritos Near desejou nunca ter vindo até aquele lugar. Mas por quê ele viera? Não se lembrava.

"— Háh! Pára! Aaah!! "

"— O que foi? " – gritou o loiro desferindo chicotadas "— Está bravo porque agora eu estou acima de você?! Pirralho idiota! "

Largou a vela e rapidamente enfiou dois dedos dentro de Near com violência, provocando um grito de dor no outro.

"— Haah!! Hummm...... "

Near fechou os olhos ao sentir os toques de Mello dentro de si, instigando e retrocedendo provocando-lhe uma dor prazerosa. Mordeu os lábios, mas o gemido não pôde ser evitado.

"— Agora... Pede para mim... " – sussurrou Mello.

"— ...O que...? "

"— Você sabe... " – falou, movendo os dedos dentro de Near de uma forma mais suave e com a outra mão massageando-lhe o membro.

"— Ahnn... "

"— Implore... " – ordenou o loiro, levando os dedos a boca.

"— Por... Favor... " – pediu meio hesitante.

"— 'Por favor' o que?"

"— ... "

"— Eu não tirei a mordaça para você ficar mudo! " – exclamou "— Vamos, implore! Ou serei obrigado a te queimar com a vela de novo! "

"— Não! " – pediu Near em desespero.

"— Estou esperando... " – estendendo a mão em direção ao candelabro.

"— Espere... " – pediu baixo "— Pode... Me... Me... Dar prazer? " – falou extremamente

envergonhado.

"— Hahahahah! " – gargalhou Mello "— Frase digna de um virgenzinho." – comentou, após parar de rir.

"— De-Desculpe... "

"— Eu queria algo mais... Pervertido, mas essa frase me bastou... Por enquanto. "

Aproximou-se novamente daqueles lábios, tomando-os para si, os mordendo e sugando. Fazendo Near suspirar após o termino do beijo.

"— Dessa vez, tenho certeza que irá implorar para que eu te coma. " – sentenciou Mello "— Sei que vai ser difícil amarrado do jeito que está, mas eu o quero de quatro."

"— Qua-Quatro?" – quase engasgou Near

"— Sim!"

Mello saiu de onde estava e com destreza desamarrou ambas pernas de Near, lhe dando um tapinha nas coxas.

"— Vai, fica de quatro pirralho! "

"— ... " – mas Near se mantinha imóvel e completamente mudo.

"— Vá! "

O tapa em seu rosto doeu mais do que deveria e, ao encarar o rosto maníaco de seu algoz, Near foi obrigado a obedecer. Odiou a si mesmo por estar assim, completamente submisso á Mello, como se não passasse de um... Escravo sexual. Oh, céus...

Agora sim Mello estava ficando satisfeito, vendo Near ficar do jeito que pediu, empinando aquele lindo traseiro para ele... Apenas para ele.

"— Isso... Agora sim, esta realmente se comportando. "

Near estava extremamente envergonhado de estar naquela pose. Não tinha coragem de olhar para Mello, mas sabia que este devia estar olhando-o fixamente, e isto o estava deixando assustado e excitado.

"— Hum... " – gemeu Mello, olhando o jeito que Near estava.

Não pôde evitar, levou sua mão ao próprio membro, massageando-o, e gemendo mais. Esses gemidos chamaram a atenção de Near, que criou coragem para olhar para o outro. Ficou em estado de choque, nunca pensou que pudesse ver uma cena tão carnal como aquela.

Mello de olhos fechados, com a cabeça para o lado e a boca aberta, por onde os gemidos escapavam sem nenhum pudor. Mas o que fazia seu corpo estremecer realmente, era ver Mello masturbando-se, daquele jeito luxurioso e excitante no qual fazia. E uma vontade inexplicável se sobrepôs ao medo em Near.

"— Mello... " – chamou o nome deste.

"— Siiimm? " – perguntou em um gemido, ainda de olhos fechados.

"— ...Vem... " – pediu.

Mello abriu os olhos, encarando Near, parando o que estava a fazer. Finalmente parecia que este estava cooperando. Sorriu cínico, indo para traz deste, subindo e ajoelhando-se sobre o túmulo.

As mãos de Mello passaram por todo o corpo do menor enquanto sua língua percorria o mesmo caminho em seguida. Near suspirou quando o outro o fez erguer levemente o próprio quadril. E massageá-lo novamente.

"— Hum... Me-mello... Haaah! "

Near sentiu novamente os dedos de Mello dentro de si e gemeu mais alto quando a cera da vela pingou em suas costas. Tentou se desvencilhar mas o peso de Mello sobre si impedia. Gemeu mais, quando os movimentos dentro de si e a vela deslizando por suas costas pareceram sincronizar.

"— Sabia que gostava de sentir dor... " – comentou maliciosamente.

"— Eu... Não..." – falou Near, sem ar.

"— Sim... Você gosta. "

Near voltou a se contorcer de dor, sentindo aqueles dedos indelicadamente mover-se dentro de si. Mas não podia negar, não mais. Estava achando aquela dor extremamente prazerosa, assim como os outros machucados e cortes que doíam em seu corpo.

"— Mais... " – disse quase em um sussurro.

"— Para um virgenzinho, você é bem abusado hein?" – falou enquanto adicionava mais um dedo.

"— Ahmmnhnm... "

"— Isso, deixe-me escutar esses gritos de prazer! "

"— ...Mais... "

"— Mais? Como é guloso, não conhecia esse seu lado... " – comentou retirando os dedos.

"— Não... " – Near não conseguia fazer mais que uma palavra, estava realmente entregue aquela loucura.

"— Mas saiba que adorei esse seu lado. É igual á mim. Entretanto, pena para você... Eu sou o ativo nessa relação. Sempre sou. E você vai gostar mais ainda quando este meu 'amigão' aqui, estiver todo dentro de você. "

Segurando a cintura de Near, Mello forçou-se para dentro, em uma única e firme estocada. Não dando tempo para o outro se acostumar a nada, começou firmes e lentos movimentos.

"— Pa-Pare! " – gemeu Near, não agüentando aquele 'volume' dentro de si.

"— Cala a boca! " – ordenou Mello, dando um tapa no traseiro do outro.

"— Aaaai!" – Near mais gemeu do que gritou de dor.

"— Hum...Você é todo meu agora! "

"— Não! Ahh! Não-não quero! Pára, Mello! "

"— Você não tem que querer nada! "

Near fechou os olhos com força, procurando conter as lágrimas. Nunca pensou que isso aconteceria. Pensar que um dia que transaria com Mello era uma coisa, mas ser estuprado por ele era algo completamente diferente. Apesar de estar gostando...

Sentir seu íntimo ser invadido daquela forma violenta, quase animal e seu corpo arquear á cada estocada o faziam rezar para que acabasse logo. Parecia estar queimando por dentro e os gemidos de Mello lhe provocavam prazer e ódio.

"— Aaiihnnm! " – Near gemeu alto de prazer, ao sentir um tapa de Mello.

"— Então é isso que você quer. " – comentou sarcástico.

Near não respondeu. Não compreendia como agora estava apreciando aquela dor, aquela humilhação. Não era correto estar apreciando aquela violência. Aquele ato que iria deixa-lo traumatizado por toda vida. Mas por que seu corpo e seu íntimo clamavam por Mello?

"— Siiim... Me bate! " – pediu.

"— Hahahahaha! " – gargalhou Mello, dando-lhe outro tapa "— Parece que você enlouqueceu de vez! "

Near apenas abaixou a cabeça envergonhado com seus atos. Mas não conseguia mais se controlar. Queria que Mello fosse selvagem com ele, que o batesse, que fizesse tudo o que quisesse. Já desistira de raciocinar, de procurar uma resposta lógica para o que estava sentindo e querendo. Não havia explicação. Só sabia que queria ser usado. Até os tapas agora começavam a lhe agradar porque doíam. Mello o havia enlouquecido, isso só podia ser um vírus contagioso.

Mello por sua vez, apenas se deliciava, espancando Near. Enquanto entrava e saia, cada vez mais rápido, cada vez mais forte...

Retirou as luvas e arranhou as costas de Near á cada estocada, apoiando seu peso sobre o outro, fazendo Near sentir o outro arfando sobre si.

"— Você é tão apertado, Near! Hummm! E é só meu! Todo seu corpo já está viciado em mim! Seu piralho! Hanhnm! "

Os gemidos de Mello e os gritos de Near ecoaram pelo mausoléu. O loiro então levou a mão ao membro de Near, notando satisfeito que este estava quase para gozar novamente. Maliciosamente, retira-se de dentro do outro, afastando-se um pouquinho.

"— Mello...? " – pergunta Near totalmente ofegante, e rouco de tanto gritar e gemer.

"— Sim? " – perguntou, cínico.

"— Por... Por que parou? "

Estava tudo indo tão bem, como Mello podia parar agora? Como ele podia judia-lo tanto, estava quase... Quase...

"— Parei por que quis. " – foi a resposta do outro, que colocou lentamente apenas um dedo dentro de Near.

"— Nããoo... " – gemeu, rebolando, querendo mais contato.

"— Vamos... Implore por mais. " – ordenou.

"— Por favor Mello, eu não agüento mais isso... Eu preciso... " – começou a choramingar.

"— Do que você precisa? Hein, seu bebezinho chorão? " – perguntou, acrescentando mais um dedo.

"— De mais... Humm. "

"— Se você não disser uma frase completa, eu não vou fazer nada... " – avisou, retirando os dedos.

"— Não! Por favor... "

"— Diga. Diga como quer que eu te foda. "

Novamente Near odiou á si mesmo. Como poderia estar implorando para que continuasse a passar por isso? Mas seu desejo havia sobreposto sua razão.

"— Com tudo... Com força... Me foda... Como um animal selvagem! " – desabafou Near.

"— Hum... Que excitante você é... " – comentou, posicionando-se novamente atrás "— Nate, meu Nate..." – sussurrou em seguida.

Entrou novamente sem nenhuma piedade, escutando um grito rouco de prazer de Near. Movimentou-se assim como este pediu. Como se estivesse possuído por algum animal ou como se estivesse no cio.

"— Me bate! " – pediu Near.

"— Que delicia! " – falou Mello, dando uma batida forte em Near com o chicote que recuperara.

"— Sim. Assiiim! Ahmmm... Mais! "

"— Hummm... Near, você não sabe o quanto é gostoso... Arrhg... "

Mello já não agüentava mais, estava se segurando a muito tempo. Então, ao mesmo tempo em que da um outra forte chicotada em Near, investiu contra este com todas as suas forças, gozando abundantemente dentro deste.

"— Meeeelloooo!" – grita Near o nome do outro, não agüentando também, gozando.

Muito ofegante, Mello sai de dentro de Near, vendo este apenas deitar-se de lado naquela tumba.

Só agora a sanidade começava a voltar em Near. Enquanto seu íntimo ainda latejava de dor junto com os ferimentos e o sêmen do outro escorria por suas coxas, realmente odiou a si mesmo. Fechou os olhos e envergonhou-se de ter se entregado aqueles prazeres sádicos e envergonhava-se também do que Mello lhe fizera. Mesmo que havia sentido prazer, Near sabia que havia sido estuprado. Estuprado por um sadomasoquista.

Os lábios de Mello tocaram nos seus em um beijo calmo e o albino notou que seu algoz já encontrava-se totalmente vestido. Vendo em seguida este abrir a corrente que prendia seus pulsos.

"— Tem um táxi te esperando fora daqui. " – colocou algumas notas de dinheiro sobre a tumba "— Obrigado pelo teu programa. "

Sem ter forças para protestar sobre tal absurdo, Near apenas viu Mello se afastar, fechando a porta do mausoléu atrás de si.

FIM.

05/11/08 – Data na qual eu terminei a Fic.

02/12/08 – Data de publicação.

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EXTRA

TOY fita TSU com olhos arregalados.

TOY – O que significa isso???

TSU – A fic oras. Eu dei um duro danado! Não sabe quantos vezes tive que catar o Mello pra ter essas idéias!

TOY – Ma-mas isso... Tipo... Não tem quase nenhum carinho aí!

TSU – Eu disse que nessa fic pra fugir do convencional ia possuir ausência total de sentimentos. Na real, eu queria judiar do Near hashahsahsahsahshahshashashasha!!!!

TSU começa a dançar dramatizando o Johnny Depp em Swenney Todd enquanto TOY abaixa a cabeça desiludida, aguardando o ataque iminente dos fãs ensandecidos

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Nota da autora:

Certo...O.O' Até eu fiquei espantada XD

Mas não nego que gostei ( Huhuhuhuh )

Só que comparando a versão sem ser revisada com essa, parecem duas FICs totalmente diferentes XD ( Eu fui muito boazinha com o Near )

Talvez, depois, eu poste a versão sem ser revisada para os que gostem de um S&M mais leve.

Mas fora isso. Eu me diverti muito fazendo essa FIC ( Sim... Podem dizer que sou pervertida ) entretanto, acho que não farei mais S&M, talvez eu ponha um pouco nas minhas Fics. Mas não farei uma inteiramente com este tema ( A não ser que peçam XD )

Agradecimentos:

Agradeço muito a TSU, por ter perdido seu tempo me ajudando nesta FIC XD

E é claro, para os leitores que mandam suas Reviews ( Cada uma nova que aparece me deixa extremamente feliz )

Obrigada mesmo!

By: Toynako e Tsunami