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Capítulo Um

Sinopse: Fanfic baseada no livro de Julie Cohen.

Gina parou diante da porta fechada da sala de aula de tecnologia alimentar.

Lá dentro o silêncio era completo.

Consultou o relógio. Dez e meia. A aula estava na metade do tempo regulamentar. Havia passado por ali na semana anterior, durante o intervalo entre as aulas, e o local estava completamente barulhento. O estranho silêncio agora a perturbou.

- Por favor, Deus, que não haja sangue ou fogo - murmurou e colocou embaixo do braço os papéis que levara para Hermione Granger assinar. Inclinando-se, escutou atentamente. Então ouviu o burburinho das crianças. O som de uma cadeira rangeu ao fundo. E então, um cacarejo.

Um cacarejo?

Aquilo era muito estranho. Gina abriu a porta. Aproximadamente trinta alunos de doze anos estavam sentados em círculo, os olhos fixos no centro da roda. Ela ouviu outro cacarejo.

Um homem estava em pé no centro do círculo, de costas para ela. Era alto, cabelos escuros, pernas lon­gas, usava uma calça social e uma camisa azul-marinho que lhe moldava os ombros largos. Gina não o reconheceu. O que estaria fazendo ali no lugar de Hermione?

Um homem estranho, numa sala de aula sem a professora... cacarejando?

Talvez devesse investigar, mas, por mais estranho que aquele homem fosse, parecia ter todas as crianças sob controle. Estava imóvel, as mãos erguidas, como se estivesse prestes a reger uma orquestra. Da porta de entrada, ela notou que ele tinha mãos fortes e bem-feitas. Os dedos eram longos, e as unhas limpas e bem cortadas. Mãos que pareciam boas para fazer coisas incríveis.

Gina sentiu vontade de tocá-las.

O pensamento foi tão inesperado que se apoiou na porta, fazendo-a ranger. E então a sala explodiu. O barulho se tornou infernal e diversas penas brancas espalharam-se pelo chão, entre as pernas das crianças. Os alunos pularam, batendo nas cadeiras, gritando:

- Está lá!

- Olhem, está correndo!

- Lá, pegue!

Jimmy Peto, um dos alunos, saiu de sua cadeira e abriu os braços para agarrar sua vítima emplumada. A coisa branca, com bico longo e cacarejando, movimen­tou as asas e fugiu, batendo o bico nos sapatos de Gina, antes de correr para a área dos armários.

Era uma galinha branca.

A ave meteu-se por baixo de um dos equipamentos da cozinha. Imediatamente, seis crianças a rodearam, tentando cutucá-la com colheres de pau que pegaram nas gavetas. A pobre ave parecia em pânico e tentava bicar seus malfeitores.

Era apenas uma questão de tempo até alguém per­der um olho.

Gina entrou na sala de aula, respirou fundo e abriu a boca para falar.

- Voltem para os seus lugares. Agora.

Ela não dissera aquilo. A ordem fora dada por uma voz masculina, profunda e grave. Os alunos que cir­culavam a ave atenderam ao comando e afastaram-se da galinha.

- Crianças - ordenou Gina -, voltem para os seus lugares.

- Quem é você?

O homem estava diante dela agora, encarando-a. Era muito alto. Tinha olhos verde, uma covinha no queixo e um leve aroma de limões frescos.

A atração atingiu-a em cheio. Sentindo o coração disparar, ofegou suavemente. A boca ficou seca e, de repente, parecia que o mundo não fazia mais sentido.

- É a srta. Weasley, que ensina inglês - disse o pequeno Jimmy Peto, que agora estava ao lado de Gina.

- Prazer em conhecê-la, srta. Weasley, que ensina In­glês. - Os lábios do homem curvaram-se num sorriso matreiro e os olhos acinzentados brilharam. - E se quiser voltar para o seu Shakespeare, tenho a situação sob controle aqui.

Gina engoliu em seco. Não deveria sentir-se tão abalada, as pernas tremendo, o coração disparado. Não deveria sentir-se daquele jeito jamais, e certamen­te não por causa de um homem.

Meneou a cabeça. Lembre-se de onde você está, disse a si mesma. Escola. Seu mundo.

- Você tem trinta crianças aqui, uma sala cheia de equipamentos perigosos e uma galinha viva, solta - disse Gina. - Não acho que isso esteja sob con­trole, sr....

- Potter, srta. Weasley - completou Jimmy.

- Sr. Potter - repetiu ela, sabendo que ele não era um professor substituto. Por que então estava falan­do daquela maneira, dando ordens, invadindo o mundo dela? - Talvez você devesse apanhar sua galinha.

Ela encarou aqueles olhos verdes novamen­te, num desafio mudo.

- Tudo bem - disse ele com um sorriso tão amplo que iluminou a sala inteira, e fez Gina esquecer-se das crianças, da galinha, do próprio nome.

Mas finalmente o reconheceu. Com um rápido movimento, ele se dirigiu para onde estava a galinha.

- Venha aqui, MacNugget - murmurou, pegando a ave nos braços. Em segundos, ela estava trancada em uma gaiola de plástico sobre o balcão da cozinha.

- Harry Potter? - disse ela. Não. O homem não era um professor substituto.

- Ele é aquele famoso chef da televisão, srta. Weasley - contou-lhe Jimmy. - Minha mãe assiste ao seu pro­grama todas as terças-feiras.

Harry Potter. Chef renomado, celebridade como autor de livros de culinária, dono de um dos mais caros e refinados restaurantes de Londres. Ela assisti­ra ao programa dele, algumas vezes. E havia notado que o homem era atraente, mas todo mundo na televi­são parecia atraente.

Ali, ao vivo, ele parecia diferente. Muito mais... real. E um milhão de vezes mais sexy. Tentou respirar profundamente para se acalmar, mas a ação a fez sen­tir de novo o leve aroma de limões frescos. O que não a ajudou em nada.

- O que você está fazendo aqui, na Escola Slater? - perguntou. - E por que trouxe uma galinha?

- Até você assustar MacNugget, eu a estava usando para mostrar às crianças de onde vem o verdadeiro café-da-manhã.

Gina duvidava que muitas crianças daquela sala tivessem um ovo quente no café-da-manhã. Era mais provável que a maioria não tivesse nem mesmo leite.

Muitos dos alunos da Escola Slater vinham de famílias de baixa renda, das quais ambos os pais tinham de traba­lhar, isso quando possuíam pai e mãe. Para muitas crian­ças, o almoço da escola era a principal refeição do dia.

O renomado chef estava agora lhe sorrindo com aqueles dentes brancos e perfeitos e olhos brilhantes. Gina cerrou os punhos porque o homem era ma­ravilhoso e porque tudo nele esperava que ela lhe de­volvesse o sorriso.

- Crianças - disse ela com firmeza -, voltem para os seus lugares.

Relutantemente, os alunos voltaram aos seus assen­tos enquanto conversavam entre si. Harry Potter ficou onde estava, ainda sorrindo, ainda fitando-a. Uma celebridade da TV, esperando que o mundo desmoro­nasse a seus pés.

E, naturalmente, Gina queria isso. Porque sempre se empolgava por homens altos, com classe, seguros de si e com sotaque britânico. Mas o caos vinha dessa direção. Havia riscos e perigo. A vida in­teira fora uma lição para resistir à vontade de seguir seus impulsos.

E o impulso de tocá-lo agora era o mais forte que já havia sentido na vida.

Ela cruzou os braços para garantir que as mãos não tremessem.

- Não assustei sua galinha - disse finalmente. - En­tretanto, se ela se assusta com tanta facilidade, você não deveria trazê-la para dentro de uma escola.

- Assusta-se com facilidade. Isso é quase uma de­finição do dicionário para a palavra "galinha" - disse ele. - E tem de admitir que as crianças estão se diver­tindo - acrescentou. - Você não está?

Ela empertigou-se.

- Suponho que este exercício tenha alguma espécie de valor educacional...

- Divertimento não é o suficiente, srta. Weasley? Pre­cisamos de um objetivo educacional para tudo? Algo que possa ser testado e avaliado?

As palavras eram provocantes. Desde quando um cozinheiro era especialista em educação?

- Esse é seu ponto de vista - argumentou ela. - Tal­vez devêssemos acrescentar "perseguir uma galinha" no currículo escolar.

Ele riu de um jeito tão sexy que ela teve de desviar o olhar antes que se entregasse. Mas os olhos pousaram nas mãos de Harry Potter novamente.

E ela não teve apenas vontade de tocá-lo. Queria que ele a tocasse. Queria que uma daquelas mãos a agarrasse pelo quadril. Que a outra deslizasse pela cintura, sob a blusa... Que a palma lhe tocasse os seios.

Tudo bem. Ou os genes caprichosos de seus pais tinham, de repente, feito efeito nos seus 26 anos de idade, ou perdera o juízo. Não conhecia aquele homem. Tampouco já experimentara uma de suas receitas. E estava numa sala de aula cheia de crianças. Precisava se controlar.

- Foi Hermione Granger quem lhe arranjou para falar com a classe dela? - perguntou Gina, mantendo o tom profissional. - É uma ótima oportunidade para esses estudantes conhecerem alguém que obteve tanto su­cesso nesta profissão - então ela sorriu friamente. - Onde está Hermione, a propósito?

- Eu mesmo arranjei esta visita. E Hermione saiu por um momento. Assegurei-lhe que poderia manter o controle da classe até que ela voltasse. - Os olhos faiscaram. - É claro, não previ sua aparição, que trans­formou tudo num caos.

- Não transformei... - Ela parou quando percebeu que a frase dele fora pura provocação. - Bem, vou procurar Hermione e deixar que continuem com isso. Pra­zer em conhecê-lo, sr. Potter.

- Igualmente, srta. Weasley. Vou procurá-la se precisar de algumas aulas de inglês. - Ele estendeu-lhe a mão.

Aquele meio sorriso e os olhos acinzentados fixos nos seus fizeram com que Gina soubesse que ele zom­bava dela. Provavelmente porque estava agindo como uma professorinha interiorana. Ou talvez porque tivesse detectado seu sotaque canadense. Talvez porque estives­se flertando. Oh, e ela queria tocar aquela mão máscula.

É apenas um aperto de mãos, Gina. Não é sexo.

Engolindo em seco, estendeu a mão. Fez contato.

A mão era quente e grande, e, embora ela manti­vesse uma expressão fria, sentia-se dócil. Queria ser maleável sob aquelas mãos másculas. Então, quando o notou baixar os olhos e medi-la dos pés à cabeça, soube que ele estava flertando.

Oh, o homem era muito seguro de si. Estavam numa sala repleta de crianças e, mesmo assim, ele pensava que podia ter o que quisesse. Gina puxou a mão de volta, assentiu um leve cumprimento para Harry Potter e deixou a sala, antes que se esquecesse onde estava e quem era, e fizesse uma bobagem.

XXXXX

Um conversível prateado parou diante de Gina assim que ela ultrapassou os portões da escola.

- Vou levá-la para um passeio - disse Luna atra­vés da janela aberta do carro. - Precisamos conversar. - Ela pegou alguns livros do assento a seu lado e ati­rou-os no banco traseiro. Gina entrou no carro, apertou o cinto de segurança e enfrentou o pânico que sentia toda vez que se sentava ao lado de Luna no carro. Quando se mudara para Londres, havia desco­berto que a maioria das pessoas não se importava em dirigir na capital. Além de caro, era perigoso. Mas a cansativa amiga de Gina, Luna Lovegood, que desde a recente promoção era responsável pelo curso superior da Escola Slater, parecia considerar dirigir um carro seu um esporte favorito.

- Sobre o que precisamos conversar?

- Sobre isso. - Luna jogou um panfleto no colo da amiga. Depois ligou o motor, afastou-se da calçada sem checar os espelhos retrovisores. Gina olhou para o panfleto e leu em voz alta.

- Encontro virtual. Problemas para conhecer pes­soas compatíveis do sexo oposto? Deixe nosso com­putador de alta tecnologia encontrar seu parceiro perfeito! Sucesso garantido. Uma cliente satisfeita escreveu: "Encontrei o homem dos meus sonhos. Vou me casar dentro de duas semanas!"

- Isso não parece genial? Alta tecnologia e tudo o mais. - Luna tirou os olhos da estrada e sorriu para a amiga. - Você pode estar casada em duas semanas!

- Eles escreveram a palavra compatível errado - ob­servou Gina.

- E daí? Você os contrata para serviços de encontro amoroso, não para corrigir palavras. Quem se preocu­pa com ortografia quando pode encontrar sua alma gêmea?

- Se meus alunos cometerem este erro, faria com que escrevessem a palavra certa cinqüenta vezes no quadro-negro.

- Não, não faria. Você riria e então mostraria a eles uma maneira de se lembrar como soletrar a palavra certa. Esta é a razão pela qual é uma boa professora e confio em você para ensinar a todos os meus alunos difíceis. - Luna tirou as mãos da direção para desem­brulhar uma barra de chocolate.

- Você está apenas tentando me bajular para que eu faça o que quer. De onde tirou essa idéia, afinal?

Luna ofereceu o chocolate a Gina, que re­cusou.

- O panfleto veio com os jornais ontem. Dei uma olhada e pensei em você.

Gina não acreditava em serviços de encontros por computador. Nem em almas gêmeas. O que dizia aos alunos era exatamente aquilo em que acreditava: sua vida é controlada por você, pelas escolhas e erros que faz.

Não era baseada em computadores, sorte ou carma. Seus pais acreditavam em carma e viviam de modo estranho. Morando no meio dos bosques canadenses, dançando nus ao luar, sem nenhum conceito de segu­rança ou de futuro.

- Isso não é para mim - disse Gina. Luna colocou a mão sobre a sua e a fitou seria­mente, para variar.

- Gina, você é uma amiga querida, uma grande profissional e uma excelente companhia. Está me ma­tando vê-la levar essa vida de freira. Você precisa conhecer pessoas novas. Divertir-se.

- Divirto-me o tempo inteiro. Você devia ter visto minhas alunas do ensino fundamental representando "A Carga da Brigada Ligeira" hoje. Quase morri de rir.

- Estou me referindo à sua vida fora da escola. Ela pensou.

- Bem, você e eu bebemos todas aquelas margaritas na semana passada e assistimos a Moulin Rouge. Foi divertido.

- Quero dizer divertimento com um homem. Diversão com um homem. Certo. Dino oferecera-lhe diversão, e ela enganara-se redondamente. Garota tola.

- Há mais do que diversão num relacionamento, Luna. Como compromisso. Como compartilhar metas e valores. Sei que Dino foi um tolo. Mas há outros homens no mundo. Com quantos saiu no ano passado?

- Quatro.

- Quatro - repetiu Jô. - E foram estes quatro ho­mens ardentes que a levaram para cama e realizaram as suas fantasias mais selvagens?

- Saí para jantar com Michael Corner, o analista de sistemas, saí para um café com Comarc, o advogado da corporação, assisti a uma ópera com Simas, o curador do museu e, dois meses atrás, fui ao teatro com... - Ela franziu o cenho. - Nem me lembro o nome dele, acredita?

- Aposto que se lembra da peça.

- Romeu e Julieta. Foi maravilhosa.

Luna bufou.

- Você assistiu a mais romântica peça do mundo com um homem e não consegue lembrar-se do nome dele. Acho que suas escolhas para encontros deixam muito a desejar.

Gina olhava, distraída, as vitrines das lojas que passavam.

- Eles eram todos inteligentes e responsáveis.

- E você não voltou a vê-los. Detesto contradizê-la, Gi, mas não está procurando por alguém decente e responsável. Se estivesse, teria visto um desses quatro homens outra vez. - Luna engoliu o resto da barra de chocolate e passou com o semáforo vermelho. - Você precisa conhecer alguém. Alguém que faça seus ouvidos zunirem, que mexa com seu ponto G.

- Não sei o que vem a ser ponto G - mentiu Gina. Sabia muito bem o que era o ponto G de uma mulher. Até agora estava sentindo os efeitos que o sr. Potter lhe causara. Conhecia o zunido que a amiga mencionara.

E isso era o que amedrontava. Porque, mesmo com Dino... o homem para o qual perdera o coração e o corpo, o homem que a fizera esquecer seus princípios morais e todas as coisas que valorizava... não se sen­tira tão atordoada quanto há poucos minutos com Harry Potter.

- Não vou ter nenhum encontro computadorizado - disse firmemente.

- Tudo bem, a perda é sua. - Luna deu de ombros.

- Que tal um anúncio pessoal?

- Não. Decididamente não, Luna.

- Que tal se eu arrumasse um encontro seu com meu primo? Ele é fogoso.

Gina suspirou.

- Luna, será possível que o exagero de açúcar que você vem consumindo a tenha enlouquecido?

Luna aproximou-se de uma rotatória e, como de costume, brecou no último momento, deixando Gina apreensiva.

- Não sou louca. Estou apenas preocupada com o seu futuro. Ouça, se não gostar do meu primo, conhe­ço outro sujeito que trabalhava comigo...

- Pare com isso - interrompeu Gina, mas ago­ra rindo. Luna vivia um estilo de vida livre e prazeroso, apesar de solteira: carro esporte, roupas bonitas, um novo homem a cada semana. Gina a admirava pela determinação, pois aquilo a fazia feliz. Sabia, contudo, que não era seu estilo de vida.

Então deixou de pensar naquilo tudo quando Luna virou uma esquina com tanta afobação que a atirou contra a porta do passageiro.

- Está querendo me matar?

- Não tenho culpa se este carro escorrega como se estivesse sobre trilhos. Mas gosto que ele seja tão veloz. Ouça-me, Gina, tenho um favor a lhe pedir.

- O que é?

- É sobre a escola.

Na escola, Luna era a diretora do curso superior, com alunos de quatorze a dezesseis anos e, apesar de ser mais baixa do que quase todas as garotas e até mesmo que os garotos, os trezentos alunos pelos quais era responsável respeitavam-na. Apesar de rígida na escola, era uma pessoa amistosa. Gina se pergun­tava o que os alunos diriam se soubessem que a terrí­vel diretora era uma garota tresloucada em seu tempo livre. Mas Luna era escrupulosa ao manter sua vida pes­soal separada da profissional.

- É algo que acho que realmente valerá a pena - dis­se Luna.

- Fale logo - murmurou Gina, mais interessa­da agora.

- Preciso que você trabalhe com Harry Potter. Você o conhece, não? O chef de cozinha da TV.

Continua...

Nota: Não resisti. Ao ler essa obra, tinha que transformá-la em H/G. Espero que goste. Essa fanfic será fácil de terminar. Semana que vem posto o 2º, ok? Beijos.