EDIT 25/01/2014: Resolvi editar os erros dos capítulos já postados enquanto vou voltando a escrever os seguintes. Não é preciso reler nem nada quem ainda lembra da história, porque não vou mudar nada de importante no enredo :)
As respostas das reviews e os comentários antes e depois de cada capítulo vão continuar do jeito que estão, vou mexer só no corpo da fic mesmo. Quem for ler pela primeira vez, espero que gostem ein!
Beijos meus queridos e minhas queridas!
PROTECTING YOU
PREFÁCIO
É completamente típico de mim, não? Ter uma vida estranha, experiências e mais experiências de quase-morte, e escolher trabalhar em um supermercado no turno da madrugada - quando ele nem mesmo abria nesse horário!
Eu sinceramente não esperava ser uma testemunha de um assassinato. Não era algo que eu apreciaria ver se eu tivesse escolha, mas como eu já disse: é totalmente típico que aconteça isso comigo. Principalmente na minha primeira noite de trabalho.
E enquanto eu via aquele loiro com uma tatuagem estranha - que depois eu consegui definir como um V medieval – matar meu chefe, eu percebi que minha vida daria várias voltas. Não tinha a noção de que daria voltas tão grandes, mas já imaginava que viraria de cabeça para baixo. E então, eu me vi no meio de uma guerra, e o alvo era justamente eu.
Eu não era mais somente a testemunha, eu era a testemunha protegida por ele.
E foi justamente ele, que mudou tudo na minha vida, além de salva-la. Justamente ele que não protegeu meu coração...
Simplesmente o roubou.
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CAPÍTULO I – TESTEMUNHANDO UM ASSASSINATO
Os olhos escuros a encaravam furiosamente enquanto ele era puxado pelos Federais com as mãos algemadas nas costas, mas foi o sorriso de lado naquele rosto repleto de maldade que deixou claro o seu futuro. Ela tremeu levemente pensando ter acabado de receber sua sentença de morte.
- Não se preocupe, os agentes que cuidarão de você já estão chegando. – Ela escutou o oficial ao seu lado dizer tentando acalmá-la. Os olhos castanhos o encararam.
- Babás? – Ela perguntou fazendo uma careta.
- Você vai precisar de proteção. – Ele disse convicto, e ouvindo isso de um homem experiente fez com que ela percebesse a enrascada que havia se metido. – Proteção à testemunha. – Ele completou sorrindo tranquilamente, como se isso acontecesse todos os dias. Ela engoliu em seco com aquela situação, e seus braços finos rodearam seu corpo frágil. Finalmente ela ficara assustada.
O oficial virou-se ao chamado de alguém e saiu de perto da morena. Os lábios se comprimiram, e os olhos castanhos tinham um jato de lágrimas pronto para ser ativado. Como ela fora entrar naquela situação? Por que logo ela tinha que estar trabalhando naquele maldito supermercado no turno da madrugada?
Ela ainda não entendia porque um supermercado mantinha funcionários de madrugada lá dentro. Para vigiar? Para ser companhia para o dono do local que preferia trabalhar de madrugada? Para ver uma gangue procurada por todo o país agir e ter que ser testemunha do fato?
Oh, como ela odiava aquele supermercado naquele momento.
Ela levantou a cabeça para o alto, olhando para o céu cheio de estrelas. Pelo menos é o que ela deveria ver, mas as luzes da cidade simplesmente ofuscavam o brilho das estrelas. Ela segurou fortemente a vontade de chorar. De nada adiantava chorar naquele momento. E então, suspirou cansada e derrotada.
Aquilo era totalmente típico dela, sabe, se meter nesse tipo de situação onde envolvia seu futuro em que ela pode estar viva ou não.
- Isabella Marie Swan? – Ouviu uma voz harmoniosa chamar por seu nome. Virou-se para ver quem lhe chamava, e se sua mente já não estivesse cansada demais para emoções fortes ela teria hiperventilado com aquela visão. Primeiramente, a pessoa que a chamara tinha os cabelos cor de bronze penteados desleixadamente, os olhos verdes brilhando vivamente e a pele pálida, criando uma combinação das três características que era capaz de deixa-la ser ar nos pulmões. Mesmo que quem ouvisse essa simples descrição não conseguisse imaginar a magnitude da beleza que se encontrava a sua frente, ela simplesmente não conseguia pensar em outra coisa que não fosse que ele era simplesmente lindo, magnificamente perfeito. 'Um Deus' seria a melhor definição possível. – Somos os agentes Cullen, cuidaremos de sua proteção. – Ele disse, e depois de escutar o plural naquela frase, ela finalmente percebeu as outras pessoas atrás dele. Todas tinham a pele pálida e todos eram maravilhosamente lindos, e ela se sentia até mal de estar ali. Um tinha o cabelo loiro e os olhos verdes; outro era intimidador, grande e musculoso, cabelos curtos e negros com os olhos escuros; e a última, e considerada a mulher mais bonita que ela já havia visto em toda a sua vida, uma loira com os cabelos compridos e brilhosos, de olhos castanhos claro facilmente confundidos por mel.
Se ela entrasse para o FBI ela se tornaria bonita que nem eles?
- Vamos. – Ela ouviu a voz harmoniosa a chamar, e então voltou a piscar. Havia ficado deslumbrada com toda aquela beleza. Dois deles foram para trás de si, e aquele que se pronunciara junto com a loira foram na frente. Seguiram até uma enorme caminhonete preta com os vidros escurecidos, e entraram nela. Já dentro do carro a vontade dela era de dormir, deitar no ombro do loiro ao seu lado e dormir esperando que não acordasse mais.
Seria mais prático e menos sofrido, do que ela ser torturada e assassinada pelo chefe da gangue que nunca agia nos assaltos, e que naquele momento, estaria planejando alguma coisa para matá-la.
Mas, ela sabia que não podia simplesmente deitar no ombro de agentes do FBI. Havia todo um respeito naquela relação de agente e testemunha.
E então, ela simplesmente suspirou cansada e derrotada.
Teria que dormir totalmente desconfortável.
- Edward, onde iremos levá-la? – A loira perguntou para o motorista. Bella, que já havia decidido ir dormir e até mesmo encostara a cabeça no encosto do banco, levantou-se e se ajeitou. Ela viu pelo retrovisor os olhos verdes de moverem para encará-la, e se não estivesse muito cansada teria corado.
- De início teremos que ir para casa buscar Alice. – Ele respondeu com sua voz totalmente hipnotizante. – E depois temos que nos comunicar com Carlisle e entender a situação, para podermos pensar em algum lugar seguro. – Ele completou, voltando a olhar para as ruas em que eles passavam.
- Sabe, a situação não é muito difícil de entender. – Bella se viu resmungando e direcionando seu olhar para suas mãos. Quando olhou para cima novamente, percebeu que todos a encaravam. Até mesmo o tal Edward a encarava pelo retrovisor. E mesmo estando cansada, tanta atenção daquela maneira conseguiu com que ela corasse envergonhada.
- Seria uma boa ela nos explicar, não? – Ela ouviu o grandão ao seu lado quebrar o silêncio, fazendo com que todos voltassem a olhar para qualquer lugar menos para Bella.
- Emmet tem razão. – Ela ouviu a loira concordar. Suspirou.
De novo não. Já estava cansada de explicar a situação. Na verdade, ela só explicara uma vez, mas era tão traumatizante...
- Acho melhor deixá-la em paz nesse momento. – Ela sorriu ouvindo a voz harmoniosa dizer. – Deve estar um pouco traumatizada. – Alguém ali entendia o que se passava em sua mente. - Cansada...
- Exausta. – Ela completou.
- Decidido. – Edward finalizou o assunto, enquanto um leve sorriso aparecia em seu rosto. Oh, ele ficava ainda mais bonito sorrindo.
Bella resolveu então realmente dormir daquela vez. Não estava fazendo bem para sua saúde mental ficar prestando atenção naquele motorista.
Quando abriu os olhos novamente, percebeu que estava deitada em algo bem fofinho e confortável. Sentou-se de imediato, assustada.
- Edward, ela acordou. – Ela ouviu alguém avisar, e então olhou ao redor para tentar entender o que acontecia. Percebeu que estava deitada em um sofá preto e largo, em uma enorme sala pintada de branco deixando o ambiente agradavelmente claro. Havia uma mesinha de centro de vidro em detalhes de inox, e outro sofá a sua frente também preto e duplo. A TV ficava ao lado dos dois sofás, e ela logo percebeu que era de LED.
Talvez trabalhar no FBI realmente desse dinheiro.
- Bom, Carlisle está quase chegando, mas acho que podemos começar a conversa agora. – Ela olhou para o lado e viu a loira e o loiro sentados um ao lado do outro, olhando para trás de si. Logo ela olhou para onde olhavam e percebeu que o tal Edward estava atrás do sofá onde ela estava sentada.
- É melhor esperar, não? – Ela ouviu uma voz nova, e logo uma baixinha de cabelos castanhos e espetados chegou por trás de Edward, encostando-se também ao sofá onde Bella se encontrava. Ela devia ser Alice. A pele dela também era pálida, e seus olhos brilhavam com a cor castanha.
Oh, linda também.
- Acho que se ela nos explicar o que aconteceu fica mais fácil de entendermos o nível de proteção. – Edward disse. – É estranho como nós fomos acionados sem nem saber nada do que aconteceu. – Ele completou fazendo uma leve careta.
- Para terem acionado justamente nós, deve ser alto. – Bella olhou para onde vinha a voz da vez e logo reconheceu o grandão chamado de Emmet.
- Bem, então Isabella, o que aconteceu? – ela escutou Alice perguntar com uma voz meiga e amigável.
- Hmm... Podem me chamar de Bella, eu realmente prefiro. – Ela disse vendo que todos continuaram encarando-a pacientemente. – Bem, eu sou uma funcionária nova daquele supermercado, e por algum motivo que eu não entendo e não faço questão de entender, eu fui escalada para o turno da madrugada... E olha que o supermercado nem é aberto durante a madrugada... – Ela começou a dizer alto e no final ficou mais parecido com um sussurro. Suspirou pesadamente. – E então, na minha primeira noite, enquanto eu limpava perto do escritório que era somente uma mesa mais ao fundo com um computador, eu ouvi um barulho vindo da porta da frente. Mas pelo jeito meu chefe não ouviu. Eu reconheci como a porta sendo destrancada e tudo mais. – Ela disse fazendo gestos de simplicidade. – Mas então eu me lembrei que eu estava no turno da madrugada, e que os outros funcionários do turno da manhã só chegariam, tipo, depois de cinco horas. E que o dono simplesmente não pedira que ninguém viesse mais cedo. – Ela falou com uma careta. – Então minha mão foi automaticamente para o meu celular, milagrosamente com crédito, e eu disquei para a emergência. Enquanto eu me escondi atrás de uma prateleira, eu observava e dava todas as informações e até mesmo descrições dos invasores, foi aí que o outro lado da linha me pareceu mais agitado. – Ela encarou Alice. – Bem, eu não tinha nem noção de que a gangue mais procurada do país estava agindo ali.
- Os Volturi? – Alice perguntou ficando boquiaberta. Edward ao lado pareceu estremecer, mas ninguém realmente notou.
- É. Mas é claro que com a minha sorte tinha que ser os Volturi. – Ela resmungou, ouvindo uma baixa risada do grandão. – Então, depois de atirarem no meu chefe a sangue frio e ouvirem a sirene, eles até tentaram fugir. Mas algo chamou a atenção deles antes de tentarem sair do supermercado e correrem para as montanhas.
- Posso tentar adivinhar? – Ouviram Emmet perguntar.
- Foi então que ele me viu. – Ela completou, ignorando-o e fazendo uma careta. – O carinha loiro com uma tatuagem enorme e estranha no ombro me viu atrás de uma das prateleiras, e chamou a atenção de outro cara moreno e de uma ruiva que estava com eles. – Ela encarou Edward. – Só não entendo porque os Volturi mandaram os mais s para esse assassinato. Tipo, se fossem bons assassinos saberiam que teria alguém ali.
- Bem, talvez não fosse um assassinato de alta magnitude. – A loira comentou confusa. Bella a encarou.
- Oh...
- E então, o que aconteceu? – Alice perguntou, tentando chamar a atenção de Bella novamente para a história.
- Quando eles decidiram que teriam que me matar, e começaram a correr em minha direção... – Ela recomeçou a contar, parando para respirar fundo enquanto as lembranças vinham para sua mente – Eu corri. Bem, eu era nova ali, mas eu já conhecia todas as prateleiras. Foi fácil correr meio abaixada por causa dos disparos para fora do supermercado enquanto os policiais os pegavam e os algemavam.
- E então, os federais apareceram. – Edward concluiu, com uma cara nada amigável. Não sabiam se era por causa dos federais ou por causa da gangue.
- E então, vendo que eles descobriram a testemunha, ligaram para nós. – O loiro que permanecera calado até aquele momento ainda acrescentou.
- Bem, então, cá estou eu, esperando pela minha morte. – Ela disse dando de ombros. Todos a encararam com seriedade. Bella ignorou os olhares e simplesmente deitou a cabeça nos braços que estavam sob as pernas, ficando totalmente curvada.
- Alice, acho melhor levá-la para cima. – Bella não se levantou para olhar para a pessoa que havia dito isso, já conhecia aquela voz o suficiente para saber que havia sido Edward.
Ela realmente havia ficado bem deslumbrada com ele para não conseguir nem pensar em outra coisa sempre que ouvia aquela voz.
- Bella? – Ela sentiu os dedos macios e amigáveis a tocarem no braço, e totalmente derrotada ela se levantou e seguiu a tal Alice pelas escadas.
Ela realmente não precisava escutar a conversa que eles teriam depois daquela história.
E então, gostaram da idéia? x) Planejo muito romance, aventura e ação para essa fic :)
Eu havia postado uma outra fic de Twilight, mas deletei sem querer ;-;
Espero que gostem desse primeiro cap, e se caso alguém gostar, eu continuo :)
E por favor, mandem reviews! Façam uma autora feliz. xD
Beijos ;)