Titulo original: A time to
Autor(a): asashouryuu
Tradutora: Srta. Kinomoto
Disclaimer: Nada aqui me pertence, nem os personagens, nem a história, os quais pertencem a seus criadores, produtores e a autora.
Sumário: TRADUÇÃO. Eles se conheceram...eles cresceram juntos, mas as coisas sempre foram mais profundas entre eles do que eles tinham percebido. SasuNaru com menções de outros pares.
O loiro inclinou-se na mão que acariciava sua bochecha esquerda, fechando seus olhos, querendo memorizar a gentileza de tal doce gesto...do calor que emanava de tal mão que segurava e o tocava como se ele lhe pertencesse. Não, ele lhe pertenceu até agora.
"Isso é o que você quer," sussurrou dolorosamente, sua voz não acima de um murmúrio. Havia resignação e compreensão em sua voz. Lutou contra as lágrimas que tinham enchido seus olhos. As disse para não cair porque isso faria as coisas mais difíceis para o homem que ele amava.
"Não," o homem de cabelos negros sussurrou. Seu olhar era de um homem que sabia que havia sido derrotado. "Isso é o que eu decidi. Você vai me perdoar, certo?"
O sorriso do loiro fez seus olhos azuis faiscarem com dor. "É claro."
O outro homem engoliu a protuberância das lágrimas que bloqueava sua garganta. Ele não queria ir, mas...Sabia que estava machucando-os, mas o amor que eles tinham não era algo que podia acontecer nesse mundo...nesse tempo. "Eu sin-"
Um dedo moreno foi pressionado de encontro aos seus lábios, "Não sinta. Esse é o único jeito."
Incapaz de se impedir, o homem de cabelos negros inclinou-se para frente para pressionar seus lábios contra a testa bronzeada, antes de se mover para fora da cama que tinha sido a única testemunha de sua paixão desde que eles tinham se tornado amantes.
O loiro observou enquanto o homem de cabelos negros levantava da cama e se vestia. E em breve, como uma sombra, o homem andou para fora do apartamento sem sequer um olhar de relance para trás. Ambos pensavam que nunca poderia haver um amor como o deles, mas...
Todo amor é o mesmo...
Capitulo 1: Caminhos convergentes
"Nós éramos estranhos
Começando uma jornada
Nunca sonhando o que teríamos pela frente
Agora estamos aqui
E eu estou repentinamente parada
no começo com você
Ninguém me disse que iria te encontrar
Inesperado, o que você fez com meu coração
Quando eu perdi a esperança
Você esteve lá para me lembrar
que isto é o começo"
-"At the Beginning" by Donna Lewis
Dois dias atrás, os Diretores Executivos de ambas as companhias, Uchiha e Uzumaki, a companhia principal de alimentos e remédios respectivamente se tornaram sócios para começar um negócio no ramo imobiliário. É claro, o negócio mereceu uma grande festa que ocorreria na mansão Uchiha.
Arachi deu a seu único filho um sorriso tranqüilizador, um segundo depois que o aperto do menino na sua mão aumentou. Ele podia ver a ansiedade e medo em seus grandes olhos azuis. Compreendia perfeitamente o porque. Essa festa era a maior que o menino já tinha ido até agora e no topo disso, era num lugar que era constituído na maior parte por mármore. Embora a mansão Uzumaki fosse maior que a Uchiha, não tinha a atmosfera intimidadora que essa tinha. As flores e pinturas de natureza decoravam a sua casa enquanto nos Uchihas a decoração era feita de estatuas de mármore e vasos de porcelana chinesa.
A festa ainda não estava completamente cheia, mas já haviam bastantes pessoas ali. E quando a família Uzumaki entrou no salão, todos viraram para vê-luz.
O casal Uchiha seguido de seus dois filhos foi para frente para cumprimentá-los.
"Que criança linda!" Mikoto exclamou quando seus olhos pousaram em Naruto que estava de pé ao lado de seu pai, segurando a mão esquerda do ultimo. A criança imediatamente evitou seu olhar, olhando para o chão, de repente se tornando muito tímido e consciente da beleza impressionante da mulher a frente dele.
"Boa noite," Arachi cumprimentou aos dois meninos que estavam de pé, altivos ao lado de sua mãe. Ambos os meninos coraram no sorriso bonito e na voz melodiosa do estranho, mas conseguiram retornar seu cumprimento seu gaguejar.
"Sasuke-kun quantos anos você tem?" ele perguntou
O Uchiha mais novo levantou uma mão indicando que sua idade era quatro.
Arachi pareceu contente. "Você tem a mesma idade que o meu filho. Seja um bom amigo, ok?" ele se virou para seu filho que estava se estendendo atrás de suas pernas. "Naruto..." ele chamou suavemente. "Não seja tímido."
"Olhos bonitos." Sasuke exclamou quando viu os largos olhos azuis perscrutarem atrás das pernas do homem.
Naruto puxou sua cabeça de novo, seu coração disparado. A pequena estatua de mármore não somente tinha se movido, mas também tinha falado. Esse lugar era assombrado e não ia demorar muito para todas as estatuas se moverem a apontarem para ele.
Fugaku riu. Estava divertido no modo como a criança se aderia desesperadamente a seu pai. Olhou para seu filho mais novo. "Sasuke, vá em frente e seja um amigo." O menino assentiu e se aproximou do outro menino.
Naruto enterrou seu rosto de encontro a perna direita de seu pai. Sasuke fez uma carranca e imediatamente se afastou, obviamente insultado que sua amizade tinha sido dispensada. Não era como se ele quisesse ser amigo de um mariquinhas.
Ambos os pais suspiraram no comportamento de seus filhos.
"Naruto," Itachi chamou suavemente. Ele sorriu quando olhos curiosos o encaram através das pernas do homem loiro. "Você gostaria de ver meu tubarão de estimação?"
A menção da criatura do mar, todo medo e dúvida foram substituídos com curiosidade.
"Você tem um?"
Itachi assentiu. "Embora ainda seja pequeno."
O menino loiro pisou para frente. "Naru-chan pode ver ele sem ser comido pelo Sr. Tubarão?"
O herdeiro Uchiha bateu em seu peito com o punho. "Eu vou proteger Naru-chan." Satisfeito, Naruto sorriu e deixou Itachi pegar sua mão.
Enquanto Naruto e Itachi lentamente se ligavam, um Sasuke irritado brincava com as outras crianças.
Em algum lugar de lugar nenhum, Destino sorriu torto. Ela finalmente tinha encontrado os peões perfeitos para o seu novo jogo.
Sasuke apertou o lápis com mais força enquanto pintou o céu em seu livro de colorir. Ele olhou para a foto na revista. Ele não entendia e nem podia entender porque o céu não podia ser tão azul e brilhante quanto os olhos na revista. Não importava o que ele fazia, seu céu continuava repugnante e estranhamente sem graça. Encarou seu céu se perguntando o que deveria ser feito, mas quando sua mente não lhe deu uma resposta, jogou o lápis e berrou.
Mikoto, ouvindo grito, entrou apressadamente na biblioteca. "Qual o problema?" ela perguntou, se agachando ao lado de sua cadeira.
"Meu céu não é azul."
Sua mãe olhou para o livro de colorir e franziu as sobrancelhas. "É azul, Sasu-chan. Muito azul."
"Não!" ele retorquiu firmemente. "Isso é azul!" ele mostrou a revista para a mulher.
Mikoto encarou os olhos impossivelmente azuis de Naruto e sorriu. "Naru-chan esta feliz nessa foto."
"E?" o menino perguntou entre soluços.
"Isso é porque é tão azul."
"Então meu céu não é feliz?" um jovem Sasuke fungou.
A mulher pausou, tirado um momento para pensar em uma resposta apropriada. "Não tão feliz quanto Naru-chan." ela sorriu enquanto limpava as lágrimas de seu filho.
O menino assentiu como se compreendendo perfeitamente mesmo que não fizesse. Uma questão sinistra apareceu diante dele: como estava indo fazer o seu céu feliz?
Por que a vida nunca deixava de dar uma segunda chance para todo mundo, eles desejando ou não, ela mostrou a Sasuke a sua durante o aniversario de Itachi, onde mais adultos do que crianças eram convidadas.
Ele estava entediado e tinha recuado ao canto mais distante para contemplar a formação de estrelas quando viu o loiro mariquinhas olhando para o céu. Podia ouvir a voz suave do menino enquanto contava os corpos celestiais. Dessa vez, ele se aproximou lentamente sem querer assustar o outro menino.
"Sessenta e sete, sessenta e oito, setenta."
"Sessentas e nove." ele corrigiu, fazendo que Naruto girasse rapidamente sua cabeça para olhar o intruso.
"Huh?"
"Sessenta e oito, sessenta e nove, setenta. Você esqueceu o sessenta e nove."
"Não esqueci."
"Esqueceu," Sasuke respondeu calorosamente. O loiro não era só um mariquinhas, mas também era um idiota.
"Não esqueci." Naruto bateu seu pé. Podia sentir sangue quente correr em suas veias em excitamento. Alguém o tirava do tédio que sentia. Ele não se importava se era discutindo. "Você está entediado?" ele perguntou tão de repente que pegou Sasuke, que estava disposto a continuar sua briga insignificante, de guarda baixa.
"Sim. Você?"
Naruto assentiu afirmativamente.
Sasuke olhou ao redor e se moveu para mais perto. Em uma voz conspiratória, perguntou, "Quer brincar?" Diante de tal oferta, olhos azuis se iluminaram. Isso lembrou o Uchiha mais novo de seu desenho, que ainda não importava o que ele fizesse ainda era sem graça. Sem hesitar ele rapidamente abandonou o céu sem graça. Sem perâmbulo, fez a pergunta que era tão importante para ele no momento. "Você vai ser meu céu?"
Naturalmente, o outro menino estava confuso e assumiu que estava sendo perguntado sobre alguma brincadeira então ele imediatamente assentiu. Dessa vez, era Sasuke que estava extático. Tão extático que ele pegou a mão morena na sua e levou seu céu para seu quarto. Lá, eles brincaram de piratas antes de decidirem que fingirem ser ninjas era melhor e mais legal.
E assim os jovens meninos continuaram brincando em seus próprios mundos, completamente ignorantes das surpresas que o destino tinha planejado para eles.