Os personagens desta fanfic não me pertencem. A música também não. Mas eu não pretendo comercializá-los ou ganhar qualquer coisa por ter escrito esta fic além de comentários preciosos.
Ship: Harry Potter e Draco Malfoy. Essa fic contém slash explícito e pode ser considerada o meu experimento mpreg. Mas não tema, leia XD
Capa: http(doispontos)(barra)(barra)i188(ponto)photobucket(ponto)com(barra)albums(barra)z186(barra)Agata(underline)Ridlle(barra)vidas(ponto)jpg - (by Vick - saudades suas)
http(doispontos)(barra)(barra)i188(ponto)photobucket(ponto)com(barra)albums(barra)z186(barra)Agata(underline)Ridlle(barra)vj(ponto)jpg - (presente da Jeh - beijos, fofa!)
Sinopse: É quando o impossível acontece.
Spoilers: 7
Beta: Calíope Amphora - Agradecimentos à Diana Prallon, pela orientação acerca das implicações de uma gravidez e detalhes do parto, e à Dark Angel, por todo o acompanhamento e ajuda. Beijos, moças.
Finalização: 02 de julho de 2008.
Quantidade de capítulos: 10 (completa)
Data de atualização: 10 comentários é igual a 1 capítulo novo XD
Obs: Essa fic pretende ser fiel ao Canon, porém, um detalhe foi ignorado: o dado fornecido pela JK, pós lançamento do último livro, de que a Ginny parara de trabalhar depois do nascimento dos filhos. Ignorado, simplesmente, porque eu já tinha começado a escrever quando tive conhecimento disso e considerar esse dado implicaria em uma mudança razoável na estrutura da fic. Aliás, acho que a Hermione também não possui a profissão que eu lhe dei aqui, mas este é um dado tão presente nos livros que eu nem sei dizer qual seria a profissão oficial dela. E eu li o livro, juro.
Vidas
Capítulo 1 – Somente Draco e Harry
- Malfoy.
O homem loiro sentado atrás da mesa repleta de pergaminhos e frascos de poções ignorou o chamado, até que uma pilha de papéis desabou sobre seu trabalho. Ele se limitou a erguer os olhos, que brilhavam metálicos, fitando o homem a sua frente.
- O Ministro mandou encaminhar os pedidos de averiguação desse material para que possamos continuar as investigações do caso Malkien. Ou seja, é para ontem.
- Agora você desceu de Chefe do Aurores para coruja do Shacklebolt, Potter? Eu não esperava mais de você... – comentou, levantando-se e avaliando os papéis a sua frente.
- É sigiloso, Malfoy. Deveria se sentir lisonjeado com a minha presença nesse seu departamentozinho. E quem vai ter que agradar a ele será você, no fim das contas...
- Não espere que eu encubra a sua incompetência, Potter. – Draco disse, apoiando as mãos na mesa e se inclinando ameaçadoramente em direção ao outro.
- Não será necessário... Você tem dotes melhores para conquistar superiores. – retrucou, se aproximando da mesma forma.
Os dois se encararam, frios, até que um sorriso irônico brincou nos lábios do loiro ao sentir Potter sumir com a distância entre os dois, sugando seu lábio.
- Você não vai fazer isso hoje, vai? – o moreno perguntou, baixinho.
- Hummm... Não sei... Olha só a pilha de coisas para averiguar... Eu terei que fazer muita hora extra para dar conta disso...
- Terá? – o moreno perguntou, um sorriso provocante surgindo em seu rosto.
- Ah-ham – confirmou o loiro, sorrindo da mesma forma, pegando os papéis e dando a volta na mesa em direção ao arquivo.
- E que tipo de... coisas... o Chefe dos Inomináveis vai ter que averiguar?
- Hummm... Você conhece o procedimento... Vestígios de poções, possibilidades de distorções mágicas, amostras de magia em roupas... pele... fluidos. É um caso de desaparecimento, não é?
Draco se virou, só para se ver encurralado contra o arquivo pelo outro homem.
- É. E quando a sua equipe vai desaparecer para nós começarmos as... averiguações de hoje?
Draco sorriu e deslizou por entre seus braços, se dirigindo à sala ao lado onde cerca de meia dúzia de bruxos trabalhavam em cima de objetos diversos.
- Por hoje chega, não? – sua voz era autoritária, mas displicente - O Senhor Potter nos fez a gentileza de trazer trabalho extra e quero todos aqui amanhã mais cedo. Boa noite.
Harry, encostado na mesa do loiro, acompanhou com os olhos um por um enquanto os outros inomináveis deixaram o departamento em direção ao elevador. Mal os sons sumiram, ele deu alguns passos firmes em direção a Draco, que arrumava a bancada, lacrando os objetos. Pegou-o pela cintura, começando a beijar-lhe a nuca.
- Ah... Harry, nessa sala não... Eu já disse... É perigoso...
Ele se virou nos braços do moreno, tomando sua boca em um beijo profundo, o empurrando a esmo para fora da sala de experimentos, só se importando quando se viu jogado sobre sua mesa.
- Potter! – ele empurrou o outro para longe, se levantando e avaliando o estrago em suas coisas.
Olhou o moreno desconcertado, os óculos tortos no rosto, o cabelo mais bagunçado do que nunca, os lábios vermelhos. Harry Potter sabia ser tentador quando queria.
Draco não titubeou em avançar para ele, o encurralando de frente contra a parede, voltando a beijá-lo com ânsia, mas não violência. Sabia que não podia deixar marcas. Sentiu as mãos quentes do outro deslizando por baixo da sua camisa, mas, em vez de ver-se despido, as mãos baixaram, abrindo sua calça para tocá-lo.
- Ah! Que pressa hoje, Potty!
- Muito trabalho. – resmungou o outro, virando-o contra a parede enquanto abria a sua camisa com visível irritação contra os botões, antes de voltar a tocá-lo enquanto beijava seu peito e pescoço de forma sutil, contrastando com a urgência de suas mãos. Marcas não eram, definitivamente, bem-vindas.
Draco puxou-o pelos cabelos, mas não conseguiu tirá-lo de sua tarefa de torturá-lo com aqueles toques. Suas mãos torceram a camisa do outro e atiraram a capa preta no chão, antes de puxar a blusa pela cabeça, rompendo dolorosamente o contato entre os dois durante alguns segundos, para gemer na boca do moreno em seguida, quando o beijou, se encostando totalmente nele, retomando os toques.
- Ah! Merda! – o loiro reclamou ao perceber que suas mãos trêmulas não pareciam capazes de abrir a calça do outro.
- 'Pera...
Harry se afastou, tirando a própria calça e sapatos enquanto o loiro fazia o mesmo. Draco parou para olhá-lo.
- Você não tem noção do tesão que é ver O Eleito se despir com essa ânsia para me pegar. – disse, antes de sair correndo pelo corredor
- Draco! – ouviu o moreno gritar atrás dele quando entrou na sala redonda, cercada por portas, do Departamento de Mistérios. Sua intenção era brincar um pouco com o moreno entre as salas, de forma que ficasse mais aflito do que nunca antes de tê-lo. Adorava ver o Chefe dos Aurores perdendo o controle.
Suas intenções foram frustradas quando teve suas pernas puxadas, caindo no chão frio da sala circular. Mas ele não reclamou. Riu ao ter suas mãos firmemente presas contra o chão e sua boca tomada em outro beijo enquanto o corpo quente de Harry se acomodava sobre o dele, friccionando deliciosamente os dois.
Draco abriu as pernas para intensificar os toques e seus gemidos ecoaram livremente pela sala escura. Mas nesse instante, em algum lugar dos corredores do ministério, uma porta bateu próxima. Próxima demais.
Os dois pararam, ouvindo, aflitos, e se levantaram quase como um só. Nenhum deles queria voltar. No estado em que estavam, só havia um caminho a seguir. Draco empurrou Harry contra a porta à frente e a abriu com aflição. A sala do véu se revelou na periferia do seu olhar enquanto tomava a boca do moreno novamente, com cuidado para não rolarem pelos degraus de pedra.
- Aqui não. – Harry disse entre o beijo, puxando-o para fora, e Draco se sentiu tonto quando as portas giraram ao seu redor enquanto Harry o beijava profundamente, ainda o acariciando.
Quando as portas pararam, Draco não teve tempo para colocar seu mundo nos eixos: Harry o empurrou imediatamente para dentro de outra sala qualquer, o pressionando contra a parede depois de fechar a porta apressadamente e se dedicar a beijá-lo com mais ânsia do que nunca.
Nenhum dos dois agüentava mais. Draco envolveu a cintura de Harry com as pernas, deixando que ele o sustentasse enquanto investia contra seu corpo, arrancando gritos cada vez menos contidos do loiro, conforme o prazer envolvia a ambos, deixando o resto do mundo porta afora. O desejo embutido nos beijos, nos toques, na força, nos gemidos roucos dos dois era a prova de que não precisavam de mais nada naquele momento.
Draco puxou a cabeça de Harry pelos cabelos para perto, colando a testa de ambos quando o moreno passou a se movimentar mais rápido. As bocas entreabertas libertando gemidos irracionais, os olhos fixos nos do outro, as mãos apertando com força a pele quente para se impedir de arranhar. Harry puxou o corpo de Draco para tão próximo do seu quanto seria possível, entrando fundo enquanto Draco se contorceu em seus braços, gritando o nome de Harry. O líquido que deixou seus corpos em direção ao outro era prova cabal do prazer de ambos.
Somente Draco e Harry nesse momento. Amantes.
O loiro, trêmulo, se deixou desfalecer nos braços do moreno, incapaz de se sustentar nas próprias pernas. Mas Harry também tremia, abraçando-o forte e buscando apoio na parede enquanto o beijava, suavemente, docemente, até controlarem o ritmo da respiração.
Draco acariciou seus cabelos, afastando-se um pouco, já capaz de dominar o próprio corpo. Deu-lhe mais um beijo antes de suspirar profundamente, deixando a cabeça cair sobre seu ombro, ainda se permitindo ser abraçado.
- Está tarde.
O comentário deixou seus lábios como uma constatação banal. Não queria que o real significado daquilo invadisse a sala. Harry acariciou seus cabelos por algum tempo e se afastou, beijando sua testa.
- Temos que ir.
Draco concordou com a cabeça. Harry se aproximou da porta, tentando ouvir se havia alguém do outro lado, e o loiro aproveitou para examinar a sala. Estava vazia. Havia uma única porta. Sem móveis ou objetos guardados. Ele não se lembrava daquela sala, e isso o incomodou. Era o seu trabalho, como poderia ignorar um lugar... vazio como aquele? Sequer magia parecia pairar no ar, como era comum em todo o departamento.
- Vamos? – Harry perguntou, abrindo a porta para ele passar. Voltaria outro dia para verificar a sala estranha.
Alguns minutos depois, os dois atravessavam o Átrio em direção às lareiras.
- Até amanhã, Potter.
- Até amanhã, Malfoy.
"- Há uma sala no Departamento de Mistérios - interrompeu-o Dumbledore - que está sempre trancada. Contém uma força mais maravilhosa e mais terrível do que a morte, do que a inteligência humana, do que as forças da natureza. E talvez seja também o mais misterioso dos muitos objetos de estudo que são guardados lá."
Harry Potter e a Ordem da Fênix, pg. 681
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N/A: Sejam pessoas legais e me digam o que estão achando. Beijos.