ATENÇÃO! NÃO COMECEM A LER SEM LER ISSO ANTES! SÉRIO!

N/A: Bom, faz muito tempo desde que eu me aventurei em escrever algo relacionado as Damas originais. Eu mesma ja tinha me prometido, depois de "Juventude Transtornada", nunca mais escrever um pós epílogo, porque todos nós sabemos que não foram anos felizes. Coisas horríveis aconteceram e uma guerra devastou muitas vidas.

Mas eu fiz uma aposta com a Ayla, Ully, Laryssa e Jade e elas ganharam e quiseram. Se vocês quiserem agradecer (ou culpar) alguem, falem com elas.

ALERTA! Isso vai ser triste. Muito triste, deprimente. Teremos muitas menções de violência, mas nada foi descrito graficamente. Eu estou deixando bem avisado, isso é triste! Eu não vou querer ouvir reclamação depois.

Ja me falaram que ler isso afetou como eles veem a fanfic para sempre, então pensem se é isso mesmo que vocês querem.

Como sempre, foi um prazer escrever para vocês.


Todos os cordões que nos ligam

Paloma

Se alguém um dia dissesse a Paloma que ela seria a primeira das amigas a casar, a morena nunca teria acreditado. Sempre apostara que seria uma das últimas, isso se chegasse a se casar. Houvera uma época em que ela entretera o plano de não casar nunca e ser uma cinquentona gostosa que saía com mocinhos de vinte.

Então viera a guerra.

Eles não tinham visto quão terrível era de verdade, até saírem de Hogwarts para o mundo real. Lá fora tudo estava pior do que imaginaram. O Profeta não estivera sendo honesto em suas descrições do que acontecia.

Havia muito mais pessoas morrendo, muito mais pessoas sofrendo com o preconceito e o medo se espalhava como um vírus. O mundo bruxo estava desmoronando e levando o mundo dos trouxas consigo.

Não havia sete meses que eles se formaram quando Dimitri pediu que Paloma apressasse a data do casamento. Ela nem piscou antes de dizer sim. Só pediu um favor: seu sonho sempre fora casar na praia, será que podia ser?

Para Dimitri, podia ser qualquer coisa, contanto que os dois se casassem.

Eles juntaram um grupo pequeno, apenas os familiares e amigos mais próximos, não mais que cinquenta pessoas e foram para Bali. Era ali que Paloma queria casar, com o sol se pondo no oceano e os pés na areia.

As amigas a abraçaram e desejaram felicidades. Marizza brincara que a vez dela estava chegando, para os dois não esquecerem da vida na lua de mel e nunca voltarem para a Inglaterra. Lily lembrou que era a próxima.

Naquela noite ela e Dimitri fizeram amor na varando do hotel, sob a luz das estrelas.

Paloma queria ficar ali para sempre, longe da guerra que consumia cada vez mais da vida deles, mas tinham que voltar. Dimitri estava preocupado com seus pais.

Eles voltaram em segredo no meio da noite. Os pais de Dimitri estavam bem, mas assustados. Paloma preocupou-se com os dela.

Esse foi seu maior erro. Devia ter lembrado que seus pais eram sangue puros e orgulhosos disso.

Pediu a Dimitri que fosse com ela à casa dos pais para ver se eles estavam bem. Eles estavam e receberam os dois com um carinho que Paloma nunca sentira antes. Talvez ela devesse ter desconfiado que algo estava errado ali. O vinho era doce demais e deu sono demais.

Quando Paloma finalmente acordou, estava cercada de Comensais da Morte de Dimitri já não respirava.

Os pais dela tinham que provar que não estavam do lado dos trouxas. Podiam não ser Comensais da Morte, mas acreditavam em manter a pureza do sangue bruxo. Paloma era contra tudo o que eles realmente acreditavam.

O Lorde tinha dado a eles uma escolha: entregar a filha traidora ou perecer com ela. Aparentemente, a escolha tinha sido fácil para eles.

Eles queriam saber sobre a Ordem da Fênix. Paloma não sabia nada disso, nem imaginava o que podia ser. Soava como algo que Dumbledore organizaria, ela nunca saberia.

Não importava o quanto eles a machucassem e exigissem saber. Paloma não podia contar o que não sabia.

Eles já tinham perdido a paciência com ela.

Marizza

Remus estava fora de novo. Desde que Paloma e Dimitri desapareceram, a Ordem estivera caçando qualquer pista que pudesse levar ao paradeiro dos dois. James estava destruído.

Marizza queria manter a esperança, mas Nora e Olivia acreditavam que era tarde demais. Hoje em dia ninguém simplesmente desaparecia e meses já haviam passado.

Remus quisera casar cedo como Paloma e Dimitri, mas ela queria esperar. Porque casar correndo significava que ela acreditava que essa guerra ia durar para sempre, que eles não iam sair dela com vida. E Marizza ainda acreditava que isso ia terminar. Ela tinha que acreditar, porque o amor da sua vida estava lá fora, lutando.

Quando saía, Remus pedia para Marizza ficar com um dos irmãos. Fazia ele sentir-se melhor saber que alguem estava cuidando dela.

Então, lá estava ela na casa de seu irmão mais velho, Rico. A esposa dele estava colocando o bebê para dormir, então Marizza resolveu ser útil e lavar a louça.

Ouviu passos atrás de si.

-O bebê ja dormiu? –ela perguntou, imaginando que seria seu irmão ou a cunhada.

-Não sei. Por que você não vai checar, Lestrange?

-Com prazer.

Marizza virou-se de repente, dando de cara com três Comensais.

-Como vocês entraram aqui? –ela exigiu.

-Pela porta. –um deles informou de forma educada.

-Ricco! –ela gritou.

-Seu irmão está... Incapacitado no momento. –o outro informou.

-E eu imagino que essa adorável varinha seja sua. –o último falou, rodando a varinha dela entre os dentes.

-O que vocês querem? –ela exigiu.

-Deixar um recadinho para seu namoradinho lobisomem e a Ordem deles. –um deles falou, se aproximando –O nosso Lorde vai acabar com a raça de todos eles. Lutar é inútil.

-Se vocês machucarem meu irmão...

-Seu irmão vai ficar bem. Por enquanto. –um deles falou –Ele é o filho de uma boa família, honrando o nome deles, casando com uma boa noiva... Agora você, Marizza, é uma vagabunda que está se misturando com traidores de sangue, sangue-sujos e lobisomens. O que você acha que nós devíamos fazer com você?

Marizza tinha estado lavando louça, sua mão estava perto da pia, onde as coisas estavam secando. Sentiu o cabo de madeira e fechou os dedos em volta dele.

-Você não me assusta, Lestrange. –ela falou –Por que você não mostra a cara?

Rodolphus fez exatamente isso, tirando sua máscara. Ele era o que estava mais próximo dela e continuou avançando.

-Quando nós tivermos terminado, você vai estar implorando para morrer. –ele informou.

-Eu nunca imploro. –ela falou por entre os dentes, puxando a faca e afundando-a no ombro de Rodolphus.

Marizza sentiu um feitiço atingindo-a.

-Vagabunda! –Rodolphus bradou, lançando outro feitiço nela, enquanto Marizza ja estava caída –Eu não acho que seu namoradinho precisa achar seu corpo. Para que dar a ele algo para enterrar?

Quando a mão de Rodolphus tocou-a Marizza ficou feliz por saber que eles sumiriam com seu corpo. Assim Remus nunca precisaria sofrer com o conhecimento do que acontecera a ela.

Olivia

A vida tinha sido miserável desde que Paloma e Marizza desapareceram. Era como se seguir em frente fosse impossível. Remus torturava-se diariamente com culpa.

Claro que, a essa altura, eles já não esperavam mais encontrar Paloma e Dimitri, mas com Marizza, sabiam desde o começo que ela estava morta.

Os Comensais que a mataram deixaram uma mensagem em sangue na parede da casa do irmão dela. Marizza estava morta, eles só nunca encontrariam o corpo.

Meses ja tinham passado, mas a dor ainda era muito intensa. Talvez por isso mesmo Olivia estivesse ignorando o risco que ela mesma corria: Rabastan.

Ele deixara bem claro que ela não ia livrar-se tão facilmente dele. Agora que as coisas estavam ficando mais intensas, a guerra mais óbvia era um questão de tempo até ele vir atrás dela.

Lily estava grávida, quase para ter seu nenê, Olivia queria estar ali para vê-lo, principalmente agora que, de quatro tias, só duas estavam vivas. Queria ficar, mas tinha que partir.

Porém, não conseguiria ir sozinha.

Tocou a campainha e esperou a porta abrir-se. Nora estivera escondida desde o começo da guerra toda. Encontrá-la era quase impossível. Só Olivia e Lily sabiam onde a morena se escondia, ela não falava com Sirius desde o sumiço de Paloma e Dimitri.

-Não me diz que mais alguem morreu. –Nora pediu exausta.

-Eu tenho que ir embora. –Olivia declarou.

Nora arqueou uma sobrancelha, mas deixou a amiga entrar.

-O que houve? –ela quis saber.

-Rabastan me mandou flores. –ela falou –Rosas negras. Ele está vindo me buscar.

-Para onde estamos indo? –Nora perguntou, sem hesitação alguma.

-Nora...

-Olivia, não me enrola. Você veio aqui porque não quer ir sozinha, eu entendo. –ela falou sem enrolação –Lily está casada com James e os dois são idealistas demais para pular fora enquanto ainda podem. Eu prefiro continuar viva.

-Os rapazes vão cuidar dela. –Olivia falou cheia de certeza.

-Vão. –Nora concordou –Agora... Eu e você, para onde?

-Japão. –Olivia falou na hora –Uma tia minha que foi deserdada pela família foi morar la. Nós vamos temporariamente. Provavelmente teremos que sair de lá logo. Eu não sei se alguem lembra dessa história o bastante para nos rastrear até la.

-Como nós vamos? –Nora perguntou calma.

-Nós vamos pegar um avião saindo de Paris. Nós vamos chegar em Paris de trem.

-Quando nós estamos indo?

Olivia mordiscou o lábio e respirou fundo.

-Agora.

Nora passou a mão pelos cabelos.

-Eu estarei pronta em 15 minutos.

Lily

Olivia e Nora não estavam mais ali. Agora sim, Lily sentia-se totalmente abandonada. Não julgava nenhuma das duas e acreditava que elas fizeram o certo.

Apenas queria que suas amigas tivessem conhecido Harry.

Na maior parte do tempo, ela tinha esperanças de que tudo ia dar certo, que eles conseguiriam destruir Voldemort e que seu filho viveria num mundo bom. Em outros momentos...

Harry era tão pequeno. Lily não queria acreditar que havia profecia alguma ligada a seu filho, que havia um preço em sua cabeça tão delicada, que havia uma sentença de morte ligada a sua vida.

Queria ser egoísta e desejar que essa criança fosse o filho dos Longbottom, mas Alice não merecia isso. Ela sempre fora frágil. A guerra podia te-la feito um pouco mais forte, mas ela nunca suportaria perder o filho.

Não que Lily pretendesse perder mais alguém. James e Harry eram tudo o que restara a ela. Morreria antes de deixar qualquer um dos dois morrer.

Aproximou-se do quarto dos dois e parou na porta para observar o homem de sua vida e o filho deles. James tinha o pequeno Harry em seus braços, o gato dormindo encostado em seu lado esquerdo. Harry tinha os lindos olhos arregalados, como se prestasse atenção intensamente na história que seu pai contava.

-Naquele momento eu estava sozinho, com os dois batedores Sonserinos vindo na minha direção e ninguém para me socorrer.

-Eu acho que seu pai está exagerando, Harry. –Lily informou com um sorriso, entrando no quarto –Como sempre.

-Aquele jogo foi um clássico! –James defendeu.

-Meu amor, eu não sei a diferença de um jogo para o outro. –ela admitiu, sentando-se do outro lado dele, depositando um beijo na testa do filho.

James fez uma cara de ultraje.

-Não diga essas blasfêmias na frente do nosso filho!

Lily revirou os olhos e sorriu.

-Amanhã é Halloween. –ela lembrou –Eu sei que somos só nós três, mas talvez nós pudêssemos fazer algo para Harry. Passar os dias trancado nessa casa não é bom para ele.

-Isso vai acabar logo, Lily. –James tocou a testa dela com a sua –Nós vamos lutar até o fim.

-James... –Lily respirou fundo –Talvez... Talvez nós devessemos ir embora também.

Os olhos dele se arregalaram.

-Por que isso agora, Lily? Eu sei que as coisas não estão fáceis, mas eu...

-Eu estou grávida, James. –ela falou, fazendo-o calar-se –Uma criança nessa guerra ja não é fácil, imagine duas.

-Você está...

-Você é incrivelmente eficiente em...

James tinha passado a mão pela nuca dela e puxado-a para um beijo.

-Ei! –Harry reclamou rindo.

Os dois se separaram e riram para o seu bebê.

-Nós ficamos até o fim do ano. –James prometeu –Se as coisas realmente não estiverem melhorando até la eu sei para onde posso levar todos vocês, onde estaremos seguros.

-Obrigada. –Lily agradeceu aliviada.

-Ei, eu acho que tem uma abóbora la embaixo. Vamos fazer uma laterna para o Harry?

-Vamos.

Nora

Ela não sentia saudades do clima ou da comida. Mal sentia saudades dos prédios e do chá. O que doía era a saudade das lembranças, de todas as pessoas que nunca mais veria.

Elas saíram achando que voltariam em cinco anos no máximo. Mais de quarenta tinham passado.

Todos estavam mortos, todos. Nenhuma das pessoas que elas amaram estava lá.

Quando James e Lily morreram... Olivia quis voltar, Nora recusou-se. Não quando Sirius era o culpado, quando ele matara seu melhor amigo, não quando ele matara a Lily delas.

Nora devia ter esperado por essa. Sirius nunca gostara de Lily, mal tolerara a ruiva pelo bem do amigo. Devia ter esperado esse tipo de atitude baixa e covarde vinda dele. Revoltou-se por muito tempo, tivera nojo de pensar que algum dia fora tocada por ele. Olivia foi uma grande ajuda durante esse tempo, uma rocha ao seu lado.

Por muito tempo, pensaram em voltar, mas nunca viram motivo. Tudo o que amavam sobre a Inglaterra, sobre Londres, tinha sido destruído.

Então Harry voltou. Dessa vez Nora quisera ir. Olivia achara melhor não. O que elas iam fazer la? Harry sequer devia saber quem elas eram.

Então Sirius escapou de Azkaban. Nora quis voltar de novo, matar o desgraçado, acabar com a raça dele. Olivia segurou-a, deixou-a gritar e destruir a casa na qual estavam morando há sete anos. Quando Nora finalmente acalmou-se Olivia recolheu-a e a levou para a Turquia.

Era como se a vida não quisesse dar uma brecha para elas. Sempre que elas se recuperavam um pouco o passado batia na porta e fazia com que elas sentissem toda a dor de novo.

A guerra voltou, Voldemort voltou, Hogwarts virou um campo de batalha e, então, o pior golpe veio. Após o fim da guerra, quase um ano depois, alguém lançou uma matéria que ficou conhecida em todo o mundo bruxo, onde Harry Potter explicou muitas coisas.

Entre elas que o verdadeiro traidor dos Potter nunca fora Sirius Black, que morrera um herói. Fora Peter Pettigrew, o covarde.

Nora fora quem vira a notícia primeiro. Agonizou por um hora, mas sabia que não podia esconder isso de Olivia. Então mostrou o jornal a ela.

No começo Olivia ficou parada em choque. Nora não saberia dizer se foram minutos ou horas, mas era como se a outra tivesse virado pedra. Então veio a negação, a raiva, as lágrimas. Olivia não queria acreditar. Lily estava morta e a culpa era só dela.

Ela sequer lembrava-se que jogara Peter para os Comensais da escola. Peter era um rato, não valia nada, nunca seria nada. Olivia o entregou a Rabastan com essa ideia na cabeça. Não achava que Peter tinha o que era necessário para levar algo desse tipo adiante, muito menos para...

Ela nunca contou para ninguem, só Nora sabia.

Lily estava morta por culpa dela. Porque Olivia deu Peter de bandeja para os Comensais e nunca mais pensou no assunto.

Dessa vez foi Olivia quem destruiu a casa. Nora levou-a para a China.

Ela gostaria de dizer que as coisas melhoraram, mas elas só pioraram.

No primeiro ano Olivia ficou obcecada com a ideia de que aquilo era mentira, sensacionalismo da mídia. Nora, que faria qualquer coisa para ajuda-la, até tentou ajudar, mas todas as informações conferiam.

Então veio um ano de silêncio, onde Olivia não falava absolutamente nada. Na metade desse ano, ela começou a recusar-se a comer e Nora começou a usar Imperius nela. E não sentia um pingo de remorso por isso, porque não ia deixar a amiga definhar.

Tentou fazer Olivia receber ajuda, mas nada adiantava.

Vieram os pesadelos, os surtos... Ela só piorou nos anos que vieram depois, começou a definhar, era como se não estivesse lá na maior parte do tempo. Os pesadelos não paravam, ela ora negava que Peter tinha sido responsável pela morte dos Potter, ora culpava-se sem parar.

Foram anos terríveis e pareciam que não ia terminar nunca.

Nora tirou a varinha dela e cuidou dela em casa. As duas mudaram-se muito nessa época, porque quando Olivia tinha surtos a casa inteira podia vir abaixo.

Foram anos que Nora passou sem paz, que pareceram séculos, que não acabavam nunca e não havia nada que pudesse ser feito.

Ela considerou, mais de uma vez, apagar a memória de Olivia. Faze-la esquecer de tudo, inclusive quem ela fora um dia. Mas nunca teve coragem. Nora preferiria morrer miserável como Nora Carter do que viver feliz como uma sombra e sabia que Olivia sentia o mesmo.

Ela teria que superar isso.

Então um dia, anos depois, um jornal chegou a porta delas. Nora mantinha-se informada das notícias na Inglaterra pelo Profeta Diário, embora as vezes o jornal chegasse uma semana atrasado. Dependia da coruja.

Nora vira Harry transformar-se num tipo de celebridade no mundo bruxo, com direito a participação em colunas de fofoca e perseguição de papparazzi mágicos. Rita Skeeter, particularmente, parecia ter um certo desejo de acabar com a família Potter.

Dessa vez o mundo bruxo devia estar num período de marasmo intenso, porque alguem fotografara a família Potter indo levar os filhos para pegar o Expresso de Hogwarts. Então os olhos de Nora arregalaram-se.

Era o primeiro ano de Lily Luna, a filha de Harry. Rita estava zombando que a garota parecia vestir-se melhor que a mãe e a tia.

Lily Luna era ruiva como a Lily delas fora. Elas não era exatamente parecidas, havia alguma coisa que lembrava, mas no geral eram duas pessoas diferentes. Porém essa Lily estava usando o uniforme de Hogwarts ja na plataforma, obviamente ansiosa pelas aulas.

A saia do uniforme dela era mais curta e tinha renda na barra. As unhas dela estavam pintadas de preto. Lily Luna era uma Dama.

Nora levou o jornal para Olivia e deixou-o na beirada da cama dela.

Uma semana passou. Olivia quis saber que dia era.

Dois meses depois ela comentou que estava calor. Onde moravam agora?

Quatro meses mais tarde, disse que estava com vontade de comer bolo de morango, o preferido dela.

Foi como se um feitiço tivesse se quebrado.

Um dia, cinco anos depois de ter mostrado aquele artigo a Olivia, Nora entrou no quarto da amiga e encontrou-a sentada em sua cama, penteando o cabelo.

-Olivia?

-Está na hora de voltarmos para a Inglaterra. –ela falou calmamente.

-Eu vou arrumar as nossas malas.


N/A: Ai está.

Espero que vocês gostem. Não me matem. COMENTEM!

Obrigada ao Quarteto do Terror por ter me forçado a escrever isso. Foi tétrico, mas foi bom.

B-jão