NIA: E se nosso loiro favorito fosse do sexo feminino? Teehee... eu parei para pensar e realmente achei fofim °o° Então resolvei fazer uma fic diga-se de passagem, por que não resisti XD São opções demais para deixar de lado o/
Os pares ainda não estão decididos, sugestões em aberto. Já que o Naruto virou Naru, pode-se fazer NaruGaara, ou NaruSasuke, ooou NaruNeji... ou sei lá o que a mente dos meus leitores quiserem. OBS: Eu posso gostar de yaoi, mas de um nível delicado e ingênuo, e falo.
ESSA FIC NÃO É YAOI!
Repito, essa FIC NÃO É YAOI! Então não me peçam por favor. Não tenho intenção de mudar de idéia.
Ah mais uma coisa, eu já tava com essa fic na cabeça a algum tempo, mas foi graças a uma fic que eu li da Demetria Blackwell, chamada "A Piada Mortal" que me deu o pontapé que eu precisava pra escrever isso. Digamos que me deixou um teco mais empolgada por causa do modo melancólico como ela traça a infância do Naruto. Eu quero que a infância da Naru seja melhor!
Naru´s story.
by Haru no Hana.
Beta: Sem beta por enquanto. (se alguém de bom coração quiser se inscrever pro papel... yey \Ô/)
Nota
final da Autora: Naruto não é meu, eu
apenas uso os personagens de Masachi Kishimoto para o meu próprio
entretenimento e para o entretenimento de quem quer que passe os
olhos sobre o que eu escrevo, não ganho nada em cima dos personagens
pertencentes à Masachi Kishimoto a não ser a satisfação de saber
que eu tenho um meio de esvair as idéias que acumulam na minha
cabeça. Resumindo, Naruto não me pertence, a única coisa que me
pertence é essa fic, e eu clamo direito sobre qualquer coisa
referente a ela de modo geral incluído os personagens criados por
mim e/ou sugeridos pelos leitores que eu adicionar ocasionalmente,
portanto se você quiser por algum motivo copiar e publicar em outro
lugar meu trabalho eu não tenho nada contra a não ser que dê os
devidos créditos e me avise.
OBS: NADA PODE DETER A NOSSA
CRIATIVIDADE! BANZAI!
OBS²: Sem data exata para lançamento dos
próximos capítulos. Então por favor não cobrem!
Capitulo 01: A dança daqueles que vivem nas sombras.
O dia estava meio chuvoso, as nuvens cobriam o sol e criavam sombras que dançavam pelo chão em uma sinfonia que acompanhava o leve sopro de vento. O ambiente em si era deprimente, mas se tinha algo que aliviava aquele cenário sombrio, era a multidão de pessoas que não ligavam para o tempo que ameaçava cair a qualquer minuto. Essas pessoas tinham coisas para fazer, lugares para ir, e não podiam ser detidas por uma simples tarde nublada.
Isso se aplicava a praticamente todos os passantes que caminhavam pela rua, alguns mais apressados que os outros, realmente preocupados se fosse chover ou não.
Mas no geral, todos se movimentavam.
Movimentavam-se por que tinham algo para fazer, lugares para ir. Era irrelevante o que tinham na mente.
Porem no meio daquela tarde nublada, uma pessoa não se movia, não se movia por não ter motivos para faze-lo. Não tinha pressa, isto era um fato, pois andava lentamente e a passos pequenos.
Passos que eram diretamente proporcional com as pequenas pernas que acompanhavam o corpo da criança de oito anos.
Os adultos e até mesmo outras crianças passavam por ela sem nem ao menos olha-la duas vezes. Alguns até olhavam e normalmente não era bom... olhares cheios de ódio, um ódio que a criança que andava sozinha não compreendia e nem fazia questão de entender... em sua mente apenas uma coisa.
Eu vou provar para eles um dia... Ela repetia como um mantra em sua mente.
Mas enquanto não conseguisse provar nada, se contentava em andar lentamente ao seu objetivo...
É, não tinha pressa.
Mas era melhor se apressar se quisesse causar pelo menos uma boa impressão em seu primeiro dia de aula.
Era naquela tarde chuvosa, naquela mesma tarde chuvosa que começou a nova turma de estudantes na academia ninja. Muitos pais de mãos dadas com seus filhos iam deixa-los dentro da sala de aula e trocar algumas palavras com o professor responsável. Algumas crianças enxeriam a cara e resmungariam que estavam crescidos demais para aquilo.
Ah se apenas eles soubessem o que tinham de tão preciso! E no entanto não davam valor.
A criança que andava lentamente pelas ruas chegou na academia onde fora inscrita a algumas semanas pelo velho Sandaime da vila de Konoha. Uma das cinco grandes vilas shinobis, governada pela sombra do fogo chamado Hokage. O próprio velho Sandaime. Provavelmente uma das poucas pessoas que reconhecia a presença da criança sem marginaliza-la e por isso ela era grata.
Seu sonho de provar para a vila seu valor tinha fundamento! Desde que se conhecera por gente fora sempre rejeitada. Se tentava fazer amigos, eventualmente os perdia por que os pais dos ditos amigos não permitiam que ela se aproximasse de seus filhos.
Alguns tinham a ousadia de chama-la de monstro. Mas ela não ligava. Se eles não queriam que ela brincasse com seus filhos, iria buscar um meio de se provar. E o meio que encontrou foi ser Hokage.
Sabem, tinha um Hokage em particular que ela admirava mais que os outros, mais que o Itidaime ou o Nidaime que fundaram a vila, ou mais que o Sandaime que sempre fora gentil com ela e com todos... A vila tinha um quarto Hokage... que morrera a oito anos atrás protegendo a vila sacrificando a própria vida. O sacrificil desse Hokage a inspirava de um modo quase incompreensível. Ela via nas fotos dele, ou até mesmo da grande escultura do rosto dele no monumento especial da vila. Ele tinha a expressão calma mas ao mesmo tempo desafiadora e confiante.
Ela queria seguir os passos dele! Ela queria ser a próxima Hokage! Ela queria ser reconhecida!
Era querer demais?
Talvez sim... Talvez não...
A criança continuou sua marcha sóbria até a sala que lhe fora apontada na academia. Vários rostos infantis sorriam e acenavam alegremente para ela, mas ela sabia mais do que confiar naqueles rostos que provavelmente não sorririam para ela amanha...
Algumas pessoas chamavam a atenção ela notou, mesmo não notando que ela mesma chamava atenção. Nao era vaidosa, não tinha motivos... e queria ser notada isso era um fato... por isso você não poderia estranhar a garota de olhos azuis céu, com o cabelo curto na altura dos ombros em um tom de amarelo ouro que cintilava sob a luz direta. Você não poderia estranhar o macacão laranja choque, com uma blusa azul claro por baixo, o cinto também azul preso firmemente na cintura dela por uma fivela de sapinho.
E mais ainda, você não poderia estranhar o sorriso MEGAWATTZ que adornava o rosto da garota.
"Anou..." Uma outra garota que indubitavelmente chamava atenção a abordou quando estava entrando na sala. Ela tinha o cabelo rosa que cobria praticamente a cara dela toda. Usava uma blusa azul clara e uma calça capri verde.
"Hai?" A nossa garota loira perguntou, os olhos fechando conforme o sorriso alegre e convidativo aumentava em seu rosto.
"Sai da frente testuda!" Um garoto interrompeu a menina de cabelos rosa antes que ela pudesse falar e a empurrou com um pouco mais de força do que o necessário da frente da porta onde ela tinha parado para conversar com a loira.
"Gomen..." A garota de cabelo rosa se desculpou e baixou a cabeça... Yup, ela não tinha muita confiança.
"Ne... por que não ignora eles?" A garota loira de macacão laranja choque perguntou erguendo ambas as sobrancelhas e parecendo indignada. "Se continuar assim vão sempre pisar em você" A de cabelo rosa assentiu um pouco incerta... o que levou a loira a suspirar. "Qual o seu nome?" Perguntou sorrido seu sorriso MEGAWATT novamente.
"Há-haruno Sakura"
"Uzumaki Naru desu! A próxima Hokage!" A loira declarou apontando um dedo orgulhoso de encontro ao peito.
"Não vai chegar nem perto de Hokage se se atrasar em seu primeiro dia de academia..." Uma voz falou com certo humor contido... as duas crianças se viraram para encarar aquele que lhes falara. "Estão perdidas?"
"Anou... hai..." Sakura disse baixo, quase num murmuro. O homem apenas sorriu e se virou para a loira.
"A Ojii-chan!" A garota loira exclamou, seu sorriso alargando. "veio ver a ninja que vai te depor no primeiro dia de aula?" Ela perguntou para um Hokage que sentia uma gota rolar pela testa.
"Mais ou menos..." Piscou para Naru enquanto Sakura continuava a olhar a cena incerta se deveria participar da conversa ou não "Sua sala é logo ali" O Hokage apontou... Sakura por fim resolveu que não, apenas se curvou e murmurando Hokage-sama, entrou na sala de aula.
Alguns minutos depois, a menina loira entra na sala, apenas para ser novamente o centro das atenções. O professor, um recém formado chuunin, suspirou e levou um dedo para massagear a região superior ao seu nariz.
Se tinha uma coisa que conseguia cheirar de longe, era confusão...
O Hokage continuou parado em frente a porta onde as duas garotas tinham entrado. Até um leve e inaudível suspiro escapou de seus lábios enquanto ele seguia pelo corredor que levava ao seu destino.
"Boa sorte... Uzumaki Naru"
Fim do dia...
A criança que entrara na academia naquela tarde chuvosa saia do mesmo prédio com a mesma expressão de antes. Uma de profunda tristeza. Caminhou com seus passos lentos até um velho balanço que sobrevivera o curso dos anos. Localizado em uma arvore a poucos metros da academia.
Local de onde ela podia ver os inúmeros pais indo buscar seus filhos.
Ela não tinha pai nem mãe que fossem deixa-la ou busca-la na academia, por isso tinha apenas que se contentar observando enquanto os filhos corriam de braços abertos até onde seus pais estavam-nos esperando com sorrisos nos rostos e as perguntas de 'como foi o seu dia?!' ou 'Se divertiu?'
Alguns ainda olhavam na direção da criança sentada no balanço, se marginalizando de todo o resto. Não por escolha própria, pois sabia de experiências passadas, que se os pais a pegasse próximo de seus filhos, lhes dariam um grande discurso sobre como deveriam evitar a garota loira.
Nem davam motivo para tamanho ódio, mas espalhavam-no para seus filhos.
A garota chegou a fazer contato visual com a suposta colega que havia feito hoje. Não usaria a palavra amigo, pois nem trocaram muitas palavras, apenas colega com quem tinha simpatizado um pouco.
Sakura sorriu e acenou... sua mãe seguindo para quem sua filha estava acenando e seu rosto fechou.
Mais uma estava condenada.
Mais um amigo que ela perdera.
Mas não desistiria! Seu sonho de se tornar reconhecida revigorado ao maximo! Mas para isso, tinha que ser forte.
Tinha que ser a ninja numero um da vila se quisesse ser reconhecida.
Tinha que treinar.
'Criança humana...'
Um arrepio percorreu todo o corpo da menina loira... Já faziam algumas horas que ela estava fazendo alongamentos depois do primeiro dia de aula na academia. Aquela voz soava como se estivesse dentro de seus próprios ouvidos.
"Tem alguem ai?" Perguntou ofegante... Estava em uma posição agachada tentando recuperar o ar depois da maratona que correra ao redor de um pequeno campo que achara nos arredores da vila.
'Criança humana... se quer se tornar mais forte, eu posso ajudar...' a voz soou de novo, mais forte desta vez. Naru olhava freneticamente de um lado a outro tentando localizar a posição da pessoa que falava com ela, mas nem sinal de vida a não ser o barulho do arfar e inalar do ar que fazia.
"Quem é você?" A voz pareceu dar uma pequena risada sombria antes de responder.
'olhe na sua barriga, é lá que deve estar o selo'
Selo?
Seria aquela tatuagem estranha que ela tinha no umbigo desde que se entendia por gente? Em todo caso, tirou as abas do macacão de seu ombro de levantou a blusa, expondo o Shikifuuin para seus próprios olhos.
E para seu susto, o selo brilhava em um tom vermelho alaranjado.
'por que não nos falamos pessoalmente?... é menos trabalhoso desse jeito' A voz disse num tom de comando... mas como a garota loira de apenas oito anos poderia se comunicar com algo que ela nem sabia que existia?
Estaria ela ficando esquizofrênica?
Nah.. nem sabia o que era esquizofrenia.
"Como?" A voz calou-se por alguns segundos, até responder...
'medite'
Falar é fácil, ela não sabia meditar! A voz parecia compreender, pois começou a dar instruções.
'sente-se no chão com as pernas cruzadas e diminua seu ritmo respiratório e freqüência cardiaca'...
E a voz supunha que ela deveria saber o significado de metade dessas palavras? Podia ao menos tentar né.
Sentar no chão...? Check!
Cruzar perna...? Check!
Diminuir ritmo respiratório...? Se for respirar mais lentamente então. Check!
Diminuir freqüência o que? Seja o que for contou como Check!
E assim ficou a menina loira, por bons quinze minutos...
"E agora?" Perguntou com um tom mínimo de irritação na voz. Poderia estar treinando agora!
'feche os olhos e respire' A voz instruiu. Foi com algumas... ta, muitas duvidas que Naru compeliu com as instruções.
Fechou os olhos e respirou fundo. Podia sentir seu corpo cada vez mais leve, como que se estivesse flutuando. Suas pálpebras ficaram levemente mais pesadas o que retirava aquela coceira que dava em tentar dormir sem ter sono. Aos poucos os sons ao seu redor morreram...
Por alguns instantes achou que estivesse dormindo... mas então barulhos de gotas caindo a fez abrir os olhos abruptamente.
Apenas para se dar conta de que não estava mas na floresta... e si em uma espécie de calabouço. As paredes eram de pedra e a iluminação vinha de tochas... pelo teto varios canos e cabos de energia passavam e de algum lugar saia uma fina fumaça que cobria o chão.
Onde ela estava?
Como ainda estava sentada de pernas cruzadas, se levantou e começou a andar pelo lugar. Podia sentir uma força gigantesca vinda de todos os lados, podia se claustrofobica ali, mas estranhamente aquele calabouço lhe era familiar...
"Vamos... mais um pouco..." ouviu aquela voz sinistra novamente, mas desta vez podia localizar a posição do dono da voz claramente... mais alguns passos e curvas e chegaria lá... De alguma maneira tambem estranha, sentiu calafrios aumentarem de freqüência.
Até que fora parar em uma enorme câmara... As luzes ali eram mais fracas, deixando o ambiente ainda mais sinistro. O teto era alto, e a coisa que mais chamava a atenção... Uma enorme jaula ocupava praticamente metade do gigantesco espaço.
"Kao-san? (senhor voz)" Naru murmurou incerta... será que viera parar no lugar certo? E agora a duvida que começara a erguer pânico dentro dela, será que conseguiria sair?!
"Chegue mais perto..." A voz ordenou... como que magnetizada pela jaula, a cabeça da loira se virou imediatamente na direção das enormes barras de aço que tinham no centro um amuleto grudado. Naru tomou passos cautelosos em direção a jaula de onde agora podia ver claramente um par de olhos vermelhos...
"Quem é você?" Perguntou com a voz tremendo... O par de olhos vermelhos pareciam tremer de excitação antes da voz responder.
"Kyuubi, o seu hospede"