Auto-Avaliação Biográfica Por F. G. Weasley Jr.

Capítulo 1 – Eu, Eu Mesmo E Os Outros.

De acordo com o que meus pais falaram e juntando a minha imaginação, foi assim, o dia do meu nascimento:

- Olha, querido. Ele não é lindo? – minha mãe me mostrou ao meu pai, toda sorridente e orgulhosa.

- Hum...o importante é que tenha saúde, não? – esse é o meu pai.

- Como assim?! Achou nosso bebê feio??

- Não é isso...só que...já olhou para ele?! Os olhos e os cabelos...e o rosto!!

- Ué...os cabelos e os olhos são lindos e pretos...e o que tem o rosto?

- Esse é o problema. Cadê os fios ruivos, os olhos mel ou verdes e o principal...as sardas?! Essas características passam por nossa família desde A.M. (Antes de Merlin).

- Ué...melhor. Ele puxou a mim. – ela sorriu.

- Isso não é justo...

Pode parecer que meu pai não gostava de mim, mas ele sempre foi dramático.

E a primeira impressão por eu não ter cabelos ruivos e nem sardas, foi apagada na hora de escolher meu nome.

E essa foi uma hora muito triste.

Pelo menos para mim...

Acho que meu pai estava bêbado.

- E qual vai ser o nome? – uma das enfermeiras perguntou curiosa.

- Hum...eu pensei em...

- Espere querida. Posso escolher? É que eu queria fazer homenagem a um grande homem...meu irmão.

Minha mãe sorriu tristemente.

- Tem razão...então meu filho, seu nome será...

- Na verdade! – meu pai sorriu e interrompeu novamente. - A homenagem será a dois grandes homens...

- Seu pai?

- Não. Seu nome será Fred George Weasley Júnior.

- O QUE?! Você vai SE homenagear, George Weasley?!

- É claro! Muitos pais fazem isso...

- Tudo bem, mas que tipo de nome é esse?? FRED GEORGE??

- Ora...não vejo nada demais no nome do meu irmão...o nome dele era feio?

- Não mas...

- O meu é?

- Não...

- Então pronto.

- Mas os dois juntos?! Não vou deixar você fazer isso com meu filho.

- Er...bom...eu...já registrei ele assim... – ele sorriu.

- Como assim?! – minha mãe quase que me largou no chão e levantou da cama, o que fez uns enfermeiros entrarem em pânico. – Você só disse esse nome agora.

- Mas antes de te contar eu já tinha registrado ele.

- GEORGE WEASLEY EU VOU TE MATAR!

E foi assim que eu cresci uma criança traumatizada por esse nome pitoresco.

Anos se passaram mas meu pai não desistia de tentar achar algum fio ruivo em mim.

Eu, com um ano de idade.

- Querida!! Angelina!! Corre aqui...o Fred George!

- Meu Deus! O que houve com o Júnior? – Ah! Que alma santa. Sempre amei essa mulher. Isso mesmo...Júnior é mais agradável.

- Olha o cabelo dele!! – meu pai saltitava comigo no colo todo feliz.

- O que?

- Aqui...um fio vermelho!! Será que o castanho está desbotando e ficando ruivo?

- George...eu não acredito que você me fez vir aqui para isso... – ela suspirou. – E nem é um fio de cabelo! É um farelo de cenoura que você deixou cair na cabeça do Júnior quando dava comida a ele. – ela passou a mão em meus cabelos e a coisa abóbora sumiu.

- Ah...droga...

Mas não julgo meu pai. Sempre o amei...apesar de ser o causador de meu nome esquisito.

Por exemplo, ele sempre me apoiou...principalmente quando fui, com 11 anos, para Hogwarts (finalmente)!

- Olha Fred, não me importa para qual casa você vai...papai sempre vai gostar de você.

- Sério papai? – meus olhos brilharam com o seu apoio.

- Claro! Contanto que não seja Sonserina.

- Tá – sorri.

- Ah...mas Corvinal só tem nerd...

- Hum...

- E nunca gostei do nome Lufa-lufa.

- Mas...então só resta...Grifinória.

- Esse é o meu garoto! Sempre faz ótimas escolhas! Puxou ao pai.

Foi assim que parei na Grifinória. Não sei se por causa do meu desespero, ou se realmente eu já iria para lá. Em todo caso, sempre fui uma criança sociável.

Tudo bem que meus amigos são um amigo de infância, minha prima, a amiga dela (que não é exatamente minha amiga...é mais um troço que se não estivesse aqui, daria no mesmo) e outro primo...que é uma criança de 11 anos (tenho 15 agora, igual a Yume e Victorie. Já Teddy tem 17).

- Hey, Fred George Júnior. – esse é o melhor amigo...que menino adorável!

- Oi Teddy...pode por favor parar de me chamar pelo nome todo? Só Júnior, ou só Fred, ou só George...ou até FG tá bom.

- Mas assim não tem graça. – ele riu.

- Há há há...você é hilário...devia estar com o cabelo vermelho e com um nariz da mesma cor, seu engraçadinho. – Teddy é metamorfomago. Eu não conheci seus pais, mas dizem que ele é uma mistura tanto da Tonks quanto do Remus. É magro e normalmente as meninas gostam dele. Só existem duas, que o odeiam. Minha prima Victorie e sua amiga chata, Yume Miyazaki...uma imitação de menina japonesa.

- O que temos para hoje?

- Acha que sou um cardápio? – sorri. – Para hoje, azarações a la sonserinos...para o jantar, uma deliciosa explosão na estufa da Sprout e de sobremesa perturbar a Vicky.

- Hum...podíamos pular logo para sobremesa. Adoro perturbar sua prima. Ela é tão...perturbável.

- Inteligentes palavras, pequeno Teddy. – revirei os olhos rindo. – Ah...e por falar nelas...

- Fred George!! – Victorie veio correndo e pulou no meu pescoço. Será possível que ninguém gosta de mim?! Será que não dá para me chamar só de JÚNIOR?!

- Oi Vicky... – falei enquanto tentava me equilibrar.

- Oi, Ted. – Vicky olhou rápido para Teddy, como se olhasse para um vira-lata na rua e voltou a ignora-lo – Vim dar bom dia ao meu querido primo e avisar que o James está te procurando...aliás...você e seu, estranhamente, amigo.

- Ok... – olhei para Yume – bom dia, coisa.

- Bom dia, troço. – é linda nossa relação, não? – Bom dia, Lupin.

- Olá, Yu! Olha...se quiser, a sociedade ainda está de pé.

- Não obrigada...só me agrego a pessoas que gosto. E vocês dois com certeza não entram nessa lista.

Assim que Yume e eu entramos no colégio, Teddy tentou "adotar-nos" em sua facção criminosa. De início até que aceitamos, mas depois eu continuei e ela nos abandonou e foi para o "outro lado". O lado negro, como Teddy diz...o lado de Vicky.

Eu não tenho nada contra minha prima. Adoro ela na verdade. Mas por algum motivo, Ted sente um incontrolável impulso de sempre faze-la ficar com raiva dele.

E sinto dizer, que Victorie é uma pessoa meio...hum...ingênua. Acredita sempre na recuperação de Ted...que um dia ele será normal, e que tudo que ele faz tem uma explicação.

Na maioria das vezes ela diz que o motivo é a perturbação mental dele.

O que faz apenas Ted se divertir mais.

- Ok...mas saiba que sempre estaremos aqui para você. – ele sorriu cinicamente – Vamos, FG...o James nos aguarda. – Ted me puxou e fomos andando em direção ao Salão Principal.

Chegamos lá e vimos diversas cabeças grandes em corpos minúsculos de crianças de 11 anos...mas nada do nosso cabeção de corpo minúsculo.

Até que vimos uma cabeleira ruiva quase que deitada na mesa da Grifinória.

- Ei vermelhinho...o que você queria? – Teddy sentou ao lado dele.

James nada disse. Apenas suspirou e continuou olhando para frente.

- James? – eu olhei para ele e fiquei passando a mão em frente ao seu rosto.

- Ah...oi gente... – James nos olhou com os olhos brilhando e uma cara de triste.

- Nossa. O que houve com você?

James então apontou para frente mostrando uma menininha de cabelos bem grandes e bem ruivos também, de maria-chiquinha. Olhos verdes chamativos.

- Hum...entendi...você está apaixonado... – sorri. – Não perde tempo, heim, ruivo?

- O que eu faço?!

- Ué...vá falar com ela... – Ted sugeriu.

- Sobre...?

- Qualquer coisa...jogue seu charme, garanhão! – Ted ronronou que nem um gato.

- O-ok...- ele foi tremendo e ficamos observando.

- Oh que lindo...meu menino...está virando mocinho! – Ted fingiu chorar. Eu ri e ficamos observando James agir.

Ele ficou conversando com a menina, até que ela parecia olhar para o nada como que entediada e depois saiu correndo atrás das amigas, deixando o pobre James com cara de tacho.

Nos entreolhamos e fomos até o garoto.

- O que aconteceu? – Ted bagunçou o cabelo dele.

- Eu...comecei a gaguejar e a tremer e só consegui falar "Oi...você...cabelos...verdes", e então...ela foi embora.

- Cabelos verdes? – eu perguntei.

- Não! Era para ser, "Oi, como é o seu nome? Você é bem bonita...principalmente seus cabelos e seus olhos verdes".

- Uau...você abreviou bem. – Ted riu. – Olha cara, você tem que chegar nela sem medo e querendo fazer amizade.

- Não quero ser amigo dela.

- Mas ela não precisa saber disso. – Ted piscou.

- E depois...quem sabe? – falei.

- Hum...ah! Eu achei um caderno de anotações do Sirius que tinha uma parte só sobre "boas cantadas em garotas". Não sei o que é "cantada", mas parecia ser legal.

- Hum...não sei se é uma boa você seguir o que o Sirius pensava. – falei dando de ombros.

- Mas parecia ser bom. – ele sorriu animado. – Vou lá.

- Tenho a impressão que isso não vai ser legal... – Ted disse.

Vimos James correr até a menina e conversando com ela. De início ela parecia estar realmente dando atenção e parecia estar meio que com pena dele. Mas logo em seguida, James se aproximou e só ouvimos ela gritando.

- Ora seu... – ela então deu um soco no pequeno fazendo ele voar longe. Que gancho! Será lutadora de luta livre? – E nunca mais se aproxime de mim seu anão tarado!

Corremos para socorrer James.

- Nossa! O que você disse para ela? – perguntei curioso.

- Se o Sirius tivesse vivo, eu processava ele!! Ele disse que era infalível!

- Mas o que você fez?! – repeti.

- Bem...eu cheguei dizendo que precisava de um amigo, mas ninguém gostava de mim...eu me sentia solitário e que quando eu a vi pensei que ela era exatamente a amiga que eu precisava.

- Começou bem... – Ted concordou pensativo.

- Então ela perguntou o que poderia fazer para me ajudar, aí eu disse tinha uma coisa sim que ela podia me ajudar. Uns garotos me zoavam porque eu não sabia...hum...beijar...e se ela podia me ensinar. E me aproximei dela e ela me socou.

- Você não pode chegar numa garota assim! O início estava até bom...mas depois você estragou tudo! – eu disse revirando os olhos.

- Peraí...hum...James...

- Que?

- Você não sabe mesmo beijar? – Ted sorriu de lado.

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Nota: Olha eu aqui de novo!!

Essa não é a continuação da qual eu tinha falado pra vocês...eu ainda estou trabalhando nas duas continuações, nessa fic e em uma outra historia que não tem nada a ver com HP.

Espero que gostem do Ted e do Júnior...meus novos xodós já que a triste realidade é que o Sirius se foi mesmo e a maldita da J.K. não o trouxe de volta...

Ah! E uma curiosidade que para você que está lendo pode ser algo totalmente dispensável e inútil: o significado do nome da nossa amiguinha nipônica.

Bem, eu fiquei pesquisando sobre sobrenomes para pôr nela. Fiquei entre uns quatro e a minha colega me ajudou a decidir. Myiazaki significa extremidade do templo, ou palácio. Já Yume é um nome que eu pessoalmente adoro e conheço uma menina com esse nome. Significa sonho. Acho tão fofo.

Bem, inutilidades a parte, vamos continuar...

E aí vai um aviso: eu não vou ter uma regularidade para postar essa fic. Por dois motivos:

1- Eu ainda a estou escrevendo;

2- Esse ano está horrível para poder escrever nas minhas histórias...estou tendo que estudar muito e é difícil arranjar tempo.

Por isso peço que me entendam e não tentem rogar pragas para mim, nem me xingarem, nem me abandonarem (mas se isso acontecer eu entendo), nem me enfeitiçarem e nem seqüestrarem meus familiares, ok?

Beijinhos e até um dia.