N/A: E vamos ao último capítulo deste Fanfic que me fez conhecer pessoas maravilhosas! *-*
Aviso 1: A música presente para este final é "Here By Me" do 3 Doors Down.
Aviso 2: Contém Hentai! *sério?*
Aviso 3: "Em itálico" – Passado .:. "Sem itálico" – Presente.
A cada desilusão, um novo saber
{Por FranHyuuga}
"Por você!"
Capítulo 29
As delicadas mãos alisavam nervosamente o tecido da yukata vermelha. Os olhos estavam destacados com o delineador preto e os lábios rosados pareciam ainda mais atraentes com o leve brilho que Hanabi fizera questão de emprestar.
- E-Eu não sei... – Exclamou insegura, virando-se em frente ao espelho.
- Nee-chan, você está linda! – Hanabi afirmou um pouco impaciente. – Confie em mim, o Neji vai adorar.
Apesar de achar que um jantar com seu noivo não era a melhor forma de esquecê-lo, não podia negar que desejava que ele a achasse bonita naquela noite. Com o passar das horas, Hinata já havia se conformado com a ideia de saírem juntos, mesmo que isso gerasse em sua irmã caçula um espírito "casamenteiro".
- Essa yukata está indiscreta, Hanabi. – Reclamou com a voz suave notando que seus seios e sua cintura estavam muito destacados.
- Ah, amanhã ele verá tudo mesmo! – A irmã comentou fingindo descaso, rindo do constrangimento da herdeira.
- N-Não fa-fale assim, Hanabi! – Repreendeu corada, sentindo certo pesar em recordar que antes de Neji tocá-la, provavelmente, já estaria a milhares de quilômetros de Konoha.
Conteve-se para não demonstrar tristeza diante da irmã e notou que já estava na hora de descer para encontrar Neji. Suspirou pesadamente antes de sorrir para Hanabi que a fitava com expectativa. Permitiu-se guardar em memória aquele sorriso maroto da pequena Hyuuga, desejando em seu íntimo que ela se mantivesse daquele jeito alegre e matreiro.
Caminhou calmamente até as escadas, ignorando o coração aos pulos e o leve tremor em suas mãos, mas foi impossível manter-se alheia à admiração que sentiu ao observar o homem que a aguardava ao lado do último degrau. Neji estava absolutamente deslumbrante com um kimono preto, aberto na altura do peito, revelando seus músculos rígidos e bem delineados pelos constantes treinos. Os longos cabelos estavam presos como de costume e a postura altiva concedia-lhe a aparência nobre que merecia. A Hyuuga engoliu em seco quando forçou suas pernas trêmulas a se movimentarem, recebendo um olhar tão intenso que a fez perder o fôlego.
Ela notou o sorriso discreto que se formou nos lábios de Neji enquanto descia as escadas, corando furiosamente ao imaginar o que ele poderia estar pensando. Quando lhe faltavam cerca de três degraus, a mão masculina ofereceu suporte e a herdeira aceitou constrangida, sentindo o calor de Neji envolvê-la completamente. Ele estava irresistivelmente cavalheiro.
- Você está linda, Hinata-sama. – Elogiou com a voz rouca, fazendo a Hyuuga sentir-se vaidosa com aqueles perolados analíticos e intensos sobre si. Ela notou que a mão masculina não abandonou a sua e sentiu que seu coração continuava descompassado com o contato. Neste ritmo teria um enfarte antes de chegar ao restaurante. Suspirou na tentativa de controlar-se e mirou os perolados que a fitavam carinhosos.
- Vo-Você... também, Neji. – Exigiu-se falar, desejando que ele soubesse o quanto mexia com ela. Devia ser um crime um homem ser tão bonito quanto Neji.
Um sorriso moldou-se nos lábios masculinos. A timidez de Hinata deixava-a ainda mais meiga, mesmo que estivesse tentadoramente sensual com aquela roupa. Silenciosamente, o gênio Hyuuga a conduziu até a porta da mansão, entrelaçando seus dedos aos dela, observando como ela mordia nervosamente o lábio inferior sem sequer considerar como o deixava ainda mais apetecível.
Ela corria cada vez mais rápido. Precisava se distanciar o quanto antes de Konoha, preciava livrar-se das lembranças que sua mente trazia para atormentá-la! Arfante e dolorida, ignorava os limites de seu corpo utilizando seu chakra para que os impulsos de seus pés fossem maiores e mais eficazes.
- Hina, precisamos descansar! – Kiba reclamou, preocupado com o silêncio da Hyuuga desde que abandonaram Konoha. Corriam por horas ininterruptas durante a noite e os primeiros raios de sol começavam a despontar no horizonte.
- Não podemos. – Ela expressou categórica. – Ele deve estar acordando. – Completou com a voz inexpressiva, sentindo um grande aperto no peito por não conseguir sequer pronunciar o nome dele.
A cada passo, seu coração quebrava. A cada investida de seus pés sobre os galhos das árovres, sua mente se perdia em inúmeras lembranças de Neji. Ela pôde ouvir Kiba lamuriar-se um pouco para Akamaru, mas soube que ele não pediria para que diminuíssem o ritmo. Era orgulhoso e também temia o que aconteceria com ambos se os encontrassem.
O caminho até o restaurante não foi longo, mas o silêncio reinou por todo o percurso, especialmente porque o casal recebia olhares surpresos dos transeuntes e cochichos mal contidos podiam ser facilmente ouvidos. Hinata encolheu-se um pouco com tantos olhares e Neji, ao perceber seu nervosismo, soltou a mão delicada e envolveu seus ombros com gentileza, como se pronunciasse em "alto e bom som" que não se tratava de um genjutsu, pois estavam realmente juntos.
Hinata corou com o gesto do primo que fez com que seus corpos ficassem ainda mais próximos. Ela podia sentir o calor que ele emanava e não pôde deixar de pensar como seria bom adormecer entre seus braços.
- Chegamos. – A voz grave pronunciou, despertando a Hyuuga de seus pensamentos. Ela mirou a fachada do restaurante, constatando surpresa ser um dos melhores de toda a Vila. – Algum problema? – Questionou receoso de que ela não tivesse gostado.
- N-Não! – Ela respondeu rápido. – É só que... eu n-nunca vim aqui. – Explicou com um sorriso tímido.
Neji tomou uma das mãos de Hinata novamente e conduziu-a à entrada do restaurante, satisfeito por tê-la trazido justamente a um lugar que ela não conhecia. Quando passaram pela porta, os perolados da herdeira vislumbraram as mesas com toalhas de tule branco perfeitamente bordado e velas. A decoração era rústica e a iluminação provinha de lustres luxuosos fixados no teto alto e nas paredes. "Perfeito", ela pensou e precisou conter-se para não suspirar de forma audível.
- Espero que esteja do seu agrado, Hinata-sama. – Ele falou de forma amena, vendo-a assentir corada.
Um dos garçons os acompanhou ao segundo andar do restaurante, onde encontraram enormes janelas através das quais podiam ver grande parte de Konoha, iluminada pelas luzes das casas e do comércio. A lua pairava no céu escuro e muitas estrelas deixavam a paisagem ainda mais bela. Haviam alguns casais jantando à luz de velas com sorrisos e carícias discretas, deixando a jovem Hyuuga constrangida, questionando-se se Neji pretendia o mesmo ao trazê-la justamente a um restaurante no qual o clima romântico parecia envolver todo o ambiente.
A mesa reservada estava próxima à janela e Hinata soube ser um dos lugares mais privilegiados do restaurante. Neji adiantou-se e puxou uma das cadeiras para que Hinata se sentasse. Céus, como ele podia ser tão perfeito?
Ele se sentou à sua frente e fitou-a longamente, observando como ela colocava uma mecha do cabelo sedoso atrás da orelha. Um gesto tão simples deixava-a incrivelmente linda aos seus olhos apaixonados.
- Obrigada, Neji. – Ela expressou com sua voz de sinos. – E-Esse lugar é lindo.
Um sorriso satisfeito e um pouco convencido surgiu nos lábios finos do gênio Hyuuga. O que ele mais desejava era fazer com que Hinata se sentisse melhor, era deixá-la feliz para que seus olhos de gelo brilhassem como antes. Ele não descansaria até fazê-la sorrir novamente; até fazê-la perceber que não estava sozinha.
- Eu fico feliz que tenha apreciado, Hinata-sama. – Sua voz era rouca e ele se inclinou sobre a mesa, apenas para fitá-la ainda mais intensamente. – Eu não me importaria de trazê-la aqui todas as noites se isso a deixasse feliz. – Completou e a Hyuuga perdeu o fôlego com a forma sensual do primo lhe dizer isso. Agradeceu por estar sentada, pois certamente teria ido ao chão com suas pernas trêmulas.
Remexeu-se sob o lençol sentindo a maciez do tecido sobre o corpo nu. Os olhos perolados tardaram a se acostumar com a claridade do quarto e o costumeiro sono abandonou-o por completo ao recordar a noite anterior. Um sorriso caloroso moldou-se em seus lábios antes de virar-se para o outro lado da cama apenas para vislumbrar a imagem de Hinata adormecida.
Piscou confuso ao notar o local vazio, questionando-se onde ela poderia estar? Deslizou ansiosamente sua mão sobre o colchão para conferir se ainda havia o calor de sua esposa e as sobrancelhas perfeitas franziram-se ao constatar que ela saíra há algum tempo. Levantou-se ágil, sentindo um incômodo aperto no peito.
Vestiu o kimono branco da cerimônia de casamento por ser a única roupa próxima, sem sequer amarrá-lo à cintura, e abandonou o quarto com passos rápidos enquanto observava todos os ambientes por onde passava à procura de Hinata. "Não!", pensou frustrado ignorando a sensação de seu estômago afundar-se no corpo a cada passo.
- HINATA-SAMA! – Gritou descontrolado, ativando o doujutsu para vasculhar a área. Alguns Bouke's vieram ao seu encontro após ouvirem a voz exaltada do atual líder Hyuuga, surpreendendo-se por vê-lo tão transtornado. – Onde ela está? – Exigiu, o olhar fixo nos rostos assustados. – Ela não pode ter feito isso! – Afirmou movimentando a cabeça veementemente, sentindo as primeiras lágrimas surgirem enquanto o coração se comprimia com a frustração.
- O que houve? – Hitoshi chegou em tempo de ver a dor impressa da face do gênio Hyuuga, cessando os passos ao receber a ordem autoritária:
- Vasculhem a área! – A voz era grave e convicta, constrastando com a aparência desesperada do líder Hyuuga. – Procurem por Hinata! Eu quero todos deste clã envolvidos na busca!
Exclamações surpresas puderam ser ouvidas e Neji não tolerou que ainda estivessem fitando-o como se fosse louco.
- Eu mesmo me encarregarei de matar quem não fizer o máximo possível para encontrar Hinata. – A ameaça tomou a todos de assalto, que com passos largos abandonaram o local para anunciar a nova ordem do líder Hyuuga.
O jantar estava muito agradável. Hinata sabia que Neji era um homem inteligente e envolvente, mas naquele momento pôde conhecê-lo melhor, porque – era notável – ele estava disposto a mostrar-se para a Hyuuga.
- Você realmente não gosta de chá verde? – Ela questionou com um sorriso largo, olhando-o incrédula assentir em resposta. – Mas eu sempre levei chá verde para você e Otoo-san quando treinavam! – Afirmou em tom descrente, sem sentir a comum tristeza ao relembrar de seu pai.
- Seria um grande desrespeito se eu não aceitasse. – O jovem respondeu rindo, gravando em memória como Hinata ficava linda à luz de velas. A pele alva ganhava um brilho dourado e os perolados tinham um leve tom lilás.
Ela ainda sorria ao beber mais um gole do vinho tinto que Neji pedira. O sabor suave daquela bebida completava a perfeição do momento. Nunca, em seus mais doces sonhos, teria imaginado estar vivendo tal intimidade com o primo; sentindo-se tão feliz somente por compartilhar com ele algo tão simples quanto um jantar.
- Está satisfeita? – Ele questionou delicado, considerando estar demasiado tarde para o descanso necessário à cerimônia de casamento do dia seguinte.
- Oh, sim. – Anuiu, observando as horas no belíssimo relógio de madeira fixado na parede do restaurante. – Teremos u-um d-dia agitado a-amanhã. – Completou compreensiva enquanto seu rosto ganhava uma coloração rubra.
Depois que pagou a conta, o gênio Hyuuga tomou a iniciativa de entrelaçar seus dedos aos de Hinata, deixando-a extremamente corada com o gesto. Ela não conseguia conter o insistente sorriso que seus lábios rosados pareciam fazer questão de manter. Encarou as estrelas brilhantes daquela noite mágica e por um breve momento recriminou-se por suas tolas intenções de abandonar Neji. Discretamente, olhou-o ao seu lado, caminhando serenamente com a sombra de um sorriso nos lábios perfeitamente delineados. Ele era tão lindo; a mais pura beleza encarnada.
- Hinata-sama, chegamos. – Neji chamou-a e somente neste momento a jovem Hyuuga retornou à sua sã consciência, vendo-se diante da mansão.
- A n-noite foi... m-muito agradável, Neji. – Ela foi capaz de dizer pondo-se à frente de seu noivo sem romper o contato de suas mãos. – Obrigada! – Agradeceu sorrindo docemente.
Neji fixou seu olhar sobre os orbes pálidos da prima e com um breve movimento puxou a mão delicada lentamente até que seus corpos estivessem perigosamente próximos. Ele inalou o perfume de rosas que o corpo feminino exalava, inclinando-se sobre uma Hinata nervosamente estática até que seus lábios encontraram o frágil pescoço em uma lenta carícia. Ele pôde ouvir um suspiro deleitoso escapar pelos lábios de sua noiva antes de beijar-lhe a face até alcançar a boca entreaberta.
A noite estava fria quando Kiba e Hinata se instalaram em um único quarto de uma velha pensão. O rapaz estava preocupado com a o rosto de traços perfeitos inexpressivo. Ele nunca vira nos orbes perolados de sua companheira de equipe o vazio opressor que via neste momento.
- Hinata, você precisa descansar. – Afirmou se aproximando da amiga, sentindo um profundo pesar ao vê-la sentada sobre o chão envelhecido de madeira com o olhar fixo sobre o nada, presa em suas próprias lembranças dolorosas. – Ei... – Chamou tocando-a levemente, observando os perolados opacos encará-lo em retorno. – Venha, deite na cama. – Puxou-a com toda a delicadeza que não possuía, conduzindo-a sem resistência. Ele a acomodou sob as cobertas, notando que o corpo feminino se encolhia como se quisesse desaparecer.
Os lábios masculinos beijaram o rosto da Hyuuga, pálido, sem a adorável coloração rosada de sempre. Ela rejeitara qualquer iniciativa de conversa. Sequer tocara na comida, mesmo que soubesse estar tão faminta quanto ele próprio depois das longas e intermináveis horas correndo até o País do Arroz. Tinha esperanças de que as coisas melhorassem com o passar do tempo. Ele a protegeria com sua vida enquanto o frágil coração tivesse seus cacos recuperados.
Os lábios se encontraram tímidos e as mãos masculinas envolveram a cintura delgada de Hinata em um gesto possessivo. Ela correspondeu ao movimento, levando as mãos levemente trêmulas até a nuca masculina, envolvendo os longos cabelos sedosos do primo entre os dedos.
A maciez dos fios fez Hinata imaginar que nada a faria mais feliz do que acariciar aquelas mechas castanhas antes de adormecer. O pensamento a fez pressionar sua boca com maior anseio e Neji sentiu o desejo invadi-lo como uma droga viciante, deslizando a língua aveludada sobre os lábios doces de Hinata. Ela cedeu passagem e a carícia intensificou-se conforme suas línguas se encontravam, brigando por espaço, sorvendo o sabor que tanto apreciavam.
Neji passeou com suas mãos pelas costas delicadas da prima, sentindo as curvas sinuosas daquele corpo sob seus dedos, imaginando-a por um momento sem aquela yukata vermelha. Céus, ele não poderia assustá-la neste momento, mas estava quase impossível ignorar a excitação que fazia pulsar seu baixo ventre. A Hyuuga sentiu-se arrepiar pelos movimentos firmes das mãos masculinas, sentindo-se cada vez mais quente com o beijo voluptoso associado às carícias ousadas do primo.
Aquelas palavras fizeram seu coração despedaçar-se mais. "Não a encontramos, Neji-sama"; "Ninguém a viu"; "Procuramos por toda a parte"... Ele estava farto. Seu corpo estava cansado. Seu chakra havia se esgotado pelas incontáveis horas utilizando o Byakugan para encontrar Hinata. Estava faminto, mas não tinha vontade alguma de comer. Estava com sono, mas aquela cama só lhe trazia lembranças dolorosas. E se adormecesse, ele sabia, sonharia com ela. Sonharia com seu sorriso, com as palavras sussurradas, e acordaria odiando-se por perdê-la tão facilmente.
Espero que você esteja se dando bem lá fora sem mim
I hope you're doing fine out there without me
Porque eu não estou me dando tão bem sem você
'Cause I'm not doing so good without you
Ele subestimou os sentimentos de Hinata. Ele sabia o quanto era importante para ela sentir-se útil, reconhecer que fizera o bem àqueles que ama. E o maior bem ao clã, na concepção errôneamente deturpada da jovem Hyuuga, seria abandoná-lo para que ele fosse seu único líder.
Maldição! Ele devia ter previsto que ela não abandonaria seus planos simplesmente por terem declarado seu amor um ao outro; ele devia ter previsto que mesmo sabendo o quanto era amada, Hinata jamais hesitaria entre sua obediência ao clã e o amor sincero de seu marido. Não... ela nunca aceitaria ser feliz em detrimento da "suposta infelicidade de seu clã".
As coisas que eu pensei que você nunca saberia sobre mim
The things I thought you'd never know about me
Foram as coisas que eu acho que você sempre entendeu
Were the things I guess you always understood
Uma lágrima solitária abandonou os perolados de quem um dia foi considerado um dos shinobis mais frios de Konoha e mesmo que isso fosse uma grande mudança ao líder Hyuuga em nada reduzia o sofrimento que seu coração carregava.
Hyuuga Neji continuava frio, simplesmente porque Hinata – seu lugar ensolarado – o havia abandonado. Ela o havia deixado.
- Neji-sama... – Um Bouke aproximou-se cauteloso. – Aburame Shino deseja vê-lo.
Ah, claro. Konoha inteira sabia que Hinata havia desaparecido. Tsunade fora devidamente informada por Hitoshi para que tomasse providências e nada mais natural que um dos companheiros de equipe de sua esposa fosse procurá-lo para "manifestar solidariedade", pensou amargo. Só estava surpreso com o fato de não ter sido o "garoto-cão" a vir.
O beijo expressava todo o anseio de se unirem, de estarem um com o outro finalmente, mas Neji – de alguma maneira incompreensivelmente lógica – ouviu de forma longínqua sua consciência alertá-lo estar indo rápido demais. Repentinamente, ele afastou Hinata e cerrou os olhos enquanto suas mãos mantinham-se pousadas sobre os ombros femininos, como se garantissem certa distância segura entre seus corpos.
A jovem o encarou frustrada e vagarosamente sentiu-se extremamente constrangida com a situação. O que ela pensou estar fazendo? Ou melhor, por que não pensou no que estava fazendo?
- Hinata-sama... – A voz grave do primo era pesarosa. – Desculpe. Eu não pretendia... Eu não...
Ela o calou colocando um dos dedos finos nos lábios masculinos, fitando-o tão confusa quanto ele aparentava estar. Apesar da enorme vergonha e da vontade quase incontrolável de sair correndo, ela não suportaria deixar Neji sentindo-se o maior culpado de algo que ambos desejaram fazer. E com certeza ela também precisava assumir sua participação naquele beijo.
- N-Nossa culpa. – Ela sorriu sem graça, sentindo a face aquecer ainda mais com a expressão surpresa de Neji. – Boa noite, Neji.
E a jovem abandonou um abobado noivo, mirando-o uma última vez com um leve sorriso nos lábios antes de adentrar as grandes portas da mansão.
- Você precisa comer, Hinata! – Expressou um frustrado Kiba, mirando com olhos selvagens a figura pálida à sua frente.
Ela suspirou vencida, envolvendo os hashis entre os dedos. Uma pequena porção de arroz deixaria Kiba satisfeito o suficiente para que deixasse de importuná-la com tão pouco. Estava se tornando hábito naquela semana que o amigo a estivesse controlando em todas as suas atitudes, como se temesse que ao virar as costas ela cometesse suicídio.
Não que esta ideia não tivesse sido pensada com seriedade. Na verdade, foi a primeira solução que ponderou depois de abandonar Konoha há uma semana. Mas não poderia fazê-lo. Não quando Kiba a estava acompanhando, tendo abandonado tudo por ela. Mais uma vez pensava em todos antes de si mesma.
Depois de comer sem vontade, sem sequer conversar com Kiba sobre a Vila da Grama para onde estavam seguindo, levantou-se e rumou para um pequeno jardim do humilde hotel onde estavam. Sentou-se sobre uma pedra e mirou o céu tingido de vermelho com o pôr do sol. Em breve anoiteceria e seu inferno pessoal pioraria com seus contantes sonhos que envolviam Neji.
Então como eu pude ter sido tão cego por todos esses anos?
So how could I have been so blind for all these years?
Eu apenas vejo a verdade através de todo este medo
Guess I only see the truth through all this fear
Ele estaria melhor que ela? Ou seu coração estaria tão quebrado quanto o dela? Imaginou que provavelmente ele não estivesse sofrendo tanto devido às incontáveis responsabilidades como líder do clã. Talvez estivesse estressado com a rotina pesada de atender aos processos burocráticos e entediantes que o Conselho o devia estar submentendo.
Seria bom se ela pudesse ajudá-lo. Poderia aguardá-lo com o jantar pronto, preferentemente um prato que ele gostasse. E, então, ela o ouviria com atenção e lhe faria uma massagem relaxante para que se sentisse melhor. Suspirou melancólica. Não... Neji não precisava de nada disso. As cozinheiras da mansão poderiam servi-lo e qualquer mulher aceitaria massageá-lo, não precisava que ela estivesse à sua disposição.
E viver sem você
And living without you
E tudo o que eu tenho neste mundo
And everything I had in this world
E tudo o que eu sempre serei
And all that I'll ever be
Era triste pensar que Neji a estaria esquecendo enquanto ela o mantinha totalmente vivo em suas lembranças e em seu coração. Ela o mantinha vivo, porque apesar de se sentir aterrorizantemente só, Neji ainda lhe dava forças. Ela o via em suas lembranças ao fechar os olhos, mirando-a com aqueles perolados calorosos e sorriso enigmático, e dizia a si mesma que se alguém como ele a havia amado um dia, devia se manter digna deste amor.
Hanabi e seus amigos também a faziam se sentir triste, mas a perda do amor de Neji era sufocantemente maior.
Poderia cair tudo ao meu redor
It could all fall down around me
Contanto que eu tenha você bem aqui do meu lado
Just as long as I have you right here by me
Os convidados a vislumbravam com admiração, acompanhando cada passo da noiva que estava simplesmente estonteante com sua yukata branca de seda, preenchida com detalhes dourados. Os cabelos negro-azulados presos em um coque adornado com kanzashis [1] dourados moldavam sua face com mechas levemente cacheadas. A franja estava cuidadosamente penteada para o lado e a maquiagem destacava a beleza dos traços femininos.
Neji mantinha as pérolas fixas sobre a prima, maravilhado com tamanha beleza. Precisou tensionar a mandíbula para não entreabrir os lábios com o encanto que Hinata despertou conforme se aproximava. Quando a noiva estava a alguns passos do altar, o gênio Hyuuga adiantou-se e beijou-lhe a fronte, concedendo seu braço para que ela o envolvesse com a mão delicada.
O monge entoou os cantos matrimoniais e recitou as orações necessárias, mas o casal pouco ouvia por estar preocupado demais em trocar olhares significativos. Hinata estava extasiada com a beleza dominante de Neji. Aquele kimono impecavelmente branco, amarrado com uma faixa preta, o deixava incrivelmente atraente e a Hyuuga não pôde deixar de pensar que não haveria outro homem mais formoso que seu noivo.
Uma semana.
E nenhuma notícia de Hinata.
Neji estava sentado em uma poltrona no quarto que era de sua esposa. Os objetos pessoais dela ainda estavam naquele cômodo, porque não tiveram tempo de levá-los à suíte principal da mansão antes do casamento.
Eu não consigo suportar mais um dia sem você
I can't take another day without you
Porque, querida, eu nunca conseguiria sozinho
'Cause, baby, I could never make it on my own
As olheiras profundas se destacavam abaixo de perolados desesperançados. Os cabelos castanhos estavam bagunçados e começavam a perder seu costumeiro brilho com a falta de cuidados.
Mas nada disso poderia ser pior do que a saudade opressora de Hinata. Nada poderia fazê-lo sofrer mais do que dizer a si mesmo que devia ter sido cauteloso com a prima; devia tê-la permitido dizer o que a afligia, concedendo o apoio que sempre prometeu oferecer.
Tenho esperado tanto tempo, apenas para te segurar
I've been waiting so long, just to hold you
E para estar de volta nos seus braços onde eu pertenço
And to be back in your arms where I belong
Apesar dos constantes comentários questionadores sobre Hinata ter fugido com Inuzuka Kiba, o gênio Hyuuga não duvidava de seus sentimentos. Claramente, era frustrante não ser capaz de responder quais as razões para que a prima fugisse com outro logo após o casamento, no entanto, isso pouco importava para ele.
Ela poderia explicar depois que a encontrasse. Teriam todo o tempo para os esclarecimentos necessários quando se vissem novamente.
Me desculpe por nem sempre achar as palavras para dizer
Sorry I can't always find the words to say
Levantou-se inquieto com o comum aperto no peito. Os dedos delgados dançaram sobre a penteadeira de Hinata e um sorriso melancólico desenhou-se nos lábios masculinos enquanto Neji imaginava-a sentada diante daquele espelho, penteando as longas madeixas índigo.
Cerrou os olhos para apagar a lembrança, mas ao abri-los via-a ali, como um fantasma intocável. A cada dia que passava, Neji sentia-se mais impotente, questionando-se constantemente se ela estaria bem, se estaria viva.
Tudo o que eu sempre soube desaparece
But everything I've ever known gets swept away
Dentro do seu amor
Inside of your love
Ele devia tê-la ouvido mais; devia tê-la interrompido quando a flagrou conversando solitariamente no cemitério, revelando seus planos de fuga. Quem sabe assim ela poderia ter confiado nele? Ao menos o suficiente para dizer o que a atormentava.
- Neji-sama... – Hitoshi interferiu o fluxo de seus pensamentos melancólicos. – Você precisa descansar. – O líder Hyuuga sequer olhou em resposta, deixando o Bouke irritado com seu constante sofrimento. – Soube que as buscas foram encerradas pela Godaime. – Afirmou, observando Neji cerrar os punhos. – Nenhuma pista em uma semana.
- Ela pode ter encerrado, mas vamos continuar procurando. – Neji afirmou, categórico.
- É inútil, Neji-sama. – Hitoshi retorquiu, tentando incidir um pouco de sensatez naquela mente cansada do jovem à sua frente.
- Eu não descansarei até reencontrá-la. – A voz fria fez Hitoshi recuar um passo.
Houve aplausos com o beijo suave e demorado que selou a união daquele casal. Neji e Hinata foram cumprimentados pelos Hyuuga's e convidados, sentindo-se extremamente felizes com aquele momento surreal.
Casados... Um elo sólido os unia diante de Kami e dos homens. Um elo inquebrável, até a morte. E apesar da Hyuuga ter planos de fuga em mente, era impossível não se contagiar com o clima de comemoração que reinava. Era impossível manter-se alheia ao sorriso carinhoso que seu marido lhe lançava enquanto a mirava com perolados repletos de expectativas.
A noite seguiu com festividades solenes e informais, envolvendo brindes e discursos de alguns convidados – entre eles Naruto e Hanabi. Era também um momento de seriedade, porque o casamento simbolizava a quebra de uma tradição rigorosa do clã Hyuuga e a apresentação de Hinata como sua líder principal.
Algumas horas depois, os convidados se retiravam e – para desespero de Hinata – em breve os noivos estariam a sós. Ela havia planejado inúmeras maneiras de fugir antes que o casamento fosse consumado, precavendo-se de todas as maneiras possíveis de futuras lembranças comprometedoras e dolorosas.
- O aposento está arrumado para o descanso dos senhores. – Uma Bouke afirmou com uma reverência solícita.
- Obrigada. – A jovem agradeceu e fitando seu marido, continuou: – C-Com li-licença. – Pediu extremamente constrangida.
Isso não poderia continuar assim. Todos os dias era a mesma coisa! Obrigava a jovem Hyuuga a se alimentar e tirava-a da cama para que andasse ao menos alguns passos no quarto ou se banhar. Ele a amava, mas vê-la esmorecer à sua frente estava acabando consigo.
Pensou várias vezes que estando ao lado dela, poderia ajudá-la a superar a perda de sua Vila e família. E, então, ela o agradeceria e reconheceria sua fidelidade e – quem sabe – o amaria como ele a amava.
Mas três meses haviam se passado e nada mudava. As coisas pioravam! E a Hinata que ele amava estava morrendo a cada dia diante de seus olhos.
E tudo o que eu tenho neste mundo
And everything I had in this world
E tudo o que eu sempre serei
And all that I'll ever be
- Por que, Hina? – Questionou forçando-a a mirar seus olhos, vendo a tez alva mais pálida do que nunca. – Por que você não reage? – A voz era desesperada.
Ela o olhou com seus perolados opacos e fremiu com a forma como as mãos quentes de Kiba seguravam sua face para que não fugisse daquela pergunta. Para que lhe desse as respostas que desejava. As respostas que merecia.
Poderia cair tudo ao meu redor
It could all fall down around me
Contanto que eu tenha você bem aqui do meu lado
Just as long as I have you right here by me
Uma lágrima soltou-se de seus olhos e Kiba fitou assustado aquela pequena gotícula salgada molhar sua mão. Era a primeira vez, desde que abandonaram Konoha, que ele via Hinata chorar.
Um soluço escapou dos lábios ressecados e o moreno a soltou levemente, apenas para ver mais e mais lágrimas surgirem em uma torrente dolorosa que o fez sentir o coração apertar-se só de imaginar o que Hinata estava sentindo.
- E-Eu n-não agüento... – Ela fungou, chorando mais, tremendo com toda a fragilidade que demonstrava. Kiba adiantou-se e a abraçou, acolhendo-a como zelo, segurando-a com receio de machucá-la.
Enquanto os dias passam eu vejo
As the days grow long I see
Algo ainda espera por mim
Some is standing still for me
E você não está aqui
When you're not here
Longos minutos se passaram quando Hinata se acalmou um pouco, aninhando-se no colo de Kiba sem se importar com mais nada. Ela estava tão cansada. Estava tão triste. Não havia mais nada que ela fizesse além de imaginar como teria sido se permanecesse em Konoha. Como seria se Neji não a odiasse como acreditava que ele odiava.
Ela o havia abandonado.
Ela havia cumprido sua promessa.
Então por que sentia esse enorme arrependimento?
- Você só precisa descansar. – Kiba sussurrou ao seu ouvido, mas uma onda de pânico a engolfou com aquela afirmativa.
- NÃO! – Gritou exasperada. – E-Eu não posso! – Falou como se ele tivesse dito algo absurdo.
Me desculpe por nem sempre achar as palavras para dizer
Sorry I can't always find the words to say
Tudo o que eu sempre soube desaparece
Everything I've ever known gets swept away
Dentro do seu amor
Inside of your love
- Calma, Hina. – Disse afagando seus cabelos. – Você só vai dormir.
- Quando eu durmo... – Ela começou, sentindo uma nova onda de angústia. – Ele invade meus sonhos.
- Ele quem? – Kiba questionou aturdido; olhos selvagens mirando-a confusos.
- Neji... – Balbuciou em resposta e o moreno compreendeu de imediato, como a breve luz de um relâmpago em uma noite escura e sombria, o motivo do sofrimento de Hinata.
A camisola preta, com um discreto decote, moldava as curvas sinuosas e a jovem Hyuuga estava realmente nervosa enquanto tentava ouvir quaisquer ruídos que indicassem que Neji se aproximava do quarto.
Ela fingia dormir, deitada sobre a enorme cama de casal da suíte principal, pensando que Neji provavelmente quereria vê-la antes de seguir para o seu quarto. Assim, ela poderia partir tão logo ele notasse – e acreditasse – que ela estava dormindo.
E, finalmente, após longos 15 minutos de espera, o perfume amadeirado invadiu o ambiente quando a porta foi silenciosamente aberta. Hinata cerrou as pálpebras, mas a respiração estava descompassada e ela se questionou se conseguiria realmente enganá-lo.
Alguns passos foram dados e ela percebeu que Neji devia ter se agachado à sua frente, porque o hálito quente e amentolado acariciou sua face antes que seus lábios fossem selados. Os orbes perolados da Hyuuga abriram-se em total descrença! De todas as ações de Neji, ela nunca imaginaria que ele a beijasse mesmo que estivesse "dormindo"!
Ao abrir seus olhos, porém, ela pôde notar que ele também a encarava, deixando-a extremamente constrangida. Ele se distanciou somente o suficiente para que ela observasse um sorriso divertido e malicioso moldar-se naqueles lábios finos e perfeitos. Certamente, neste momento, devia estar muito corada, porque Neji passou delicadamente seus dedos sobre a face de traços delicados.
- Você fica tão linda fingindo dormir. – A voz rouca soou e ela sentiu seu corpo todo aquecer em resposta. Como ele sabia que ela estava fingindo?
O Hyuuga não deu tempo para que Hinata pensasse mais sobre os poderes misteriosos de seu marido, porque uniu sua boca à dela em um beijo exigente e desejoso, obrigando-a a arquear o corpo para acompanhar seu ritmo.
Três meses distante de Hinata não reduziram em nada a intensidade de seus sentimentos. A esta altura, Neji reconhecia que se nunca voltasse a revê-la, Hinata seria sempre seu único amor.
Algumas vezes, ia ao quarto dela apenas para tocar as roupas que ficaram nos armários ou para sentar sobre a cama que um dia ela se deitou. E se antes fugia de seus sonhos, agora buscava adormecer pensando em Hinata para ver seu rosto e sorriso bondoso uma vez mais.
E tudo o que eu tenho neste mundo
And everything I had in this world
E tudo o que eu sempre serei
And all that I'll ever be
Durante o dia, para não se torturar pela perda e lembranças dolorosas, trabalhava arduamente, envolvendo-se em cada mínimo detalhe para tomar as melhores decisões em prol ao clã. E mesmo que isso beneficiasse a todos os Hyuuga's, a dor que seu líder ostentava na face séria e inexpressiva fazia-os desejar que ele um dia encontrasse sua libertação.
Os conselheiros fizeram propostas indecorosas e humilhantes para que o líder Hyuuga tivesse ao menos um pouco de diversão. Ofereceram mulheres para noites casuais e propuseram outros casamentos prósperos, mas Neji cortou-os com palavras duras e ameaças veladas, tornando sua vida íntima um assunto indiscutível.
Poderia cair tudo ao meu redor
It could all fall down around me
Contanto que eu tenha você bem aqui do meu lado
Just as long as I have you right here by me
E foi em uma tarde monótona que Neji recebeu uma carta registrada como emergencial. Ele reconheceu o selo do País da Grama e refletiu que não havia ninguém naquela localidade que conhecesse.
Abriu o envelope com cuidado e visualizou as breves palavras escritas de forma aparentemente apressada:
Hyuuga,
Nunca pensei que precisaria um dia pedir algo a você e certamente isso é pouco agradável, mas é por Hinata. Ela precisa de você. Ainda te ama.
Para encontrá-la, é só ir ao endereço remetente.
Até breve,
Inuzuka Kiba
Ele entendera bem? Leu uma, duas, três vezes, levantando-se daquela cadeira em um pulo, sem acreditar realmente naquela carta. Depois de tanto tempo sem sequer saber como ela estava; depois que sua esperança já havia sido esquecida; ele finalmente poderia revê-la!
Ela estava entregue àquele beijo e mesmo que sua consciência gritasse para se afastar suas mãos envolveram o pescoço masculino aproximando seus corpos, fazendo Neji deitar-se com ela naquela espaçosa cama.
As bocas não se afastaram quando as mãos ágeis do Hyuuga percorreram toda a extensão daquele corpo, sedentas por sentir a pele sedosa sob seus dedos, ansiosas por retirar aquela camisola incômoda. A sensatez dera espaço ao desejo que parecia queimá-la por dentro, deixando-a guiar-se pela louca vontade de sentir Neji mais próximo, excitando-se com aquelas grandes mãos pressionando sua cintura.
Os beijos seguiram ao pescoço feminino e Hinata arquejou quando os lábios de seu marido deixaram rastros de saliva até seu ombro. Ele abaixou lentamente a alça daquela estúpida camisola enquanto beijava o ombro nu, dando leves mordidas que o fizeram ouvir suspiros deleitosos da prima. Ele fez o mesmo processo com a outra alça da camisola e Hinata prendeu o fôlego quando as mãos masculinas puxaram a vestimenta para baixo, revelando os fartos seios de bicos rosados. As mãos delicadas soltaram-se dos cabelos castanhos sedosos na tentativa de esconder-se daquelas pérolas, mas Neji segurou os pulsos femininos e sua voz soou extremamente rouca ao dizer:
- Não se esconda. – A jovem pôde notar a luxúria naquele olhar e suas pernas mexeram-se ansiosas em antecipação. O desejo impresso nas pérolas do primo a excitou mais.
O Hyuuga retirou as mangas do kimono, deixando o torso musculoso visível aos olhos cobiçosos da esposa, sorrindo satisfeito com a reação que causava a ela. Aproximou-se o suficiente para que os seios rijos tocassem o torso desnudo e uma corrente elétrica pareceu banhar aqueles corpos, levando-os a beijarem-se de forma impudica, expressando o prazer que estavam sentindo.
Hinata arranhou as costas largas ao ritmo que o beijo se intensificava e Neji acomodou-se melhor ao corpo feminino, deixando-a sentir o grande volume entre suas pernas. Um gemido baixo soou por entre os lábios rosados e o Hyuuga abandonou aquela boca para envolver um dos seios entre os dentes, lambendo-o e chupando-o enquanto a mão massageava o outro. Hinata arqueou as costas pressionando instintivamente a cabeça do marido contra o próprio colo, gemendo alto com o prazer que a acometeu quando a língua aveludada acariciava o bico rijo.
Era uma sensação que nunca pensou sentir, como se dentro de si houvesse um calor que surgia de seu ventre e espalhava-se por todo o corpo, concentrando-se onde a língua macia de Neji a acariciava. O rosto masculino afundou-se no vale dos seios da Hyuuga e as mãos novamente abaixavam a camisola lentamente, enquanto os lábios beijavam a pele que se tornava mais e mais nua aos seus olhos desejosos.
Quando a camisola chegou à cintura feminina, Neji concedeu maior atenção ao umbigo bem desenhado e não pôde evitar pensar que Hinata era mais sensual do que seus sonhos mais pervertidos poderiam conceber. Ele mirou o rosto delicado corado pelo prazer, as mãos pequenas presas nos lençóis brancos, a boca rosada entreaberta... Ela era linda e sua.
Aos poucos Neji abaixou mais o tecido da camisola, revelando a calcinha branca que combinava perfeitamente com a tez alva daquela pele suave. Ele tornou a beijá-la, mas Hinata fechou as pernas no momento em que seus lábios tocariam seu sexo sobre a calcinha úmida. Ela o mirou constrangida e ele sorriu em resposta, beijando suas coxas bem torneadas, pressionando os dedos no interior delas, fazendo-a se arrepiar com a ousadia do gesto.
Aos poucos, relutante, ela cedeu abrindo vagorasamente as belas pernas, e Neji afundou-se naquela cavidade úmida, afastando o tecido da calcinha o suficiente para que sua língua aveludada encontrasse o ponto frágil da Hyuuga. O corpo feminino tremeu em resposta e um gemido longo escapou sorrateiro dos lábios cheios quando Neji intensificou o ritmo e pressionou os dedos sobre os pontos mais sensíveis de Hinata.
A excitação foi tão grandiosa que seus sentidos se perderam e por um breve momento ela sequer soube definir onde estava. Era seu primeiro orgasmo e ao recobrar o pouco de sua consciência ela pôde fitar Neji à sua frente, mirando-a admirado pela expressão deleitosa que seu rosto delicado ostentava.
Ela desejava dar ao seu marido o mesmo prazer. Ela queria retribuir a explosão de sentimentos que ele a fez sentir. As mãos pequenas dançaram sobre o torso nu, desenhando os músculos sob seus dedos, arranhando-o um pouco no processo.
Neji suspirou pesadamente quando Hinata arranhou-o até a altura do umbigo. Ela gostou da reação que causou e logo suas mãos envolveram a faixa preta que envolvia o kimono, puxando-a lentamente até soltá-la. Os perolados se encontraram e Hinata sentiu o coração pausar uma batida quando Neji balbuciou baixo:
- Eu te amo. – A convicta declaração abalou Hinata que sequer desviou os olhos para o corpo do primo quando o kimono deslizou para baixo, deixando-o somente com a calça branca à sua frente.
Ela sorriu quando Neji se aproximou novamente, tomando-a nos braços com o mesmo desejo. Ele beijou-a com furor, sorvendo o sabor de sua boca enquanto as mãos passeavam livres pelo corpo feminino. Em um movimento brusco, o Hyuuga sentou-se sobre a cama e puxou Hinata para o seu colo, fazendo-a corar ainda mais com a nova posição. Ela sentiu com maior facilidade o grande volume entre suas pernas e movimentou-se lentamente, fazendo Neji gemer alto. Instigada, ela continuou a se movimentar, sentindo prazer com a fricção, inclinando a cabeça para trás e deixando Neji louco com a visão sensual daquele corpo. Ele afundou o rosto entre os seios volumosos, arfando quando Hinata aumentou o ritmo.
Repentinamente, ele segurou as ancas da Hyuuga e ela o encarou ofegante e frustrada. Neji estava com a mandíbula cerrada e o cenho franzido quando explicou:
- Eu não vou agüentar. – Não houve tempo para Hinata questionar: "Agüentar o quê?", porque seu corpo foi lançado sobre o colchão e Neji retirou a calça permanecendo somente com a boxer branca.
Ele arrancou a calcinha de Hinata sem resistências. A verdade é que vê-lo daquela forma, viril e possessivo, deixava-a extasiada. A Hyuuga arfou quando Neji tocou seu clitóris com uma das mãos, massageando a área para excitá-la ainda mais, sentindo seus dedos se lambuzarem quando a cavidade ficou úmida o suficiente.
Lentamente, Neji retirou a última vestimenta e Hinata mirou a extensão daquele membro assustada, mas o Hyuuga leu em seus orbes a dúvida e expressou tranqüilizador:
- Eu não a machucarei. – Ela assentiu, acreditando fielmente naquelas palavras. Neji beijou os lábios rosados enquanto se posicionava e a penetrava lentamente, sentindo um prazer quase incontrolável com a entrada apertada. Precisou exercer um grande controle interno para não penetrá-la com selvageria.
Hinata gemeu com dor àquela invasão, cerrando as pálpebras e arranhando as costas masculinas com vigor. Neji beijou seus lábios com carinho e quando sentiu estar totalmente no interior da Hyuuga, movimentou-se lentamente, trincando os dentes com a pressão prazerosa da cavidade sobre seu membro.
Com os movimentos a Hyuuga passou a sentir o calor anterior acometê-la com intensidade cada vez maior, auxiliando nos movimentos, pedindo silenciosamente que Neji aumentasse o ritmo. Ele estocou fundo quando notou as intenções da esposa, ouvindo-a gemer ao seu ouvido em resposta, notando-a entregue ao prazer que ele proporcionava. As estocadas ficaram mais rápidas e intensas, os corpos suados com os movimentos, os beijos lascivos no processo... E então, o prazer envolveu o corpo de Hinata uma vez mais quando ela gritou o nome do marido ao alcançar seu ápice. Neji movimentou-se um pouco mais no interior daquele corpo até alcançar seu orgasmo.
Ambos perderam as forças quando se lançaram sobre o colchão exaustos. Hinata ainda estava com um sorriso bobo nos lábios quando sentiu que Neji a tomava nos braços para que deitasse a cabeça em seu peito e se aconchegasse. Ela beijou o tórax masculino e sua voz soou sincera ao dizer:
- Eu também te amo, Neji.
Dos 27 dias previstos de viagem, Neji alcançou a pacata Vila do País da Grama em apenas 10. A corrida foi desgastante e poucas pausas foram realizadas. O sono durou somente 3 horas durante a viagem, mas Shino e Hitoshi que o acompanhavam não reclamaram.
Neji havia solicitado ao Aburame que confirmasse se a letra da carta era realmente de Kiba e depois que tiveram certeza de não se tratar de uma brincadeira o líder Hyuuga não negou que ele o acompanhasse ao País da Grama. Diante daquela velha pensão, os perolados ativaram o doujutsu reconhecendo de imediato a pequena centelha de chakra de Hinata.
- Ela está aqui. – Afirmou, a voz grave. – Vamos.
E tudo o que eu tenho neste mundo
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E tudo o que eu sempre serei
And all that I'll ever be
O corpo miúdo estava recostado na única janela do quarto e um feixe fino de luz iluminava seu rosto pálido. Ela tinha olheiras sob os perolados e o rosto aparentava cansaço, como se não tivesse uma boa noite de sono há meses.
Ouviu passos no corredor da pensão, mas não se moveu sequer um milímetro, mesmo que visitantes fossem raros naquele país longínquo. A Hyuuga suspirou pesadamente antes de fechar suas pálpebras para se concentrar em esvaziar sua mente e meditar um pouco, apenas para calar os pensamentos que a perturbavam.
O som da porta de correr de seu quarto se abrindo fê-la pensar que Kiba devia ter retornado de sua ida ao mercado. Ele fora rápido. Ela sentiu a presença se aproximar e fungou irritada. Seria possível que ele estivesse assustado em vê-la com os olhos fechados? De certo pensou estar morta.
Uma mão grande e quente deslizou sobre seu rosto e o coração que estivera tanto tempo pesado pareceu inundar com o toque suave, aumentando seu ritmo conforme as narinas da Hyuuga captavam o perfume amadeirado. Ela conhecia somente uma pessoa que tinha aquele cheiro adoravelmente doloroso só de lembrar. Uma única pessoa que a fazia estremecer com apenas um toque singelo como este.
Poderia cair tudo ao meu redor
It could all fall down around me
As pálpebras se abriram, revelando perolados assustados. O rosto masculino um pouco mais fino pela perda de peso, com aspecto cansado da longa viagem, estava à sua frente. E aqueles olhos que a miravam continham o mesmo brilho adorável que se lembrava, aquele brilho caloroso que a fazia se sentir vaidosa simplesmente por ser alvo daquele mar pálido.
- N-Neji... – Ela balbuciou, dizendo o nome que mantivera preso em suas lembranças durante os últimos meses. As mãos pequenas envolveram a face masculina, passeando sobre seus traços, reconhecendo não ser mais um sonho.
Lágrimas surgiram e Hinata soluçou quando Neji a envolveu em seus braços sem dizer nada, sem demonstrar o ódio que ela esperava ter implantado no coração dele. Ele ainda a amava e, céus, ela não merecia! Ela não merecia que ele a colocasse em seu colo como estava fazendo, que acariciasse seus cabelos e inalasse o odor de sua pele como se ainda fosse aquela bela mulher que o havia abandonado.
Ela não era.
Ela estava debilitada, fraca, desnutrida. Mas isso não reduziu em nada o olhar de admiração que ele lhe lançava. Não reduziu em nada o calor dos beijos que distribuía na face feminina, enquanto apertava aquele corpo pequeno ao seu.
- Por que me deixou? – Ele perguntou com a voz dolorosa, o rosto enterrado no pescoço da prima. Ela inalou o ar a procura de sanidade e a pergunta de Neji a fez pensar por um breve momento que estava colocando tudo a perder.
- E-Eu prometi... a-ao Otoo-san. – A resposta era sincera e Neji afastou-se o suficiente para mirar aqueles olhos que tinham o mesmo sofrimento que os dele. – D-Desculpe! – Ela pediu em um sussurro, mas ele reconheceu o desespero no timbre fraco.
- Ele pediu que me deixasse? – Questionou como se o motivo de Hinata não fizesse sentido, como se esperasse qualquer justificativa que não envolvesse o antigo líder Hyuuga.
- E-Ele tinha razão. – Ela fungou e abandonou os braços masculinos, certa de que ele a odiaria pelo que fizera. – Eu só o atrapalharia quando você fosse o líder do nosso clã.
Então era isso. Ele havia pensado que este seria um dos motivos. Levantou-se com a postura cansada, os ombros largos baixos e a expressão indecifrável. Hinata fremiu com aquele conjunto, baixando os olhos lacrimejantes para os próprios pés.
- Você nunca entendeu o que eu sinto? – Questionou, frio. – Nunca se deu ao trabalho de pensar que talvez... – Aproximou-se, segurando o rosto feminino para que ela o olhasse. – Talvez eu precisasse de você? – Hinata prendeu o fôlego quando Neji se inclinou sobre ela, banhando seu rosto com o hálito quente. – Por você eu me mantive vivo; por você eu busquei forças onde não tinha, apenas para ter a esperança de que um dia eu a pudesse ver de novo. – Ele acariciou os lábios pálidos de Hinata com o polegar. – É por você Hinata que eu estou aqui.
Ele se aproximou lentamente, até o momento que seus lábios roçaram em um toque suave, e a Hyuuga fechou os olhos aguardando o beijo que não veio. Repentinamente, Neji se afastou e a olhou com uma seriedade cortante.
- Se você não aceita meu amor, se não o valoriza, eu não tenho o que fazer aqui. – Caminhou alguns passos até a porta do quarto e Hinata sentiu a dor atingi-la como um forte soco diretamente sobre o estômago. – Eu te amo, Hinata. – Ele não a encarava quando declarou uma vez mais. – Mas não posso optar por você se você não opta por mim.
A jovem sentiu seu coração despedaçar com aquelas palavras e odiou-se profundamente quando sentiu a dor impressa na voz rouca do primo. Ele tinha razão. Ela não devia ter cumprido uma promessa que tiraria de ambos o que mais amavam. Ela optou de forma mesquinha e egoísta por seu pai – um homem que sequer a valorizava –, abandonando Neji – o único que a amava.
Contanto que eu tenha você bem aqui do meu lado
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- Eu te amo! – Ela falou, vendo o Hyuuga cessar os passos que o levariam de volta a Konoha. – Você está certo. – Neji voltou-se para encará-la, surpreso com a convicção presente na voz melodiosa. – Eu não posso mais pensar em quem não pensa em mim. Afirmou dando passos cautelosos até o primo. – Eu preciso viver por quem eu amo; eu preciso viver por você.
Um sorriso desenhou-se nos lábios masculinos quando os braços delicados envolveram seu pescoço e os lábios se encontraram com uma opressora saudade. As línguas se acariciaram desesperadas em um ritmo que os fazia perder o fôlego e Hinata pensou no quanto fora tola em abandonar Neji; ela pensou no quanto seu amor foi inútil, porque não optou por defendê-lo quando alguém lhe pediu o contrário.
E depois que o beijo se encerrou com selinhos vagarosos, ela vislumbrou o brilho amoroso nos orbes de seu marido e selou em seu interior a promessa de que nunca, nunca mais o deixaria.
[EPÍLOGO]
...5 anos depois...
Estava deitada sob as grossas cobertas naquele inverno rigoroso. Remexeu-se à procura do calor do corpo masculino, mas ele não estava ao seu lado. Onde Neji teria ido àquela hora da manhã?
Ouviu passos se aproximarem do quarto e cerrou os olhos fingindo dormir. Faria-o ter uma surpresa quando fosse acordá-la, pensou sorrindo discretamente.
- Quietinho. – Ela pôde ouvir a voz rouca de Neji sussurrar e constatou que ele não estava sozinho no quarto. – Pode fazer. – Incentivou e imediatamente a Hyuuga sentiu suas mãozinhas sobre seu rosto, acariciando-a enquanto a voz infantil lhe dizia:
- Okaa-san, eu sei que 'tá fingindo! – A risada gostosa de Hizashi soou alta e Hinata abriu as pálpebras com um sorriso divertido.
- Como é que você sabia? – Ela perguntou sentando-se enquanto bagunçava os curtos cabelos castanhos de seu filho. Seus olhos prenderam-se por um momento sobre a figura imponente de seu marido, que acompanhava a cena com um sorriso.
- Otoo-san disse que suas pálpebras tremem quando você finge. – Segredou e as bochechas de Hinata coraram com a resposta.
- Ele disse é? – Ela brincou, fazendo cócegas no pequeno corpo de apenas 4 anos. – Que tal trocar de roupa para brincarmos no jardim? – Soltou-o vendo-o assentir e correr porta à fora do quarto.
Quem diria que teriam um filho tão agitado quanto Hizashi? O casal estava genuinamente feliz com sua vida. Depois do retorno de Hinata há cinco anos, muitas coisas em Konoha haviam se transformado. A Vila havia sido destruída e Naruto tornara-se Hokage. Foi um período muito difícil para todos, mas o "espírito de fogo" reinou no coração de cada habitante de Konoha e logo as casas foram reconstruídas e as vidas perdidas foram lembradas com carinho.
Naruto e Sakura haviam se casado, mesmo depois que Sasuke retornou à Vila e pediu clemência por seus atos. Kiba, desiludido, havia se tornado um cliente freqüente no Ichiraku Rámen e se apaixonara pela doce Ayume. Shino estava sendo treinado para assumir a liderança do clã Aburame e estava em um relacionamento conturbado com a esbelta Yamanaka Ino.
E o clã Hyuuga estava mais unido como nunca. Hinata se tornara um exemplo aos conselheiros, que puderam notar quão errados estavam ao acreditar que não se pode ser um bom líder com um coração gentil.
- Bom dia. – Neji cumprimentou despertando a jovem de seus devaneios. Ele se sentou ao seu lado, mirando-a com aqueles perolados adoráveis. – Está melhor? – Questionou pousando os olhos sobre a camisola que escondia a saliente barriga de 7 meses, preocupado com o enjôo noturno que ela tivera.
- Estou melhor. – A voz melodiosa respondeu. – Pronta para uma missão Rank S. – Brincou, rindo do olhar repreensivo do marido.
- Pensei que ser minha esposa fosse uma constante missão ninja para você. – Escarneceu com a voz divertida.
- É a maior delas, mas tem suas vantagens. – Respondeu se aproximando, com a face corada. – Como ter um homem sensual na minha cama todos os dias.
E os lábios se encontraram mais uma vez, enquanto Neji deitava o corpo feminino que só ficava ainda mais gracioso com aquela barriga perfeitamente redonda.
~Owari~
[1] Kanzashis: São aqueles "palitos de cabelo" que podem ser trabalhados em madeira ou metal. São adornos com pingentes, muito elegantes.
POVO
Chegamos ao Fim de "A cada desilusão, um novo saber"!
E eu vou sentir muita falta de todos vocês! s2
Este Fanfic é especial para mim, povo.
Com ele, tentei expressar que ser gentil não significa ser fraco.
E amar sempre é bem-vindo, mesmo que estejamos confusos. =)
NejiHina é um casal lindo... E estou super curiosa com a opinião de vocês!
Neste último capítulo, o que acharam:
Do jantar de Neji e Hinata?
Da dor que ambos sentiram quando estava distantes?
Do HENTAI? Hehe... sinceridade, hein!
Do final...?
Espero tê-los agradado!
E AGRADEÇO DE CORAÇÃO AOS COMENTÁRIOS, POVO!
OBRIGADA A/AO:
Mary Pérola (minha irmãzinha!): Oi, flor! Ah, eu já a adotei como minha irmãzinha, rs... Afinal, eu sempre desejei ter uma irmã, rs. E você é tão querida que eu me sentiria honrada se fosse *-* Que bom que gostou do capítulo anterior. Você sabe que sua opinião vale ouro para mim, rs. E agora que concluí esta Fanfic, quero ver se inicio outra NejiHina e claro que será presenteada a você! =) Adianto... É NejiHinaShino, haha... Mas claro que finalizará com HyuusaCest ;) E eu ouvi bem, flor? Você está pensando em fazer um Fic? Oh, nossa, que legal! Eu vou ler, com certeza! *pose Nice Guy* Saudades de você, linda! Espero que esteja tudo bem... E estou pedindo a Kami que você goste deste último capítulo, haha... Beijo carinhoso.
Tomoyo-chan: Oi, flooor! Eu adorei seu comentário! Ri sozinha com seus sentimentos dúbios, haha. E realmente, flor... Acho que te deixei chateada com este final de Fic, né? Eu realmente pensei BEM no que você disse: "quem em sã consicencia abandonaria o Neji?", e quase fiz ele flagrá-la, sei lá... Algo que a impedisse de fugir. Mas, então, que emoção teria? Haha... *leva pedrada* Certo, espero que você tenha gostado ao menos um pouco, flor. Ah, e obrigada pelo beijo sabor "Alpino" e para retribuir (considerando que o Neji está livre de sua atuação neste Fanfic, rs) desejo "beijo sabor Neji" para você ;) Aproveite!
KawaiAkaHana: Oh, linda... Obrigada por comentar! Espero que tenha gostado do final. *reza a Kami* Beijos.
Jord73: Oi, flor! Hahaha... realmente, eu no lugar da Hina também mandaria essa promessa para o raio que o parta! Especialmente depois da noite de amor selvagem destes dois, rs. Espero que este final a agrade, flor... Porque foi bem difícil escrevê-lo. Acho que é falta de prática em finalizar projetos, haha... *sorriso amarelo* Obrigada mesmo por comentar, Jord. E desculpe meu sumiço nos meus reviews a você. Está tudo corrido por aqui. Em breve apareço por lá! *faz promessa* Beijo carinhoso...
Hyuuga Francine: Oi, flooor! É claro que quero manter contato com você! U.Ú Vai que nos perdemos nas longas estradas da vida, rs. Olha, depois que vi que o MSN não foi aceito =O Ele é: fran (ponto) hyuuga (arroba) hotmail (ponto) com ... Ok? Acho que agora vai, haha. E, nossa, flor! Seu review me fez pensar, sabe? Eu REALMENTE queria atender a sua sugestão e fazer a Hina compreender que mais importante do que cumprir uma promessa é viver um grande amor. =) Mas, ao longo de toda a trama, enraizei na Hina essa coisa de se sacrificar pelo clã e notei que seria tarde para ela ter esse "semancol", sabe? Não sei se ficou bom, mas espero que tenha te agradado. Eu nunca veria negativamente as suas opiniões, flor... Mas confesso que elas estão ainda em minha mente e acho que em breve teremos um novo NejiHina, mas desta vez ela será mais decidida U.Ú Flor, espero que me add, ok? Se não der de novo, eu mando por MP. =) Beijo carinhoso e espero receber sua opinião sincera. *-*
Anaile-chan: Oh, minha "alegria-girl" *-* Eu fiquei mais uma vez vidrada na sua review! Hahaha, eu adoro sua espontaneidade e ela flui em cada palavra que você escreve, sabe? rs. Realmente, a Hina não tem sã consciência nenhuma! U.Ú Fugir quando se tem um cara como o Neji ao seu lado, amando-a sem medir esforços... Oh, God! Eu também sofri ao escrever, rs. Mas, pensei e pensei... E qual emoção o Fic teria em seu final se isso não tivesse acontecido? O.O *leva pedrada* Claro que a presença do Kiba piora tudo, mas acho que pelo fato dele conhecer a prima como ninguém, jamais duvidaria de seus sentimentos. Afinal, o grande problema da Hina é que ela é fiel demais – mesmo que isso envolva seu próprio sofrimento. Agora, flor... eu preciso TE PEDIR MUITAS DESCULPAS, porque – você deve ter notado – não tivemos JiraTsu... =( O capítulo ficou enooooorme e como o escrevi de forma diferente desta vez (intercalando passado e presente) não poderia incluir outras histórias paralelas. Desculpe mesmo... *se bate com um chicotinho* Espero que isso não a faça desgostar deste final... *-* Adorei conversar contigo via review, linda! E obrigada pelo comentário caloroso! Beijo com sabor de mel... =)
Yasu Ika (minha flor!): Oi, linda! Que bom que gostou do capítulo anterior, flor! E espero realmente que este final também a agrade! Não estou acostumada a findar projetos (você deve ter reparado! rs). Aaaah, e eu quase caí da cadeira em alegria ao ler que ainda a veria nos meus demais Fanfic's! *-* É mesmo, nosso contato será eterno! *olha para o horizonte* Haha... ok, talvez não tanto, mas eu não me importaria se fosse, rs. Espero MESMO linda que este capítulo te alegre um pouco, porque você merece somente isso! Alegria! =) Beijo carinhoso, flor! (ah, e só para constar... já estou com a ideia para o seu SasuHina U.Ú rs) Beijinhos!
E vocês sabem como Sou
Flores ou Pedras
Sapatadas, chineladas e outras "adas"
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