Disclamier: Naruto pertence a Masashi Kishimoto.

Revisado em: 11/10/2014


Um Novo Projeto

Orochimaru e Sasuke batalhavam intensamente. Os jutsus eram de alto nível. Alguns, mais sinceramente falando, muitos, eram proibidos. O duelo era intenso. O sannin nem sequer suava enquanto fazia de tudo para matar o adversário. O Uchiha só conseguia desviar. Já estava muito ferido, mas não conseguia revidar os ataques. Apesar de treinar há muito tempo, ainda não se comparava ao atual sensei.

Orochimaru: Está melhorando Sasuke-kun. Mas ainda está muito fraco. Patético.

Sasuke: Cala a boca!

Orochimaru ria do desespero do aluno. Este mal se mantinha de pé. Se o perverso shinobi quisesse, o fim do vingador seria aquele. A tentação era grande. Mas enquanto seu experimento não fosse concluído, o corpo do jovem era o mais perfeito no momento. Precisava de uma garantia caso tudo desse errado e ele precisasse de um novo. Sasuke se aperfeiçoava rápido. Não tanto quanto o desejado. Porém havia progresso.

Karin: Senhor Orochimaru?

Orochimaru: Já falei para não interromper enquanto treinamos.

Karin: Desculpe-me senhor. Kabuto disse que era importante.

Orochimaru: Kabuto? O que ele disse?

Sasuke: ...

Karin: Ele pediu para chamá-lo. Não me deu nenhum detalhe. É sobre uma das experiências.

Orochimaru: Dispensados! Os dois! Tenho coisas mais importantes para fazer...

O sannin das cobras se retirava quase que correndo do local. Podia-se dizer que estava ansioso. Sasuke, apesar da curiosidade aguçada, não o seguiu. Se levantou com a cabeça erguida e se preparava para sair.

Karin: Sasuke-kun, já que estamos dispensados, podíamos sair para aproveitar. Não acha?

Sasuke: Eu vou tomar um banho e dormir. "Já que esse é o único momento em que posso ficar com ela, apesar da goteira em cima da minha cama." Você vai sumir da minha frente.

Karin: Seu grosso. Mas eu ainda te amo.

Sasuke: Humpf.

O homem saiu e fez exatamente o que disse que faria. Não se desviou um único passo. A jovem de óculos até poderia ser bonita, mas nos últimos cinco anos a única que habitava seus pensamentos era a garota que deixou desacordada em cima de um banco. Era cômico. Após perder todos que amava, decidiu nunca mais se apegar a ninguém. Anos se passaram e ele tinha sucesso. Quando formaram os times, pensou que não seria difícil manter dois idiotas e um pervertido afastados. Grande engano. Cheios de defeitos, os três se tornaram sua nova família. Um pai, um irmão e a dona de seus pensamentos. Quase considerou esquecer Itachi e ficar com eles. No entanto, não podia. Tinha que protegê-los. Só não contava que fosse sentir tanta saudade deles assim. Aquilo doía diversas vezes. Logo passaria. Derrotaria o irmão em breve. Correria para Konoha. A primeira coisa que faria assim que chegasse seria beijá-la. Depois agradeceria ao seu verdadeiro sensei e abraçaria seu mais novo irmão. Obviamente, bateria nele em seguida. Certos hábitos devem ser mantidos.

Em outro aposento, Orochimaru estava ansioso. Será que finalmente conseguiria? Aquela ideia surgiu há dois anos e até agora não avançaram um único passo. Entrou em um laboratório. Dentro deste estava Kabuto em frente a uma mesa. Ele analisava os diversos papéis espalhados. Fazia algumas anotações. A face não era de alegria. Falharam novamente.

Orochimaru: Então?

Kabuto: Perdoe-me, Orochimaru-sama, mas eu falhei. Perdemos mais um.

Orochimaru: O que houve de errado?

Kabuto: É muito poder. Ele não aguenta.

Orochimaru: O que falta para conseguir?

Kabuto: Ainda não descobri. Estou fazendo o possível, mas acho que vai demorar mais do que o esperado.

Orochimaru: Ele já devia estar pronto. Seu tempo esta acabando Kabuto. Não me desaponte.

Kabuto: Sim senhor. Eu irei conseguir.

Orochimaru saiu da sala. Os olhos indicavam desagrado. Aquilo era extremamente importante. Por que não conseguiam? Kabuto, que saiu do local pouco depois se perguntava como conseguiria contornar o atual problema. O poder do experimento era muito elevado e o destruía antes de se organizar. A situação era delicada. O tempo era muito pequeno. Se não apresentasse algum progresso logo seria eliminado da equipe.

Os dias nasciam e morriam rapidamente e sem descanso. As horas conspiravam contra ele. Estava em missão no País da Terra. Para sua sorte, incrivelmente simples. Enquanto buscava alguma solução, o desespero começava a sondá-lo.

Kabuto: "QUE DROGA! O que eu faço?"

Uma explosão o distraiu. Ninjas de Konoha lutavam ao lado dos ninjas da pedra. Shurikens e Kunais voavam. Algumas com pergaminhos bombas. O estrago era grande. Vários ninjas corriam, alguns poucos morriam. Quase todos os feridos eram resgatados pelos médicos-nin. Kabuto achou aquilo tudo entediante. Virava-se para ir embora. Não tinha mais nada para fazer ali. Foi quando uma grande concentração de chakra chamou-lhe a atenção. Ele se virou a tempo de ver uma kunoichi ativar um selo e utilizá-lo.

Kabuto: "É isso. Esse é o elemento que faltava!"

Memorizando o rosto da jovem, ele extraiu o máximo de velocidade que suas pernas ofereciam e retornou para o esconderijo de Orichamaru. Este se encontrava treinando com o Uchiha. Sem se importar com as conseqüências o garoto de cabelos brancos entrou correndo e gritando:

Kabuto: Orochimaru-sama! Orochimaru-sama!

Orochimaru: Já disse que não gosto de ser interrompid...

Kabuto: Eu já sei o que fazer! Achei o elemento que vai permitir a experiência ser um sucesso!

Orochimaru: Muito bom Kabuto. Sasuke-kun, vá descansar. Continuaremos amanhã. Venha comigo Kabuto. Temos muito que conversar.

Kabuto: Sim, senhor.