PRÓLOGO

Os tilintares dos talheres. As taças sobre as mesas decoradas com requinte. Todas aquelas pessoas ali, observando-a como pequenos predadores.E ele. A razão de estar ali, a pessoa responsavel por sua dor. Ele, somente ele, era capaz de saná-la, de curá-la, de amá-la.

Mal pensou, saiu correndo tropeçando no tapete vermelho indo em direção a casa. Frustada. Medrosa. Trancou-se no quarto encostando seu corpo contra a porta e fechando os olhos fortemente.Úma lágrima correu por seu rosto alvo. Sentiu uma respiração em seu pescoço e mãos em sua cintura. Ele estava ali.

O trato estava acabado.