Autor: Luís Ferreira

Autor: Luís Ferreira.
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Título: Vidas trocadas.
Capa: Não.
Sinopse: Deu uma louca no Chapéu Seletor, e ele mudou o rumo de alguns personagens. E se Draco fosse para a Grifinória e Harry para a Sonserina?
Shipper: Draco/Gina.
Classificação: + 13 anos.
Gênero: Dramática.
Spoilers: Nenhum.
Status: Incompleta.
Idioma: Português.
Observação: Os personagens não me pertencem, são emprestados do mundo de JK. Não tem fins lucrativos.

Capítulo 01.

O começo da história.

Draco recebeu um berrado pela manhã, e isso só o envergonhou ainda mais, era uma atitude esperada dos pais. Eles não aceitavam um filho na Grifinória, mas o loiro já tinha um plano em mente, falaria com o diretor assim que o sol nascesse, e já aguardava ansiosamente para o encontro.

O garoto de cabelos ruivos olhou de esguelha para Draco, como se fosse assassiná-lo, eles tinham brigado na porta do castelo, mas sabia que com o tempo acabariam se falando. Simas não se importou em conversar com o loiro, mas o loiro se importou, afinal, ele era filho de nascidos trouxas.

- Ele é ridículo – ouviu um comentário as suas costas, logo no primeiro dia de aula. Draco corou levemente, mas não quis arranjar briga logo de inicio. Empurrou o quadro da Mulher Gorda e cruzou com o corredor do sétimo andar, procurando alguma placa que avisasse onde era a diretoria.

Draco ainda usava vestes negras, sem o emblema da Grifinória. Recusava-se a isso. E logo passou uma massa de alunos comentando sobre o fato de Harry ter caído na Sonserina, o loiro a seguiu, a fim de chegar ao Salão Principal e encontrar com o diretor.

Dito e feito, os alunos experientes foram direto para o Salão, eles entraram e foram sentar diretamente na Grifinória, ele olhou para os lados e até pensou em arriscar a se sentar na mesa da Sonserina, mas e se alguém o denunciasse? Ia ser a maior vergonha de sua vida! (A segunda maior, digo! A primeira era ainda pertencer à Grifinória).

Ele arriscou um olhar para a mesa dos professores e viu todos eles: Severo Snape, Quirel, Dumbledore, Minerva... E seus olhos focaram no diretor. Precisava falar com ele a sós. Ou talvez fosse procurar Snape (ele era estranhamente familiar).

- Vai ficar o tempo todo em pé? – perguntou Goyle e Crabbe caindo na gargalhada.

- Idiotas! – resmungou Draco querendo mostrar o dedo do meio, mas adiantou-se entre as mesas e foi se sentar.

- Não seja estúpido, Ronald! – resmungava uma garotinha de voz irritante vindo logo atrás.

- Não seja excêntrica, Hermione! – devolveu ele lançando um olhar do tipo "ninguém-merece-essa-guria!".

Eu me sentia sujo ao sentar naquela mesa, mas não havia alternativa. A garota implicante tomou distância e foi se sentar do outro lado do garoto ruivo, que sentou com os colegas. Draco olhava tudo de esguelha.

"Se eu soubesse que estaria aqui, eu não teria nem acordado no dia primeiro de setembro!".

Os horários de aula foram entregues pela professora da Casa, Minerva McGonagall, ela o olhou com um ar severo e sombrio, ele devolveu no mesmo tom arrogante. Buscou o olha na mesa da Sonserina, queria ver Harry Potter, e ele estava deitado nos braços, sem tocar na comida, ouvindo os colegas da casa zombarem dele.

A sineta tocou e em meados ao barulho das cadeiras se arrastando, ele correu na direção do diretor que virava as costas e entrava em uma portinhola bem ao lado da mesa dos professores, julgou-se com liberdade e entrou atrás, berrando por seu nome.

- Professor. Professor Dumbledore! - ele o chamou. E diretor atendeu.

- Senhor Malfoy... – ele ergueu os olhos azuis por cima dos oclinhos de meia-lua – Pois não?

- Eu queria conversar com o senhor... É urgente!

- Meus ouvidos estão são joviais o suficiente para qualquer recado, senhor Malfoy... Diga, por favor!

- Eu... – ele revirou os olhos para os pés e ergueu a cabeça novamente, disposto a falar de uma vez – Acho que houve um engano com o Chapéu!

Dumbledore o estudou por alguns minutos e surgiu uma risadinha fina em seus lábios.

- Receio que o nosso Seletor seja capaz de invadir os mais profundos sentimentos... E ler as mais valiosas mentes... E tenho certeza que há um grande motivo para ter colocado-o na Grifinória.

- Mas, senhor... – ele tentou ser educado, ao menos.

Dumbledore levantou o braço, no gesto para fazer o loiro se calar, ele não respeitou os limites.

- Eu não posso... Meus pais são sonserinos... Minha família há séculos vem caindo na sonse...

- Tenho certeza de que o seu coração não é o mesmo que bate no peito do Senhor Malfoy ou da Senhora Malfoy, embora você tenha vindo dessa mistura!

- Mas...

- Você descobrirá na hora certa, senhor Malfoy – ele consultou o relógio pesado nos braços – E espero ser corrigido se estiver enganado, mas se prolongarmos essa conversa, o senhor perderá uma incrível explicação sobre o surgimento da matéria de Transfiguração – Dumbledore piscou na direção de Draco e saiu andando.

O garoto ficou algum tempo raciocinando, o peito murcho, com a esperança esmagada. Fez meia lua e voltou a correr de volta. Precisava falar com o Professor Severo Snape mas como desconhecia o castelo, não ia arriscar a procurá-lo agora.

Olhou no relógio de ouro no braço e subiu correndo atrás dos colegas do primeiro ano, por sorte alcançou o garoto de cabelos ruivos, resmungando sobre não saber feitiços, e a garota de cabelos lanzudos não parava de murmurar, contar os números de feitiços e contra-feitiços que havia decorado.

- Eu sei que você não quer falar com a gente, mas... Não vai haver escapatória! – disse Rony aproximando do loiro que caminhava em passos rápidos.

Draco revirou os olhos, entediado.

- Não vou dar esmolas, e não adianta pedir!

- Não quero nada que venha da corrupção! – disse Rony com um olhar de nojo, virou as costas e voltou a andar com Hermione.

Ainda assim a presença dela era mais agradável.

Draco escolheu uma carteira no fundo, Rony e Hermione sentaram à frente, evitando-o. A professora Minerva logo entrou dando lição de moral em todos os alunos, inclusive Draco que não estava usando o uniforme.

- O senhor precisa ser menos orgulhoso e aceitar os fatos!

Ele bufou, querendo responder "a senhora precisa ser menos velhota e aceitar que todos um dia vão morrer!", mas só queria, e não podia, infelizmente.

- Você está sendo imbecil, cara – disse Rony se aproximando dele, após a aula, ouvir ele responder alguns palavrões para a professora e ganhar uma detenção.

- Ser rebelde não vai adiantar em nada – sugeriu Hermione.

Draco virou na direção dos dois.

- De verdade, não estou pedindo ajuda a vocês! Estou?

- Não vamos deixar a Grifinória se ferrar por culpa de um babaca, mimado, que não aceita o fato de ter caído na Casa que caiu!

- Seus pais não podem fazer nada, e aceite isso! – disse Hermione com o olhar firme em sua direção.

Draco bufou. Era verdade, a pura verdade o que ela dizia.

- Eles vão me tirar daqui! Vou para Durmstrang com os Búlgaros!

Rony murchou os ombros.

- Desde que não deixe a Grifinória em dívida!

- Vou fazer tudo para afundá-los – riu maliciosamente e saiu como guia para a próxima aula.

Hermione sacudiu a cabeça, negativamente para o amigo Rony, e eles continuaram a seguir o loiro. Logo era aula de Poções, e Draco se deliciou ver Snape tirando uma "casquinha" de Harry Potter, e o garoto parecia prestes a chorar. Melhor de tudo, estava sem amigos!

Draco olhou por cima do ombro e viu no fundo, Rony trocando segredinhos com Hermione. Eles eram os "colegas" mais próximos de Harry (digamos assim, já que ele não estabelecera contato com ninguém mais no castelo), e se Draco aproximar deles, seria humilhá-lo ainda mais.

Mesmo assim, Draco procurou o professor Snape após a aula, ele lamentou a vergonha que Draco estava trazendo para a família. Ele quis chorar ao sair da sala, sentia-se um verme.

Mas nem tudo estava acabado. Ergueu os olhos para as costas do casal.

- Ei, Granger! Weasley! – chamou-os. Eles se viraram, reviraram os olhos e continuaram a andar como se nada estivesse acontecendo.

Draco diminuiu a distância entre eles.

- O professor Snape não foi puxa-saco o suficiente para colocá-lo de volta na Sonserina? – zombou Rony dando uma risadinha.

Hermione o reprimiu com o olhar. Draco queria socá-lo, mas não o fez.

- Não... É que ele abriu os meus olhos!

Rony e Hermione se entreolharam, incógnitos.

- Talvez eu pertença mesmo à Grifinória!

Eles continuaram assustados com a repentina mudança.

- Vamos, não quero atrasar para a próxima aula, ou vamos perder pontos! – ele apressou os passos. Rony e Hermione estavam em sua cola, concordando, ainda assustados.

Nota do Autor: É o primeiro capítulo da minha fanfic. E eu não escrevi os próximos, porque eu quero ver se a história vai virar alguma coisa. Se render muitas reviews, eu continuo... Não é uma questão de chantagem, mas não vale a pena escrever para quem não estiver a fim. Né? Quero ajudas, dicas, e tudo mais... Vou precisar da ajuda de todos vocês! Ah! Ainda estou em dúvida se os casais serão: DracoGina, ou DracoHermione, mas acredito que seguirá para DracoGina, porque o Draco é o Harry agora, e... Se o Harry ficou com a Gina, então o Draco ficará com a Gina. Mas eu vou mudar alguns casais secundários da fanfic. Isso será uma surpresa mais para frente! Bom, é isso. Por favor, me ajudem. Beijos e obrigado!