Capítulo Extra

Sentei na grama do parque e olhei para o céu, observando o formato das nuvens e tendo a plena certeza de que todas tinham formato de coração.

Eu sei!

Isso é tão ridículo!

Por que, quando estamos apaixonados, agimos assim?

Quer dizer, como idiotas?

A noite anterior foi um sonho, tudo bem, em algumas partes pareceu mais um pesadelo, principalmente pela perseguição das nossas mães (elas estão alucinadas com o nosso namoro).

Mas tudo foi tão bonito...

Ah...

Não canso de suspirar pelos cantos.

Talvez tenha sido por isso que me assustei tanto quando ele chegou.

Eu estava suspirando, pela quingentésima vez só naquela tarde, quando a voz dele, na minha orelha, disse:

"Ginny."

"Arre!" – gritei, dando um pulo lateral... sabe como é?

Se não sabe, deixa para lá.

"Desculpe..." – disse, entre risos.

"Idiota." – falei, mostrando minha indignação com um murro, bem forte, no ombro dele.

"Ai!" – Draco disse, com cara de dor, QUASE me deu pena. QUASE. – "Assim você me quebra."

"E assim você me mata de susto."

Ficamos durante alguns minutos calados, Draco massageando o braço e eu tentando acalmar meu coração, que insistia em bater aceleradamente.

"Desculpa." – disse, sério, passando os braços em volta dos meus ombros.

"Tudo bem..." – falei, abraçando-o pela cintura – "Desculpa também."

"Nós já tivemos a primeira briga." – ele disse, rindo.

Eu ri também e olhei para ele.

Quando nossos olhares se encontraram, descobri o motivo do aceleramento das minhas batidas cardíacas... ele estava perto de mim, isso já era motivo suficiente para eu ter uma arritmia cardíaca e morrer.

Pelo menos morreria feliz.

Então ele aproximou o rosto e juntou os nossos lábios em um beijo calmo que me fez ir para as nuvens... nem lembrava mais do mal entendido que acabara de acontecer.

"Como foi seu dia?" – perguntou, quando, ahm, recuperamos o fôlego.

"Bom... a loja está indo muito bem." – falei – "É incrível a quantidade de crianças que entram lá, acompanhadas pelos pais... não sei como esses pais são tão irresponsáveis, eles pagam por produtos como o caramelo que deixa a língua vermelho-sangue por uma semana."

"E o Jorge, como está?"

"Arrasado." – falei – "Ele tenta disfarçar, mas sei que sente muita falta do Fred. Já falei para ele que mais cedo ou mais tarde ia acontecer. Quer dizer, os dois são gêmeos, mas não siameses..."

"E do Fred, tem notícias?"

"Sim... Manu ligou para o Jorge ontem, acho que por pedido do Fred." – revirei os olhos – "Eles estavam saindo da Itália, indo para a França. Ela disse que eles voltam no fim da semana."

"Para onde nós vamos na nossa lua de mel?" – Draco perguntou.

"Hm... não sei... mas sempre tive vontade de ir para o Brasil." - e sorrindo, completei – "Mas ainda demora muito para isso acontecer."

"Por que? Nós podemos nos casar agora."

"Draco, não viaja." – falei, revirando os olhos mais uma vez – "Nós estamos namorando há menos de setenta e duas horas... ainda temos muito pela frente."

Percebi que ele ficou chateado com isso, por isso, perguntei rapidamente:

"E o seu dia, como foi?"

"Ainda estamos acertando as coisas no Escritório." – Draco disse – "O tio Ted e o tio Rodolfo estão estressados com tudo isso..."

Ted Tonks e Rodolfo Lestrange são sócios de um Escritório de advocacia na Alemanha, o mesmo escritório em que Draco foi trabalhar por uns tempos... Agora os dois decidiram abrir um escritório aqui também e, quando tudo estiver pronto, Draco ficará responsável por ele.

Só não sei como, se Draco ainda nem começou a fazer a faculdade de Direito, ele vai começar junto comigo (mas eu vou cursar Psicologia).

Então ficamos conversando até escurecer, momento em que decidimos ir para casa.

Quer dizer, minha casa.

E, sabe, foi um erro.

Porque no exato instante em que Draco e eu descemos do carro, a porta dos fundos foi aberta e por ela passaram duas senhoras alucinadas.

Também conhecidas como Molly Weasley e Narcisa Malfoy.

Draco e eu nos olhamos e gememos de desgosto quando as duas loucas nos puxaram para a casa, falando sem parar sobre a felicidade que sentiam.

Mas foi quando elas começaram a especular sobre o casamento que eu não aguentei mais. Levantei, puxei Draco e fomos para o meu quarto. E no exato instante em que fechei a porta, ele desatou a rir.

"Meu Deus, elas vão nos enlouquecer." – falei, chateada.

"Vão mesmo." – ele concordou, enquanto me puxava para perto – "Você tem que ser paciente com elas, amor."

Ai...

Uma palavra, uma simples palavra de quatro letras e eu já estava calma.

"Nós temos que fazer algo." – falei, descansando a cabeça no peito dele.

"O quê?" – perguntou e, apesar de não ver o rosto dele, sabia que ele estava rindo – "Vamos enviar as duas para a China ou algo parecido?"

"Draco!"

"Certo... só existe um jeito."

"Qual?"

"Nós nos casarmos." – disse, sério.

"Draco." – falei, me afastando – "Por favor..."

"Tudo bem..." – disse me puxando para perto – "Mas qualquer dia desses... eu te convenço."

Certo, como se eu fosse me casar aos dezoito anos...

Depois disso, nossas mães loucas, entraram no quarto e ficaram lá até o momento em que Draco não aguentou mais e foi embora, levando Narcisa com ele.

Ainda tive que aturar minha mãe por alguns minutos até expulsá-la do quarto.

Eu amo minha mãe, mas... pelo amor de Deus, acalme-se, mulher!

Agora tenho que ir, estou cansada demais.

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É Amor ou Amizade?

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"Ginny, vamos?" – Jorge perguntou, depois de verificar se todas as fechaduras da loja estavam trancadas.

Concordei e então andamos pelo shopping, em direção à saída.

"Não vai sair com Draco hoje?"

"Não." – falei, triste – "Ele disse que tinha que ficar até tarde no Escritório..."

"Sei..." – disse, em tom de desconfiança – "Ele tem uma secretária?"

"Não seja ridículo." – falei, tensa.

"Tem ou não tem?" – Jorge perguntou, divertido.

"Tem, droga!"

"Já sabia." – ele disse, vitorioso – "Sinto em informar, querida irmã, que ele está te traindo."

Não falei nada, porque essa era a minha suspeita.

Quer dizer, faz seis meses que estamos juntos e, até agora, não tive motivos para desconfiar de Draco, mas... desde o começo da semana ele está estranho, sinto que ele me esconde algo... acho que estou chifruda...

Meu Deus, daqui a pouco nem vou conseguir passar pelas portas.

Andamos em silêncio até o estacionamento, onde Fred já nos esperava, no carro, falando ao telefone com a esposa.

"Querida... eu já estou indo." – disse – "Sim, eu levo." – parou para escutar mais um pouco e completou – "Calma, eu já estou chegando." – e desligou.

"O que ela queria?" – Jorge perguntou.

"Nada..." – Fred respondeu sem encarar o seu gêmeo.

"Você deveria ter vergonha de ser controlado pela Manu." – Jorge disse, rindo.

"Ela não manda em mim." – Fred disse, enquanto saíamos do shopping – "Ela só está nervosa com o trabalho..."

"A Manu também vai ficar até tarde no Escritório?" – perguntei.

Depois que voltou da lua de mel, Manu foi convidada por Draco para assumir a direção do Escritório, já que ela era formada em direito e ele não.

"Não... ela já está lá na Toca." – Fred disse, despreocupado, estacionando o carro em frente a uma padaria – "Vocês não se incomodam se passarmos antes nessa padaria, certo? É que a Manu me pediu para levar uns sonhos..." – e saiu do carro, antes que Jorge começasse a fazer piada sobre isso.

Durante todo o caminho, fiquei pensando na razão de Draco estar mentindo para mim.

Não era possível que ele estivesse me traindo.

Quer dizer, era possível, mas... ele me amava, certo?

Minha cabeça estava quase pifando quando o carro parou na frente da Toca e todos nós descemos. Fred e Jorge andavam mais a frente, ainda discutindo sobre a pseudo submissão de Fred, eu só observava a discussão ainda pensando no possível chifre que Draco estava me dando.

Quando entramos em casa, encontramos mamãe e Manu na cozinha, as duas sentadas à mesa, mas só Manu estava comendo (um copo de leite com biscoitos de chocolate).

Enquanto Jorge e eu sentávamos, Fred foi falar com a esposa, beijou a mulher delicadamente no rosto e, antes que ele conseguisse dizer qualquer coisa, ela falou (a boca cheia de biscoitos):

"Cadê?"

"Estão aqui." – e entregou o saco da padaria.

"Manu, alguém ficou no escritório fazendo hora extra?" – perguntei, cruzando os dedos.

"Não, Ginny..." – ela disse, tomando o resto do leite – "Eu fui a última a sair."

Jorge me deu uma olhadela significativa e eu tentei não pensar nisso.

"Hm..." – ela disse, pegando o primeiro sonho – "Ai que gostoso."

"Fred." – Jorge disse, tentando não rir – "Sua esposa está estranha."

"Por que eu estou estranha, Jorge?" – ela perguntou, atacando o segundo sonho.

"Não sei..." – disse, pensativo – "Você parece mais faminta."

"Ah, não é nada..." – falou, atacando o terceiro sonho – "Só estou ansiosa com o trabalho."

Ela colocou a mão de novo dentro do saco, mas o encontrou vazio.

"Você só comprou três?" – perguntou, um olhar assassino para o coitado do seu marido, também conhecido como meu irmão.

"Hm... sim." – ele disse, preocupado – "Pensei que seria suficiente."

"O quê você está insinuando, Weasley?" – ela perguntou, os olhos faiscando – "Que eu estou comendo demais?"

"Querida..." – Fred, começou.

Sim, definitivamente, Fred era mandado pela esposa.

E não duvido nada que ele apanhe dela.

Manu estava se preparando para falar, quando algo aconteceu no seu estômago, ela gritou "banheiro" e saiu correndo com a mão na boca, logo Fred foi atrás dela.

"Ela conseguiu ficar mais doida." – Jorge concluiu.

"Não fale assim, filho." – mamãe disse, enquanto tirava o copo de leite vazio da mesa.

"É verdade." – Jorge disse, comendo o resto dos biscoitos – "E o pior de tudo é que ela vai enlouquecer o Fred."

"Não fale assim da moça, Jorge." – mamãe disse, sentando-se novamente – "É normal agir assim."

"Normal?" – ele disse.

"Sim... normal, no estado dela..."

"Que estado?" – perguntei.

"Ora... não é óbvio?" – mamãe disse – "Manu está grávida."

"O QUÊ?" – duas vozes disseram ao mesmo tempo, e não fui eu e nem Jorge.

"Eu estou o quê?" – Manu disse, pálida.

"Vocês vão ter o primeiro filho dentro de alguns meses..." – mamãe disse toda feliz, mas acho que isso foi demais para minha querida cunhada, porque logo em seguida ela desmaiou.

No exato instante em que a porta era aberta e por ela entravam meu pai, Harry, Rony, Hermione e Pansy, todos parecendo suspeitos, se quer saber minha opinião.

"O que está acontecendo aqui?" – papai perguntou quando viu minha mãe, Jorge e Fred em volta de Manu.

"Ela desamaiou." – falei, aflita.

Logo eles também foram ver como ela estava, enquanto eu tentava pensar no que fazer... quer dizer, chamava a ambulância? Ou seria melhor chamar a mãe dela? Ou quem sabe os bombeiros? Talvez a polícia? As Meninas Super Poderosas? O Chapolin Colorado?

E eu estava tão desnorteada que nem percebi quando alguém me puxou para fora da casa, tentei ver quem era, mas minha visão foi tapada por uma mão, em seguida tentei gritar, mas minha boca foi tapada por outra mão.

Aff... quem estava me sequestrando?

Um polvo?

Muito tempo depois, o indivíduo/ser estranho que me sequestrava, me soltou e então pude gritar, mas depois do primeiro grito alucinado, vi onde estava.

Sim, eu tinha sido sequestrada... para a casinha da árvore.

Que, aliás, estava muito diferente.

Vi uma mesa com dois pratos e duas velas em cima, além de, claro, duas cadeiras. Havia uma outra mesa, com uns pratos de comida que, aliás, não consegui identificar.

Olhei para o lado e vi Draco.

E, além da alegria de vê-lo, senti vontade de bater nele, até a morte.

Quer dizer, que tipo de brincadeira insana era aquela?

"Desculpe, não quis assustá-la." – falou, vendo que eu estava irada.

"Você não estava me chifrando por aí?" – falei, totalmente incoerente.

"Quê?" – perguntou, confuso.

"Eu perguntei para a Manu, e ela disse que não tinha trabalho extra no escritório." – falei – "Pensei que você estivesse me traindo."

"Você acha que eu seria capaz?" – perguntou, ofendido.

"Não." – disse, sincera.

"Menti para você, porque quis fazer uma surpresa." – disse, agora sorrindo – "Seu pai, Harry, Ron, Mione e Pansy, além de Fred, Manu e Jorge me ajudaram."

"Não acredito!" – falei, maravilhada – "E minha mãe?"

"É, por isso tive ajuda de tanta gente." – Draco disse, rindo – "Manu ficou responsável em despistar sua mãe, enquanto os outros me ajudavam a trazer tudo para a casa da árvore."

"Por que minha mãe não pode saber?"

"Porque... ela ficaria maluca." – Draco disse, rapidamente – "Vamos logo jantar, a comida pode esfriar."

Eu ainda estava confusa com o que acontecia ali, mas devia ser algo importante, por isso, tentei, pelo menos uma vez, não pensar. Sentei e jantamos, enquanto conversávamos sobre nosso dia.

Quando terminamos, saímos da mesa e sentamos no chão da casinha, como fazíamos antes, na época em que éramos crianças. Encostei a cabeça no peito dele, enquanto Draco passou o braço pelo meu ombro.

"Por que tudo isso?" – perguntei, com um pouco de medo da resposta.

Será que ele ia terminar tudo?

Mas se ele fosse terminar, teria tanto trabalho assim?

"Hm..." – hesitou, ai meu Deus, ele ia MESMO terminar – "Quero fazer uma pergunta."

"O que é?" – perguntei, nervosa.

"Venho pensando nisso durante muito tempo."

"O que é?" – repeti.

"E não sei muito bem como fazer isso."

Saí de perto dele e disse:

"Certo... fala logo." – falei – "Você quer terminar?"

"O quê?" – ele também levantou – "Você enlouqueceu, Ginny?"

"Se não é isso, então, por que não fala logo?"

"Tudo bem." – ele respirou fundo e disse – "Você quer se casar comigo?"

Então meu coração parou de bater. Tenho certeza de que isso aconteceu... quer dizer, eu fiquei parada, sem conseguir me mexer, ainda tentando saber se tinha ouvido demais ou se era verdade.

"Ginny?" – ele perguntou, enquanto passava a mão na frente dos meus olhos.

Eu sou tão idiota!

Meu Deus!

O homem que eu amo desde sempre me pergunta se eu quero casar com ele e, então, eu fico assim, paralisada.

"Meu Deus..." – ele disse, enquanto me sacudia devagarinho – "Ginny, fala comigo." – ele me sacudiu com um pouquinho de força e disse – "Ginny, não faz isso comigo...Ginny... meu amor..."

E eu voltei ao normal.

Viu?

Era só dizer a palavrinha mágica com A.

"Eu aceito." – falei.

"Meu Deus... você está bem?" – ele disse, me levando até a cadeira – "Acho melhor chamar um dos seus irmãos. Você está pálida."

"Draco, eu aceito." – repeti.

"Certo... vou chamar o Jorge..." – ele disse, quase se afastando.

Viu?

Por isso que eu o amo!

Ele é tão lesado quanto eu!

"Draco." – falei, segurando o rosto dele, bem próximo ao meu – "Eu quero casar com você." – e o beijei.

Então ele entendeu rapidinho, se você levar em conta o jeito que ele retribuiu o beijo.

"Você sabe que as duas vão enlouquecer." – falei, quando nos separamos, me referindo a nossas mães.

"Sei..." – Draco disse – "Por isso acho melhor casarmos logo."

"Logo? Tipo, quando?"

"Até a nossa ida para a Faculdade, em setembro." – ele falou – "Já pensei em tudo e acho que podemos fazer tudo em segredo, sem elas saberem. Você concorda?"

"Sim... concordo..." – e sorri, porque estava tonta de tanta felicidade.

E antes de fazermos qualquer coisa ouvi um "caham", olhamos para a porta e vimos Rony.

"Já são quase dez horas." – ele disse, significativamente.

"E você agora é relógio, Ronald?" – perguntei.

"Já está na hora de você ir domir, Ginny." – ele disse.

Draco riu e concordou em ir embora. Eu tive vontade de matar o Rony por isso. Ainda tivemos que nos despedir sob o olhar atento do meu (nem tão querido) irmão... Entrei em casa sem nem olhar para ele, sabe, eu não faço isso com ele e com a Mione...

Se eu pudesse, casaria hoje mesmo, assim poderia ficar com Draco a hora que eu quisesse.

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É Amor ou Amizade?

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Então...

Eu fiz.

Nós fizemos!

Claro, não estou arrependida. Longe disso, mas foi totalmente insano.

Quer dizer, Draco e eu nos encontramos hoje na hora do almoço, como fazemos sempre. E, então, falamos sobre a noite anterior na casinha da árvore e eu disse:

"Se pudesse, Draco, casaria hoje."

Ele me olhou e disse:

"Sério?"

"Sim..." – falei, cansada – "Assim ninguém poderia nos interromper, porque seríamos casados."

"Você teria coragem?"

"Claro que sim."

"Então, vamos." – disse se levantando e me puxando.

"Para onde?" – perguntei.

"Para o cartório."

E fomos.

Lá mesmo arranjamos duas testemunhas e, depois de uns trinta minutos, casamos.

Sou Ginny Malfoy.

Ginny Weasley-Malfoy.

Sra. Malfoy...

Sra. Draco Malfoy!

Ai Meu Deus!

Que vontade de sair gritando isso por aí!

E que vontade de sair correndo de medo das nossas famílias.

Ai... chegamos na Toca.

Seja o que Deus quiser.

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É Amor ou Amizade?

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É... não foi tão horrível...

Quer dizer, minha mãe e a tia Cissa desmaiaram quando souberam.

E meus irmãos (leia-se Jorge, Fred e Rony) quiseram bater no Draco... mas tirando isso, tudo foi bem.

Papai quase caiu em cima do pescoço de Lúcio Malfoy, mas isso acontece quase sempre, quer dizer, sempre que os dois se encontram. É uma rixa antiga.

Quando acordaram, mamãe e Narcisa choraram tanto que acho que ficaram desidratadas. Elas estão muito magoadas porque não fizeram uma cerimônia chique e tal.

Ainda houve uma discussão sobre o lugar em que moraríamos. Meus pais queriam que ficássemos na Toca e os pais dele queriam que nós fóssemos para a Mansão Malfoy... depois de muita briga e quase alguns tapas (por parte do meu pai e do pai dele), resolvemos morar no Caldeirão Furado, um Hotelzinho bem famoso.

Essa decisão causou mais tristeza nas nossas mães.

Claro que isso é provisório, só até o nosso apartamento ficar pronto.

E quer saber?

Apesar de tudo isso ter sido uma loucura, não me arrependo.

Enfim, estou com o homem que amo e sei que nós seremos muito felizes.

Felizes para sempre.

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É Amor ou Amizade?

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N.B.B.: OH-MY-GOD!!! Que capítulo extra foi esse?? O.O Bee, tudo de ótemo!! Foi mára!!! Apesar da Ginny ser muito besta!!! Hehehehehehehe!!! Como eu já disse, que pena que foi tão curto... Eu ri muito! Espero por mais logo, logo, se é que você me entende!!! Hahahahahah!!!

GENTEM!!!!! Vamos comentar muito, porque a Manu merece muitos comentários!!! Ok?? Esse extra foi de arrasar!!!

Amo todos vocês!! \o/

ChunLi Weasley Malfoy

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Nota da Autora: Oi, gente! :) Então, depois de quase dois meses chego com o epílogo! Desculpem a demora!

Tenho uma péssima notícia...huahauahauahua... a fic vai ter continuação! Então, comecem a chorar, vocês não se livraram de mim! Muhahahahaha! :)

Esse capítulo é um mero elo entre essa e a outra fic, por isso ele não tem "maiores detalhes"... é bem possível que a fic continuação seja um nível mais alto de idade, possivelmente terá nc e essas coisas...

Vi a necessidade de fazer uma continuação, depois de perceber que muitos personagens ficaram sem um destino certo... como Harry e Pansy... Luna e Zabs...

Espero que a outra fic agrade a vocês, queridos leitores que eu amo tanto!

Um beijo beeem grande

E espero vocês na outra fic... o nome é "Felizes para Sempre?" e até a próxima semana publico o primeiro capítulo.

Manu Black