Disclameir: Death Note (c) Tsugumi Ohba e Takeshi Obata e ninguém sabia disso, né

Disclameir: Death Note (c) Tsugumi Ohba e Takeshi Obata e ninguém sabia disso, né? ¬.¬

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Tudo e nada •

My therapist could never classify conditions, alright what's wrong already. My pharmacist had better fill up my prescription "here, just take two of these and call me in the morning

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L, o rei do negro e o senhor do vazio.

Se um dia fossem descrevê-lo, poderiam tentar falar algo grande e belo, poético, harmônico. Poderiam falar sobre um ser humano com um incrível senso de justiça, que sempre lutaria pelo bem, até o fim. Nunca mencionariam nada que pudesse parecer um defeito, que pudesse parecer – nem que fosse um pouco – insano. Nunca recomendariam um terapeuta ou qualquer coisa para ele; ele sempre seria A Justiça, A Bondade.

L simplesmente gostaria de poder chutar essas pessoas. Mentirosas, mentirosas, mentirosas; até o último fio de cabelo. L nunca teria nada poético para descrevê-lo, ao menos em sua própria opinião. Não tinha "senso de justiça"; na verdade, não sabia de onde as pessoas tiraram aquilo. Via tudo como um simples jogo, e já que ele era infantil e não gostava de perder, não restava nenhuma opção a não ser jogar.

Havia simplesmente três palavras que descreviam L: doces, negro e... Vazio. Simples e puro vazio, o nada, o vácuo, um espaço em branco. Como uma linha a ser preenchida, como uma folha; não. Como todo um caderno em branco para ser preenchido.

Mas preenchido com o quê? era somente isso que ele queria saber. Poderia encher várias páginas com histórias nobres sobre um detetive que lutava pela justiça, com várias frases de impacto, várias coisas que fizessem os outros pensarem. Pensarem sobre justiça, sobre a bondade, sobre a beleza das coisas.

L quase riu. Era engraçado demais pensar que as pessoas de fora o consideravam tanto. Ele, que não passava simplesmente da escuridão, do negro, do vazio. Com um toque mais que delicado de açúcar, é claro.

O mais estranho de tudo era que havia pessoas que o admiravam tanto a ponto de treinarem, treinarem!, crianças para serem seu sucessor. Treinarem crianças para um dia subir no trono da falsa justiça, para governarem na escuridão. E ele só queria que as crianças pudessem ser felizes como ele jamais foi.

Jamais? Não. Ele já foi feliz sim. E ele se lembrava do momento de felicidade que teve. Foi quando provou um salgado – a primeira, única e última vez. O sabor tão diferente do açúcar era simplesmente tentador. E ele provou o salgado. As lágrimas daquela garotinha realmente eram um salgado especial. Pena que depois de ele ter beijado-a, ela o empurrou. E disse para nunca mais encostar-se a ela e nem pensar em provar uma lágrima. E L a obedeceu. Nunca mais colocou nada salgado na boca. Tudo que ele ingeria tinha um alto teor de açúcar.

Um dia, L tentou ir a um terapeuta. Queria testar aquela pessoa que cobrava por hora, apesar de só permitir cinqüenta minutos. Quando falou isso para o terapeuta, a cara que o senhor fez foi tão engraçada que ele teve que se segurar para não rir.

Saiu de lá, frustrado. Terapeutas não serviam para nada. Resolveu que seria muito mais fácil ir a uma farmácia, obrigar ao farmacêutico a dar qualquer remédio, qualquer remédio, que tirasse essa dor de cabeça feita por culpa. Sabendo que nenhum farmacêutico em são diploma faria isso, era melhor ir numa lanchonete.

Havia muitos salgados lá. Uma variedade incrível deles – incluindo uma garotinha que estava sentada mais no canto, chorando. Mas ele não poderia provar nenhum deles. Contentou-se em pedir um bolo de chocolate. Levou para casa, sentando-se no sofá da sala e deixando para provar o doce lá.

E lá estava mais uma vez L. Sentado no seu trono acolchoado, reinando na escuridão; mandando no vazio, esperando que alguém tivesse derramado uma lágrima no doce para provar o gosto salgado só mais uma vez.

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N/A: Certo, certo, certo. Vamos explicar: eu sou louca e tive essa idéia. Fim, pausa, sem mais planos. Não terá só esse capítulo, claro. Teremos Mello, Near, Matt, Light e, TALVEZ, a Misa. Se eu pensei no nome do capítulo de cada um? É CLAAARO que não. Mas eu vou conseguir, ah se vou.

Sobre essa fic, por favor, não me perguntem. Sério. Eu realmente estou aqui tentando entender de onde saiu esse hell, mas eu não resisti. No começo, seria uma fic que tratava de cores e sabores (wtf, eu sei). Mas depois saiu esse... Treco.

Eu nem sei o que foi esse L que eu fiz nem nada. E eu nem sei se acho que ele é realmente assim. Acho que sou só uma louca (acho?). Ok, vou parar de falar sobre a merda da fic. Só queria agradecer a Ms. Cookies (minha nee-chan XD) por escrever tão bem e me fazer ter essa idéia enquanto eu lia pela, seria qüinquagésima?, vez a fic As Palavras e a Escolha. Leiam, sério.

Kissus o/

P.S: A música do começo chama-se "Carry me home", da banda The Hush Sound. THS OWNA, valeu?