Ahhhh! I'm on fire! Dois capítulos em menos de uma semana! Estou até assustada comigo mesma :)

Muito obrigada àqueles que não desistiram de acompanhar essa tradução apesar de tudo e a todos que comentaram no capítulo passado... Para quem pediu a reação de Sirius e Remo em relação a Pettigrew, acho que vai gostar desse capítulo!

Boa leitura!

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'Blah!'- feitiços

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O Mundo Sem Mim

Capítulo 23: Confiança - parte 1

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"Ele está meio acabado. Tenho um palpite que você tem algo a ver com isso" Moody finalmente disse quando acabou sua inspeção no favorito de Voldemort. O velho auror deu um olhar desconfiado ao garoto quando percebeu um vestígio de magia negra em Rabicho mas manteve-se calado.

Dumbledore, contudo, não deixaria isso passar quando descobrisse.

'O menino é velho o suficiente para saber o que quer. Alvo não tem nenhum poder sobre ele. Ele não conhece Potter o bastante para julgá-lo ou chantageá-lo e eu duvido que o menino iria se importar. Enquanto Black e Lupin estiverem ao seu lado, será o suficiente.'

Depois de conduzirem Dudley de volta ao aposentos que ele dividia com seus pais, Harry e Alastor encaminharam-se para a Enfermaria; Pettigrew estava levitando atrás deles com a ajuda de um feitiço Mobilicorpus lançado por Moody.

As pessoas com as quais eles cruzavam nos corredores encaravam o par bizarro, mas principalmente Harry. O Menino-Que-Sobreviveu sorriu; usar um feitiço camuflanteno traidor tinha realmente sido uma excelente ideia.

"Vou achar Dumbledore e tentar prepará-lo mentalmente... contudo, não acho que seja uma boa idéia deixá-lo sozinho com Pettigrew,"o auror murmurou.

"Não se preocupe, minha raiva já se esgotou. Você poderia trazer Sirius e Remo também? Isto diz respeito mais a eles do que a Dumbledore."

Moody concordou e afastou-se. Harry caminhou até uma das janelas e olhou para o campo de Quadribol.

Hoje o dia estava ensolarado mas a atmosfera era sufocante; tudo estava estático do lado de fora - não havia vento e certamente nem risada de crianças. Aquele que poderia ter sido um ótimo dia para uma partida de Quadribol possuia agora uma atmosfera que dava a impressão de que o dia do Julgamento Final estava chegando.

Harry arrependia-se de ter usado uma Imperdoável mas um rápido olhar em direção ao traidor era o bastante para fazê-lo mudar de ideia. Rabicho recebeu o que merecia e ele não tinha mantido a maldição por tempo suficiente para trazer estragos permanentes. 'Talvez ela me fez parecer Voldemort por um momento, mas foi bom para caramba.'

A movimentação e o alvoroço fora da Enfermaria o fizeram interromper seus pensamentos e erguer sua barreira mental. A primeira que apareceu foi, obviamente, Madame Pomfrey e a bruxa se calou quando viu Pettigrew.

Ela gritou apavorada, hesitou e então lentamente avançou até o homem ferido sobre a cama quando lembrou-se que, como uma Medibruxa, era o seu dever tratar seus pacientes, não importando quem eles eram ou o que tinham feito.

A próxima pessoa a chegar foi Alvo Dumbledore –com uma expressão grave no rosto-, seguido de perto por Sirius, Remo e Olho-Tonto Moody. Os dois marotos restantes congelaram ao ver Pedro e Alvo explodiu. "O QUE ACONTECEU!" ele então raspou a garganta, pegou uma Gota de Limão do bolso e a chupou furiosamente. Sua face anciã foi de lívida para calma mas isso não o impediu de encarar com desaprovação o garoto.

Poppy susurrou um último feitiço de cura e sentou-se cansada. "Ugh! Vários ferimentos, falência cardíaca, danos nos olhos. O pior foi a maldição Cruciatus que lançaram nele mas foi mantida apenas por um curto período de tempo; não irá trazer danos permanentes no futuro."

"Infelizmente" Sirius murmurou fazendo Remo concordar com a declaração do amigo.

"Quem fez isso com ele? Voldemort cansou-se do rato?" o lobisomem perguntou enquanto olhava com receio o homem ainda desacordado.

Olho-Tonto virou-se para Harry e Remo captou a mensagem. "Quê? Harry!"

Todos os olhares voltaram-se para o garoto de olhos verdes. Alvo deu um passo a frente quando "Haaaarrrryyyy!" Sirius choramingou de repente, "Eu que queria dar uma lição nele!"

Não é preciso dizer que isso destruiu completamente o clima pesado. Harry encarou calmamente o padrinho. "Sinto muito, Sirius."

"Espero que sim! Então eu que vou ser o primeiro a dar um trato na Bellatrix!"

O garoto sorriu. "Como desejar."

Alvo observara a conversa e os encarava furioso. "Sirius Black! Eu tenho vergonha de você! Como pode encorajar o seu afilhado, O FILHO DE TIAGO, a usar uma Imperdoável! É... bem, é imperdoável! Quantas vezes você as usou, Harry? Essa é uma violação muito grave! Se esta informação vier a público... estou tão desapontado! Você teria sido mandado para Azkaban por isso se a prisão ainda estivesse aberta-"

"EXATAMENTE!" Harry disparou.

"Essa é uma guerra! Se acha a que venceremos com Avis ou com feitiços 'bonzinhos' você não vai sobreviver até o final! Eu sei o que a guerra faz e que ela não poupa ninguém. Temos que pedir para que os alunos lutem."

Sirius suspirou quando Dumbledore se recusou a responder. "Harry, nós ensinamos Defesa aos alunos mas não nessa magnitude."

Harry fechou a cara. "Você quer dizer que Tom esteve vivo por todos esse anos e vocês nunca pensaram em ensinar melhor os alunos?"

Os Marotos o olharam envergonhados. "Nós falamos sobre as Imperdoáveis e só. Eles nunca a viram exceto aqueles que já foram atingidos por elas. Alvo não queria que nós incluíssemos mais magia negra no currículo," Remo finalizou mirando o diretor.

"Não acredito," Harry murmurou baixinho. "Nem o feitiço do Patrono?"

Alvo negou, encarando-o surpreso. "O patrono! Ninguém teria sido capaz de prever que os Dementadores fugiriam de Azkaban para juntar-se ao Lorde das Trevas. E, mesmo assim, esse feitiço está no nível de Aurores. Nenhum estudante, incluindo a senhorita Granger, seria capaz de lança-lo."

"Pfft! Nem mesmo Trelawney teria sido capaz de adivinhar isso! E você fez o possível para que ninguém fosse capaz de usá-lo," o garoto sussurrou com desdém. "Droga! Eu sou capaz de usar aquele feitiço desde o meu terceiro ano. Eu bati um Trasgo das Montanhas no meu primeiro! Vocês não tem o mínimo de confiança nos seus estudantes?"

Alvo abriu a boca mas a fechou de supetão quando percebeu que não tinha uma resposta.

Harry deu um grande suspiro e sentou-se. "Então, para resumir, vocês não estão muito preparados para essa guerra. É verdade que temos centenas de adultos aqui mas alguns deles nem ao menos conhecem metade dos feitiços de ataque e defesa que eu sei. Os alunos seriam alvos fáceis na escola. Voldemort tem centenas de Dementadores, Comensais da Morte, serpentes e também alguns lobisomens. Tudo bem, talvez a luta não ocorra na lua cheia mas lobisomens, mesmo na forma humana, são mais fortes e possuem impressionantes habilidades de cura. Olhe para Remo, por exemplo!"

Harry apontou na direção de um envergonhado Remo e Dumbledore teve a decência de parecer abatido. O garoto girou os olhos e apoiou cansado a cabeça nas mãos. "Você realmente venceu Grindelwald?"

Alvo respondeu, mesmo percebendo que aquela tinha sido uma pergunta retórica. "Eu lutei com ele mas foi em um duelo, não no meio de uma guerra. As circunstâncias agora são diferentes daquela época."

"Vocês tem sorte que EU estou preparado."

"Como assim?"

Um gemido interrompeu a resposta de Harry e todos voltaram-se para a direção de Rabicho. "Ugh! Onde eu estou?" ele perguntou temeroso enquanto olhava ao seu redor, piscando. "Onde eu estou?"

Madame Pomfrey franziu a testa, agarrou o rosto dele com as mãos e examinou os seus olhos. "Pettigrew está cego."

O homem pulou quando reconheceu a voz de Poppy.

"Um…Oops?" Harry ofereceu como desculpa.

O diretor achou a coragem de dar um olhar furioso para Harry mas quando o seu alvo o ignorou ele voltou a sua atenção para Pedro, que teve que ser amarrado na cama por Alastor. "Você sabe onde está, senhor Pettigrew?" ele perguntou ríspido.

O criminoso choramingou.

"Ah, ele sabe sim onde ele está. A pergunta é: você sabe quem está neste quarto com você?"

Quando ouviu a voz zombateira de Sirius, Pettigrew subitamente ficou rígido e começou a chorar e babulciar incoerentemente.

SLAP!

Pedro se calou quando Sirius o estapeou. "Finalmente!" O animago soltou um profundo suspiro.

Remo riu. "Você queria fazer isso faz tempo, né?"

Sirius estralou os dedos com força. "Entre outras coisas. Ei, Poppy? Você consegue cura a visão dele ou a cegueira é permanente?"

Até mesmo Rabicho esperou ansiosamente pela resposta quando a Medibruxa lançou um forte feitiço de cura ocular. "Não. O dano é permanente." Ela olhou Harry com desaprovação enquanto que Pedro começou a choramingar.

"NÃOOO! O-o que o Mestre vai dizer!"

Remo bateu com força na nuca de Pedro e Olho-Tonto respondeu-lhe: "Se eu fosse você estaria mais preocupado com nós do que com o seu Mestre," ele rosnou desdenhoso. Ele lançou um feitiço do sono no fazendo Rabicho cair de novo na cama.

"O que vamos fazer com ele?" Todos se voltaram para o lobisomem, e então para o homem em questão.

"É claro que poderíamos tentar obter alguma informação dele, mas duvido que ele irá cooperar," Alvo sugeriu com um longo suspiro.

Harry bufou. "Não seria tão fácil assim. Você precisaria de uma poção da verdade ou a versão mais forte: Veritaserum. Legilimência poderia dar certo mas não acho que Rabicho tenha muita informação para nos dar,"

"Hum...Harry? Para usar Legilimência, o bruxo precisa de contato visual com a vítima, não? Mas Rabicho está cego," Sirius argumentou.

O afilhado sorriu. "Isso é no caso de principiantes. Eu posso fazer sem olhar mas se você não confia em mim, pode sempre pedir para o Snape. Tenho certeza que ele adorará ajudar. De qualquer jeito, sei que não vou precisar de nada que ele vá falar."

'... Por que Nagini provavelmente está fazendo um ótimo trabalho enganando o Voldy neste mesmo momento...' ele pensou.

Alvo recusou a ideia. "Vamos tentar primeiro com a poção da verdade."

Harry resmungou. "Hum. Estraga-prazeres," ele murmurou baixinho, e então ergueu a cabeça para encarar o venho. "Se vocês não precisam mais de mim, eu vou indo. Ainda tenho muitas coisas para fazer."

O diretor rapidamente trancou a porta com um feitiço antes que Harry pudesse se afastar. "Espere um minuto, meu jovem! Não ache que irá sair impune depois de ter usado uma Imperdoável!"

Enquanto falava, Alvo estreitou as costas, tomando uma postura imponente e sua magia começou a circular ao seu redor, fazendo Harry lembrar-se o quanto Dumbledore era poderoso.

Entretanto, ele também tinha uma carta da manga e portanto não deu um passo atrás como os outros. "O que você irá fazer? Me dar uma detenção?" Ele riu da ideia. "Você não tem nenhum poder sobre mim."

"É por isso que eu posso atacar você, se necessário."

"Você realmente vai atacar o Escolhido?" Harry perguntou arrogante; ele não gostava de usar esse apelido da sua função mas isso parou Alvo de retrucar.

Todos podiam detectar uma sombra de aviso na voz do jovem e ambos os bruxos se encararam por alguns minutos até Harry sorrir e cancelar com um gesto o feitiço da porta.

A resposta nos olhos de Alvo era evidente.

"Era o que eu pensava. Você realmente precisa começar a confiar em mim, Dumbledore. Respeito é ganho, e não dado gratuitamente. Estou cansado de discutir com você desse jeito. Agora, se me dá licença."

Sirius e Remo o seguiram.

"Você devia deixar ele em paz , permitindo-o colocar seus planos em ação ao invés de instigar ele e tentar controlá-lo constantemente." Alastor disse, deixando a Enfermaria.

Poppy encarou pacientemente o velho amigo. "Vou deixar você decidir o que fazer com o sr. Pettigrew, Alvo. Contudo vou dizer o que eu acho: esse homem mereceu tudo o que o filho do Tiago e da Lily fez com ele. E tenho certeza que uma parte de você, por mais que odeie admitir, concorda comigo."

Dumbledore caminhou até a mesma janela que Harry estivera olhando antes deles entrarem. "Tudo mudou desde que Harry chegou aqui. Tudo começou a acontecer num piscar de olhos. Voldemort agiu com mais rapidez do que o usual quando ele provavelmente ainda estaria se escondendo nas sombras. Eu não posso mais ignorar: Harry Potter instalou medo, ou pelo menos apreensão, no coração negro de Voldemort se ele não pode mais esperar."

Alvo suspirou. "Acho que por enquanto irei deixá-lo fazer o que quiser até que esta guerra termine. Vou considerá-lo inocente até que se prove o contrário."

Poppy sorriu suavemente em resposta.

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Auror Whitcombe estava de guarda com Arthur Weasley, patrulhando as fronteiras da Floresta Proibida, quando começou a tremer. Os olhos castanhos do homem arregalaram-se em compreensão e ele ergueu a varinha em posição. "Expecto Patronum!"

Um boi surgiu e isso alertou Arthur que, por sua vez, empunhou a sua própria varinha e exclamou o feitiço. Uma raposa prateada juntou-se ao boi mas, mesmo juntos, estavam desaparecendo lentamente; o solo e as árvores estavam começando a congelar pela floresta e isso estava se alastrando...rápido.

Whitcombe resmungou exausto e então se virou para o seu companheiro. "Arthur! Volte para Hogwarts e alerte as nossas tropas! VÁ! Eu vou tentar segurá-los! Depressa! Por favor, não olhe para trás!"

Arthur deu um passo atrás e gaguejou "M-mas e você-"

"VÁ!"

O ruivo engoliu em seco e correu. Ao fundo, os gritos estridentes dos Dementadores ecoavam sinistramente e Arthur desobedeceu a ordem de não olhar para trás... a tempo de ver seu amigo sendo erguido do chão e ter sua alma sugada pelas criaturas.

"MERDA! Whitcombe!" Arthur lutou contra as lágrimas de naúsea e impotência e correu o mais rápido que pôde para alertar os habitantes do castelo, visando evitar mortes desnecessárias.

Muitos congelaram e exclamaram amedrontados quando as portas do Salão Principal abriram-se com um estrondo. "Dementadores! Perto da Floresta Proibida! Onde está Dumbledore?"

Rony, o resto dos seus irmãos e sua irmã, além de Molly, correram até Arthur e ajudaram-no a se levantar; o rosto dele estava pálido e ele estava tremendo muito.

"Ron! Chame a Madame Pomfrey! O diretor deve estar por lá!"

Hermione ajudou Molly a se acalmar. "Tenho certeza que ele está com a Madame Pomfrey. Eu vi o Auror Moody pedir a ele para vir na Enfermaria por alguma razão."

Ron correu enquanto que um grupo de Aurores e pais armados prontos para lutar correram para fora, onde a temperatura estava começando a cair.

"Dumbledore! Dumbledore!" Ele gritou o nome do velho até chegar no piso certo.

Alvo rapidamente se virou. "O que aconteceu, Ronald?"

"Dementadores! Madame Pomfrey! Meu pai! Precisam de ajuda! Floresta!" Ron arfou, não fazendo nenhum sentido. Mas foi o suficiente para que o diretor entendesse então ele rapidamente seguiu Rony, seguido de Poppy após ela pegar sua mala de remédios e um grande estoque de chocolate.

O ruivo estava correndo o mais rápido possível mas foi obrigado a parar quando o diretor parou na frente de um quadro. "O que você está fazendo, Alvo?" Poppy perguntou uma vez que se juntou a eles, trazendo a tona perfeitamente os pensamentos de Rony.

"Atrás desse retrato estão os cômodos de Harry. Eu devia ir pedir a ajuda dele."

A enfermeira deu um sorrisinho como se estivesse o incentivando a se apressar e pediu a Rony para indicar o caminho até aonde o pai dele estava.

"Por favor, seja rápido!"

O velho assentiu e enquanto eles desapareceram pelo corredor, ele bateu na porta até que um irritado Sirius a abriu. "Diretor? Qual é o problema?" A expressão do rosto do animago rapidamente foi de confusa à solene quando viu a face de Alvo.

"Nós precisamos de Harry. O sr. Weasley foi atacado por Dementadores nos arredores da Floresta Proibida e duvido que o Auror Whitcombe sobreviveu pois ele não voltou com Arthur, ou pelo menos foi isso que os retratos me contaram enquanto eu estava vindo para cá."

Uma figura encapuzada passou entre eles e sumiu pelo corredor.

"Harry!" Sirius exclamou surpreso.

Remo também saiu dos aposentos. "Ele estava ouvindo vocês até 'Dementadores' e 'Floresta Proibida'. Depois disso, ele pegou as suas coisas e saiu correndo," o lobisomem explicou enquanto eles desciam as escadas.

Os estudantes tinham sido mandados para os seus Salões Comunais quando eles chegaram e Poppy imediatamente começou a tratar Arthur Weasley.

"Onde está o Harry?" Black perguntou preocupado.

Todos deram um olhar preocupado em direção às portas do castelo. Remo balançou a cabeça e deteu Sirius. "Chamem os alunos de volta ao Salão Principal. Harry sabe o que está fazendo, Sirius, apenas acredite nele. Agora ele não iria querer que nos desesperássemos e sim que ensinássemos as crianças a se defendessem de um exército das trevas. Vamos!"

Minerva McGonagall apertou os lábios e permaneceu imóvel onde estava. Foi Xiomara quem bateu palmas e berrou: "Vocês ouviram o homem! Chamem as crianças e ensinem a elas algo de útil!"

Minerva abriu a boca mas Rosmerta pôs as mãos sobre os seus ombros. Ela assentiu tristemente. "É o melhor que podemos fazer. Minerva. Você sabe disso tão bem quanto nós."

Os ombros da professora de Transfiguração caíram quando ela soltou um fraco "Eu sei."

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Harry correu e correu. O ar congelante estava começando a afetar os seus pulmões mas ele não o deixou minar a sua determinação, especialmente quando percebeu, mesmo longe, o corpo imóvel de Whitcombe estirado no chão e uma dúzia de Dementadores ainda pairando sobre ele. Metade do grupo estava um pouco mais a frente, também rodeados pelas criaturas sem alma.

"EXPECTO PATRONUM!"

Aluado e Almofadinhas saltaram a frente e foram para a direção da floresta enquanto Pontas correu para defender o grupo. "Merlin, espero que não seja tarde demais! Eles não podem morrer! Precisamos deles para vencer esta guerra! Devia ter ido até eles logo que recebi a carta!"

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Próximo capítulo: Confiança - parte 2 (provavelmente no próximo Sábado)

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