Resumo:

Harry ganhou a guerra contra Voldemort mas por um terrível preço. Fawkes dá a ele outra chance em um novo mundo onde ele morreu quando era um bebê e onde Voldemort ainda está atacando pelas sombras... mas não por muito tempo, porque enquanto um existe, o outro não pode sobreviver.

--Universo Alternativo --

ATENÇÃO!!! Esta fic infelizmente não é minha. Ela foi criada pela Eternal Cosmos e sua versão original está postada no site da em inglês. Eu, com a autorização da autora, estou traduzindo esta fic para proporcionar a mais leitores a chance de ler esta excelente fanfic.

Boa leitura!

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Prólogo: O Perdedor Morre e o Vencedor Perde Tudo

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Um vento frio carregava sua tristeza e desespero pela cena à sua frente. Um castelo parcialmente destruído, abandonado, e centenas de corpos espalhados no chão, estendidos bagunçadamente sem nenhuma lembrança sobre a quem um dia eles serviram.

Sangue estava derramado em todo lugar, um céu escuro, uma lua escura de luto pelas vidas que se perderam. Tudo estava mortalmente parado; o vento havia cessado, fazendo a paisagem parecer misteriosa e agourenta. Porém, mais nada assustador iria aparecer lá; a guerra havia acabado. Estava terminada... para todos. Ninguém realmente ganhou, pois as perdas foram muito grandes.

Um pássaro voou pelo campo que antigamente era verde, um pássaro incomum. Um grito profundo ressoou pelo ar, uma melodia triste e desesperada escapando pela sua garganta, tentando achar pelo menos uma pessoa ainda viva.

De repente, alguma coisa se moveu no chão. Um corpo virado com a face para a superfície dura do chão foi puxado para o lado, para revelar um garoto moreno exausto e completamente esgotado com uma cicatriz peculiar com a forma de um raio na sua testa.

Harry Potter olhou ao seu redor sem vida , e caiu de joelhos, arfando. Ele deu um soluço tremido quando olhou para o corpo da pessoa que o havia protegido: Remo Lupin. O lobisomem havia recebido o Avada Kedavra mandado por Tom Riddle que era para ele, enquanto Harry usava a mesma maldição no Lorde das Trevas e quebrava o 'Prior Incantatem' na mesma hora. Exceto que nenhum dos seguidores de Voldemort havia tido a chance de correr na frente do seu mestre para protegê-lo.

Voldemort estava morto, assim como todos os Comensais da Morte, incluindo o espião Snape.

Na verdade, a pior parte para Harry era presenciar a morte dos seus amigos e ver seus corpos espalhados pelo chão. Dumbledore, McGonagall, Flitwick, até mesmo Hagrid; todos se foram. Assim como Rony e Hermione... merda, todos os alunos que haviam um dia estudado em Hogwarts. Eles não foram poupados.

Harry só ficou sentado no chão, sem piscar, com os braços frouxos ao seu lado enquanto lágrimas silenciosas escorriam pelas suas bochechas. 'Eles se foram. A Profecia... estava certa. Um de nós tinha que permanecer vivo, enquanto todos os outros morriam.'

Ele deixou-se cair para trás e aterrissou com um baque no solo frio, com um olhar vazio para o céu choroso: estava começando a chover... e ele não se importava.

"O que foi isso? O que está acontecendo?"

Os olhos verdes e sombrios de Harry arregalaram-se levemente quando ele virou sua cabeça para o lado para olhar para quem havia acabado de falar. Nenhum som de surpresa saiu de sua boca e ele só piscou para Nagini, que estava se locomovendo próxima a ele pela grama coberta de sangue.

Harry não tinha a menor idéia de como aquela maldita cobra havia sobrevivido mas se ela queria mordê-lo e acabar com a sua vida miserável, ela era bem-vinda. Mas a mordida nunca veio. Nagini parecia completamente desorientada e sem a menor idéia sobre o que havia ocorrido no terreno uma vez magnífico do castelo e isto despertou levemente o interesse de Harry.

"Porque você parece tão confussa, Nagini? Porque você não me mata, já que sseu messtre queria tanto isso? Do messmo jeito que você tentou tantass vezess? Ele sibilou para a cobra para atrair a atenção dela.

Deu certo, Nagini virou-se na sua direção e rastejou até ela ficar ao lado do garoto. "Você fala? Mass ainda assssim eu não ssei do que você esstá falando. Tudo que eu lembro é um homem olhando para mim e murmurrando algo que eu não reconheci, e o ressto é ssó um borrão pra mim."

Harry quase zombou da cobra, divertido. "Eu não conssigo acreditar que issso é posssivel." Ele murmurou para si mesmo, mas ainda falando na língua das cobras sem perceber. "Eu não achava que o "Imperiuss" podia sser ussado em cobrass. Eu acho que você ficou ssob o controle de Voldemort por todo essse tempo."

A perigosa serpente inclinou a cabeça para o lado, como se estivesse pensando sobre o que Harry havia lhe dito. Entretanto, ela olhou para cima quando, de repente, o garoto moreno se sentou, com um pedaço de madeira que parecia um bastão segurado pela sua mão.

"Eu não posso continuar assim. Eu estou completamente sozinho..." ele disse desesperado, e apontou o bastão para si mesmo.

Nagini não entendeu uma palavra do que ele estava dizendo pois ele havia voltado a falar com a linguagem dos humanos mas a cobra não era idiota; ela entendeu que o garoto queria fazer algo irreparável para si mesmo.

A cobra sibilou e atacou, enrolando-se no braço do garoto para prevenir que ele fizesse alguma coisa estúpida. Harry deu um grito, surpreso, mas começou a tentar se livrar da criatura. "Deixe-me ir! Eu não tenho maiss razõess para continuar a viver!"

Nagini mostrou a ele seus dentes, furiosa " Esstúpida criança-sserpente! Não jogue ssua vida fora por nada!"

Harry estava começando a se livrar de Nagini; a criatura não queria cortar a circulação do sangue de Harry e machucá-lo mais do que ele já estava. Mas quando o garoto de olhos verdes retomou a posse da sua varinha, um grito ecoou bem em cima de sua cabeça e Fawkes pousou na frente dele e de Nagini.

É claro, a velha serva de Tom sibilou para a fênix mas parou ao perceber que o pássaro de fogo não iria ser uma ameça à sua existência. Harry parou de lutar contra a cobra e encarou os olhos sem alegria da fênix.

"Então você também está contra mim, Fawkes? Olhe ao seu redor: todos estão mortos! Até mesmo Dumbledore! O que você quer que eu faça?!" Harry perguntou à fênix com um tom de voz angustiado.

O Menino-Que-Sobreviveu-Novamente pulou para trás quando ele ouviu uma voz profunda e melodiosa ecoar na sua cabeça.

"Eu posso ajudar você... Reconquistar as coisas que você perdeu e que seu coração tanto deseja. Outra chance para a felicidade, mas ainda assim você teria que batalhar por ela, uma batalha que não será fácil."

Harry recuperou-se do choque do fato que Fawkes estava falando com ele. 'Eu presumo que era assim como Dumbledore conversava com Fawkes...' ele pensou silenciosamente, e então replicou fracamente: "Explique-me."

O pássaro de fogo agitou suas asas suavemente antes de continuar : "Muitos mundos existem, várias dimensões paralelas pelo que eu sei. Eu poderia mandá-lo para lá, mas você jamais conseguiria voltar. Ela se tornaria sua nova casa para sempre". Ele parou para julgar a reação de Harry e parecia assentir quando Harry fez uma careta.

Por que ele gostaria de voltar para este mundo? Ele era o único sobrevivente de Hogwarts, dessa guerra maldita.

Fawkes continuou sua explicação. "Você não existe nesse mundo; você foi morto quando ainda era um bebê. Não há Menino-Que-Sobreviveu, não há esperança, e Voldemort ainda tem uma posição de poder sobre o mundo mágico, ele ainda sai de seu esconderijo mais frequentemente e mostra um lado mais provocante e ousado. Você poderia recomeçar sua missão lá e moldar seu próprio futuro porque, como você já sabe, você é o único que possui uma ligação com Voldemort. e o único que tem condições de derrotá-lo."

Harry assentiu sem nem pensar duas vezes, sua face mostrando uma expressão determinada e seus olhos brilhando com uma antecipação e seriedade renovados. Este não seria um passeio, ele sabia, e ele tinha certeza de que iria fazer o seu trabalho corretamente desta vez e proteger esse novo mundo como estava destinado a fazer.

Afinal, ele derrotou Voldemort aqui, então já sabia como o bastardo gostava de brincar. Ele sabia de coisas que as pessoas da outra dimensão provavelmente nem mesmo suspeitavam, e ele era muito poderoso para alguém com dezessete anos, mais poderoso do que qualquer estudante de Hogwarts devia jamais ser.

"Espere só um segundo." Harry segurou sua varinha com firmeza e sussurou "Accio!".

Segundos depois, sua brilhante Firebolt, presente do seu falecido padrinho, seu velho álbum de fotos, sua capa de invisibilidade, um pouco de dinheiro bruxo e a chave do seu cofre localizado no Gringotts flutuaram até dele da Torre da Grifinória parcialmente destruída e, surpreendentemente, sua leal coruja Edwiges seguiu os pertences de Harry por sua própria vontade. Ele pegou os preciosos objetos e reduziu-os de tamanho para que pudesse colocá-los nos seus bolsos e pediu à coruja branca para pousar no seu braço já estendido.

"Eu acho que estou pronto." ele falou para Fawkes com uma voz profunda e firme. Quando Harry deu um passo para frente em direção a Fênix, que agora estava voando, alguma coisa pressionou o seu calcanhar.

"Você esstá indo pra algum lugar? Possso ir com você? Poucass pesssoass aqui falam a minha língua e eu não quero ficar ssozinha. É esstranho, mass eu também ssinto como sse eu devesase à você a minha vida. Eu gossto de você, criança-sserpente".

Harry encarou a cobra suplicante e se abaixou devagar, mostrando a ela seu braço parcialmente coberto; suas roupas estavam em farrapos, mas ele podia consertar isso mais tarde.

Nagini sibilou contente e se enrolou ao redor de seu pulso. Quando ela finalmente parou de mover, a cobra quase não podia ser vista dentro da capa de Harry.

Fawkes voou sobre Harry para deixá-lo acariciar sua cabeça uma última vez, e então pairou sobre a cabeça do garoto. A canção da Fênix se juntou ao som emitido pela varinha de Harry e o grifinório de dezessete anos começou a brilhar com uma cor avermelhada.

Enquanto Harry começava a desaparecer, ele ouviu as últimas palavras de conselho de Fawkes. "Não esqueça, Harry Potter: neste mundo ninguém o conhece e será difícil de viver sem atrair muita atenção para si mesmo. Você pode dizer o que quiser quando chegar, e pode ou não ir para Hogwarts, não importa. Mas lembre-se: algumas coisas SERÃO diferentes, pois é um universo paralelo. Boa sorte, meu outro "eu" irá encontrá-lo se problemas surgirem!"

Harry sentiu um forte puxão, ainda mais forte do que uma chave-de-portal, e por estar tão cansado e esgotado para resistir, após ser o alvo de tantas maldições e Imperdoáveis, ele perdeu a consciência enquanto as últimas palavras de Fawkes ecoavam ao seu redor.

Segundos depois, o terreno ficou mortalmente parado novamente quando a Fênix explodiu em flamas. Entretando, das cinzas... nada surgiu.

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Fim do prólogo.