Voltamos!!!
Sai: Finalmente, e então, vamos ao que interessa?
Ah, hai, as explicações básicas.. Bem, minhas aulas começaram a duas semanas e amanhã se inicia o meu recesso de uma semana.. Vou aproveita-lo para ir passar uns dias na casa do meu pai aonde pretendo usar o tempo para escrever mas não vou me esforçar demais porque vou usar óculos ú.ù
Sai: Todos falaram que você estava forçando demais a vista, isso que dá, viu? Ficou com miopia u.u
Acontece.. bem, continuando, vamos dar as advertências!
Chouji: Olá a todos novamente, as advertências são:

1 - Essa fic contém Yaoi (relação homossexual entre dois homens), mas não há nada forte nesse capitulo então tudo bem!
2 - Essa fic não foi betada (erros ortograficos corrigidos), mas garanto que tem muitos erros nela mesmo ú.ù
3 - Naruto não pertence a autora, mas se pertencesse talvez ela não fosse tão individada como é..

Espero que tenham gostado do meu trabalho de dar as advertências!
Sai: Agradecemos Chouji, agora mais alguns agradecimentos especiais a Assistente fã maluca do Hidan e a Soraya, porque elas animaram a autora!
E eu agradeço a mim mesma por ser tão legal, nesse capitulo temos um beijo e no seguinte as provas (e finalmente depois dele a viagem escolar, já era hora xO)

O último passo para o final

"Querido Diário.. Quem diria, estamos na última página dele, heim? Ainda há tantas coisas que queria poder lhe confidenciar.. tantos sentimentos.. tantos pensamentos.. Mas ainda assim você me conhece melhor do que ninguém.. Sabe o que me machuca e o que me faz feliz.. Sabe que eu cresci, sabe que eu fui longe.. Nunca pensei que esse dia chegaria, o dia de dizermos 'adeus'. Sabe, quando começei a escrever em suas páginas escrevi a seguinte frase 'Eu o amo e um dia conseguirei ser amada por ele..' Infantilidade a minha pensar nisso na época, eu posso ama-lo, mas nunca me passou pela cabeça que talvez ele já amasse alguém.. Na época eu não enchergava a coisa mais clara simples.. ele.. Estranho, não é? Como amamos alguém e não conseguimos enchergar essa pessoa? Ele trazia consigo dores, tristezas, infelicidade.. amor.. 'Ah, doces são os beijos daqueles que amamos'. Bela frase de fato, mas não são só os beijos que são doces.. as palavras também. Se tem algo que eu amo hoje é ouvi-lo, sua voz, suas palavras, seu coração. Eu não pude faze-lo me amar, mas pude aprender a ama-lo de verdade, amar algo maior do que sua aparencia ou personalidade.. amar o seu coração. Por isso, hoje, meu querido diário, me despeço com a minha única certeza. Só aprendemos o que é amor quando vemos o sofrimento daqueles que amamos.. amar é amar por completo, então se podemos amar essa pessoa mesmo quando ela é infeliz então podemos ama-la de qualquer jeito. As linhas estão acabando, que nostalgia.. antes era só virar a página, mas agora isso não adianta mais.. Hahaha, não sei como terminar isso, em poucos segundos as lágrimas estão brotando dos meus olhos e se alguém entrar no quarto agora vai me ver e rir de mim! Lembra da primeira coisa que eu escrevi em suas páginas? Eu a rasguei em seguida pensando que iria conseguir fazer uma magica do coração se queimasse a página.. Minha mãe me deu uma bronca por brincar com fogo! Mas é claro que você lembra, não é? Você é o reflexo do meu coração, e agora, faltando apenas três linhas lhe escrevo essa mesma frase que refletia a minha mente e coração.. e reflete até hoje. Sasuke-kun, eu te amo.."

A jovem fechou as páginas do diário e com as costas das mãos limpou os seus olhos, secando assim suas lágrimas que finalmente deixavam de brotar em seus olhos. Levantou-se da cama forçando um sorriso ao fitar de frente o espelho, em seguida parou em frente a escrivaninha e abriu a primeira gaveta, retirando de dentro dela um envelope grande de papel pardo. Dentro dele depositou o diário de cor rosa e branca e páginas perfumadas, fechando o envelope em seguida e caminhando em direção a saída de seu quarto.

- Sakura, vai a algum lugar? - perguntou uma senhora, sua mãe, ao ver a filha sair de seu quarto e andar pelo corredor pensativa.

- Eu vou no correio, preciso enviar uma coisa a alguém.. - disse sorrindo para mãe de maneira animada, começando a andar mais rápido e descer as escadas. Tinha que fazer isso logo antes que perdesse a coragem, rápidamente andou em direção a porta de saída de sua casa, abrindo-a e sentindo a brisa fria da rua. Deveriam ser seis da tarde mas já estava escuro, caracteristico dessa época do ano naquela região, deu o primeiro passo em direção a rua com determinação. Agora suas mãos não tremiam mais e seu sorriso já não era mais forçado, o fim tinha se iniciado e faltava pouco para um novo começo, o 'adeus' poderia doer, mas o 'bem vindo' talvez fosse agradável.

Seis da tarde, era o fim do dia mas o inicio da noite, para alguns era o inicio de uma noite agitada e para outros o momento de descanso depois de um longo dia. Cada pessoa trazia consigo uma nova história ao fim de cada dia, seja ela após vivenciar coisas novas ou o despertar de longos sonhos para se iniciar a procura de novos desejos. Entretando havia algo que para todos era imutavel e único naquele momento, a pessoa ao seu lado presencia o fim do dia ao mesmo tempo que presencia o inicio da noite. Não era diferente para aqueles dois jovens naquele quarto escuro, mas mesmos seus corpos estando próximos seus pensamentos estavam distantes, um dizendo 'adeus' e o outro aguardando o seu 'bem vindo'.

- Acho que os últimos dias foram longos e divertidos com a sua presença.. - disse um jovem de cabelos longos escuros presos em um rabo de cavalo e roupas negras. Estava sentado em sua de uma mesa, observando a poucos metros de distância um outro jovem moreno com semelhança física a sua porém mais novo que fitava intensamente as primeiras luzes da rua se acenderem.

- Você achou..? Para mim as coisas foram bem chatas.. - disse com um sorriso calmo no rosto, as luzes se acendiam pouco a pouco, os farois dos carros vibravam cores fortes e algumas poucas pessoas andavam em direção as suas casas.

- Sinto muito se não sou um bom anfitrião.. - seu tom saiu calmo porém com um pouco de malicia, fitando de maneira preguiçosa o outro, achando que suas palavras podiam soar ofensivas as vezes.

- Eu não perguntei ainda.. mas por que a mim? - disse ignorando a malicia da voz do outro, acompanhando o olhar algumas colegiais que conversavam animadas no meio da rua enquanto caminhavam.

- O que? - perguntou de maneira interrogativa, tentando entender o que o outro queria dizer com aquilo.

- Por que quis ajudar a mim..? - perguntou virando-se sorrindo para o outro, ainda com as mãos encostadas na janela.

- Você sabe porque.. - disse em tom calmo ainda não entendendo o motivo da pergunta.

- Eu perguntei porque não fez isso por ele.. - disse de maneira calma, voltando o olhar para rua parecendo desinteressado.

- Com ele as coisas são diferentes, não é tão simples falar com ele do mesmo modo que falo com você.. - disse como se finalmente compreendesse o sentido daquela pergunta.

- Não é difícil.. - comentou em tom desanimado, parecia que a sua companhia apenas inventava respostas aleatórias.

- Porque ele.. - tentou encontrar outra resposta mas não conseguia.. de fato, por que não fizerá o mesmo por ele?

- É seu irmão.. - concluiu de maneira simples, movimentando os ombros em sinal de desistencia.

- Eu pensei que se gostasse do que ele gosta conseguiria entende-lo.. - falou em tom calmo, relembrando de alguns acontecimentos que ocorreram a algum tempo atrás.

- Eu gosto das mesmas coisas que ele.. você consegue me entender? - perguntou voltando o olhar novamente para o mais velho sorrindo.

- Não.. - falou suspirando, retribuindo o sorriso do outro - Mas não considero mais necessário entender.. - disse de maneira calma, desviando o olhar para o resto do quarto escuro.

- Posso saber por que não? - perguntou ainda sorrindo mas com uma leve curiosidade no olhar, analizando o mais velho.

- Eu entendi que você é diferente dele, apenas possui as mesmas paixões que ele.. eu não posso entender porque não o amo.. - disse de maneira calma, desistindo de tentar entender as pessoas a sua volta.

- Ele.. é apaixonante, mas é necessário um pouco de esforço da parte dele para conseguir lhe fazer sentir isso.. - falou afastando-se da janela e andando alguns passos em direção a mesa aonde o moreno estava sentado.

- Eu jamais imaginaria que tudo isso se resumiria aquela pessoa.. - falou ainda pensativo, mesmo tendo já tentado entender a mesma nunca encontrará algo especial nela.

- Ele é irritante, cabeça dura e no fundo uma pessoa bem normal.. Mas trás consigo alguma coisa.. que me faz sentir.. - disse apoiando uma das mãos na mesa e aproximando o rosto do rosto do mais velho.

- Não posso entender o que você diz pois não sinto nada por ele.. Eu sabia que era por ele que o Sasuke tinha voltado, mas mesmo tentando me aproximar dele.. não havia nada especial.. - comentou começando a curvar um pouco mais o corpo para frente para assim aproximar o rosto do rosto do menor também.

- E não há.. o que tem de especial nele não se encontrará nele e sim em pessoas como eu.. - disse de maneira quase que arrogante, afastando um pouco o rosto do outro.

- E o que há em pessoas como você? - perguntou da mesma maneira arrogante fitando-o descrente.

- Solidão.. - disse sorrindo pensativo - Ele sabe nos entender e com a sua presença cura as nossas feridas.. para pessoas comuns ele não é ninguém.. Mas nós não somos pessoas comuns, somos pessoas fracas..

- O Sasuke também é assim..? - perguntou um pouco surpreso, estava finalmente começando a entender.

- Cada pessoa tem a sua ferida.. ele deve ter a dele.. - levantou um pouco o corpo e sentou-se na mesa ao lado do outro fitando o outro canto do quarto.

- Então o que eu devo fazer..? - respirou fundo e voltou o olhar na mesma direção no qual o menor olhava, pensativo.

- Esteja ao lado dele.. certas feridas só quem causou pode curar.. - disse em tom profundo, por que dizer aquelas palavras lhe causavam algum efeito? Alguma.. dor..

- Você não vai me ajudar se eu lhe pedir, não é? - perguntou em tom calmo, achando de certa forma divertida aquela situação, ajudar alguém sabendo que não pode contar com a ajuda dela no futuro.

- Você sabe que não.. - disse também divertindo-se com aquilo.

- Obrigado.. - falou em tom calmo sentindo o olhar do outro um pouco surpreso cair sobre sí - Por curar a minha ferida..

- Não há de que.. - mesmo sabendo que não merecia aquele agradecimento, sabia que lhe rejeitar era como prepara-lo para superar qualquer outra rejeição e era por isso que lhe agradecia.

Dizem que o fim de algo é o início de alguma coisa nova, mas para alguns dias e noites eram apenas uma fração de uma história bem maior. Mas no final tudo se resume a uma única coisa, a própria vida. E pouco a pouco vamos descobrindo que estamos mudando, assim como o tempo está passando, e mesmo com as mudanças que enfrentamos a uma única coisa que não muda, ainda seremos nós, mesmo que estejamos pensando diferente. O nosso eu de hoje é o mesmo eu de ontem e será o mesmo eu de amanhã, já que mesmo o nosso eu de hoje sendo diferente do de ontem nós não vivemos ainda o amanhã.

- Está entendendo? - perguntou um jovem moreno de maneira calma, seus cabelos eram curtos e sua pele clara. Normalmente utilizava de alguns acessórios góticos para complementar o seu visual, mas nesse momento trazia consigo apenas uma blusa larga branca e calças jeans com diversos bolsos.

- Ahh.. mas de onde você tirou esse número? - perguntou uma jovem morena, sua pele trazia consigo um leve bronzeado e seus cabelos estavam presos em duas maria-chiquinhas altas e um vestido amarelo claro com alguns babados na manga curta e na bainha.

Ambos os jovens estavam em na casa da menina, uma casa de classe média-alta, em seu quarto, um quarto comum com a decoração rosa em geral, algo comum para a maioria das meninas. Estavam sentados no chão com uma pequena mesa redonda rosa e branca no meia com vários cadernos, estudando a materia na qual a maior parte dos alunos odeiam, matemática.

- Esse número é o que você tem como resultado nessa conta.. - disse apontando para uma parte do exercicio do caderno, seu tom de voz era calmo e paciente, como se sentisse algum prazer em poder ensina-la.

- Mas isso é tão óbvio.. - falou fazendo um leve biquinho nos lábios, não entendendo como demorara tanto para compreender algo tão simples.

- Eu disse que era fácil.. - ele sorriu, as reações dela eram tão bonitinhas quando finalmente entendia as coisas.

- Kankurou, não é que seja tão fácil assim.. - disse ela um pouco hesitante voltando o olhar para o canto do quarto - É que você que é muito inteligente! - voltou o olhar para ele e mostrou a lingua para ele de modo bobo.

- Até onde sei suas notas em inglês são melhores que as minhas.. - disse ele ainda divertindo-se com aquilo, juntando alguns cadernos procurando algum outro exercicio para explicar.

- Se inglês fosse tão importante quanto matemática eu já estava feita! Não sei como vai desperdiçar todo esse seu talento fazendo faculdade de arte, você deveria fazer medicina! - falou em um tom um pouco aborrecido, ver alguém tão bom em exatas como ele tentar algo tão vago como artes irritava!

- Tenten, o que posso fazer se quero prestar artes? - disse em tom desistente e paciente, sabia que quando ela começava com isso não valia a pena reclamar.

- Mas você nem gosta tanto de artes assim! - insistiu ela, sabia que a vocação dele era exatas e não humanas!

- Odeia tanto assim os meus quadros? - disse fazendo uma cara de surpreso, tentando brincar com ela.

- Você sabe que não! Você pinta muito bem e sabe disso! - voltou seu olhar para uma parede do quarto, aonde havia um quadro muito bem pintado com a sua imagem, seus cabelos estavam trançados e estava em uma praia, ele tinha feito esse quadro por cima de uma foto que tirara nas ferias do primeiro ano na praia.

- Então qual é o problema? - disse ele sorrindo, ela exautavasse com tanta facilidade.

- Você sabe qual é o problema.. - falou ela ficando com o tom um pouco triste na voz e voltando o olhar para os livros.

- Prefere se casar com um médico? - brincou ele, tentando assim anima-la de alguma forma.

- Você sabe que sim! - fez biquinho e logo retornou a sorrir, apoiando a cabeça em um livro - Kankurou.. era tão especial assim? - perguntou ficando pensativa, fitando o rosto do garoto.

- Se não fosse acha que estaria me esforçando tanto? - sabia o porque dela insistir tanto nesse assunto, mesmo querendo evitar-lo se não resolvessem logo isso esse assunto os perseguiria, mas ainda não conseguia falar facilmente sobre o mesmo.

- As vezes acho que você tenta esconder de mim o real motivo de você querer estudar artes.. - disse ela em tom cabisbaixo voltando o olhar para os livros, ainda com a cabeça apoiada em um deles.

- As vezes acho que você está com ciúmes.. - disse aproximando-se dela e beijando-a de leve no canto dos lábios.

- Bobo! - disse ela sorrindo e levantando a cabeça, voltando a se sentar normalmente.

- Certo, vamos terminar logo isso? Eu quero jantar.. - disse ele de modo impaciente, tentando voltar a atenção para os livros novamente.

- Mais tarde a gente estuda mais! - disse ela de modo desleixado, fechando o seu caderno.

- Tent.. - antes que pudesse concluir o que iria dizer sentiu a manga da sua blusa ser puxada e os seus lábios irem de encontro com os dela.

Rápidamente notou os olhos dela fechados e a face com um leve rubror, sentiu-a abrir pouco a pouco os lábios e para acompanha-la fechou os olhos também e abriu os lábios do mesmo modo, sentindo a lingua dela vir de encontro com a sua. Foi apenas alguns toques entre as linguas, mas foi o suficiente para fazer o coração de ambos acelerarem e as suas faces adquirirem uma nova cor. Aos poucos a intensidade do beijo foi acabando e quando necessário o contato entre os lábios foi completamente rompido, para assim ambos voltarem a respirar. Ela desviou o olhar para o chão um pouco corada com um sorriso infantil no rosto, ele apenas ficou fitando-a um pouco surpreso pela atitude, mas ao notar aquele modo acanhado dela apenas começou a sorrir.

- Tenten.. - ele a chamou ainda um pouco corado mas ainda assim feliz com a atitude dela, mesmo sabendo que ela sempre era assim, uma menina as vezes tímida, as vezes reclamona, as vezes perfeccionista e quase sempre perfeita e bela.

- É.. - ficou um pouco pensativa, tentando achar algum assunto para abordar mas sem total coragem de fita-lo - Ah, ontem eu encontrei algumas coisas que talvez você gostasse de ver! - disse ela levantando-se mas ainda sem fita-lo diretamente, andando em direção a uma cômoda do quarto e retirando de dentro dele um enorme album de fotos branco cheio de bordados com uma placa dourada dele escrito 'meus quinze anos'.

- O álbum do seu aniversário do ano passado? - disse ele sorrindo, aquilo já tinha acontecido a uns 15 meses e lhe trazia diversas recordações.

- Você lembra? - perguntou ela animada sorrindo, voltando-se a se sentar ao lado dele e colocando o álbum sobre os livros.

- E como não lembraria? Você estava linda no dia.. - disse ele sorrindo, vendo-a abrir a primeira página e assim revelar uma foto na qual ela estava com um longo vestido branco com um enorme bordado em miçangas semi-transparentes amarelas e marrons que desenhavam um gira-sol. Seus cabelos pesos em um coque com algumas mechas caindo em um leve encaracolado e um gira-sol preso no coque, uma combinação perfeita para ela.

- Era só uma roupa qualquer.. - disse ela ficando emcabulada com o elogio, virando algumas páginas adiante a procura de uma foto em especial - Aqui! - disse ela apontando para uma página com uma foto dos dois, aonde ela estava em pé com ele ao seu lado, segurando a sua mão, ele utilizava um terno branco como o vestido e uma gravata no mesmo tom de amarelo do gira-sol do vestido dela.

- Isso me trás más recordações.. - comentou ele em um tom meio perplexo, notando que ela apenas sorria ao recorda-se da situação, a foto estava bonita em sí e eles formavam um belo casal.

- Foi engraçado! - disse ela ainda rindo notando o olhar dele cair sobre ela com um pouco de irritação, o incidente que ocorrerá depois da foto tinha sido um tanto estranho mas agora, tempos depois, trazia sua graça.

- Engraçadinha, heim? - falou ele em um tom um pouco irritado, tirando o álbum de perto dela e folheando-o, para assim ver outras fotos.

- Admita que foi divertido..! - disse ela apoiando um dos braços sobre o ombro dele e fitando junto com eles as fotos, várias delas com ambos juntos.

- Eu jurava que o seu primo iria me matar.. - disse ele em um tom calmo mas tentando forçar irritação na voz, vendo várias fotos nas quais algumas ela estava extremamente bela.

- Mas é claro que ia! - falou ela em um tom sério e em seguida rindo - Você roubou a primeira dança comigo, derrubou vinho nele e ainda pisou na barra do vestido da acompanhante dele! - disse ela tentando falar de modo sério mas rindo de maneira discreta entre cada sentença.

- Mas também, que acompanhante era aquela que tentava usar um vestido como aquele? Isso era querer chamar a atenção! - disse ele recordando com incidente aonde jurava não ter uma parcela de culpa.

- Não digo que ela não mereceu.. mas conhecendo-me a apenas três meses você teve bem mais exclusividade nessa festa do que qualquer outro.. - disse ela agora vendo que ele olhava uma foto aonde estavam ela, a Hinata e a Temari, suas duas melhores amigas nas quais escolheu como suas acompanhantes na ocasião.

Ambas com vestidos parecidos com as da Tenten só que mais simples e com detalhes que em vez de gira-sol uma tímida violeta e um belo lírio. Na época conhecerá Temari a uns cinco meses antes atravez de Gaara, que se tornará um bom amigo dos seus amigos Neji e Lee por culpa de Naruto, e finalmente conhecerá Kankurou, que com apenas um mês conseguiu lhe conquistar e pediu-a em namoro. Recordará que de início o Kankurou não simpatizava-se em envolver-se com aquelas pessoas, só o fizerá pelo apoio de Temari, que só o fez por preocupar-se com que tipo de pessoas o Gaara andava. A primeira vista recordava-se dos irmãos, exceto por Gaara, olharem os jovens apenas como crianças normais e 'pobres', já que todos eram de classe média. Mas em pouco tempo mesmo mostrando-se apenas jovens normais de classe média conseguiram criar laços fortes de amizade com eles, e no caso de Tenten, laços de amor.

- Isso me lembrou no quão o Gaara preocupava a Temari na época.. - disse virando a página e vendo uma foto com todos do grupo de amigos nela. Na qual apesar do Gaara não sorrir mantinha-se parado ao lado do Naruto e olhava de maneira calma para a camera, era um contraste interessante já que o loiro sorria de lado a lado do rosto, sendo o mais expalhafatoso na ocasião.

- A Temari ficou linda com aquele vestido.. Lembro que foi bem difícil faze-la aceitar vestido, mas depois disso ela conseguiu extravassar e se divertir na festa.. - disse ela pensativa, mesmo conhecendo o Gaara era o único nos quais dos irmãos não tinha nenhuma afinidade.

- Você lembra com quem saiu no final da festa? - perguntou com um sorriso interessado nos lábios, afinal, ele não havia esquecido nenhum dos detalhes da festa.

- Como esqueceria? - falou ela retribuindo o sorriso do mesmo modo, vendo-o virar as páginas do álbum - O meu acompanhante prepotente me levou para praia no meio da noite e me preparou uma comemoração mega chique! - disse ela recordando-se do ridiculo presente que o Kankurou lhe dera ao leva-la para andar de iate a noite, lembrava que naquele momento tinha achado que era a melhor noite da sua vida.

- Eu não sabia que tinha sido um presente exagerado, já pedi desculpas por isso! - disse ele sorrindo meio bobo lembrando dos comentários que os outros fizeram, afinal, na época não fazia idéia do quão raro era alguém ganhar de um simples namorado um passeio no qual seria julgado de alto valor.

- Eu não disse nada! - falou ela rindo, apoiando agora a cabeça no ombro dele e voltando o olhar para o quadro no qual ele pintara dela - Foi naquele dia que você me deu o quadro.. nós só tinhamos ido para as férias de verão do primeiro ano e nós tinhamos acabado de nos conhecer, eu jamais teria imaginado que na ocasião você havia tirado uma foto minha e depois pintado um quadro baseado nela.. - a voz dela saiu pensativa e alegre, sentindo aquele clima nostalgico no ar.

- Eu sempre tirava foto de coisas bonitas.. e você é linda, foi inevitavel.. Além do mais eu só iniciei o quadro quando já havia pedido você em namoro e souberá do seu aniversário..

- Ouvi dizer que esse ano a turma do primeiro ano vai para tokyo, seria bem legal se a nossa turma fosse também, não acha? - comentou ela animada, imaginando no quão divertida poderia ser a viagem.

- Por que diz isso para mim? Eu já disse que não vou lhe contar para aonde decidimos ir.. - disse ele olhando para o lado tentando ignorar, fazia alguns dias que a Tenten insistia em que ele lhe contasse para aonde iriam.

O segundo ano decidiu que haveria um sorteio para decidir o local e apenas o representante e o tesoureiro saberiam, o resto ficaria sabendo só de vespera para arrumar as malas. E como tesoureiro da turma tinha sido o único, ao lado do representante, Lee, a saber para aonde seria a viagem, na qual ele sabia que quando ela descobrisse ficaria euforica.

- Eu não disse nada.. - falou ela em um tom emburrado, voltando o olhar para o chão tentando demonstrar desagrado com o que ouvira, por que ele não podia compartilhar com ela esse pequeno segredinho se eram namorados?

- Assim espero.. - falou ele determinado, sabia no quão ansiosa ela estava por essa viagem, mas teriam que passar o resto do final de semana estudando se quisessem ir bem nas provas e viajarem.

- Tenten, Kankurou! - chamou uma mulher de aparencia semelhante a de Tenten, só que visivelmente mais velha e de cabelos curtos, abrindo a porta do quarto - O jantar está pronto, venham logo! - disse ela sorrindo para os dois.

- Ok, nós já estamos indo! - disse Tenten sorrindo e vendo em seguida a sua mãe fechar a porta.

- Então quando voltarmos vamos continuar estudando, está bem? - falou ele levantando-se sorrindo para ela e estendendo a mão na direção dela, ajudando-a a levantar.

- Certo! - disse levantando-se e ainda segurando a mão dele sorrindo, ambos em seguida seguiram em direção a porta, iriam se esforçar ao máximo nas provas pelo bem da viagem escolar.

Romance para alguns já não era um assunto tão simples, por mais que desejassem se apaixonar, declarar-se e viver todas aquelas coisas de namorados não era tão simples conviver e decidir-se em relação aos próprios sentimentos. Com dois jovens em especial esse assunto tornava-se ainda mais delicado do que se imaginava, já que não sabiam conviver de uma maneira diferente além da dita amizade.

- Mas como assim mitose?! - perguntou uma jovem loira de cabelos longos e olhos azuis, fitando pela oitava vez a mesma questão sem ainda conseguir responde-la. Vestia-se com uma saia e blusa roxas e encontrava-se em seu quarto, deitada na cama com um caderno na mão.

Por mais que 'estudasse' não conseguia entender aquelas questões, por que parecia bem mais fácil entende-las quando os amigos estavam a sua volta explicando do que quando estava lendo sozinha em casa? Eles falaram que estudariam com ela a parte mais difícil da materia, mas pelo que parecia tinha lhe restado apenas a parte mais difícil agora e a mais fácil já tinha sido estudada! Não conseguia entender aquilo, eram palavras demais, células demais e coisas detalhistas demais para compreender, precisava de ajuda e rápido! Pegou o telefone na mesa de cabiceira e apertou um dos números de discagem rápida, ouvindo o toque da linha aguardando calmamente,

- Alô? - soou a voz de um homem do outro lado da linha.

- Alô, é a Ino, o Chouji está aí? - perguntou ela sem rodeios, sabia quem falava, era o pai de Chouji, um grande amigo de seu pai, aparentemente amigo de infancia dele e do pai de Shikamaru também, o que não tornava surpresa eles se conhecerem tão bem a tanto tempo.

- Um momento, vou chama-lo.. - disse ele em tom calmo reconhecendo em imediato a voz da jovem mesmo que ela não dissesse quem era e afastando-se do telefone.

- Ino? - soou a voz do outro lado da linha alguns segundos depois, em um tom curioso.

- Chouji, eu preciso de uma ajuda em biologia! - falou ela abrindo o indice do livro procurando os nomes dos tópicos que iriam cair para assim pode-los dizer para o amigo quais tinha dificuldade.

- No que você está com dúvida? - perguntou o garoto em tom calmo parecendo movimentar-se por trás da linha.

- Em divisão celular, propriedades das celulas e em mais algumas coisas.. - dissa ela em tom bobo, sabendo que aquilo podia ser interpretado como 'tudo'.

- Isso é bastante.. - disse ele ficando um pouco hesitante tentando forçar o mesmo tom bobo na voz, ficando um pouco impressionado.

- Tem como explicar..? - perguntou ela em um tom interessado e ainda bobo, afinal, o Chouji era bom em biologia e poderia lhe explicar tudo direitinho.

- É muita coisa.. e a prova é depois de amanhã.. - disse apreensivo, não queria decepcionar a amiga mas sabia que se ela não começasse de imediato a estudar acabaria por não conseguir.

- Tem como você vir aqui de manhã e sair daqui só a noite? - perguntava como se pedisse algo simples, sem hesitar e com um pouco de autoridade.

- Olha, eu até posso, mas vai ser cansativo.. - falou ele tentando ser razoavel, se fosse ajudar a Ino teria que estar empenhada.

- Deixa de ser preguiçoso como o Shikamaru, além do mais, amanhã é domingo! - disse ela em um tom determinado e autoritario, ficando alegre por saber que o amigo poderia ajuda-la.

- Certo, então lá pelas dez eu apareço aí, tudo bem? - disse a ele em um tom pensativo, mesmo sabendo que deveria estudar também não conseguia negar-se de ajudar a Ino.

- Chegue as nove e meia, e muito obrigada! - disse ela animada, desligando o telefone em seguida e sentindo-se aliviada por saber que conseguiria.

Em seguida sem devolver o telefone para o gancho o Chouji discou um número no qual conhecia muito bem e esperou ouvi-lo chamar, precisava contar o acontecido a uma pessoa e sabia quem seria essa pessoa. Em alguns segundos tocando insistentemente o finalmente foi atendido e foi possível ouvir alguém reclamando do outro lado da linha.

- Mas que saco.. - disse aproximando o telefone do rosto - Fala..

- Shikamaru? - perguntou Chouji, reconhecendo facilmente o amigo que vivia reclamando por ter que levantar-se para atender o telefone, por isso sempre reclamando e pedindo para Deus para que ele não tocasse.

- Chouji, como vai? - perguntou em um tom preguiçoso e desinteressado, não que não estivesse prestando atenção, mas sempre agia assim no telefone.

- Estou bem, mas eu não te liguei para isso, preciso te contar o que aconteceu! - disse ele em um tom forte não querendo desviar o assunto - A Ino me ligou e pediu para eu estudar amanhã biologia com ela!

- Uhm, pensei que não iamos mais estudar em grupo esse fim de semana.. - comentou esforçando-se para demonstrar atenção para a conversa.

- Esse é o problema, ela pediu ajuda só para mim.. - falou ele visivelmente desconcertado pelo seu tom de voz.

- Ah, e você aceitou? - perguntou em tom calmo, não era surpresa ver a Ino pedindo explicação para o Chouji, afinal, ele era bom em algumas materias como biologia.

- Eu nunca fui na casa da Ino sem você! - disse ele notando que o Shikamaru ainda não tinha notado o problema principal.

- Não é nada demais, você vai ficar bem.. - falou desinteressado, sabia que o amigo gostava da Ino mas eles eram amigos a muito tempo e não seria difícil ficarem juntos por algumas horas estudando.

- Estou vendo que não adianta tentar lhe explicar.. - falou o Chouji, sabia que nesse momento o Shikamaru estava pensando 'Como ele é problemático'.

- Depois me conta como foi.. - falou tentando ser o mais agradavel possível sem diminuir o problema dele.

- Okey.. boa noite.. - falou ainda apreensivo com a situação mas sabendo que não adiantava recorrer a ajuda do Shikamaru agora.

- Boa noite, tchau Chouji.. - respondeu em tom calmo e em seguida ambos desligaram o telefone.

Nove da noite, o escuro já reinava nas ruas, era possível ver algum movimento de algumas pessoas pelas principais ruas da cidade. Algumas pessoas saíam em direção a seu trabalho e outras voltavam para casa, recolhendo-se depois de um exaustivo dia de trabalho. Mesmo não sendo algo tão raro assim era possível ver uma jovem dando passos lentos pela rua parecendo desaminada, não demostrava nenhum sinal de pressa mas demonstrava determinada a chegar em seu destino. Seu olhar estava desviado para o chão, pensativa, parecia estar com algum pensamento profundo no qual a distraida de qualquer outro pensamento.

Sem notar aproximou-se de uma bifurcação, automaticamente começou a caminhar para a rua a direita sem notar a presença das pessoas a sua volta. Talvez por apenas desatenção não notará que um carro aproximava-se em alta velocidade dela, continuava andando calmamente quando ouviu um grito. Virou-se rápidamente para fitar quem havia dado aquele grito, como se finalmente despertasse de um longo sonho, mas ao faze-lo notará que havia apenas uma mulher horririzada gritando algo no qual não lhe fez sentido.Primeira fase: Impacto, por um momento não reagiu.. Apenas ficou com os olhos abertos de maneira inespressiva tentando raciocinar o que havia acontecido. A segunda fase foi gritaria, ouvia gritos desesperados, notava a sua face úmida.. a terceira fase foi sangue, havia sangue em seu rosto, mas como aquilo tinha acontecido? Não tardou de alcançar a quarta fase.. dor.. Sua respiração acelerou, sua mente começou a raciocinar, dor.. seu corpo doia.

- Meu Deus, ajudem-a!! - gritou a mulher desesperada aproximando-se do corpo da jovem estirado no meio da rua. A jovem apenas olhava confusa para os lados, o que havia acontecido afinal?

Respire, respire, respire.. Foi o que se concentrou em fazer naquele momento, repetindo as palavras em sua mente, precisava respirar, caso contrário não iria ficar conciente e não poderia raciocinar. Via pessoas aproximando-se dela, mas ninguém lhe tocava, todos olhavam horrorizados a cena tentando achar um meio de ajuda-la mas sem se atrever a tentar. A quarta fase foi determinada, era tontura, sua cabeça começou a rodar e sua visão ficará turva, não, precisava manter-se conciente! Fechou os olhos evitando continuar a observar as pessoas, isso lhe dava tontura, apenas precisa acalmar-se, a dor começava a mostrar-se ainda mais presente. Dor, ótimo, se estava piorando provava que a reação do seu corpo estava em boas condições, dor é a prova que você está vivo, então ela estava viva..

Quinta fase.. escuridão, mas o que tinha acontecido? Por que tudo estava escuro? Dor no braço direito.. mas não era intensa, era apenas uma pequena dor, abriu os olhos e olhou a sua volta. Médicos, uma ambulância, estavam levando-a para o hospital? Palavras rápidas e confusas, compreensão de apenas algumas poucas, 'hemoragia'? Sim, estava sangrando, mas será que havia sido grave? Sim.. não havia notado o tempo passar, se os médicos já estavam ali o tempo havia passado mais rápido do que podia imaginar. Sexta fase, fim. Porque nesse momento não conseguia mais pensar.

SAKURA HEAVEN
Sakura: Olá pessoal! Chegamos ao final de mais um capitulo, demoramos um pouco mas finalmente voltamos! Noano-chan, parabens por revelar quem é a safada que está escrevendo para o Sasuke-kun, graças a isso você pode escolher um nick seu para ser dado a irmã dela!
Karin: Tsc, invejosa.. Bem, temos um inicio bem emo, típico da Sakura, e um final bem dramatico, quem será que sofreu esse acidente?
Sakura: Nem torça por mim, eu já sei bem quem foi ¬¬
Karin: Certo, certo, como quiser.. voltando ao que interessa, começamos a revelar a relação do Kankurou com a Tenten, ficaram surpresos?
Sakura: Não roube o meu trabalho, e continuando! O Sai e o Itachi finalmente se separam, o que será que ocorreu neles enquanto ficaram juntos? Que relacionamento eles tem agora? E por onde anda o Naruto?
Karin: Isso é óbvio, todos estão estudando para as provas escolares..
Sakura: Não estraga o clima de misterio! E pouco a pouco cada personagem ganha sua história, como ficará o Naruto em relação a isso? No próximo capitulo será decidido o nível de amizade e relacionamentos para assim partirmos para as declarações!
Karin: Ou seja, quem está apaixonado por quem está continua e quem não está ou deixa de estar ou se apaixona!
Sakura: Uhm, bem, próximo capitulo será pedido apenas 7 reviews, queremos chegar a 102, por que? Isso vocês só descobriram no próximo capitulo!
Karin: E no próximo capitulo talvez o Iruka apareça, finalmente, heim? 11 Capitulos e ele até agora não apareceu?
Sakura: Ficamos por aqui.. agradeço aos leitores por aguentarem essa fic até agora.. e com a presença de uma certa garota será sorte se alguém continuar a ler! ¬¬