Escreverei essa ficção em primeira pessoa, narrador-observador e o caralho a quatro. Bah, isso não importa. Na verdade nem sei classificar narrativas (lê mangas nas aulas de redação) ainda mais por que essa vai ser bastante complexa, por que vai ter comentários meus incluídos. Já tenho idéia do que vai ocorrer, e vai se situar no ano de 2000. Escolhi esse ano por que da pra perceber de cara a passagem do tempo. Vai ter yaoi, e TALVEZ yuri. Não sei ainda... Enfim, vamos falar dos personagens;

Matt, Mello e Near em pleno colegial, 2º ano do ensino médio, escola de classe média alta. Sobre a escola, a idéia foi do Roger, com intuito de habituar as crianças a uma pseudo realidade e fugir daquele mundinho de almofadinha deles.

Consequentemente.. Lawliet, Raito, Mikami, Matsuda, Mogi, Takada, Ridner e Amane Misa estão no nível universitário, geral na mesma universidade, porem em situações, trabalhos e realidades um pouco diferentes. Vou manter a personalidade e características de cada um (pelo menos vou tentar).

Bueno, encerro aqui as apresentações e vamos para o que realmente interessa. :D

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20 de maio de 2000.

- Mello.. Acorda..

- uaahn.. quié..

- acorda cacete! – tentou dizer o mais baixo possível, puxando uma mexa do cabelo do loiro. Ele estava ajoelhado ao lado da cama, fitando o amigo abrir os olhos.

- já são.. – o loiro esticou o braço, empurrando Matt pra distante de si e pegando o celular que estava sobre o criado mudo – são.. 4 horas da manha.. Sai daqui Matt ..

- o trabalho de geografia cara.. É pra hoje. Acorda!

O ruivo foi empurrado pro lado. Prontamente, foi para os pés da cama, se escorando ali, em meio de livros, café e cadernos. Lançou sua mão pra trás, pegando em um dos dedos do pé de Mello, puxando e o atazanando.

- me deixa, Matt ..

O loiro se encolheu na cama, em posição fetal, fazendo seus pés ficarem longe da mão de Matt. Pelo jeito ele teria de fazer o trabalho sozinho, de novo... Conseqüência de ficar jogando play station 2 com Mello durante a madrugada inteira. Desde que Watari deu a eles uma televisão no quarto, toda noite era igual. Fora os dias quando Mello arranjava vídeos pornôs (não me pergunte como) e assistiam os dois. Felizmente, as notas no colégio não refletiam nada disso, ainda, graças a Matt. Afinal, 50 da nota eram os trabalhos de pesquisa e opinião. Os outros 40 eram do simulado, e o restante era do comportamento.

Mello realmente sabia como manipular Matt, e confiava nele acima de tudo. O ruivo era bom demais pra negar qualquer coisa a ele. A única coisa que irritava o loiro em relação ao Matt era a indiferença neutra que o ruivo tinha em relação à Near.

Near, 14 anos, 2º ano do colegial, 1º lugar da turma. Paparicado por todos, porem, o mais anti-social. Um exemplo disso podia se ver no orfanato: todos dividiam quartos... Menos o Near. Podemos dizer que ele sempre foi 'injustiçado' por ser 'inteligente' demais, o que era uma barreira enorme para poder ter alguma relação social. As pessoas tinham um pouco de preconceito e precaução até. Near praticamente se fechou em seu próprio mundo, tipo 'bloco do eu sozinho' só que não tão dramático e deprimivel como o bloco do Los Hermanos, que cá entre nós, aquele cd é o mais deprimente de todos. Tipo, o cara ta pedindo pra você cortar os pulsos. E quando você fica deprimido com o cd, não é 'depressão' poser não, é aquela depressão de ficar olhando pra parede e refletindo.

Ah sim, uma pequena observação quanto ao pequeno prodígio Near: ele era o mais novo da sala. Ele com 14, enquanto o resto tinha de 15 pra cima. Isso era uma das coisas que mais deprimiam Mello. Por ele ser mais velho e o pirralho que era considerado o mais inteligente. Isso não tinha lógica – não pra ele – e incansavelmente ele iria tentar fazer de tudo pra desbancar o trono de 'eu sou o maximo' do albino, diante de todos.

(..) Continua.

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