Nem Chrono Trigger, nem Mont Blanc me pertence. Que isso sirva para todos os capítulos que eu postei e que irei postar. E não possuo fins lucrativos com essa fic.
- Então é isso! Vamos para 2300 AD, atrás do Robô! – Marle exclamou e todos concordaram. – Aí vamos nós!
E seguiram para a pilastra iluminada que os levariam direto para 2300 AD. Dessa vez a viagem foi totalmente tranqüila, já que eles se dividiram em dois grupos. O primeiro formado por Crono, Marle e Lucca. O segundo constituído por Frog e Magus, que tentava elaborar um plano maquiavélico para tomar a Chave de Frog. Ele realmente não suportava ser liderado por alguém.
O portal se abre e eles chegam ao destino.
- Oh! Que lindo. – Marle exclama observando a cidade futurística – Mal acredito que nunca tivemos oportunidade de apreciar isso aqui.
Apesar de ser uma cidade super desenvolvida e possuir máquinas avançadas em cada conto que se olhasse, aquele lugar não se deixou dominar apenas pela aparência urbana. Havia cápsulas em volta de grupos de estabelecimentos, que dividiam a cidade em vários setores. Assim, o espaço da natureza entre um setor e outro, estava garantido.
- Você tem razão Marle. Isso aqui é maravilhoso – Lucca falou com os olhos brilhando, enquanto via um caminhão de lixo incinerar seu conteúdo em poucos segundos – Ai! Não posso agüentar. Tenho que ver as invenções que existem no futuro. – sai correndo.
- Espere Lucca. Lembre-se que devemos encontrar o Robô! – Frog gritou, mas Lucca já estava longe e ficava cada vez menor enquanto se aproximava do setor industrial. – Que coisa. – falou impressionado pela rapidez da garota.
- Não se preocupe Frog. – Crono falou – É até melhor assim. Se nos separarmos, as chances de encontrar Robô serão maiores.
- Bem, o que estamos esperando então? Vamos explorar! – Marle diz e cada um se dirige a um setor diferente.
Com Lucca, no setor industrial...
- Uau! Que bom que impedimos Lavos de destruir esse lugar.
Lucca caminhava enquanto admirava as oficinas, fábricas, montadoras e outros do gênero.
- Então, é daqui que saem todas aquelas máquinas incríveis hum? Vamos ver se encontro alguém que entende do assunto – entra em uma oficina de robótica intitulada "SegurançAndróide".
Lá dentro havia vários robôs inacabados e peças para todos os lados.
- O que está fazendo aqui? Os pedidos de encomenda são feitos apenas aqui do lado – um jovem reptite informou – Ou você está aqui para avaliar os produtos? – perguntou quando Lucca pareceu não entender.
Lucca pensou um pouco "Ele acha que sou uma comerciante e vai me dar informações sobre os robôs se eu fingir. Então...".
- Sim, eu estou aqui para avaliar os produtos. Hehehe. "Ai, ai. O que eu não faço pela ciência".
- Oh! Então me deixe começar lhe mostrando a nossa mais nova série de produção. Tenho certeza que depois de ver isso, você nunca mais irá querer mudar de fornecedor. E os seus clientes vão ficar ainda mais fiéis!
- Sério? – "Cara, eu devo ser uma ótima atriz. Ele acha mesmo que eu sou uma comerciante" – E o que vocês estão produzindo aí?
- Ha! Olhe só isso aqui – arrasta Lucca para outra sala, onde havia robôs aparentemente acabados. Todos eles eram iguais, pareciam homens de prata. (N/A: pois é, alguém tinha que parecer humano) – Essa é a série SA RX-10.
- Uau! E o que eles fazem? – olhos brilhando.
- Sendo uma atualização das nossas antigas séries, esses aqui são super hiper mega eficazes em segurança pessoal. – falou em um tom orgulhoso. – Venha. Deixe-me demonstrar. – liga o robô mais próximo - Coloque sua digital aqui. Só assim ele faz o reconhecimento de quem ele deve proteger.
- Ta bem. – Lucca coloca o polegar no local que foi indicado e o robô desperta.
- Olá, minha protegida. Hoje o dia está frio, 20O. Portanto, se for sair pra passear, lembre de vestir um casaco – fala com uma voz calculada.
- Viu só? Não é incrível? Ele não só garante sua segurança contra malfeitores, mas também lhe protege contra os fatores biológicos! – o reptite falou super animado. – E aí, já é o bastante para nos querer como seus fornecedores? É só assinar o contrato.
- Contrato? Ah, bem... Sobre isso... – Lucca começa a caminhar em direção a sala anterior quando sente seu braço ser agarrado pelo robô. – O que ele ta fazendo!? – assustada, pergunta pro rapaz.
- Hã? não tenho certeza eles nunca foram testados antes. – falou despreocupadamente.
- O quê!? – Lucca ficou indignada e começou a tentar se libertar do robô – Me larga sua lata maluca! O que pensa que está fazendo!?
- Minha protegida, não posso te largar. Se eu fizer isso, você vai caminhar por aí. E se você caminhar por aí, suas articulações irão se desgastar. E se suas articulações se desgastarem, você, futuramente, irá sentir dor quando andar.
- De onde você tirou isso!? Essa é a coisa mais idiota que eu já ouvi! – Lucca gritou.
- Também não grite. Isso irá fazer mal às suas cordas-vocais. – o robô disse.
Lucca, num ato desesperado de sair dali, reúne todas as suas forças na perna direita e dá um chute no robô a sua frente. Ele voa longe e ela aproveita para sair correndo.
- Hey! Volte aqui, você ainda não assinou o contrato! – o reptite vai atrás de Lucca com contrato e caneta na mão.
- Ahhhh! Afaste-se de mim! – grita enquanto corre pelo distrito.
- Protegidaaaa! Você está correndo e gritando ao ar livre, sem casacoooo! – robô correndo atrás de Lucca.
- SOCORROOO! – Lucca ainda gritando.
Com Crono, no setor comercial...
- Se eu fosse o Robô, onde eu estaria? – Crono olha para os lados.
Estava cercado por lojas, feirantes e montes de compradores compulsivos. Sim, ele estava entre centenas de reptites abarrotados de sacolas.
- Robô com certeza não ta por aqui. – suspira.
- Robô? – um reptite que surgiu de repente disse – Você quer comprar um, mas nenhum lhe agrada? Então que tal comprar um souvenir de um andróide em miniatura? – mostra um bonequinho vagabundo. Aquela era a coisa mais tosca que já tinham oferecido a Crono. "Não compro isso nem a pau!"
- Er... Não obrigado, o que eu estava procurando era... – Crono começou, mas foi cortado pelo vendedor.
- Não? Então que tal essas canetas-tinteiro feitas com peças robóticas? Como você pode ver, elas são de uma marca mundialmente famosa! Além de serem leves, não borram, deslizam facilmente no papel e vêm da melhor linha de produção internacional! – oferece a caneta para Crono segurar.
Crono pega a caneta e vê estampado nela: Mont Blanc(1). E no verso: Made in Paraguai.
- Era só o que me faltava. Olha só cara, eu não to a fim de comprar nada ta? Eu apenas estou procurando um amigo! Um amigo que se chama Robô!– disse bem rápido antes que fosse interrompido de novo.
- Ah! Então porque não disse antes? – o vendedor (lê-se: camelô) perguntou.
- Era o que eu estava tentando fazer! – responde.
- Bom, eu tenho aqui algo que pode te ajudar! – o reptite fala todo animado.
- Sei. – Crono diz desconfiado – Mas pelos produtos eu vi antes, com certeza não deve ser nada confiável.
No entanto, antes do vendedor mostrar do que a ajuda se tratava, perto dali uma sirene toca.
- Lascou! É a polícia. – o reptite diz e sai correndo. Os tiras estavam tão perto que não teria tempo de recolher a mercadoria. Ou deixava os produtos lá, ou entrava em cana.
Por sua vez, Crono ficou lá, plantado perto dos objetos, sem entender nada. Até que os policiais chegam perto e um deles grita:
- Hey! Você, seu muambeiro! – aponta pra Crono como se tivesse pegado um malfeitor com a mão na massa.
- Eeeeeeeeu? – pergunta alarmado, antes de perceber a situação que se encontrava: parado perto de mercadorias falsificadas ou de quinta categoria. – Vocês estão enganados. Essas coisas não são minhas!
- É o que todos dizem. – o policial continua.
- Porque as pessoas insistem em me prender injustamente? – lamenta Crono.
- Aha! E ainda admite que já praticou outras delinqüências. – o outro diz.
- Me recuso a ser preso! – Crono grita e sai correndo.
- Peguem ele! – todos os policiais vão atrás de Crono.
Continua
(1) Essa caneta tinteiro existe mesmo! Ela é mundialmente famosa e muito cara. Quanto às outras características dela que pus na fic, bem, eu inventei.
Então povo, desculpem-me por demorar tanto a postar os capítulos, mas é que eu tenho um terrível problema de bloqueio. Pois é, minha criatividade é meio indisposta.
Mas o importante mesmo é que: aqui está mais um capítulo! \o/
E espero que tenham gostado.
n.n/
