3º Lugar no II Challenge Primeira Vez do fórum Aliança 3V, mestrado por Rute Riddle

Observação: trechos sem formatação significam tempo presente ou que aconteceu há apenas alguns minutos. Trechos em itálico constam de episódios de no mínimo meia hora antes da cena presente. Os dois primeiros parágrafos que iniciam a cena de tango foram deliberadamente retirados da FanFic "Sr. & Sra. Malfoy", de minha autoria.

Observação 2: qualquer semelhança com qualquer seriado de televisão não é mera coincidência.

Observação 3: Universo Alternativo não obrigatório, porque não há alusão a bruxaria ou feitiços e a alusão a animais mágicos é apenas para enfatizar a ironia.

Rosas Negras

II Challenge A Primeira Vez

Draco & Ginny

Por Rebeca Maria

Primeiro Capítulo

Há vários motivos para não se amar uma pessoa e um só para amá-la. Ele tinha todos os motivos para odiá-la. E apenas um que o fazia ficar completamente apaixonado: ela era única e perfeita pra ele.

"Eu te amo, Virgínia! Você não entende isso?" – a brisa noturna ajudou a tornar o tom quase trêmulo dele num sussurro doce e carinhoso que chegou aos ouvidos dela e a entorpeceu. Suas mãos estavam trêmulas, e por pouco não deixaram cair a carta que ele lhe dera dois minutos antes. O botão de rosa negra estava ainda em seu colo.

Um segredo guardado por tanto tempo, que agora ele lhe dizia da melhor forma possível, e o que ela fazia? Nada. Ficava apenas parada, olhando para ele duma forma quase estranha, quase íntima, ela não sabia dizer. Era bom não era?

A moça ruiva não falou nada, não fez nada. Não soube por quanto tempo. Perdeu-se por alguns instantes, em pensamentos passados, recentes, de alguns anos atrás. Ele, o homem loiro à sua frente, Draco Malfoy, estava presente em cada um desses pensamentos.

E ambos ficaram em silêncio por um longo tempo, lado a lado no banquinho de madeira do jardim, debaixo de um frondoso ipê rosa, cujas flores de outono caíam uma a uma no chão, formando um lindo tapete sobre a grama.

Draco já conhecia aquela cena. Ginny sentada debaixo daquele ipê, dia após dia, mas principalmente no outono – quando o ipê ficava em sua forma mais bela – pensando, refletindo. Ele já vira aquela cena diversas vezes, e apreciava a cada momento novo, como se fosse uma bela e rara pintura. Poderia ficar ali, olhando para ela, durante horas, e ao que tudo indicava, ele ficaria ali por muito tempo.

x.x.x

Meia hora antes.

Os passos felinos e o apuro duvidoso do par anunciaram aos presentes um acontecimento quase que metafísico: um tango! Ela, bela, com os cabelos presos, rodopiaria numa saia justíssima, onde se abria uma generosa fenda. O ritmo sincopado e malevolente que escutavam ao fundo era de um bandoléon soluçante, de um violino e de um piano. Executavam então, os dois, o mais lascivo dos balés que se conhecia.

Ao enlaçá-la na pista de dança, não seria a alegria que o moveria, nem a ele, nem a ela.

Era daquele jeito que eles se davam bem, apenas daquele jeito. Quando ele segurava violentamente a cintura dela, fazendo-os ficarem tão próximos que ninguém realmente teria certeza se eles estavam mesmo separados por algum ínfimo espaço.

Ela sentia o hálito fresco dele, convidando-a para um toque ousado, um beijo, ou quem sabe algo mais que isso. O olhar dele era penetrante, despia-a sem pudor, fazia-a corar.

Ele pedia, silenciosamente e com urgência, que ela parasse com aquela tortura visual, e que parasse de roçar os dedos levemente no corpo dele enquanto ela própria escorregava até o chão, a perna esticada, as mãos erguidas, pedindo que ele a guiasse.

Ela levantou-se e sentiu-se novamente arrebatada nos braços dele, numa posição ousada, o rosto dele afundado em seu pescoço, os lábios dele em contato íntimo com sua pele. Ela fechou os olhos, e apenas deixou-se levar pelo corpo dele.

As pernas de ambos estavam entrelaçadas, e era daquele jeito que eles dançavam com perfeição e malevolência. Um jogo mútuo de sedução, estrategicamente feito para que eles se deliciassem naqueles passos árduos e rápidos.

Era fácil, entretanto, olhar para aqueles olhos frios e vê-los brilhando diante de tanta lascívia. Provoca-lo com um beijo insistente no pescoço, fazendo-o ficar agressivo com os toques em seu corpo, e dar passadas mais largas e rápidas, como se implorasse para que ela parasse com aquilo... ou continuasse.

Ele afastou-a, num gesto brusco, fazendo-a rodopiar alguns passos. Puxou-a novamente para junto de seu corpo, fazendo-a parar de costas para ele. E então ela deixou que ele a tocasse.

Os dedos dele deslizaram sutilmente pela cintura dela, e passaram de forma agressiva pelo pescoço dela, seguido dos lábios. Um beijo. Daquela vez, foi mesmo um beijo que ele dera em seu pescoço. Ela tremeu, virando-se violentamente para ele e empurrando-o, a passos certos, medidos e calculados, até que ele bateu com as costas numa pilastra, e ela pôde finalmente sentir o seu próprio corpo colado totalmente ao dele.

Sentiu-o conduzi-la. Dessa vez eram passos lentos, que não exigiam toques ousados para que cada um sentisse o torpor que a situação exigia.

A música foi ficando mais baixa, e os passos deles mais lentos. E quando a música terminou, ela sentiu-o inclinar-se sobre ela, à medida que passava com seus lábios pelo pescoço dela e sua mão descia até a fenda do vestido, onde ficou por alguns instantes, enquanto a mão dele assegurava-se em fazê-la erguer a perna até a sua cintura.

Eles não ouviram aplausos. Não ouviram nada, nem mesmo viram os flashes de máquinas fotográficas ao redor. Estavam entorpecidos e extasiados.

Ele ergueu o rosto e olhou para ela. Um olhar profundo e sedutor. Fê-la voltar à posição ereta, antes de distanciar-se, vagarosamente, ainda buscando tocar a pele dela, e permitindo por um instante o toque singelo entre seus dedos.

"É melhor você..." – ela começou.

"Retirar-me da sua festinha, já que não fui convidado?" – ele interrompeu, com aquele tom sacal e frio.

"Eu não ia dizer isso."

"Aposto que ia."

Ele virou-se e distanciou-se. Ela ficou parada, apenas olhando para ele. Definitivamente, eles não eram bons com palavras. Eram bons em toques, em gestos, em danças. Não com palavras. Eram orgulhosos demais para serem capazes de terem uma única conversa civilizada.

Não era de hoje que ela conhecia o temperamento de Draco Malfoy. Não era de hoje que ela conhecia os toques dele e entorpecia-se com isso. Aquilo já durava mais de seis anos.

Ela observou Draco partir, indo em direção aos jardins da parte de trás da casa. Olhou para um lado e outro, vendo os convidados da festa se divertir e beberem, e então, sem pensar em qualquer coisa, ela correu atrás dele.

x.x.x

"De onde você tirou essa idéia estúpida, Malfoy?"

Ginny parou a alguns passos de Draco, que estava logo ao lado de uma bela roseira. Ele não se voltou para ela quando sussurrou um breve e magoado "É a mais pura verdade, Weasley".

E ela própria, ao ouvir aquilo, soube que era mesmo verdade. Ela não queria convidá-lo para a sua festa, não queria que ele estivesse lá, tão perto dela, instigando-a, incitando-a. Ela não queria vê-lo, simplesmente porque não queria perder o controle.

Mas então, um segundo depois, enquanto ainda o observava, ela notou que já tinha perdido o controle.

Há muito tempo.

x.x.x

Oito anos antes.

"Quando foi mesmo que você pediu ajuda ao Malfoy, Ginny?"

"Em algum momento entre a minha tentativa de suicídio na torre e minha ida ao fundo do lago visitar os sereianos." – Ginny parou com suas anotações por um instante e olhou para Luna – "Sinceramente? Eu não tenho idéia do que me fez pedir ajuda dele... Digo, eu poderia estudar com a Hermione, mas ela já está muito ocupada com os estudos dela e com as usuais brigas com Rony, você sabe... Eu poderia estudar sozinha, mas eu simplesmente não consigo ler um parágrafo de Química sem bocejar. E então eu fui pedir ajuda à professora Minerva, e ela me aconselhou o Malfoy, porque de acordo com ela, ele é o melhor aluno depois da Hermione, e de acordo com ela, se eu quero ser Médica, eu vou precisar dessa matéria, então, foi a minha única chance."

"Certo, e quando foi que o Malfoy aceitou?"

"Quando a simples idéia de uma Weasley precisar da ajuda de um Malfoy me deixou radiante, Lovegood." – Draco parou diante das duas na Biblioteca, parecendo imensamente feliz – "Pronta, Weasley?"

Ginny olhou de esguelha para Luna antes de levantar-se e seguir com Draco para uma mesa mais afastada.

"Você não poderia ser mais gentil só de vez em quando?" – ela perguntou.

"Eu preciso ser gentil com você, Weasley, não com a Lovegood." – ele disse, antes de, num gesto rápido e certeiro, empurrá-la contra uma estante ao fundo da biblioteca e beijá-la com vontade e necessidade.

"Isso não é gentileza, Malfoy." – ela sussurrou, entre um beijo e outro, ao sentir as mãos dele por baixo de sua saia, rasgando em dois o pano de sua calcinha.

"Isso é desejo, Weasley."

Ela sorriu diante dos toques ousados de Draco. Ao mesmo tempo carinhosos e violentos.

Quando aquilo tudo começara? Ela não sabia direito. Talvez com ofensas diárias no meio de corredores, talvez com alguns olhares mais intensos durante as refeições, talvez quando ela lhe pedira ajuda em Química.

Os lábios dele desceram para a curva de seu pescoço, deixando uma marca avermelhada ali antes de se dirigirem ao colo. As mãos dela rasgaram o tecido da blusa dele, abrindo passagem para que seus dedos tocassem o abdômen dele, arranhando-o de leve, provocando-lhe arrepios.

Draco ergueu-a, de modo a fazê-la enrolar as pernas em sua cintura. As costas dela ainda estavam contra a estante da biblioteca e a posição era maravilhosamente cômoda, bem como o corpo dele contra o seu, quase que totalmente junto ao seu.

Ele sorriu, dando-lhe um profundo beijo antes de levar sua boca ao ouvido dela e sussurrar um breve "Posso?", à medida que levava as mãos dela para o cós de sua própria calça.

Entretanto, aquele momento foi quebrado por um barulho vindo de alguns metros deles. Alguém pigarreando.

Ginny olhou de esguelha, tentando acreditar que não passava de uma ilusão. Draco olhou em seguida, apenas para confirmar que Hermione Granger estava pasma olhando para eles.

"Aproveitou bem a cena, Granger?" – Draco perguntou, sem sequer se mexer – "Porque isso é o máximo que você vai conseguir fazer. Ao menos com o Weasley, ele não deve fazer nada mesmo, concluindo a partir da sua cara de espanto, como se não soubesse o que é isso. Ó, agora que eu me lembrei, você é patética demais para parar de brigar com ele e partir logo para a ação. Vocês dois são."

"Eu...não esperava isso de você, Ginny." – Hermione disse e saiu.

Ginny olhou para Draco e sorriu timidamente, um sorriso quase amarelo e sem graça, antes de forçar seus pés a ficarem no chão e se recompor. Em seguida ela apenas deitou sua cabeça no peito de Draco e murmurou:

"Eu estou ferrada, Malfoy."

Ele deu um sorriso de meio canto, irônico e sedutor, e olhou-a fixamente. Retirou discretamente do bolso um botão de rosa negra, enfeitado com um laço vermelho, e deslizou-o gentilmente sobre o rosto dela, fazendo-a fechar os olhos.

"Esqueça isso por enquanto... ninguém vai ferrar você..." – ele disse, com os lábios bem próximos à orelha dela e depois a beijou profundamente.

x.x.x

"Quando eu brigo com você, é porque quero um momento a mais ouvindo a sua voz, mas não tenho a coragem para admitir isso. Quando te prendo em meus braços, é porque quero um momento a mais sentindo o toque da sua pele e sentindo o seu cheiro.

Por isso, quando brigo com você, não é porque eu te odeio, mas porque eu te amo. E não é à toa que eu sempre cedo quando brigamos, porque eu ainda quero ter a chance de brigar com você novo, de cair em seus beijos, sempre tão inesperados e inesquecíveis.

Eu não quero estar com você sem estar com você, entende? Talvez eu devesse ter feito isso anos atrás, antes de você brigar com a sua família e passar tanto tempo longe de mim. Talvez eu nunca devesse fazer isso, e assim deixar você seguir com a sua vida.

Mas eu não me arrependo de um dia ter insistido por seus toques e seus beijos, por ter insistido por noites ao seu lado ou encontros no escuro. Tudo valeu à pena.

Eu prefiro brigar todos os dias com você do que fazer amor todos os dias com outra mulher."

Ginny dobrou a carta e colocou-a no envelope. Segurou entre as mãos aquele singelo e frágil botão de rosa negra, com um belo laço vermelho amarrado ao seu talo. Símbolo de Draco. Aquela rosa sempre aparecia para ela quando Draco apareceria ou desapareceria.

Olhou para Draco e, por algum motivo, seu olhar tinha um brilho pesaroso e triste. E ele não soube por quê.

x.x.x

Seis anos antes

Ginny entrou apressada em seu quarto. Estava ofegante. Apoiou-se na porta fechada e respirou profundamente, durante vários minutos até que sua respiração se regulasse.

Ela havia corrido muito daquela vez. Mais do que o de costume. Aliás, já há muito tempo que ela corria todos os dias, o máximo que pudesse. Era uma forma de limpar sua cabeça de certos pensamentos, de deixá-la livre. Uma forma de se fazer sentir exaurida o bastante para que não pensasse em mais nada. Funcionava. Às vezes.

Assim que recuperou o fôlego, retirou sua roupa e cobriu-se com uma toalha. Um bom banho era a segunda coisa que a deixava livre de qualquer pensamento.

Entretanto, antes que pudesse seguir para o banheiro, reparou em sua cama um pequeno e singelo botão de rosa negra, com um laço vermelho muito bem feito amarrado ao talo. Ela sorriu, mesmo sem perceber, e apanhou o botão de rosa.

"Essa toalha combina bem com você. Na verdade, a cor dela combina perfeitamente com seus cabelos. O vermelho deveria ser sua cor favorita, Virgínia!"

Seu coração acelerou. Talvez tanto quanto estava acelerado há alguns minutos. Era mesmo a voz dele ou fora só uma ilusão?

Ela virou-se vagarosamente, apenas para encontrar um par de olhos impossivelmente cinza fixo nela. Ele sorriu para ela, finalmente saltando pela janela para dentro do quarto dela. Deu um passo em sua direção e parou para observá-la mais uma vez.

"Há quanto tempo você está aqui?"

"Ainda tive tempo de ver um pouco antes de você apanhar a toalha e se cobrir." – Ginny baixou o olhar, sorrindo timidamente.

"Saudades?" – ela perguntou.

Draco não respondeu. Deu um passo largo em direção a Ginny e puxou-a pela cintura, apanhando seus lábios num beijo mais do que desejado. Era intenso, e apenas eles podiam saber como sentiam falta daquele roçar de línguas, daquele contato tão próximo, íntimo, perigoso e proibido.

"E... você sabe... que minha cor preferida é verde, Malfoy." – ela falou, ainda mantendo seus lábios perigosamente próximos dos de Draco.

"Ótimo, porque a minha é vermelho." – ele se aproximou para mais um beijo, mas ela esquivou seus lábios, forçando-o a beijar-lhe o rosto.

"Draco, nós..."

"Combinamos, eu sei, Virgínia. Mas não é fácil saber que porque alguém não quer que tenhamos, nós não vamos ter."

"Alguém, Draco, quer dizer a minha família e a sua."

Ginny não amava Draco, embora quisesse estar ao lado dele, ou na cama com ele. Ele a tocava de um jeito peculiar, e provocava-lhe sensações que nenhum outro conseguia. Nem mesmo Harry.

Draco não amava Ginny, mas queria que ela estivesse em sua cama o máximo de tempo possível. Com ela era diferente das outras porque não precisavam de palavras. E na verdade, para ele, quanto menos palavras, melhor. Era simplesmente aquilo: sexo.

Ginny passou a mão pelo pescoço de Draco, puxando-o de uma forma quase violenta, para um beijo quase agressivo. As mãos dele passaram pelo corpo dela, livrando-a daquela toalha, àquele momento indesejada. E então, ela o guiou até o banheiro.

Draco sempre sabia como agir com Ginny. Era assim desde o começo, quando tudo não passava de uma brincadeira de dois adolescentes. Ele sabia onde e como tocá-la. Sabia que tinha livre acesso ao corpo dela. Sabia que ela gostava de mordidas no pescoço, seguidas de beijos gentis e palavras sussurradas ao ouvido.

"Virgínia, eu estou de roupa..." – ele falou, ao sentir que ela o guiava para debaixo do chuveiro.

"Elas estão sujas, então, aproveite!"

Ele sorriu, assim que sentiu o corpo dela colado ao seu, e ambos sendo molhados pela água do chuveiro. Vagarosamente ela tirou a camisa dele, enquanto roçava com as pontas dos dedos no peito despido dele.

Deixou que ele retirasse suas próprias roupas, até que ambos estivessem nus. Olhavam-se, admiravam-se, mantinham um controle quase surreal de seus gestos medidos e tortuosamente lentos.

Ela gemeu baixinho ao ouvido dele, quando o sentiu pressionar seu corpo entre a parede do box e o dele próprio. Ela sentia a água fria do chuveiro misturada aos toques dele em sua coxa, fazendo-a arquear o corpo.

Há quanto tempo ela não se sentia daquele modo? Sentir-se plena por alguns instantes em que não se pensava em nada...

Ele uniu-se a ela, ao mesmo tempo em que tomava sua boca para um beijo intenso, abafando o gemido alto e rouco dela.

Ficaram naquela brincadeira por muito tempo, unidos, afastados do mundo lá fora, longe de tudo que os impedia de ficar daquele modo.

A certo instante ela fincou as unhas nas costas de Draco e afundou seu rosto em seu pescoço. Ele, por sua vez, apoiou sua mão na parede do box, pressionando-se mais ainda contra o corpo dela.

Eles sentiram a água gelada sobre seus corpos ao mesmo tempo que tinham um longo espasmo. Ofegaram, suas respirações estavam aceleradas, cansadas.

Olharam-se. E não falaram nada. Não havia nada a falar. Tinha sido ótimo, como sempre. Fim da questão.

Deixaram que a água ainda caísse em seus corpos durante muito tempo, enquanto mantinham-se abraçados, retomando o ar que lhes faltara instantes antes, repensando, revivendo momentos.

Draco olhou para Virgínia uma vez mais e sorriu, antes de afastar-se e sair do banheiro.

Aquela não tinha sido a primeira vez que faziam sexo sob o chuveiro, nem seria a última.

x.x.x

"É tarde, Draco... nós tivemos nossa chance um dia..." – ela começou, num sussurro que só ele, estando tão perto dela, poderia ouvir.

"Mas..."

"Eu vou me casar, Draco, em alguns meses eu vou me casar."

Fim do Primeiro Capítulo

Por Rebeca Maria

Em 01/03/2007

N/Rbc: A fic está dividida em 3 capítulos e não deve demorar a ser postada. E não, esta não é das minhas preferidas, mas há quem goste, e até eu admito que gosto dela um pouquinho. Quem gosta de seriados de televisão vai reconhecer fácil fácil o seriado utilizado como base. Alguém se arrisca? Exceto vocês duas, Rute e Kika, que já sabem qual é... hauahauahuahauahau! Valeu Rute!

E para quem quiser ver a capinha desta fic, está lá no link HOMEPAGE da minha página! XDDDD
Abraços e até daqui uns 2 dias, quando eu vou postar o próximo capítulo!

E para quem lê La Chocolateria e Senhor e Senhora Malfoy... bem... esse é um problema por enquanto, mas não é definitivo, eu espero... XDDDD