A/N: ROYAI DAY ! Novo tema em comemoração (atrasado, mas...) Essa coletanea virou uma fic esporadica, infelizmente. Mas eu não abandonei, então pra quem continua a acompanhar, só posso me desulpar mas dizer que com certeza mais capitulos estão por vir ! Espero que gostem desse capitulo, ele tem um formato diferente. Spoilers: Ishbal e passado da Riza. Disclaimer: Obrigado Arakawa, por mais um ano de Royai!

Dedicatória: Fic dedicada a Incrivel FicWritter Sereanna que faleceu este ano e que escreveu algumas das melhores fics de Royai que eu já li (Of Ballet and Bullets) . R.I.P.


"Cinco Coisas que Riza Hawkeye nunca vai esquecer"

1 - The Pain of the Scar

A dor excruciante das linhas vermelhas que se intrincam e contrastam com sua complexidade pálida. Vermelho sangue como as gotas que mancharam o porão e que nunca desapareceram de verdade. É impossível esquecer o fogo queimando muito mais do que pele, músculo, carne. De dentro para fora.

Ele manchou o chão, os livros, roupas, a pele, alma... E mesmo assim ela não passou de uma mancha vermelha; o Alquimista... Ele... Não se importou, nunca o tinha o feito antes de qualquer maneira.

Manchas são lavadas, queimaduras cicatrizam, pessoas são esquecidas... Mas a dor fica.

2 - The Weight of a Gun

Ela não pode, não vai e não quer esquecer.

É uma extensão do seu corpo e esquecer seria vivenciar a sensação de perder um membro (como aquelas pessoas, que continuam a sentir dor em uma perna que foi amputada).

O peso de uma arma é denso, mas natural. Diferente de antes, grosseiro, desajeitado.

O peso de uma arma é o seu valor em gramas somado as conseqüências dos atos cometidos por ela.

Ela não pode esquecer um fardo que pertence a tantos.

Mas, acima de tudo, ela não quer.

É a sua alquimia, seu talento, e ela não se envergonha disso (seria um insulto).

3 - The Sound of Hayate's pawns

Hayate e o som que suas patas fazem enquanto ele corre no assoalho de madeira. Tuctuctuctuctuc em um ritmo que preenche o vazio de um apartamento, de uma vida divida com caixas de papelão.

4 - The Scent of Blood

Primeiro vem o cheiro metálico, forte, pungente que invade as narinas, a boca, o ar sufocando todos os aromas restantes. O paladar é violado, tudo agora tem sabor de ferro.

A memória olfativa é a mais poderosa das memórias, ou assim afirma algum alquimista estrangeiro.

A repetição traz a perfeição, dizem os mais velhos.

É um odor ingrato, que invade os sentidos ao menor contato (um corte de papel!), mas que nunca falha em trazer memórias desagradáveis. Tanto sangue despejado de uma só vez, em uma repetição de poças, manchas e filetes não poderia passar sem deixar marcas.

Mesmo que ela quisesse, é impossível esquecer algo que está gravado em seus sentidos tão perfeitamente.

5 - The Look in Roy's Eyes

O olhar privado, permeado de desejo e veneração, como se ela fosse algum tipo de divindade, deusa, ídolo de uma religião mítica. O olhar egoísta de um seguidor fervoroso que esqueceu sua crença (ou falta de) no ateísmo enquanto murmura pequenas suplicas, preces, orações contra os ombros nus da única crença, religião, santuário sagrado para ele.

O olhar nu, despido de mascaras, reservado somente para ela.


Obrigada: Fabi Washu, Luh Norton e Srta. Hawkeye e a todos que continuam a acompanhar essa fic.

Reviews, criticas e elogios são sempre bem vindos !

Próximo Tema: # 16 - Reaching Voice and Unreacheable With a Voice (sem previsão...infelizmente)