Ao meu amável leitor,

Céus, basicamente é isso - é o fim de "O Armário que volta ao tempo"! Mal dá para acreditar, mas eu prolonguei um pouquinho - afinal, o Epílogo não veio na minha cabeça, só depois de algum tempo que li Deathly Hallows! Espero que gostem.

Resposta dos comentários, e logo depois, fic!

InfallibleGirl: Triste, porém nada mais que a pura verdade - que que eu posso fazer? O Harry não poderia mudar o tempo, né?
Lety Snape2: Caraca, eu escrevi "delicadesa". Eu tive o dom. É assim que eu quero passar na FUVEST? Muuito bom. ¬¬
Natalie Potter: Hey, Nat, muita gente diz que "Armário" é melhor que O&P, mas eu discordo completamente... Mas daí, cada um por si, não é mesmo? (risos)

Respeitosamente,

Mary Lupin.

Epílogo

― Harry, vamos ― disse Gina, apressando o marido. ― se chegarmos atrasados, mamãe irá nos matar! É aniversário dela!
― Eu sei, Gina, eu sei! ― disse Harry, botando o sapato.
Alguém bateu a porta. Harry e Gina, ao mesmo tempo, mandaram entrar. Era a pequnea Lílian, filha mais nova deles. Ela olhou para Harry – que era o mais próximo dela -, apontou para o tênis e disse:
― Fecha pa eu?
Sorrindo, Harry levou a filha para fora do quarto antes que Gina tivesse um ataque de histeria ao ver a filha, que não estava pronta. Quando terminou de amarrar o tênis da menina, Harry pegou-a no colo:

― Vamos ver se seus irmãos estão prontos... ― disse ele, sorrindo.
Lílian soltou um risinho.
― Iih...
Harry abriu a porta do quarto, encontrando Tiago apenas de cueca segurando a varinha do pai e um pergaminho (que logo ele reconheceu como o Mapa do Maroto), e Alvo amarrando o tênis.
― Tiago Sirius Potter, pode me explicar o que é isso? ― perguntou Harry, fechando os olhos da filha. ― Sua irmã está aqui, ela não precisa ver isso!
Rapidamente, Tiago tentou esconder o pergaminho e a varinha, mas o que conseguiu fazer foi jogar a varinha para o alto, e o pergaminho caísse direto no chão.
― Eu já vou me arrumar, papai, você vai ver, vou ser mais rápido do a Tia Hermione lendo um livro! ― abriu o armário e procurou uma roupa.
Enquanto isso, Harry deixou a filha no chão, que foi à procura da mãe, e sentou-se ao lado de Alvo, que havia pego a varinha e o mapa do chão. Olhou para o pai e entregou os dois objetos para ele.
― Obrigado. ― disse ele, sorrindo. ― Se seu irmão pegar esse mapa mais uma vez...
― Ah, então realmente é um mapa! ― disse Tiago, que no momento recusava-se a colocar uma roupa, e brincava com os cabides.
Assustado com a recém descoberta do filho, e sem saber como mudar de assunto, levantou-se e disse:
― Tiago, por favor, vista-se logo antes que sua mãe te veja assim e me mate... ― Harry olhou para Tiago fazendo com que o filho corresse rapidamente, com suas roupas, para dentro do banheiro.
― Al, você já está pronto, certo? Vou ver se sua mãe está bem.
― Papai, espera um pouco? Preciso falar com você!
― Pode falar, Al. ― disse Harry, sorrindo para o filho.
Olhar para Alvo era como olhar para si mesmo – era bizarro como ele tinha os mesmos olhos verdes, os mesmos cabelos e como ele era magricela.
― Você conheceu o vovô e a vovó? Digo, não os pais da mamãe... Os seus pais... Você não conheceu eles, não é?
Estranhando a pergunta, Harry fez que sim com a cabeça. ― Eu não os conheci... Mas... Por que a pregunta?
― Bem, na verdade... Porque... Eu acho que tive um sonho... Com eles... Quero dizer, a mamãe não tem olhos verdes, e você não tem olhos castanhos... A vovó não tinha sardas, tinha? Bom... A mulher que eu vi, ela era realmente bonita, sabe? Ela tinha olhos verdes como o seu, papai... E como o meu! E ela não parecia nada, nada com a mamãe... Nem tinha sardas! E o homem, bom, ele era muito parecido com você, mas ele não tinha a cicatriz, viu? E também, os olhos eram castanhos, não era você... Eu sabia que não era, daí eu perguntei quem que eles eram, e eles disseram que eram meus avós... E eu entendi que, bom, eles eram seus pais, porque eu sei que o vovô, o pai da mamãe, ele não é moreno, ele é ruivo, e daí... Papai? Está tudo bem com você?
Harry estava olhando assustado para o filho. Pálido.
Será que... O feitiço continuara?
― E eu perguntei pro Tiago e pra Lílian, eles tiveram também o mesmo sonho, mas... Papai, tá tudo bem?
― Armário? Tinha um armário nesse... sonho?
Alvo fez que sim, assustando-se.
― Ginny! ― chamou Harry, correndo para perto da mulher.
O que Alvo pôde ouvir foi apenas um: "Não é possível, querido!" de sua mãe, até que Tiago, que já tinha saído do banheiro, disse:
― Você pelo menos falou que o Teddy teve também um sonho parecido, só que com os pais deles?

Fim.

Agradecimentos: Ao leitor que leu a fic inteira, esperou pelos capítulos (que demoraram!), que deu risada das piadas bestas, que achou triste o final, que odiou o final, que amou o final, que quer mais, que não quer mais, e logicamente: aos meus amigos que fizeram algumas pequenas coisas e me ajudaram a finalmente terminar essa fic. Missão cumprida!
(E eu disse que ia postar só no dia 17, quando a fic completaria um ano - 11 dias antes, então! XD)