Sinopse: Gina já tem 22 anos e está terminando o curso da academia do Profeta Diário. Durante a guerra seu pai faleceu e depois de alguns anos sua mãe se casou de novo. E esse casamento mudará sua vida.

Disclaimer: NADA me pertence. É tudo da tia J.K. Rowling e da Warner. Infelizmente. E não tenho intenção de ganhar dinheiro algum com essa fic.

Avisos Importantes:

¹ A fic é uma comédia romântica D/G e livre para todas as idades. O nome da fanfic eu "peguei" de um livro da Meg Cabot, mas a história não tem nada a ver com o livro. É só que combinou, e muito.

²Esta fic foi escrita em 2005 e terminada no mesmo ano. Estava cheia de erros e tal, então, estou repostando.

³Pretendo acabar em menos de um mês. Mas não sou boa com promessas...

Divirtam-se e reviews, pls! =)


Capítulo I: Lar, doce lar

Ninguém nunca havia me dito que do portão de entrada da minha nova casa até a porta demoraria mais do que 5 minutos.

Tudo bem, eu exagerei, mas comparando onde eu morava antes...

Ah, ainda não me apresentei, sou Ginevra Weasley e tenho 21 anos. E sim, eu realmente odeio meu nome, por isso, apenas Gina.

Estou no último ano do curso de jornalismo para bruxos, e pretendo ser uma grande jornalista algum dia. E quanto ao resto, bem levo uma vida normal, ou melhor, levava até hoje.

Venho de uma família bem cheia, e você não teria noção do quanto ela é grande.

Morávamos em uma casa não tão grande. Viver na 'Toca era bem legal, até chegar o tempo das trevas. O que não é algo realmente bom de lembrar, sabe?

Nessa época foi quando perdi meu pai. Em plenos 16 anos de vida eu fiquei sem um dos meus melhores amigos. Foi muito triste para todos, mais principalmente para minha mãe.

Ela demorou um bocado de tempo para se recuperar, e agora, depois de 5 anos, finalmente ela conseguiu. Não que ela tenha simplesmente esquecido dele. Tem certas coisas que são impossíveis, mas acho que ela enfim consegue lidar com a dor.

Já fazia um ano que só morávamos eu e mamãe, não que eu tenha perdido meus irmãos, mas todos estão casados ou simplesmente resolveram sair de casa.

E a mais ou menos um ano também, aconteceu outra coisa. Mamãe conheceu uma pessoa, e não é qualquer pessoa, é um cara, muito especial para falar a verdade.

Eu gosto muito dele, e principalmente porque ele fez minha mãe sorrir depois de 5 longos anos. Não que ela vivesse amargurada, mas ela precisava voltar a viver, se é que você me entende. E foi a partir desse dia que minha vida realmente mudou. E como.

Esse cara que mamãe conheceu não é qualquer cara. Ele tem grande influência no mundo bruxo. Além de ser bem rico, mas muito mesmo.

E é por causa disso que eu tive que me mudar da casa onde eu nasci – já que a Toca não tem nada de chique -para ir morar numa mansão que cabe umas 10 da minha antiga casa.

Não me entenda mal, até que vai ser legal morar numa casa grande e coisa e tal. Mas é que eu gostava da minha outra casa, ou melhor, das lembranças que ela me trazia.

Bem, também tem mais coisas, sabe aquela coisa de que a maioria vence? Foi por isso também que tive de me mudar.

Dennis, meu novo padrasto, tem dois filhos, que eu não conheço muito, pra falar a verdade só os vi no casamento de mamãe. Mas eu sei que são legais, pelo menos mamãe fala que são.

Eles tem quase a mesma idade que a minha, e cursam a mesma academia que eu. John, o mais novo, vai ser um medi-bruxo e tem 20 anos. Michael, o mais velho, faz jornalismo também e apesar de ter 23 anos, está no mesmo ano que eu.

Você pode até achar que deveria ser o máximo mudar assim, realmente não é tanto assim.

Eu nunca fui a miss-popularidade, nem enquanto estava em Hogwarts e ir para uma escola nova, se é que se chama assim, eu não estava muito animada, não sou daquelas pessoas fáceis de fazer amigos

Além disso, também não sou uma imã de garotos. Meus únicos namoros foram na verdade bem rápidos e todos em Hogwarts, desde então eu não tenho um compromisso firme.

Não me entenda mal, não é que eu fique com um em cada semana, mas eu realmente não tive sorte nessa área. Acho que para compensar (se é que algo pode) eu, em modéstia parte, sou inteligente, nada de nerd, apenas tiro boas notas e mamãe jura que um dia eu vou trabalhar no Profeta Diário!

E é mais ou menos nisso que me resumo, com certeza eu não sou exatamente o ser mais interessante desse mundo, bom, pelo menos até hoje.

Nunca pensei que ficaria cansada do portão de ferro da minha casa até chegar na porta, claro não era um casa comum, era uma mansão.

Na verdade, a rua toda era assim, casarões por todos os lados. O que mais me chamou a atenção, depois da minha casa, foi o nosso "vizinho" que era a maior casa da rua.

Tinha um aspecto meio engraçado, era sombria, mas ao mesmo tempo muito elegante. O que mais chamava a atenção era o portão. Tinha uma cobra em prata, bem grande e com um "M" bem no meio. Quem morasse ale certamente tinha dinheiro.

Chegamos na véspera do início do meu último ano letivo. Todos já moravam lá, até mamãe, mas eu esperei terminar as férias para me mudar. Queria passar mais tempo na minha casa.

Eu ainda não tinha visto o quarto que mamãe me preparara, mas se a conhecia bem, ia ser algo realmente chique. Não que ela fosse esnobe, longe disso, mas ela tinha muitas idéias, algumas até me assustavam.

Eu estava olhando pela janela, é estava num carro, apesar de ser um método de locomoção trouxa, de uns tempos pra cá estava muito comum enfeitiçar carros e essas coisas.

Dennis tinha uma certa fascinação por objetos trouxas, uma características que fazia me lembrar de papai.

Bem então estava eu apreciando a vista de uma janela de um carro, cujo não sei a marca, não sou muito boa nisso. E estava preste a conhecer minha nova casa.

-Chegamos! – disse mamãe toda entusiasmada tirando o cinto e olhando para o banco de trás e me dando um belo sorriso. Eu não disse nada, apenas sorri de volta, adorava vê-la assim.

Dennis saiu do carro e antes de pegar minhas coisas no porta-malas, abriu minha porta como um perfeito cavalheiro. Agradeci tímida. Eu entendia porque mamãe gostava tanto dele.

Sai do carro e senti o clima, estava quente, era final de agosto e fazia um clima bem agradável. Olhei para a porta e vi que meus novos irmãos estavam vindo em nossa direção.

John foi o primeiro a falar, ele me abraçou e disse todo feliz:
-Bem-vinda a sua nova casa. – e terminou com um sorriso, é ele realmente gostava de mim. Como irmã, óbvio, mas eu também tinha me dado bem com ele.

-Puxa, valeu. – foram as únicas coisas que eu consegui dizer.

Michael não me abraçou, apenas me desejou boas vindas e se ofereceu para levar minhas malas, lógico que eu deixei e sorri.

Eu cheguei na porta e dois elfos domésticos vieram logo em minha direção, se Mione visse isso, pensei comigo e logo voltei minha atenção a eles.
Um deles começou:

-Senhora, Stink estará sempre a sua disposição, se precisar é só chamar o Stink.

O outro logo sem seguida falou:
-Mas se a senhora preferir uma elfa, pode contar com spin sempre. – terminou a outra.

Dei um sorriso e falei:
-Obrigada pela gentileza, mas eu estou bem. – e com isso fui me dirigindo a escadaria.

Logo atrás veio mamãe e começou a despejar um monte de coisas.
-Gi querida! Escolhi seu quarto no final do corredor, sei que você prefere assim, pois vem menos barulho. Ah suas coisas já foram levadas para lá. E comprei uma cama com dorsel e tudo para você! Não esqueça de ver a vista da janela, é encantadora, e amanhã John e Michael a acompanharam na escola...

-Mamãe, ta tudo bem! Tenho certeza que vou adorar tudo que você decidir, não esqueça que eu não tenho mais 9 aninhos, já sei me cuidar.

-Sim querida, mas se precisar...

Ela parou no meio da frase com o meu olhar. Apenas beijou minha testa e me levou até meu novo quarto.

Não preciso dizer que meu queixo foi até o chão, eu estava esperando um quarto bem princesinha sabe? Mas não, estava completamente errada, tinha pôster dos meus times de quadribol favoritos, era todo em bege, mais nada muito cheguei.

Era realmente perfeito e acho que mamãe percebeu meu olhar pois logo falou:

-Percebi que gostou!

-Mamãe, você leva jeito!

Ela deve ter gostado do elogio pois logo em seguida me deu outro beijo na testa e disse:

-O jantar estará pronto logo, e enquanto isso vou deixar você se arrumar no seu quarto. E terminando a frase ela passou pela porta e desceu.

Olhei ao redor e reparei que minhas coisas estavam perto da janela, e lembrando da dica sobre a vista, fui conferir, e nossa, como minha mãe estava certa!

Era realmente uma linda vista, dava para uma parque, era todo verde a não ser pelas diversas flores que ali ocupavam, e dava para ver o rosto alegre das criancinhas, não sei quanto tempo fiquei ali admirando aquela vista e pensando em todas as mudanças da minha vida.

Não deve ter sido muito tempo, pois logo ouvi uma batida na porta, olhei e me deparei com John. A porta estava aberta então apenas sorri e ele entendeu o recado.

-Iai o que você achou? – começou ele se sentando na minha cama.

-Lindo!

-Que bom que gostou! – disse ele se levantando e vindo na minha direção.

-Sabe, desde que minha mãe faleceu, eu nunca tinha visto meu pai assim, rindo a toa. – disse ele com uma certa emoção. – e tudo é graças a vocês!

-Ah...é graças a minha mãe, e tenho certeza que ela sente o mesmo. – disse eu olhando para ele.

John era o que você poderia dizer de bom partido, era alto, cabelos pretos, olhos de um azul bem claro e profundo e que combinavam com sua pele clara.

Mas eu não sentia nada por ele e vice-versa, pra mim ele realmente era mais um irmão que eu conheci depois de 20 anos, a gente se deu bem, e eu via nele um ótimo amigo.

-Gina, depois do jantar eu vou dar uma saída com uma galerinha e tal... Você quer ir?

Seria uma ótima oportunidade para fazer amigos, mais 4 horas dentro de um carro, mata qualquer um, e com uma cara meio de cachorro sem dono eu recusei.

John entendeu perfeitamente e logo em seguida se ofereceu para me ajudar a me ajeitar no meu quarto.

Como eu queria terminar rápido não recusei a ajuda e lá fomos nós, começamos com o maior malão, jogamos ele na cama e fomos retirando tudo, volta e meia ele tirava sarro de alguma coisa minha, mas sempre na brincadeira.

Até que ele achou meu livro de poemas, eu não sou nenhuma poetisa nem nada, mas eu tinha uma certa fascinação por eles, e em vez de ter um diário como uma garota normal eu tinha um caderno de poemas.

Ficamos um bocado de tempo lendo-os e dando risada. Não sei quanto tempo demorou para arrumar tudo, só sei que quando terminamos, o jantar já estava na mesa.

O jantar estava delicioso, e depois da ceia, Dennis chamava-o assim, cada um foi para um canto.

John saiu com seus amigos - e que amigos, vieram buscá-lo numa BMW. Mamãe e Dennis foram para a sala de televisão e Michael foi para algum canto da casa.

Como eu estava realmente morta de cansada, optei por me jogar na cama e dormir.

No dia seguinte, acordei um pouco atrasada, joguei uma ducha bem rápida e coloquei a primeira roupa que vi pela frente, uma calça jeans e uma blusa rosa clara de alcinhas, olhei para meu cabelo rebelde e o deixei solto.

Como não sou adepta a maquiagem, apenas passei meu gloss e estava pronta.

Não devo ter demorando tanto, pois quando desci apenas mamãe e Dennis estavam na mesa.

Dei um bom dia geral e logo me sentei e comecei a me servir. Logo depois meus novos irmãos se juntaram a nós e mamãe começou a falar:

-Gina querida, você vai de carro com Michael certo?

Revirei os olhos e respondi educadamente:
-Preferiria aparatar, mas se a senhora insiste...

-Ah meu amor, pelo menos hoje! – e terminou com aquele sorriso de derreter qualquer um.

Sorri de volta e concordei com a cabeça. Mal tinha terminado meu suco de abóbora quando Michael avisou que estava indo para o carro. Peguei minha bolsa e fui logo atrás de John.

Quando chegamos no carro, reparei que John se sentara no banco traseiro, fiquei em dúvida de onde teria de sentar, e como se Michael lesse minha mente, disse:
-Senta do lado do John, Gina. Meu amigo vai com a gente.

-Tudo bem - respondi interrompendo a frase dele e me sentado atrás.

Fiquei imaginando que tipo de amigo seria, e também que deveria morar numa daquelas mansões, pois Michael apenas buzinara e não saíra com o carro.

Minha surpresa foi tamanha quando vi que os portões da casa vizinha começaram a abrir, e deduzi que o amigo do meu novo irmão deveria morar ali.

Mas minha surpresa foi maior ainda quando vi o amigo do meu novo irmão.

Ele era simplesmente lindo. Era loiro, alto, com olhos de um azul intenso, vestia uma calça jeans e uma blusa azul com uma branca de botão aberta por cima, a blusa deixava amostra seus braços, e que braços. Era a visão perfeita, enquanto eu babava um pouco, o deus grego foi entrando no carro.

E só depois de Michael começar a falar comigo foi que eu voltei do transe.

-Gina. – começou ele. - esse aqui é um dos meus melhores amigos. Malfoy, Draco Malfoy.

Minha cara não deve ter sido das melhores, pois logo seguida ele perguntou:

-Algo errado?

Algo errado? Tudo estava errado, eu Ginevra Weasley estava num carro com um Malfoy, e não qualquer Malfoy, Draco Malfoy.

O garoto que durante minha estadia em Hogwarts me atormentava, o garoto com quem eu briguei inúmeras vezes, e o pior de tudo era que ele estava um gato! E como...

-Alôôôô – falou John com a mão na minha cara.

-Ah desculpe...-comecei eu.

-Tá. – disse Michael não dando muita importância. – e Draco, essa é minha nova irmã, Ginevra Weasley, ou melhor Gina.

Bem não vou descrever a cara de Draco, mas foi uma mistura de cara de limão azedo com sei lá o que.

-Pronto! Não to entendo nada. – disse Michael ligando finalmente o carro.

-Vocês se conhecem? – perguntou John.

-Podemos dizer que encontrar o Malfoy não é exatamente o que eu chamo de começar um ano letivo. – disse sem ânimo.

-Digo o mesmo pra você Weasley. – ele respondeu com desdém.

E o resto da viagem foi um tanto desconfortável, não ouve provocações, mas o silencio dizia tudo.


N/a já disse basicamente tudo lá em cima. Opiniões, sugestões e elogios são muito bem vindos! =)

beijooos,

Flora Sly. *