Convidar a dedicada secretária para passar uns tempos no Havaí parecia a solução perfeita para que o milionário retribuísse sua "gratidão".

#Convite para o paraíso#

- Capítulo I: Uma viagem? Havaí?

- Prepare-se! Alerta vermelho! Alerta vermelho!

Rin Naritawa sorriu ao ver a maneira criativa que a recepcionista encontrou para avisar que o homem para quem Rin trabalhava havia chegado de Nagasaki, durante um dos invernos mais melancólicos da cidade.

- Obrigada, Kagome. – Rin ligou o monitor e esperou por ele.

Rin sabia que algo estava acontecendo com Seshoumaru Taisho. Nos cinco anos que havia trabalhado para ele, era a primeira vez que ele chegava tão tarde. Geralmente ele já estava lá quando ela chegava.

Mais cedo, ela checou a agenda dele para ver se havia algum compromisso fora da cidade naquela manhã, mas não havia nada escrito. Talvez tivesse decidido não ir trabalhar, já que era sexta-feira e ele iria tirar férias que começavam nesse fim de semana. No entanto, não era do feitio do chefe. Ele teria ligado e avisado.

Essas seriam as primeiras férias que iria tirar desde que ela começou a trabalhar para ele como secretária. Então aproveitara para organizar alguns arquivos e documentos, e adiantar um pouco o trabalho.

Pelo menos kagome já tinha avisado que não estava de bom humor. Seshoumaru tinha um humor instável na maior parte do tempo. Mas não importava o qual mal humorado ele estivesse naquela manhã. Não seria problema agüentá-lo por mais um dia!

Seshoumaru era um astuto homem de negócios e trabalhara duro para construir o seu negócio em segurança eletrônica. Ela não entendia dele não parecer satisfeito com o que havia conquistado nos últimos 15 anos.

O homem parecia mais um jogador de futbol americano do que com um diretor de uma empresa multimilionária. Pena que raramente sorria. Não conseguia se lembrar de algum dia tê-lo visto sorrir.

Ele não fazia o estilo jovial.

O rosto dele parecia ter sido esculpido em granito, de tão sério que era.os cabelos prateados longos, e os olhos dourados penetrantes, eram suficientes para que ele fosse selecionado para a lista dos solteiros mais sexys do Japão!

A aparência dele atraia um bando de mulheres bonitas. Havia várias moças loucas para se tornar a Sra. Taisho! Pelo o que rin notava, ele nem encorajava e nem desencorajava as candidatas. Kagura Kashime era a da vez. Estava saindo com ela há três meses. O que era um recorde para ele.

Rin sabia quando ele saia com uma nova mulher, porque ele a deixava encarregada de mandar flores para a nova paquera, comprar presentes caríssimos, entradas para diferentes eventos.

Ele sabia que a maioria das mulheres que o cercavam como urubus envoltos de uma carniça, estavam interessadas apenas no seu dinheiro e nos contatos que ele tinha. Escutava cinicamente, as juras de amor eterno e desejos de compromissos que ele era incapaz de corresponder.

Havia épocas que Rin via solidão nos olhos do chefe. Em alguns momentos da vida dele, Seshoumaru deveria ter decidido fechar o coração e não se deixar envolver com ninguém. Ela achava aquilo muito triste. Nunca deixou que ele soubesse disso.

A irmã nunca acreditaria nisso, pois Rin era conhecida na família por expressar suas opiniões sobre assuntos delicados, não importando a ocasião. Ela sorriu ao pensar nisso.

- Bom di...

-Não. Definitivamente esse não é um bom dia.- Seshoumaru parou em frente a mesa dela, tirou um envelope do paletó lhe entregou.- Não vou mais precisar mais disso. –e foi para a sua sala.- Pode pegar um café para mim por favor? Estou com uma dor de cabeça insuportável.

- Claro.- ela abriu o envelope e viu o conteúdo. Dentro havia uma passagem de avião para o Havaí que ela mesmo havia reservado para Seshoumaru e Kagura. Será que Kagura mudou de idéia e tenha desistido da viagem?

Foi até a copa, encheu uma caneca com café e foi até a sala do chefe.

Seshoumaru estava com as mãos no bolso, olhando pela janela. Ela pôs a caneca na mesa dele e sentou-se na cadeira habitual.

- Aconteceu algo Sr. Seshoumaru?

Ele demorou para responder. Ficou olhando a neve caindo contra a janela. E ela, ficou esperando.

Depois de vários minutos de silêncio, ele se virou, sentou-se a mesa e apanhou o café.

- Você tem uma aspirina?

- Claro.- ela foi até o pequeno bar, encheu um copo com água, antes de pegar o comprimido e levar até ele.

Seshoumaru estava atacado. O seu cenho franzido era simplesmente intimidador. Achava que lê não tinha a menor idéia de como soava assustador... isso nos melhores dias...

Quando começou a trabalhar com ele, soube que outras 4 secretária haviam passado por lá, mas não agüentaram mais que algumas semanas.

No entanto ela não se intimidava facilmente. Havia crescido com três irmãos, e ela e a irmã tiveram que saber lidar com a situação.

Depois de vários minutos de interrogação, Seshoumaru olhou para ela intrigado.

- O que você está fazendo aqui?

- Trabalho aqui.- respondeu sem tributear.

Ele fechou os olhos.

- Desculpa, não estou nos meus melhores dias.

Jura! O surpreendente foi ele ter se desculpado. Será que ele tem certeza quanto aos melhores dias? Ela precisava marcar aquele dia na agenda.

- Há quanto tempo trabalha pra mim?

- Cinco anos.

- Por quê?

- Por quê o que?

- Sou um cara tão desagradável, porque você me agüenta?

-Quem disse que você é desagradável? Acho o senhor uma pessoa ótima, contanto que as coisas aconteçam do seu jeito.

- Kagura disse que todos aqui na empresa têm medo de mim. Menos você.

- Não sabia que essa era uma das minhas atribuições. È isso que está incomodando o senhor hoje?

- Não.

- O senhor se preocupa com que os outros pensam de você?

- Não, na verdade, com exceção de você. O Que você pensa de mim?

Voltou a sentar na cadeira e pensou no que dizer. Finalmente olhou nos olhos e disse:

- Acho que você é um homem brilhante. Porém intolerante com as pessoas. O senhor contruiu um império com muito esforço, seguindo os seus própris instintos, ignorando os pessimistas.

-hum. -ele tomou as aspirinas com a água e depois deu um gole no café.

Os dois ficaram sentados por mais um tempo e finalmente Seshoumaru disse:

- Kagura terminou comigo ontem.

Ela não conseguia disfarçar a surpresa. Deveria ter sido a primeira a fazer isso com ele. Geralmente era ele quem terminava.

- Porque você queria que ela fosse ao Havaí com você?

Ele deu um sorriso murcho.

- Na verdade ela nem me deu a chance de mostrar as passagens. Antes disso disse que nunca mais queria me ver.

- Não sabia que você queria fazer uma surpresa pra ela?

- Pelo visto, quem foi pego de surpresa foi eu.

- Mas o que aconteceu?

- Esqueci que tinha marcado de ir à ópera ontem à noite., quando escutei a mensagem no celular já estava uma hora atrasado.

- Nossa!

- Ela estava furiosa quando cheguei lá. Dava pra chegar no intervalo. Mas pelo visto, a ópera era o de menos para ela. –esfregou o rosto com as mãos - Me deu uma bolsa com as minhas coisas que estavam no apartamento e me mandou embora.

- Com certeza a Kagura estava perturbada naquela hora. O senhor poderia ligar agora pra ela e contar da viagem. Não tenho dúvidas de que vai perdoá-lo.

- Não vou fazer isso. Ela deixou bem claro que não quer mais nada comigo. Por queeu vou me preocupar então?- voltou a visão para a neve. – Tenho que admitir que meu ego foi ferido. E fui para casa depois para curtir a fssa depois que ela me chutou. E ainda me disse com todas as letras que não me quer mais! E eu acho que posso vicer com isso.

Ele apontou para o envelope encima da mesa.

- Não vou precisar mais disso.- proferiu friamente.

Rin prometeu a si mesma pra não dar a sua opinião. Mas a sua conciência incomodava e não conseguiu ficar calada:

- Não concordo! Acho que você precisa de umas férias. Com ou sem Kagura. O senhor adora o Havaí e já faz três anos que comprou aquele apartamento sem nem mesmo ter ido lá. Acho que o senhor deveria ir e curtir a praia. Esquecer o trabalho e a sua vida aqui será a melhor solução.

Ele se inclinou na cadeira e ela esperava a bronca que estava por vir. Não deveria ter se metido na vida pessoal do seu patrão. Mas se surpreendeu novamente quando ele simplesmente perguntou:

- Você acha que só vivo para o trabalho?

Ela ficou sem saber o que responder. O seu chefe nunca fez uma pergunta tão pessoal assim. Agora ele realmente pediu a sua opinião. Estava com medo de ser sincera.

- Talvez.- falou cautelosa.

Ele arqueou as sobrancelhas.

- Nossa, obrigado.

- Acho que o senhor trabalhou muitas horas extras quando começou o negócio e simplesmente ainda não se desacostumou. E o senhor sabe que pode viajar tranqüilo. Pois tem agora trabalhadores de confiança que podem dar conta do recado.

Pôs a mão no queixo.

- Pode ser.- balançou a cabeça.- Ainda não consigo esquecer da raiva que a kagura me deixou. Será que o que eu fiz foi tão ruim assim? Ela podia ter pegado um táxi e ido sem mim.

- O senhor ligou para ela depois de ouvir a mensagem no celular?

- E deveria? Já estava indo buscá-la.

Ela se esforçou para não rir.

- Acho que ela ficou irritada por não ter sido a primeira vez. Muitas mulheres não toleram esse comportamento.

- Você não se irrita.

- Sou paga muito bem para não notar. Além disso, sou sua secretária e não a sua namorada.

Ele a estudou em silêncio por um momento.

- Mas só por alguns meses.- ele não parecia satisfeito com isso.- Em junho você será transferida para o departamento do meu meio-irmão.

Ela sorriu.

- Graças à você.

- Você me pegou em um momento raro de gratidão pelo seu trabalho.Muito eficiente por sinal. Você se forma em administração no final da primavera não é?

- É verdade.Nunca teria conseguido assistir as aulas de noite se você não tivesse ajudado a pagar as mensalidades. Fico muito grata ao senhor, Seshoumaru.

- Não fui eu quem pagou, e sim a empresa. Vimos que seria um bom investimento.

Ele aparentava ainda os sinas da dor de cabeça. Coitado. Deve está com uma ressaca...

-Isso significa que vou ter mais dores de cabeça para encontrar uma secretária.

- Não senhor. Eu tomei a liberdade de fazer algumas entrevistas e selecionar as que podem lhe agradar e depois fica ao seu critério escolher a que mais lhe agradar.

- Tudo bem.

- O problema é achar uma que não saia correndo na primeira vez que o senhor engrossar a voz.

Ele riu baixinho. Não agüentava tanto esforço. Claro que como todo homem, ele não entendia as mulheres.

- Você costuma sair com freqüência?- ele perguntou, surpreendendo-a mais uma vez. Nunca demonstrara tanto interesse pela sua vida pessoal. Ele estava REALMENTE muito, mas MUITO estranho.

- Por causa das aulas à noite, e dos estudos, não fico com muito tempo livre.

- Eu faço você trabalhar demais.- antigamente ele se orgulhava disso. Sempre foi reconhecido por dar o tudo de si. Então, queria tudo deles.

Ela simplesmente sorriu e respondeu:

- São ossos do ofício.

- A única razão que inventei essa viagem, foi para agradar a Kagura. –ela se surpreendia como ele mudava tão drasticamente o assunto.- Mas tem uma pessoa com quem queria me encontrar em Honolulu. Jaken Furukawa. Ele é dono de uma boa parte dos negócios vigentes na ilha e estava interessado em oferecer os nossos serviços. Então preciso da sua ajuda.- a encarou fixamente. Percebeu que a deixou constrangida.- Temos que preparar uma apresentação impecável. Então vamos os dois e passamos dois dias trabalhando e o resto, se quiser, pode descansar.

- Eu?- ela quase se engasgou - Não posso fazer isso.

- Por quê não?

Ela ficou olhando pra ele pasma.

- Primeiro: Estou em aula. Segundo: Não vai ficar bem nós dois viajando sozinhos para o Havaí.

- Vai ser uma viajem de negócios.

- Nunca precisou de mim numa antes.

- Rin. Você é uma secretária exemplar. Quanto as aulas, duvido que se faltar uma semana de aulas vai fazer você repetir o ano. Você não tem motivos e muito menos escolhas.- terminou a última parte bem mais frio e insensível do que o normal.

- Bem, não...

- Eu não vejo problema algum. –ele começou a mexer nos papéis em cima da mesa - Pode checar com a contabilidade os valores da conta Takada?Gostaria de ver isso antes do almoço.

Olá a todos!!!!!!!!!!!

Como vão todos vocês???? Espero que bem né? Eu estou aki pra q além d desejar um feliz 2007 muito atrasado, postar essa minha nova fic. Com um estilo diferente. Dessa vez foi RinxSesshy. Sei que muita gente gosta muito desse casal. Então resolvi fazer essa fic com exclusividade para esse casal.

Estou esperando a aprovação de vocês pra poder continuar... Pois estou muito desanimada com a minha outra fic, Deveria acreditar? Sinceramente, não sei o que acontece... snif... snif... me dediquei tanto pra essa fic.

Mas fazer o q neh?

Só espero que essa ao menos agrade vocês...

E desculpem por alguns erros que devem conter... não revisei ainda. Já são Três da manhã e to porre de sono. Huhu

Então eu vou indo mimi ok?!

Ahhhh!!!!! Quase me esqueço. De um detalhe muito importante!

"ESSA FIC EH BASEADA EM UM LIVRO! O NOME É UM CONVITE PARA O PARAÍSO. DA ANNETTE NÃO SEI O QUE!!! "

ENTÃO É SÓ!

BJKINS PRA TODOS!