Spatium
-04-
O ex-Gryffindor ficaria admirando a serpente por muito tempo, se a mesma não se mexesse parecendo incomodada e balançasse a ponta da cauda com guizos como se pretendesse assustar Harry.
- O que tanto olha, humano da testa rachada? - uma voz sibilante e arrastada preencheu o silêncio do quarto.
Harry Potter arregalou os olhos e perdeu a fala.
Parsel! A serpente se comunicava com ele através de Parsel! Como pudera se esquecer daquele detalhe fundamental?
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Concentrando-se, Harry fixou o olhar de modo ainda mais penetrante no réptil:
- Olá... Tudo bem? - A emoção do ex-Gryffindor era tanta que lhe impedia de pensar no que falar.
- Por que não estaria? - a Serpente sibilou, fazendo Harry sorrir.
- Claro... Porque não estaria, não é, Draco?
- Draco? - veio a indagação arrastada - Não sou um dragão. Sou uma Serpente. Existe uma grande diferença.
- E qual é o seu nome?
- Meu nome?
A serpente desviou os olhos parecendo meditar.
- Não se lembra, não é?
- Claro que me lembro... - imediatamente o animal se defendeu e Harry não precisava ser um gênio para saber que ele mentia. Era óbvio que não tinha idéia de qual era o próprio nome - Só não quero te falar...
Quase hipnotizado Harry levantou-se do leito e enrolou-se todo no lençol branco. Aproximou-se a passos decididos da outra cama. Draco apenas vigiou a movimentação com olhinhos brilhantes. Olhinhos negros brilhantes.
Com todo cuidado o ex-Gryffindor sentou-se no colchão, notando que a serpente agitava a cauda de modo hostil, porém permanecia imóvel... Provavelmente presa por um feitiço de proteção.
- Pode confiar em mim.
- E porque eu deveria? - os olhos negros não desgrudavam dos olhos verdes - Você não me parece de confiança...
O moreno tentou segurar o sorriso de crescer, mas foi impossível. Com certeza aquela serpente tinha uma semelhança muito peculiar com o antigo Draco Malfoy. Oh, sim, o bicho era realmente um Malfoy. Não se preocupava em dizer o que pensava, mesmo que ofendesse, magoasse ou gerasse ódio.
Intuiu que levaria tempo até ter a confiança total do réptil.
- Posso chamá-lo de Draco, já que seu nome é um segredo?
Draco pareceu pensar por um segundo e assentiu, num tom de voz chiado parecendo conceder um grande favor:
- Pode.
Sem pensar no que fazia, Harry estendeu a mão, disposto a tocar nas escamas que pareciam prata reluzente. Imediatamente a Serpente agitou a cauda de uma forma hostil e abriu a boca deixando as presas afiadas à mostra.
O Garoto Que Venceu parou o ato, ficando com a mão no ar.
- Que pretende fazer, Humano?
- Ah... Eu ia... Tocar em você, apenas isso... - Harry tentou passar alguma firmeza na voz, mas falhou. Estava a ponto de levar um bote, e não tinha a menor idéia da intensidade do feitiço que prendia a forma animal de Draco na cama.
Tinha que ter muito, muito cuidado.
A desconfiança aumentou, escurecendo ainda mais os olhos hostis da serpente:
- Porque?
"Pense! Pense! Pense!"
Harry sabia que estava em um momento crucial. Podia ser ali que conquistaria a confiança de Draco ou a perderia para sempre. Sentiu-se de volta ao inicio do sexto ano: um deslize seria terrível...
Como poderia convencer a serpente de que suas intenções eram as melhores possíveis? Como agir com um animal que...
Estava tudo errado! Não devia pensar daquela maneira! Aquela não era apenas uma serpente. Não era simplesmente uma serpente! Era Draco Malfoy, seu esposo, amigo e companheiro. O homem que amava e que por amor arriscara a própria vida.
E o que ele tinha de fazer para conquistar a confiança de um Malfoy?
Harry ficou muito sério e disse: - Nunca vi escamas tão lindas antes. Parecem serem feitas de pedras preciosas. Por isso quis tocar...
À medida que ia ouvindo aquelas palavras, a Serpente dava a nítida impressão de inflar e encher-se de orgulho. Os olhos negros brilharam e ela parou de agitar a cauda.
Vendo aquilo, Harry podia enxergar o antigo Draco Malfoy, sempre que recebia o elogio de algum membro da Ordem, por uma informação importante que conseguira, ou por uma ajuda em uma missão bem sucedida.
Draco Malfoy sempre seria arrogante e mimado, mesmo do lado da Luz. E seu egocentrismo podia ser quase considerado um defeito, pra alguém que não soubesse como lidar com ele...
Mas claro que Harry Potter sabia como usar o defeito em prol de si próprio, e sem que o amante percebesse, acabava sendo manipulado ao bel prazer do ex-Gryffindor. Não que Harry fosse maldoso ou exagerado, mas era como se dizia por aí... Pra conviver bem com um Slytherin, você tem que agir como um, ou pelo menos tentar...
- Hunf. Claro que nunca viu nada igual, Humano. Eu sou único
- Meu nome é Harry...
- Harry?
- Sim. Agora que fomos devidamente apresentados, posso tocar em você?
A serpente nem titubeou: - Deixarei que aproveite essa honra
Harry riu: - Obrigado. Estou realmente honrado.
A alegria virou tristeza e a emoção, angústia, no instante em que Harry tocou as escamas prateadas. Eram frias... Ásperas. Não havia o menor vestígio de calor nelas. Recriminou-se interiormente. O que ele esperava?
Draco não estava em sua forma humana. Era uma serpente. Naquele instante não era nada mais do que um réptil.
Harry observou os diminutos olhos negros fechados. O bicho parecia usufruir o toque... Estaria se recordando de algo? Achava familiar?
A Serpente parecia tão frágil naquele instante. Tão vulnerável e desprotegida. O pensamento fez o coração do moreno se apertar de tristeza. E com o sentimento veio a dor. Não dor física, mas emocional.
Ele sentia falta de Draco. Sentia faltava dos toques, do carinho e do aconchego que recebia do loiro. Precisava tanto dele! Do que adiantara vencer a guerra, derrotar Voldemort e chegar até ali, se tudo o que mais prezava e amava fora tirado de si?
Estava proibido, privado do contato com a pessoa mais importante da sua vida. A pessoa que se tornara toda sua inspiração... Dera-lhe a força que necessitava para vencer a guerra... E que fora transformado em um animal. Exótico e belo, mas ainda assim um animal.
- Por que está fazendo isso?
A pergunta surpreendeu Harry: - Isso o que?
- Chorando...
Surpreso, o moreno levou uma das mãos ao rosto, confirmando as lágrimas que faziam um percurso silencioso por seu rosto. Estava chorando e nem percebera. Deixara-se arrebatar pela emoção...
- Desculpe... Foi você quem me emocionou...
A serpente fechou os olhinhos redondos e assentiu.
- Entendo. Tocar um ser raro como eu não é pra qualquer um. Ou melhor, simplesmente olhar para mim é uma dádiva imensurável... Por isso aquela humana também chorou.
- Humana? - Harry franziu as sobrancelhas. Secou o rosto na blusa.
- Sim, uma com os cabelos horríveis. Argh...
- Hermione... - Harry balançou a cabeça de modo depreciativo. - Ela está nos ajudando, Draco. Não fale assim dela.
- E quem disse que eu preciso da ajuda de um humano? Nem nos seus sonhos mais agradáveis, Testa Partida.
Harry respirou fundo. Seria um longo caminho a trilhar, mas ele não desistiria. Não abriria mão de seu marido por nada desse mundo: - Certo. Não precisa da ajuda de ninguém, Draco. Porque ela estava chorando?
- E como é que eu posso saber disso? Ela não falava minha língua, e eu não entendo esses resmungos humanos. A mulher veio, junto com um homem que parecia um Morcegão, e uma outra com cara de maluca. Eles já estavam aqui quando eu... Hum... Acordei...
Harry logo associou o 'Morcegão' a Severus Snape, fazia muito sentido que o mestre de poções estivesse junto a sua esposa. Mas quem seria a outra com 'cara de maluca'?
- Obrigado Draco. Vou atrás de Hermione e ver se descubro porque ela estava chorando.
- Hunf... Como se isso pudesse me interessar...
O Garoto Que Venceu Sabia sorriu de leve. Não ia soltá-lo da cama ainda. Sentia ter que conquistar a confiança da serpente antes de deixá-la livre por aí. Podia ser perigoso, para o próprio Draco, com um gênio daqueles.
Os olhos verdes vasculharam o quarto todo. Finalmente encontrou um pijama azul escuro que parecia ser do seu tamanho. Vestiu rapidamente, tentando ignorar a diversão que brilhava nos olhinhos negros da serpente.
Assim que se vestiu adequadamente e saiu do quarto, Harry olhou de um lado para o outro. Onde estaria Hermione? Resolveu seguir para a sua direita. Avançou pelo estreito corredor até começar a ouvir uma voz exalta, porém conhecida.
Confiante avançou até a primeira porta a esquerda e depois de bater duas vezes entrou.
No mesmo instante Hermione calou-se e olhou surpresa para o moreno.
- Harry! Devia estar descansando!
- Estou bem, Mione. Já fiquei tempo demais deitado... - enquanto falava, Harry relanceava o olhar para Severus Snape e Luna Lovegood. - Olá, Severus... Luna.
- Potter.
- Harry! - a loira foi mais calorosa que o antigo professor.
- Porque está tão brava, Mione?
- Nada. Não era nada...
- Era sim, Hermione. - Severus cortou - Você perdeu a paciência com Lovegood pelas coisas que ela lhe apontou, e você não quer acreditar.
- Severus - a voz da ex-Gryffindor foi dura - Não espera que eu aceite que isso tem que ficar assim!
Desesperara, Hermione andou de um lado para o outro da sala. A confusão de Harry aumentou. Foi Snape quem resolveu clarear-lhe as idéias:
- Lovegood descobriu qual maldição lhe acertou, Potter. Foi uma de Morte, como bem desconfiamos, a Antis Manumissio. Magia Negra das mais proibidas.
Harry arregalou os olhos, sentindo o coração disparar: - Como sabia disso, Luna?
- Meu pai tinha um acervo muito bom de reportagens, inclusive uma sobre Magia Negra em desuso. Quando vazou um boato sobre sua situação no Profeta Diário, resolvi investigar... Sabe, Harry, as Maldições de Morte são proibidas, mas é quase impossível castigar quem as usa. Papai era fascinado por elas...
Ignorando o discurso da loira, Harry voltou-se para Hermione: - Isso não é bom? Digo, saber qual Maldição nos atingiu? Assim podemos procurar um contrafeitiço.
Mione ficou rígida e desviou os olhos. Snape bufou irritado: - Foi isso que aprendeu em Hogwarts, Potter?
Harry ia dar uma resposta mal humorada, mas Luna impediu, ao anunciar num tom de voz de quem diz que a noite vai esfriar:
- Antis Manumissio é uma das cinco maldições de morte que não tem contrafeitiço.
- Toda Maldição tem um contrafeitiço! - a voz de Hermione se esganiçou, elevando-se um pouco.
Luna apenas sorriu: - Inclusive a Avada Kedavra?
Hermione não se deu por perdida:
- Estamos falando das de Morte. Não das Imperdoáveis.
- Hermione, você disse que toda Maldição tem um contrafeitiço. Não especificou nada... - a loira sorria animada - Mas a Antis Manumissio usa o último sopro de vida de quem a conjura. Geralmente as Maldições de Morte são chamadas assim porque quase levam a morte às pessoas que as conjuram.
Severus concordou balançando a cabeça: - Lovegood descreveu bem. Elas não são todas realmente mortais, exceto cinco. E a Antis Manumissio entre elas.
- Mas porque? - Harry ainda não entendia completamente.
- Harry - a voz alegre de Lovegood se fez ouvir - A única pessoa que pode quebrar uma Maldição de Morte, é a pessoa que a lançou.
- E como no seu caso sabemos que foi o Lorde das Trevas... - Severus não completou a frase.
O Garoto Que Venceu sentiu uma tontura e uma fraqueza nas pernas. Não!
- Vê, Harry, amigo? Eu disse a Hermione que desistisse. Não há ninguém que possa quebrar essa maldição.
Desolado, o moreno fixou os olhos na amiga.
- Mione... Isso é verdade?
- Eu nunca desistirei, Harry! É óbvio que deve existir um contrafeitiço, e juro que vou encontrar!
- Era o que ela dizia para Lovegood antes de você chegar. - Snape limpou a garganta - Eu estou terminando uma poção que talvez ajude. E Hermione continuará a procurar um meio de quebrar a Maldição.
- E eu dizia que era tempo perdido. - Luna começou a brincar com o pingente de seu colar. - Não vão gostar de ir a fundo nisso. Maldições de Morte são magia negríssima. E a Antis Manumissio é de longe a pior de todas...
- Luna, se você não quer ajudar, vá embora! - Mione disse tentando manter a calma.
- Hermione, ainda acho que é desperdício de tempo. Mas se você acredita mesmo que conseguirá dar um jeito nisso tudo. Acho que deviam começar pela África.
Hermione surpreendeu-se - O que? África?
- Meu pai pesquisou e descobriu que a Antis Manumissio foi aperfeiçoada na África, pelos antepassados dos Turkanas. Eles são um povo recluso e vivem isolados. O Pasquim já fez uma reportagem sobre eles. Tentou na verdade.
- E o que descobriram?
- Nada. Meu pai quase foi morto ao se aproximar da vila onde viviam. Acabou desistindo e escrevendo sobre bruxos que nasceram de cogumelos. Dumbledore era um deles, sabiam?
Ninguém respondeu. Mas ela insistiu:
- Turkanas são agressivos, cruéis e anti-sociais. As piores Maldições e Feitiços com magia negra são atribuídos a eles. Desprezam os outros bruxos e se afastaram do convívio civilizado. São feras.
Hermione olhou para seu grande amigo. Harry estava encostado numa das paredes, abalado pelo choque da notícia que acabara de ter. Luna praticamente lhe afirmara que nunca mais veria Draco. Nunca mais o encontraria ou o tocaria. Jamais teria chance de olhar naqueles olhos grises ou provar dos lábios finos. A Esperança ainda estava presa na caixa, e ali ficaria para sempre... Não lhe restava nem mesmo um fiozinho de Luz.
Nunca mais... Parecia tempo demais pra se viver.
Determinada, Hermione aproximou-se do rapaz e tocou-lhe o ombro.
- Está tudo bem, Harry. Não desanime. Não se deixe vencer. Não desista. Eu não desisti de vocês. Nunca desistirei de vocês...
- Nunca...? - um riso amargo escapou da garganta de Harry. Ele sentia-se desesperado - Não é tempo demais, Mione?
Snape torceu os lábios e ia responder a altura, mas Hermione foi ainda mais rápida. Sorriu afável e tentou transmitir alguma força ao amigo, apertando-lhe o ombro com resolução.
- Eu vou pra África, Harry.
Completamente pasmo, o Garoto Que Viveu arregalou os olhos verdes: - O que disse?
- Se essa Maldição foi criada pelos Turkanas, eles devem ter a forma de quebrá-la. Eu irei à África e vou descobrir. Prometo.
- Será perigoso! - Luna afirmou.
- Ela não irá sozinha. - a voz rude de Snape quase fez a loira se encolher - É óbvio que irei com minha esposa.
- Não precisa, Sev... Eu...
- Eu queria fazer isso há muito tempo. Aproveitarei para renovar meu estoque de plantas africanas. Com sorte encontro algumas raridades e, se conseguir mesmo encontrar os Turkanas, posso trocar conhecimento com eles.
Hermione sorriu e assentiu. Fazer aquela viagem ao lado de seu marido seria infinitamente melhor. Mais seguro.
- Eu também vou.
A voz carregada de decisão de Harry não surpreendeu a ninguém. Aqueles três conheciam o Garoto Que Viveu a tempo suficiente para saber que ele se arriscaria a tal viagem. E Hermione intuía que não conseguiria demovê-lo de suas idéias. Mas ainda assim tentou:
- Você sabe que se for, Draco irá também.
- Imaginei. Talvez seja melhor, Mione. Caso consigamos a cura, podemos conjurá-la o mais rápido possível.
Snape torceu o nariz: - Viajar com uma mulher, uma Serpente e um Lobo? Grande Salazar, isso será uma tragédia.
- Luna, você me envia tudo o que tiver sobre a Antis Manumissio?
- Tem bastante coisa. Passo-lhe via lareira na hora do almoço. Preciso ir...
- Obrigada pela ajuda.
A loira deu de ombros: - Quando tudo acabar, posso publicar essa história? Se forem mesmo até os Turkanas será incrível. Melhor que publicar a verdade sobre os Inomináveis.
Harry, Mione e Snape se entreolharam. Foi Harry quem pronunciou a dúvida de todos: - E qual seria essa verdade?
- Você não sabe? São todos Abortos. Usaram uma técnica Muggle de controle da mente (lavagem cerebral, acho) e dominaram o Ministério querendo vingança... Vou guardar essa história para outra ocasião. Adeus.
Hermione riu divertida enquanto Snape bufou.
- Ainda bem que ela veio aqui. Agora temos uma pista concreta. Se bem que... Se for verdade o que uma disse... - Harry apertou os olhos. Se nunca mais pudesse ver seu marido, então a vida não tinha mais sentido.
- Harry, sempre há uma luz. Sempre há uma saída. Só temos que encontrar a porta...
O moreno respirou muito fundo: - Sabe, Mione... Posso falar com Draco através de Parsel...
- Oh!
- Ele estava acordado, Potter?
- Sim. Nós conversamos, mas ele não se lembra de nada. Não se recorda de quem era... Tem apenas memórias de ser uma Serpente. Nem o nome dele...
- Já é alguma coisa, Harry. - a ex-Gryffindor consolou - Não deixe a tristeza te abater. Dou-lhe minha palavra de que farei o impossível para libertá-los dessa Maldição. Confie em mim, Harry.
- Eu confio!
- Então pare de fazer essa cara de tragédia, Potter. Começarei os preparativos para a viagem. Assim que tiverem alta do hospital iremos para a África.
Hermione apertou os lábios com força, intimamente concordando com o marido. Sim, iriam para a África, berço da magia mais selvagem, mais peculiar ainda hoje. Iriam de encontro ao desconhecido desbravando os segredos da terra que era considerada Mãe da Magia.
África.
Harry observou a resolução estampada na face de Mione e a dureza da face de Snape. A caixa fora aberta outra vez, e lá estava ela. Um fiozinho tênue e frágil, mas ainda assim... Esperança.
Harry & Draco
N/A: Nossa, não sei nem como pedir desculpas pela imensa demora. Qualquer coisa que eu diga soará apenas enrolação. A verdade é que, como nas demais fics, eu já tenho um final pra Spatium. Mas esses dias caiu a ficha, e eu me dei conta de que talvez não seja um final assim tão feliz. Eu fiquei com um bico enorme, e a Tamy e a Sam resolveram me ajudar a mudar o fim. Obrigado meninas, pelas ótimas idéias, mas ainda não decidi o que fazer...
Pra quem está acompanhando e comentando, meu sincero obrigado: Lady Anubis (concordo com você quando diz que somos sádicos, mas como resistir se o Pinhão é tão... tão... tudo de bom?), Samantha (abraça), Maaya M. (fomos salvos pelo parsel, minha linda. Ainda bem que o Draco vira uma serpente...), Débora Dumbledore (passou por aqui e deixou seu review! Que bom. Valeu!), Nicolle Snape (oi moça! Obrigado pelo coment. Mais uma que sentiu que o Parsel salvou o dia.), DW03 (Sim, eles se esquecem de tudo quando viram animais. As últimas lembranças são as da forma humana. E os animais, no caso o Draco, hum... não vou contar! Obrigado pelo review!), Dryade (Oh, moça... que tristeza... não posso garantir o final feliz nessa fic... não, mesmo. Gomen... e obrigado pelo comentário), Rafael1692 (Calma! Eu não quero você morto, nem ninguém. Não vou desistir dessa fic. Ela demora mas vém!), Simca-chan (suas dúvidas foram esclarecidas, moça? Se tiver mais alguma é só falar!), Desaro347 (olá! Um rosto novo por aqui, obrigado pelo review, espero que continue acompanhando essa fic!) e Isabelle Delacour
Pra quem passou por aqui, valeu! A saga continua, devagar, mas sem parar! Agora vou correndo digitar I can see (...) Rsrsrs, Grande Salazar, estou me enrolando cada vez mais XD!