Angel Fall First

Autor(a): soul redimer

Entrada: www(ponto)fanfiction(ponto)net(barra)s(barra)2774356(barra)1(barra)

Tradução: Inna Puchkin Ievitich


Capítulo 18

Final

- Remus... Rem... REMUS! - Sirius deteve o castanho quando desciam do expresso que os levava a Hogsmade. O castanho parou silenciosamente. – Ouça... lamento o que aconteceu... mas você deve acalmar-se, não faça nada de ruim...

- Quem disse que eu faria algo de ruim? – perguntou ele, em voz baixa. – Eu estou bem...

- Remus... por favor...

- Quero ir a Hogwarts, Sirius... por favor, voltemos para casa... – Remus soltou-se suavemente do agarre de Sirius, caminhando em direção ao colégio.

Sirius suspirou preocupado, quando haviam saído do castelo ele encarregara os elfos de prepararem o quarto para uma pequena celebração natalina, e agora, com o ocorrido, duvidava muito que fosse correto tentar festejar o Natal com seu lobinho. Sacudiu a cabeça e seguiu o caminho que Moony havia tomado.

Quando chegaram ao castelo notaram que o local estava silencioso, parecia que realmente estavam abandonados naquele tremendo lugar; Remus caminhava com as mãos nos bolsos, cantarolando silenciosamente uma triste melodia sem autor, o animago o seguia sempre a um passo de distância. Chegaram ao quadro da mulher gorda, que, ao vê-los, deu-lhes acesso ao Salão Comunal; entraram e viram que a chaminé crepitava moderadamente, o ambiente estava morno, nada a ver com o frio penetrante de fora. Remus não percebeu o lugar acolhedor e rumou para o dormitório.

- Remus. – o deteve Sirius, quando aproximava-se das escadas. – Eu havia preparado algo para você... mas creio que não seria correto levar isso a cabo agora... então, se você quiser, pode não dar atenção a tudo o que há lá em cima... – explicou Sirius, apoiando suas costas na parede de pedra, vendo como licantropo o fitava de soslaio e, logo em seguida, concordava sem dizer nada. Quando a figura desapareceu, Sirius meteu o pé contra um dos degraus. Esta era uma das conquistas mais difíceis que jamais fizera.

Ao pôr o primeiro pé na escadaria, Remus se estranhou: um caminho de pétalas de lírios conduzia até o quarto. Entrecerrou os olhos, sentindo uma pequena ponta de alegria dentro de seu obscuro coração. Abriu a porta do dormitório lentamente, deparou-se com uma enorme caixa de bombons e um pacote de presente sobre sua cama... pensou no quão considerado era Sirius para com ele e sentiu-se culpado, ele sempre tinha problemas que arrastavam seu companheiro com ele, isso não era justo... era egoísta de sua parte fechar-se sozinho em sua dor, sem fixar-se no esforço que fazia o outro garoto para ajuda-lo e mima-lo, quando ele era tão esquivo e introvertido.

Desde sempre Sirius estivera a seu lado, jamais o abandonara. Sirius sempre lhe confiava seus temores e suas culpas, suas alegrias e ilusões, e ele sempre o escutava. Mas jamais sentira que Sirius precisava de sua ajuda, ou que talvez o animago houvesse lhe rogado um pouco de atenção e compreensão, e ele, cegado por sua própria dor, não fora capaz de enxergar esse grande garoto que tinha como amigo. Agora que o tinha a seu lado... agora que voltara a sentir-se amado, não podia deixar que as intenções e esforços do rapaz de olhos cinzas fossem postas de lado... Sirius não era culpado de sua pobreza, Sirius não era o culpado de sua licantropia, nem da morte de seu pai... Remus, o mesmíssimo jovem atento, doce e reservado, aquele que todo o mundo acreditava ser inocente e inteligente, esse garoto... ele era culpado... e, por isso, não tinha direito de desfazer das intenções de seu namorado.

Afogou um silencioso pranto, deixou que as lágrimas corressem. Não eram lágrimas pela morte de seu pai... por ele já havia chorado... eram lágrimas por ver que havia perdido tanto tempo em não descobrir que Sirius era uma pessoa maravilhosa, por não ter-se fixado nele antes, pelo tempo perdido... por ter envenenado a típica alegria de Black... por ser a escuridão de seu anjo.

Cobriu sua boca com suas mãos e chorou... Sirius logo chegaria e lhe encontraria ali, sentado no chão, lamentando-se, e se chatearia com ele... mas é que desta vez não chorava por si mesmo... e sim por ele...

Sirius subiu para o quarto depois de ter-se acalmado um pouco. Quando entrou encontrou Remus sentado sobre sua cama, regada de pétalas de lírios, com a caixa de bombons aberta e contemplando o elegante álbum de fotos que ele havia lhe presenteado... as fotografias que tinha dentro eram todas deles dois, desde o início em Hogwarts, até as últimas que Peter havia tirado com sua câmera nova. Todas tinham anotações feitas com a letra de Sirius, cada uma recordando o especial dos momentos em que foram tiradas... a última fotografia era uma onde Remus saía olhando a câmera de soslaio, enquanto escrevia em um pergaminho e articulava em silêncio "não me importune, Padfoot"... ruborizou-se quando viu Remus ler seus próprios lábios na fotografia e, em seguida, acariciava com seus frágeis dedos a inscrição que Sirius anotara ao lado... "Moony não tem tempo para mim...". O animago havia sentado silenciosamente a um lado, nervoso ante a reação de seu menino.

- Obrigado, Paddy... – disse o licantropo, entorpecido pelo pranto. – Eu adoraria poder partilhar mais tempo ao seu lado... passar o resto de minha vida com você. – desta vez o castanho ergueu a cabeça, e cravou seus orbes dourados nos poços grises de Sirius.

- É-é sério?... Obrigado, Moony. – disse o animago entusiasmado, esquecendo de imediato o mau-humor. O lobo assentiu, esboçando um pequeno sorriso.

- Espero que, alguma vez, eu possa compensá-lo e aos garotos por tudo o que fizeram por mim. – disse Remus, mudando de tema. Levantou-se da cama para sentar-se no colo de Sirius, e deixar descansar sua cabeça na de seu amigo.

- Calma, meu lobinho... assim como está é suficiente para mim e aos demais... Sempre que você lutar para seguir adiante, Moony... sempre que batalhar contra sua maldição e os problemas... creio que se você fizer assim, compensará os rapazes e a mim... – Sirius segurou uma das pálidas mãos do garoto e beijou-a delicadamente, com ternura e carinho, Remus acariciava o cabelo do animago em uma sutil carícia.

- Antes eu pensava em render-me... em deixar passar o tempo... Quando vocês entraram em minha vida, isso mudou um pouco, mas ultimamente estive me questionando se realmente vale a pena continuar vivendo neste mundo, que não é feito para mim...

- Mas...

- Não me interrompa. – Remus o deteve, parando as carícias e tomando o rosto de Sirius entre suas mãos, fazendo-o erguer o olhar... seus rostos de frente, encarando-se. O castanho apoiou sua testa na do animago. – É certo que estes últimos dias foram um inferno para mim, Sirius... mas você surgiu exatamente no limiar... Quando tudo tornou-se negro, a única luz que pude reconhecer foi você... sua voz e preocupação... Talvez o mundo não seja feito para mim... mas sei que você é... E enquanto você existir no mundo, eu estarei ao seu lado... sempre... Porque sem você... minha vida se tornaria escura, e definitivamente eu deixaria de existir...

O licantropo inclinou-se lentamente sobre o rapaz de cabelo negro, apoiando seus lábios sobre os finos de Padfoot.

Sirius recebeu o beijo do castanho, emocionado, abraçando-o com força, temendo que as últimas palavras pronunciadas pelo garoto se fizessem realidade. As lágrimas que desta vez saíram dos olhos de Sirius não foram de dor ou tristeza, mas sim de alegria... essa alegria melancólica. Saber que Moony era seu... que aquele ser tão belo lhe pertencia, tanto sentimental como fisicamente, o emocionava muito... era o dono do amor de Moony, e isso o fazia sentir-se tão vivo e feliz! Deixou-se beijar, permitindo que o lobo o dominasse de uma forma suave e inocente, delicado e temeroso, ainda com as cicatrizes em sua mente de uma situação traumática... Remus lhe acariciava e beijava insinuante, à mais pura e santa maneira... e Sirius soube que este seria o seu presente de Natal...

Quando deixaram de se beijar, Remus buscou o olhar de Sirius; o animago não percebera que havia fechado os olhos, abriu-os lentamente e sorriu animado. Por fim, tinha uma recompensa por seus esforços, mas ainda lhe preocupava o ocorrido com o pai de Moony.

- Remus... você poderia me dizer quem era aquele tipo... o que...

- Matou meu pai? – perguntou Remus, descendo do colo de Sirius, para começar a caminhar pelo quarto.

- Aham... – assentiu o animago.

- Pois bem... esse homem era Greyback... o lobisomem que me transformou... Por isso me chamava de 'filho'... sou sua cria. – comentou acidamente o castanho, enquanto brincava com as fitas do presente que havia deixado sobre sua cama.

- Por que fez isso ao seu pai... ele não era uma sangue-puro? – perguntou o rapaz de cabelos negros, pondo-se de pé e apoiando-se na parede.

- Era... – murmurou Remus, ausente. – Até que se casou com minha mãe... Você sabe, um trouxa com um puro... jamais foi algo bem visto, Paddy.

- Lamento que você não tenha podido despedir-se de seu pai como corresponde, Moony...

- Sirius... – Remus o deteve a meio caminho.

- Diga.

- É errado eu não sentir pena da morte dele? Quero dizer, pensei que eu sofreria, mas agora me sinto livre... para fazer e pensar o que eu quiser... É mau eu não sofrer por sua perda?

Sirius fitou-o uns segundos pensativo, seu cenho franzido tentando analisar as palavras do lobo, que agora apoiava-se em um dos pilares do dossel de sua cama. Era correto não sofrer por um pai? Era correto sofrer por alguém que lhe ensinou a viver em constante dor e sofrimento? Era necessário pensar na morte como algo terrível?

- Remus... não creio que você tenha que sentir-se mal pela morte dele. Se não sente pena, não é sua culpa, cada um recebe o que merece, e você não pode dar mais de si a alguém que jamais lhe deu muito carinho... Além do mais, em minha opinião, – explicou o animago, abrindo a janela para deixar entrar o frio natalino – nada que você pense ou sinta é mau...

O castanho, que estivera ouvindo-o em silêncio, sorriu amplamente com o olhar abaixado. Com a fita que tinha nas mãos, a pôs em seu pescoço e fez um laço gigante, para em seguida aproximar-se silenciosamente do animago e abraça-lo por trás.

- Você me deu dois presentes neste dia... – disse o castanho, com uma voz rouca e nervosa; Sirius girou-se para ver Moony com a fita no pescoço, como se fosse um presente. – Não tenho mais nada que lhe dar de presente exceto este corpo... porque tudo o mais, que é meu, pertence a você... – sussurrou Remus, ruborizando-se selvagemente.

Sirius sentiu que as mariposas do amor se elevavam até o peito, e doíam, era demasiado forte a sensação de felicidade e abobamento que estava sentindo nesse momento. Remus brincava com a fita, notoriamente nervoso.

- Está seguro?... – perguntou o animago, recuperando-se da emoção e segurando Remus pelos ombros, fazendo-o retroceder. Remus assentiu suavemente, incapaz de olha-lo nos olhos... o rapaz de cabelos negros não teve por que continuar perguntando.

O animago começou a despir o licantropo, à medida que percorria seu pescoço com ternos beijos. Remus respirava entrecortadamente ao tempo em que, com suas mãos, agarrava-se firmemente aos braços de Sirius... enquanto era despido recordava como havia conhecido Sirius, como fora sua primeira briga, como fora seu primeiro castigo juntos, cada um dos momentos vividos a seu lado lhe fizeram sentir-se mais seguro da decisão que havia tomado... Sirius era o seu consolo para continuar com a vida.

- Ahhh... – Remus gemeu quando ambos corpos nus roçaram-se pela primeira vez... Sirius sentiu um arrepio percorrer seu corpo inteiro... ambos se acariciavam e beijavam sobre o desordenado colchão. Remus parecia entregue, dócil, movia-se delicadamente sobre o peito de Sirius, fazendo contato entre suas peles, querendo conhecer cada um dos detalhes da pele do animago... Sirius sorria ao ver Moony tão ruborizado e temeroso, mas ao mesmo tempo curioso. No momento em que conseguiu conectar seu olhar com o do licantropo, soube que já não podia suportar um segundo mais sem sentir Remus um com ele.

Deitou-o sobre a cama rapidamente e sem aviso, e lambeu-lhe o pescoço, chegando até sua orelha. Remus compreendeu que finalmente havia chegado o momento... esta era sua última decisão... se equivocava-se, lamentaria para o resto de sua vida... Fechou os olhos, respirando agitadamente devido ao nervosismo, o coração parecia querer arrebentar o peito e sair disparado. Quando sentiu que Sirius separava-lhe as pernas mordeu-se o lábio inferior para não romper em lágrimas... devia reconhecer que estava assustado.

- Seja cuidadoso, por favor... – foi o último que pode articular, antes de ser invadido por um dos dedos de Sirius. O animago beijou-lhe a testa para tranqüiliza-lo.

- Farei o que você me pedir. – murmurou o animago sufocado, enquanto o preparava.

Minutos depois, os resfôlegos dos jovens inundavam o silêncio do lugar... Remus aferrado às costas do animago, cravando suas unhas nela; o rapaz de cabelos negros segurando os quadris de seu garoto, estocando; ambos movendo-se a um só ritmo, coordenando suas respirações, seus corações... Os lírios espalhados por todas as partes, o álbum de fotos aberto aos pés da cama, os bombons derretidos em suas bocas, a dor fundida na alegria do outro, a paixão desbordava nos jovens... Finalmente Remus abriu a boca de par em par, arqueando-se completamente, chegando ao seu cúmice. Sirius o seguiu, desbordando em furor, gritando ao mundo inteiro que amava Remus Lupin; caiu sobre o agitado corpo marcado pelas cicatrizes... exausto, mas sem poder segurar formar um sorriso sincero e satisfeito. De sua parte, Remus tentava acalmar-se, assimilando todas as sensações que havia experimentado... abriu seus olhos para ver a borrada silhueta de Sirius sobre ele... sorriu esgotado e, com um último suspiro, caiu rendido em um sonho...

Na manhã seguinte, Remus despertou nos braços de Sirius, o qual estava acordado contemplando-o; ruborizou-se furiosamente e escondeu-se sob os lençóis... escutou como Sirius ria de sua atitude. Mas era que na noite anterior, o licantropo havia se deixado levar pela desesperança e viu em Sirius sua salvação... agora que o via com a mente fria, lembrava-se a si mesmo gritando com uma estúpida adolescente apaixonada... Sentiu seu rosto arder ainda mais ante esse pensamento.

- O que ocorre, meu lobinho lindo?

- ...

- Não me diga que se arrependeu! – exclamou nervoso o animago.

- Não!... – Remus saiu de seu esconderijo, despenteado.

- Então? – Sirius fez um movimento de cabeça, como se fosse um cachorro sem compreender.

- Não te dá vergonha? Qualquer um que não sabe que somos namorados, pensaria que somos uns depravados... – murmurou Remus, mordendo-se o lábio... Sirius desta vez riu com vontade.

- Que coisas você pensa, Moony...

- Hã?... Eu sinto...

- E então... ficamos um pouquinho ou descemos para tomar o café...?

- Creio que o melhor será descer... – respondeu Remus, de repente vendo assustado a expressão insinuante e maliciosa de Sirius. – Sim, é muito mais seguro que estar aqui. – reiterou Remus, convencido e rindo.

Na retorno depois das férias, Sirius informou a James que Remus e ele eram casal, que nada lhes podia separar, porque Moony agora era somente dele. James o felicitou e armou um grande alvoroço para celebrar. Peter, embora algo mais chocado, teve que acostumar-se às pegações e beijocas que seus dois amigos se davam. Lily havia se unido muitíssimo mais ao grupo e Remus finalmente pôde superar a morte de seu pai, aceitando que, talvez, esse era seu destino... Apenas lhe restavam duas coisas a resolver para estar em paz com sua alma, e isso era falar com Sophie, e esquecer o passado com Malfoy... embora lhe fosse difícil, pois os olhares persistiam sendo os mesmos.

Uma tarde em que saía da reunião de Monitores, conseguiu ficar a sós com Sophie, a fez parar e explicou-lhe que ele a deixara porque havia se apaixonado por outra pessoa... e que, seguramente por isso, ela havia bloqueado tudo. Sophie, depois de ter-se mostrado ofendida e doída, recuperou sua compostura e terminou agradecendo a Remus que lhe houvesse sido sincero... Quando se despediram, o licantropo sentiu um pouco de peso de consciência, mas sabia que era o melhor.

Nessa mesma tarde, Sirius estava no refeitório quando Malfoy cruzou com ele; ia sem seus guarda-costas e passou a seu lado de mãos dadas com sua prima Narcisa. Sentiu tanta fúria do fato de sua prima ter se comprometido com tal animália... As estúpidas alianças de sangue o descompunham inteiro. Aproveitando que Lucius lhe lançou uma ofensa, jogou-se em cima dele; não lhe importou ter atropelado Narcisa na batalha, deu-se ao gosto de moer a golpes o loiro, até deixa-lo nocauteado. Apesar de depois ter sido castigado por um mês, Malfoy não voltou a olhar-lhe nos olhos quando se cruzavam, nem tampouco voltou a olhar para Remus... Isso ajudou a que o licantropo superasse seu temor, e isso permitiu que o castanho se desprendesse de grande parte de seus fantasmas.

- Moony... em que pensa? – Sirius vinha chegando de seu castigo, e Remus estava apoiado no parapeito da janela, os demais garotos dormiam.

- Paddy... embora esse tipo que se faz chamar Voldemort atormente os sangue impuros, e se dedique a matar gente como eu... você continuará me amando?

- Claro que sim! Levou o seu nome gravado em meu coração! – respondeu melodramaticamente o animago. – Não seja bobinho... eu sempre amarei você... – Sirius ergueu o apreensivo licantropo, levando-o para a cama...

- Da vez que você disse que daria a vida por mim, eu não o compreendi. – sussurrou o castanho, enquanto Sirius beijava seu rosto. – Mas agora... creio que eu também morreria por você, Padfoot... o faria uma e mil vezes se fosse necessário...

- É bom saber disso, lobinho... é bom saber. – respondeu o animago, beijando-o. – Mas agora, não pensemos nisso... que o dia em que eu morrer você deixa de existir...

- Awww... sim, meu cachorrinho lindo! Mas já chega de poesia, e brinquemos de médico! – riu Remus, lançando-se sobre seu namorado.

- Hahaha... o que você disser, amorzinho...

As luzes do quarto do sexto ano se apagaram em seguida, e os risos e sussurros dos apaixonados abreviaram o silêncio da noite. O 'exame' não era nada estranho, apenas se tratava da companhia mútua entre caninos, que conversavam até amanhecerem adormecidos, comentando tudo aquilo que meses atrás foi causa de problemas ou dores.

Já não havia segredos, nem temores, tão somente havia amor...


F I M


Notinha Final da Tradutora:

Fecham-se as cortinas e apagam-se as luzes da ribalta, senhoras e senhores. Por fim, a história chega ao fim. Com o final dela, fica a dúvida no ar: a tradutora pára por aqui, ou traduz mais uma fic Sirius/Remus? Dúvida cruel, eu diria, porque nem mesmo a tradutora sabe se fica ou se vai de vez. ;-) Mas enquanto ela ainda está por aqui, agradece profundamente aos leitores por terem acompanhado pacientemente esta história/tradução. E, de quebra, deixa um abraço apertado a todos os leitores engajados que se deram ao trabalho de comentar os capítulos. Muito obrigado Leka Moreira, Haine, captain.angie.firepants, Lisse, Carol Black, Moi Lina, Larry A. K. McDowell - 2, Shozaburo Koga, Many Lupin Nott, aluada ninfadora, Giulia Lovegood Lupin, Elizabeth Bathoury Black, Narcisa Le Fay, Ia-Chan, Nyym-chan, Cissy Black e Sam Crane. Suas reviews foram preciosas! ;-)

Para fechar com chave de ouro, agradeço a Soul Redimer pela criação de uma fic Sirius/Remus maravilhosa, e pela permissão concedida à sua tradução para o português. Muchas gracias! Por todo. :-D

Por aqui fico, pessoas, e definitivamente. Se um dia voltarei ao universo slash com outra fic Sirius/Remus, bueno... somente o tempo dirá. Espero que ele conspire a favor. ;-)

Abraço a todos e hasta... um dia!

Inna