Inuyasha infelizmente não me pertence. Agora, aquele irmão dele...


Férias, por mari moon


Eu sempre considerei miroku uma pessoa com uma inteligência limitada. Não que eu o considerasse burro, longe disso, mas também nunca achei que ele fosse uma pessoa com alguma notável habiliadade cognitiva. Ele estava mais para um ser com dificuldade para coisas óbivas. Engraçado como as aparências enganam, e sempre na pior ocasião possível, não é mesmo?

Segui o adolescente inculto pelos corredores, arrastando aquela calça imensa do inuyasha como se fosse um vestido de idade média. Eu não fazia idéia do que o Miroku, aquele ser humano depravado e complemante imprevisíe poderia me obrigar a fazer. Talvez um filme pornô, quem sabe. Ou me mandaria ir buscar um carregamento de pó, ou quem sabe ia exigir meus favores sexuais. Talvez me mandasse pagar algum credor que o estava ameaçando de morte. É a vida, ele tinha uma foto minha, eu tinha que fazer o que ele mandasse.

Eu estava em suas mãos. Que medo.

Ele me guiou para uma parte da propriedade que eu nunca vira antes, um corredor escuro com uma porta trancada no fim. Ele tirou a chave do bolso e abriu a porta, por onde se revelou uma escada que descia até um quartinho. Ele ascendeu a luz, e eu meio que estava esperando que houvesse um corpo mutilado que ele pediria minha ajuda para esconder ou coisa assim, mas não era nada disso.

Aquele quarto era um altar.

Tipo isso, um altar, dedicado a uma pessoa. Com fotos, pôsteres, velas e (medo medo medo) uma escultura pouco realista de minha amiga sangô, feita de argila e tecido. Havia até saquinhos hermeticamente fechados de coisas como dentes de leite e pirulitos pela metade.

Uma ESCULTURA. Eu não to brincando, uma ESCULTURA.

Eu entrei no set de algum filme de terror e ninguém teve a decência de me avisar.

-Kagome, eu não aguento mais essa agonia, esse amor que me consome(?). A sangô acha que eu sou só mais um depravado, mas a verdade que eu sou realmente, realmente apaixonado por ela.

Bom, imaginem a minha cara. É, essa cara mesmo. Aquela cara de tipo "quê! ?", aquela cara que agente reserva praquelas situações mais constrangedoras e embarasosas e humilhantes e bizarras e intrigantes da sua vida. Aquela cara que você fica quando você dorme de camisola e quando você acorda você encontra o namorado da sua irmã olhando assustado pra sua calcinha duvidosa (por que a sua camisola está na altura da sua cintura), ou mesmo aquela cara que se faz quando você descobre que o menino mais nerd da escola está apaixonado por você e como prova ele demonstrou especialmente para você a equação de Bhaskará.

Exatamente essa cara.

-Okay Miroku, mas o que você quer que eu faça? Você NÃO VAI querer saber a minha fórmula da poção do amor, eu te asseguro.

-Kagome, eu só quero que você traga ela pra cá.

AQUELA cara de novo. Por que os meninos acham que agente gosta quando eles são obcecados? NOT cool.

-Olha Mirokinho, eu relamente não acho que isso seja uma boa ideia, mesmo. Por que a sangô vai ficar assustada e provavelmente vai ligar pra agência de proteção à testemunha e vai mudar de nome, CPF e país com medo de vc querer tipo, matar ela e mumificar os restos mortais pra substituir essa escultura bizarra ai.

Eu acho que eu fui bem clara. E específica. Por que eu sei disso? Por que o nosso colega apaixonado começou a chorar.

E eu não digo aquele choro poético, aquele sem som com duas lágrimas escorrendo pela boxexas. Não, eu digo aquele choro extremamente real, com direito a soluços e (ew) catarro.

-Ahhh, eu sou apaixonado por ela dês de a terceira série, e eu tenho como provar...

Ele se levantou do chão onde ele estava chorando e se encaminhou para uma mesinha cheia de objetos dentro de saquinhos herméticos. Ele pegou um, que tinha um ligar de honra sobre um pedestral de madeira.

-Esssa foi a primeira balinha sete belo que a sangô me ofereceu, na primeira vez em que a a vi. E foi nesse dia que eu decidi que eu ia ser enterrado junto ao corpo dela, no nosso cemitério privativo.

Duas palavras: Doentio.

Você sabe quantos REINOS de fungos devem ter ai? Devem ter mais espécies infecciosas que o túmulo do thuthankâmon (ou seja lá como se escreve isso).

-Então, eu quiria que ela viesse aqui, quem sabe reconhecer a extensão do meu amor...

Meu Deus, alguém já bateu com uma PÁ na sua cabeça e você nunca avisou?

-Mirok, por que você nunca mandou flores para ela? Ou quem sabe uma caixinha de chocolates? Ou até mesmo a última temporada de the O.C?

Foi como se eu tivesse acabado de avisar para um neandhertal que a terra não era assim tão plana.

-Kagome, você é um gênio com relacionamentos!

Não, meu bem, essa é a Oprah. Mas eu imagino que aqui não pega Tv a cabo. Faria maravilhas por esses pobres diabos...

Foi ai que eu tive uma ideia.

Talvez a sangô não fosse morrer de amores pela coisa toda, mas era isso ou a minha versão playboy sem photoshop espalhada pela opinião pública. Essa coisa de que uma imagem vale mais que mil palavras, eu sinceramente não queria testar.

-Então Mirok, vamos fazer um acordo.

Ele se afastou e estreitou os olhos, como se eu fosse algum policial e ele um ex presidiário suspeito. Não me pergunte por que ex presidiários detestam tanto a palavra acordo.

-Eu te ajudo a conquistar a sangô e você me devolve as fotos.

Ele se sentou à mesa que havia do lado do altar e ficou brincando distraidamente com um dos muitos coraçõezinhos de biscuit que haviam pela sala (que pela semelhança com quadrados eu imaginei que haviam sido feitos a mão) enquanto pensava na minha proposta.

-Então, você me ajuda a conquistar a sangô?

Foi exatamente o que eu disse. Há tipo, doze segundos atrás.

-Sim, Mirok.

-E eu só tenho que te devolver as fotos?

Por que será que eu estou me lembrando dos teletubies falando "dinovo, dinooooovo..."?

-Sim, Mirok, todas elas.

Ele se levantou e estendeu a mão, todo alegrinho igual a um labrador com uma bola nova.

-Feito!

Eu apertei aquela mão, tentando não pensar em quantas galáxias de bactérias eu estava abrigando embaixo das unhas.

Eu preciso deseperadamente de álcool-gel.


É tudo culpa da glicose.

Sem café da manhã, sem glicose no sangue. Sem glicose no sangue, sem raciocínio. Sem raciocínio, sem consciêcia para saber que se está fazendo uma MERDA GIGANTESCA.

Eu devia ligar para a Oprah, para que ela possa advertir sobre os males de se fazer acordos antes do café da manhã.

Agora eu tinha nas mãos um adolescente que era atraente pelos padrões daquela galera simpática de MARTE, e eu tinha que fazer ele conquintar minha linda e sexy amiga sangô, que tinha como qualidade (ou defeito) ser exigente demais.

Tem dó. O cara fez uma escultura de argila de um smurf e disse que era um altar para ela.

Eu já vi filmes de terror que não assustavam tanto, tipo o exorcista, ou jogos mortais.

Eu não sou Jesus, nem chuck norris. Eu não faço milagres nem coisas impossíveis.

Mas era isso ou eu ia ter que arranjar um nome de stripper e uma peruca rosa para poder arranjar um trabalho depois que aquela foto fosse publicada.

Será que "destiny" é muito batido?

Enfim, preciso de um plano de ataque. Primeiro: tenho que deixar o mirok com menos cara de oompa loompa e mais cara de um dos modelos da hugo boss.

Depois, tenho que bolar algo interessante para eles fazerem, tipo um jantar ou um cinema, e ensaiar com o Mirok a grande lista do que é e não é aceitável fazer no primeiro encontro (denovo, deus salve a Oprah. Sem ela, eu jamais saberia).

E terceiro, e mais importantes (e também mais dificil): o beijo. Não que eu ache que o Mirok seja BV nem nada (por favor senhor, não deixe que ele seja), mas eu vou ter que ler algumas seções da cosmopolitan com ele para que ele saiba algumas coisas básicas (tipo, NADA de babação. agente não tá no filme do beethoven).

Ah é, e ainda tenho que pensar em como o Mirok vai chamar a Sangô.

Por que será que "missão impossível" simplesmente, assim, apareceu na minha cabeça? Do nada?

É. pena que eu também não sou o Tom Cruise.


-Porquê?

Eu estava diante do Mirok, ao lado de Dominique (cabeleireira e barbeira pessoal do meu pai, que graças a deus estava passando pelo colégio essa semana para endireitar as madeixas e aparar as cutículas do meu pai - que gay- e que eu então roubei para a minha própria missão pessoal de deixar o mirok mais parecido com um modelo de catálogo do que com rapper falido) e de frente para o espelho, onde eu olhava mirok -versão briguei com a tesoura de jardim quando fui cortar o cabelo- pela o que eu espero seja a última vez.

-Por que é meio verdade que as meninas se preocupam um pouco com a aparência de seus pares (eufemismo, cof cof), e eu acho que você ia ficar muito charmoso se o seu cabelo não ficasse caindo na sua cara, o que lembra um pouquinho o cachorro do cebolinha, o floquinho.

-...Quê?

Sem Tv a cabo e sem acesso a quadrinhos. Esses meninos estão perdidos.

-Dominique.

A "mulher" (é bem verdade que "ela" não era mulher dês do dia em que tinha nascido, mas o que eu tenho com isso) se virou para mim. Tinha os cabelos cor de chocolate quente (como ela mesmo tinha me dito) mas com um leve brilho de luzes ("apenas alguns fios de amarelo blasé, querida, para não ficar artificial"), era alta, com pelo menos um metro e noventa de altura e bíceps que era capazes de derrubar um cavalo, embaixo de uma blusa de rendinhas amarelo canário, e uma calça que com certeza tinha sido lacrada a vácuo. Mas o que mais chamava a atenção era a elegância com que segurava a tesoura em uma mão e a navalha em outra, com a mesma agilidade com que chuck norris empunhava suas pistolas.

-Sim, senhorita higurashi?

-Vamos fazer uma tranformação radical aqui. talvez um pouco de leveza e suavidade aqui, menos peso aqui atrás, eu estava pensando no cabelo do...

-Zac Efron?

Sorri. Ela tinha lido a minha mente.

-E menos barba também. Queria um look mais clean, mais arrojado. E por fim, temos que dar um jeito nessas unhas, pelamordedeus, nós já passamos pela era do drácula.

Dei umas batidinhas no ombro do mirok, que só engoliu em seco. Provavelmente nem sabia quem era Zac Efron. Ou drácula.

-Ele é todo seu, Dominique.

Dominique sorriu, estalando as lâminas sinistramente, que nem o Edward mãos de tesoura.


Enquanto Mirok sofria seu extreme makeover, eu fui tratar das outras partes do acordo. Cinema estava fora de questão: o shopping ficava na cidade, e estava claro que o Sesshoumaru não iria empresatar seu Jipão 4x4 para levar um casal de apaixonados para ver alguma comédia romântica. Jantar então. Simples. Eu só ia precisar de um lugar ideal, e eu estava num castelo medieval, cheio de salas interessantes ou varandas românticas para montar uma mesa média para um casal. Velas, pratarias, toalha de mesa, guardanapos, tudo eu roubaria da dispensa sem problemas algum.

Há! fácil que nem mamão com açúcar. Acho que eu ia sair ganhando afinal.

Mas sabe quando você tem aquela sensação pinicando, que nem urticária? Aquela sensação de "estou esquecendo alguma coisa"? Alguma coisa... Importante?

Nãao. Deve ser urticária mesmo. Eu tinha entrado naquele sarcófago de germes que era o templo do mirok, devia estar com algum problema de pele que nem o banho de álcool-gel que eu tomei tinha resolvido.

Não é?

Enquanto eu corria pelos corredores tentando encontrar a escada que dava no dormitório (eu realmente queria me livrar daqula calça antes que eu encarnasse o Snoop Dog), dei de cara com a Sangô. Quem eu menos precisava ver, por que eu sou excelente com mentiras (cof cof).

-Kagomee! Eu estava te procurando, você acordou cedo! Onde...

Foi ai que ela me focalizou. Meu visual, na verdade. A calça rapper-way-of-life, a blusa de banda de algum death metal com caveiras que eu não saberia identificar (devia ter algo com morte, suicídio ou sadomasoquismo no nome) e a rasteirinha romântica de flores brancas. Além disso, como eu não tivera acesso a uma escova de cabelos, minha cabeleira tava parecendo um pouquinho um refugiado de guerra. Ou melhor, parecia que a guerra por si só era dentro do meu cabelo.

Em resumo, eu tava demais pro lado "Lady Gaga" e de menos pro lado "ser humano comum" da escala da gradação humana.

-Kagome..., tem alguma coisa que você quer me contar?

Isso, foco em mim e não em você e no menino loucamente apaixonado pela sua pessoa.

-Sacumé né, queria testar estilos diferentes!

Brilhante kagome.

-Mas... todos ao mesmo tempo?

É, bom argumento.

-Eu tava sem tempo para testar um de cada vez. Enfim, me ajuda a escolher um só?

E fui arrastando ela pelos corredores até o nosso dormitório, por que essa calça estava realmente começando a coçar. E eu preferia pensar que era porque o tecido em si que incomodava a minha pele, e não porque havia um circo de pulgas escondido em algum dos bolços (acreditem, vindo do inuyasha, isso é até possível).

-... Então, Sangô, você é uma pessoa mais afim de sushi ou espaguete?

Ela estava sentada sobre a cama passanda uma camada de extrabrilho nas unhas enquanto eu tentava me decidir entre um vestido de rendinhas ou uma jeans e camiseta xadrez, e me olhou muito assustada, como se estivesse se perguntando de que tipo de narcóticos alucinóginos eu tinha abusado noite passada.

-Kagome, por acaso você não tomou nenhum chá com gosto engraçado noite passada não, né? Você sabe que pode fazer meio mal...

-Não, é que estava pensando, eu sou uma pessoa mais sushi, e estava me perguntando se você também seria.

Ela ainda me olhava como se esperasse que eu fosse cacarejar.

-Na verdade, eu sou mais espagueti... As coisas do ocidente costumam me entreter mais.

Eu achei, pelo bem do tom normal da conversasão, que talvez não fosse hora para indagar sobre a carta de vinhos.

Enfim, acabei me decidindo pela jeans e blusa xadrez. Jeans skinny, não aquela tenda de circo eu estava arrastando para lá e para cá.

Perai um segundo.

Jantar. Certo. Talheres, pratarias, guardanapos, velas, tolha de mesa vermelha, rosas. Não tá faltando alguma coisa?Alguma coisa... importante?

Tipo, anh, talvez, comida?

... AONDE eu ia encontrar comida COMESTÍVEL para um JANTAR?

Eu duvido que algum motoboy simpático do china in box fosse trazer wakysobas para dois na sua lambreta estrada acima até um castelo medieval. Eu duvido que exista ALGUM china in box num raio DE MIL KILÔMETROS. Seria mais fácil pedir comida DIRETO DA CHINA.

E vocês já viram a cara daquelas cozinheiras? Aquelas mais mal comidas que apresentador de programa infantil? Ou pior, que professoras de português? Elas NUNCA iam querer cozinhar um jantar romântico para dois se eu pedisse. Eu até poderia pedir pro meu pai obriga-las, mas ai eu teria de explicar a história toda, que era muito longa, mas que de alguma maneira envolvia um chuveiro, uma câmera polaroid e um templo de adoração pagã, que não era extamente a história que eu estava morrendo de vontade de compartilhar com meu velho.

-Kagome? Você está... bem?

Não, estou tendo um aneurisma, COM LICENÇA?

-To sim, Sangô. Vamos indo.

Okay, eu odeio quando eu não vejo as coisas na hora certa. E agora, como eu vou fazer um jantar SEM COMIDA? "Ah, poisé sangô, agora jantar sem comida é moda no ocidente, sabe como é, para se manter magra e elegante"...? NÃO ROLA!

Eu odeio essa história de chantagem. Agora eu entendo por que ninguém gosta.

Por que te faz achar o que há de mais vil em você. E o que há de mais vil em mim? O que desperta essa parte desprezível (e ao mesmo tempo interessante) de mim?

A resposta é simples, e ao mesmo tempo, dolorosa.

Inuyasha.

Só ele ia dar um jeito de conseguir comida decente nesse fim de mundo.

Mas é CLARO que ele ia pedir algo em troca. SABIA QUE HÁ UM LIMITE DE CHANTAGENS POR PESSOA VIVA?

NÃO? POIS HÁ.

-Kagome, eu acho que eu vou tomar café da manhã, ok? Eu te encontro... depois.

Acho que ela estava com um pouquinho só de medo. Tudo bem, antes amendrontada que enraivecida. O que ela vai estar assim que ela descobrir o que eu estou tramando. Vocês já viram os músculos daquela menina? Ela vai total tentar me afogar numa daquelas fontezinhas ornamentais. E eu estou seriamente preocupada com o fato de que ela talvez consiga.

Ah, vocês que se preocupam apenas com a nota de matemática, vocês são mais felizes que o bob esponja e nem sabem...

Bom, mas sabem quando todos os seus problemas derretem feito manteiga na frigideira? Quando seu mundo é invadido por um delicioso sopro de felicidade,uma beleza etérea, inspirada por um par de olhos... azuis?

-Mirok?

Mirok estava parecendo um astro de Tv. O cabelo não mais caia na cara, e a cor estava de um preto reluzente (que antes era meio incardido, talvez pela falta de corte, ou talvez pela falta de shampoo -ew-), perfeitamente cortado envolta do rosto, o que ressaltava a cor azul petróleo dos olhos. A pele estava branca e macia, sem aquele rastro cinzento de barba de guerrilheiro, enfim, ele estava a cara do Tom cruise, mas sem as rugas.

-Oi, garota da capital, to no capricho, ein?

Engraçado como o encanto parece passar assim que eles abrem a boca.

-Mirok, você está bonito. Aposto que a Sangô não vai negar quando você chamar ela para um jantar romântico que eu espero que tenha comida.

...

-Kagomeeee eu não tenho como te agradecer! Você é meu anjoo!

E então aquela forma alta, esbelta e forte com um par de olhos azuis (e cheirando a Hugo Boss- aquela dominique total deu uma de Edward-eu-leio-pensamentos -)me levantou nos braços com a mesma facilidade com que levantaria um par de óculos rai ban aviator, me esmagando com aqueles músculos másculos (músculos másculos? o que diabo é isso, um trava língua?) de delinquente juvenil (eu realmente NÃO CONSIGO dar adeus ao trema. delinquente sem trema fica, delinCU-ente, ew. tipo pinguim, fica pinGU-im. EU NÃO VOU FALAR PINGU-IM, NÃO IMPORTA O QUE OS IDIOTAS SEM VIDA SEXUAL DA GRAMÁTICA DIGAM. Mas isso é uma nota absurdamente inútil da autora, ignorem-a). Você sente seus ossos sendo prazerosamente esmagados naquele abraço, e num segundo está tudo bem e maravilhoso e cheirando a Hugo Boss (nada de mal pode te acontecer enquanto você estiver sentindo o cheiro de Hugo Boss), e de repente, no segundo seguinte, não está mais.

-SEU IDIOTA O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM A KAGOME?

Haha. Pena que a fragrância de Hugo Boss dure tão pouco.

-Que? Inuyasha?

-Seu babaca, como você sabe meu nome? O que você está fazendo com ela?

"Ela" tem nome, na maioria das vezes.

-Inuyasha seu idiota, é o Mirok.

-Mirok? O que fizeram com você?

Inuyasha parcia alguém que tinha visto um tigre com estampa de bolinhas ao invés de listras. Sério, ele estava com esse olhar perdido meio desconfiado, realmente de dar dó.

-Longa história Inuyasha. Kagome, agente tem que discutir aquele assunto...

E me lançou um olhar cheio de significância. Que, OBVIAMENTE, foi completamente mal interpretado pela besta-fera do Inuyasha.

-Que assunto... ein?

Mirok já estava abrindo aquela boca pra soltar aquela língua ENORME pra falar besteira (eu estava vendo a Sangô se aproximar), então eu tive que intervir, mesmo que isso deixasse ambos, Sangô e Inuyasha, com a ideia errada. Bom, depois os dois iriam descobrir de qualquer jeito, então por enquanto, ficar no escuro não vai matar ninguém. E, além do mais, eu não estava com muito humor pra aturar Inuyasha depois da nossa noite juntos. É isso que chama de "síndrome do dia seguinte"...?

-Nós temos que conversar sobre bei.. QUEIJOS. Poisé, nós temos que discutir queijos. Até mais gente!

Eu peguei sexy-Mirok pela mão e fui arrastando ele corredor abaixo sob o olhar ainda completamente confuso do Inuyasha (como se alguém tivesse enfiado uma batedeira dentro do cérebro) e da pergunta não formulada de Sangô ao longe, como se estivesse se perguntando se aquele era mesmo Mirok.

E lá vamos nós.


-Ta bom Mirok, repete de novo: quais as expressões que devem sair do seu vocabulário?

-Garota da capital, no capricho,quer ser a mãe dos meus filhos, sexo selvagem, comi como um porco, sua bunda não é desse mundo, você está gorda, isso é de comer ou de passar no cabelo, tenho uma tatuagem num lugar secreto especialmente para você.

-Bom. Muito bom, já estamos fazendo progresso. Agora nós temos que ensaiar o que você vai dizer pra Sangô quando você chamar ela. Vamos fingir que eu sou ela, Ok? Vamos, me convide.

-E ai gata, tá afim de filar um rango?

Eu me pergunto como o ser humano comseguiu manter a espécie com gente tão sensível quanto o Mirok.

-Nãoo, Mirok, assim não. Você não vai levar ela para comer um hambúrger num posto de gasolina, você vai num jantar romântico. Eu sei que é difícil, mas vamos tentar de novo. Dessa vez VOCÊ é a Sangô e eu sou você, okay?

-Okay.

-Sangô, você me acompanharia para jantar sexta a noite?

-Ah... não?

Eu vou me arrepender de perguntar.

-Por que não, Sangô?

-Porque no meu horóscopo está dizendo que sexta feira júpter estará alinhado com marte em capricórnio.

-E?

-Você não sabe? Júpter alinhado com marte é caótico. Desastre. Completamente decepcionante. Eu simplesmente não posso sair sexta feira.

Eu disse que eu ia me arrepender.

E sabe o que é pior? O mirok REALMENTE lê os horóscopos da Sangô.

Eu preciso desesperadamente de tylenol.

-E que tal sábado?

-Ahhh, sábado é um bom dia. Os astros dizem que uma coisa muito boa vai me acontecer. Sábado está ótimo!

...

-Certo, você já entendeu como vai chamar a Sangô? Certo? Repete como faz.

-Sangô, você ma acompanharia para cumê... JANTAR sábado anoite?

-Isso Mirok, muito bom. Vamos para as boas maneiras.

-Minhas maneiras são excelentes!

Ahhh, como eu queria acreditar. Como eu queria.

-Ah é? Então se você está bebendo suco e escorre um pouco do seu queixo, como você limpa?

-Durl, todo mundo sabe essa! Com a toalha de mesa, é claro!

-Só por curiosidade, e se a mesa por acaso não tiver toalha de mesa? Como faz?

-Ai kagome, achei que você saberia! Com as costas da mão, claro!

-Mirok, só por curiosidade, você foi criado num navio pirata? Por acaso você aprendeu boas maneiras com o CAPITÃO JACK SPARROW!

-Ah...

-Foi retórico, okay? Agora Mirok, eu vou te fazer uma pergunta um pouco pessoal... você é BV?

Ele me olhou como se eu tivesse acabado de perguntar se ele era mulher.

-Claro que nãaao, Kagome! Você tá me achando com cara de quê?

-...

-Tá Kagome, eu posso até ser mal educado, maníaco, caipira e mal criado, mas nessa parte em especial eu me garanto. Quer ver?

De repente assim do nada o Mirok, meio puto e chateado por que eu disse que ele nunca tinha beijado uma garota (o que nem é um insulto afinal, ele só tem dezesseis/dezesste anos... tá, okay, é um insulto sim) já ia se debruçando para me mostrar exatamente o que queria dizer "eu me garanto" e eu ia chegando para trás e empurrando ele, que eu tenho certeza que só estava zoando com a minha cara e já já ia começar a rir e dizer que a única menina que ele ia beijar nessa terra se chamava sangô quando aquele yokai cachorro de timing com defeito chegou no lugar com a delicadeza de um touro enfurecido numa loja de cristais.

-EU SABIA QUE VOCÊS NÃO IAM DISCUTIR QUEIJOS!

Durl.

-VCOÊS PODEM ME EXPLICAR O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI ANTES QUE EU ESGANE ESSE PESCOCINHO MAGRO?

Eu espero que ele esteja se referindo ao pescocinho magro do Mirok.

Okay, ou eu explico o que está acontecendo ou alguém será esganado.

-Eu estou ensinando ao Mirok boas maneiras.

-Eu pedi uma explicaçao, Kagome, não alguma coisa para você me confundir ainda mais!

Sabe aquele ditado, nunca deixe para amanhã aquilo que você pode fazer hoje? Poisé, já que eu já ia ter que pedir ajuda da besta fera do Inuyasha, por que não começar agora? Afinal, o que me impede? Ah, não sei, a raiva triturante que eu estou sentindo desse cachorro fedido?

Tá, fedido não. Mas idiota do mesmo jeito.

-Mirok, você poderia por favor pegar as minhas cosmopolitans e ir ler em outro lugar? Eu marquei as passagens importantes com clips. (hehe)

-Você tem certeza que pode ficar sozinha...?

Ante aos olhares furiosos (meu e do Inuyasha), Mirok recolheu o que restava de sua dignidade junto com a pilha de cosmopolitans que eu tinha separado do meu arquivo pessoal, além de algumas passagens da Oprah que eu tinha escrito a mão especialmente para ele, e saiu da sala, fechando a porta atrás de si. O silêncio que reinou depois foi ao mesmo tempo constrangedor e furioso. Acho que ambos estávos tanto com vergonha quanto loucos da vida.

Que gracinha.

-Eu não estava beijando o Mirok. Eu queria ensina-lo boas maneiras para ele poder imprescionar a Sangô. Ele me pediu ajuda com isso.

Por que mesmo eu devo explicações a ele mesmo ein? FOI ELE QUE COMEÇOU!

-Anh, okay, eu acho. Am, Kagome, sobre ontem a noite, eu queria me desculpar.

Eu tenho que me sentar. E arranjar um gravador. E testar o nível de drogas no sangue do Inuyasha. E perguntar pro meu médico se eu tenho buracos no tímpano.

-Sobre a Kikyou... não é que você está pensando. Ela estava me restribuindo um favor, mas nada de maldade. Me desculpe se eu te chateei.

Nossa senhora me acude que eu tô bége. Eu REALEMENTE tenho que examinar meus tímpanos pra procurar furos. Mas isso soou tão... casal. Eu me desculpo, ele se desculpa... MUITO ESTRANHO. Embora eu não acredite muito nesse papo de favor com a Bitch da Kikyou, vamos deixar pra depois.

-Anh, está tudo bem Inuyasha, mas eu só preciso de ajuda com uma coisinha bem pequenininha.

Ele estreitou os olhos, desconfiado.

-Eu dou a mão e você já quer o braço todo?

O braço, a mão, o corpo todo...

-Por favor Inuyasha! Ou você quer que aquela foto infame que Mirok tirou vire REALEMENTE pública?

-Nem me importo.

Ah claro. Já deve ter sido flagrado em posições piores com meninas bem mais bonitas. Desculpa ai.

-Okay, obrigada por nada.

E sai marchando, tentando com toda a minha força segurar as lágrimas, que eram de raiva, e não de trsiteza, okay?

O Inuyasha simplesmente colocou o próprio corpo entre eu e a saída, atravessando o corpo pela porta, me olhando sério, mas eu conhecia muito bem aqueles lánios pra saber que ele estava a ponto de garagalhar.

Duas palavras: GOSTOSO!

-Com licença? Já percebeu que você está no meio do caminho?

-Uhum.

Eu só cruzei os braços e começei a bater o pé, numa postura extremamente madura e que não lembrava em nada uma menininha de sete anos (AHAM). Ai eu começei a esmurrar aquele tórax esculpido em pedra, e era a mesma coisa que pedir pro monte Everest para sair do caminho. E ainda fiquei com a maldita mão doendo.

-Kagome; relaxa. Fala logo o que você quer, eu estava brincando. Conhece essa palavra? E para de me bater. Você vai se machucar.

Não pode vencê-los? Junte-se a eles.

-É, bem, eu prometi pro Mirok que eu ia ajudar ele a conquistar a Sangô, então eu decidi fazer um jantar pros dois amanhã. Só que eu preciso de ajudar para arranjar, você sabe, a, hm...

-Comida?

-É.

-Você prometeu um jantar pra Sangô e pro Mirok? Que altruísta.

-Talvez o Mirok tanha usado aquela maldita foto como arma de chantagem. Você sabe, aquela que to fazendo uma lap dance no seu colo.

Por algum motivo, isso fez ele rir. Tipo muito. Como se isso fosse ENGRAÇADO.

O que me fez ficar ainda mais puta com ainda mais lágrimas nos olhos e com mais vontade de passar por ele e sair pisando como uma criancinha mimada, o que levou a mais socos no abdômem esculpido.

Mas dessas vez eu acho que eu soquei forte demais (AHAM) porque ele pegou meus pulsos com força e puxou para baixo (com força mas não violento, apenas o bastante para ser viril e sexy), de modo que seu nariz quase encostava no meu.

Eu acho que eu poderia estar começando a ter OUTRO aneurisma.

-Kagome. Calma, eu te ajudo sim. Não se preocupe. Mas você só vai precisar fazer uma coisinha piquinininha para mim.

Eu cruzaria os braços e lançaria um olhar mortal se eu não estivesse com os braços atados por um yokai cachorro com a força de um trator.

-O que?

Ele olhou bem dentro dos meus olhos e deixou nossas respirações de misturarem enquanto eu me afogava naqueles imensos olhos de licor e era devidamente drogada pelo cheiro de pele e calor que emanava dele. Que, aliás, é mil vezes melhor que Hugo Boss. Ele chegou tão perto que eu tinha certeza que ele ia me beijar. Um beijo por um jantar, é justo. Quando eu já podia começar a sentir sua boca contra a minha, ele começou a falar.

-Eu quero que você confie em mim Kagome. Eu quero que você me dê uma chance de mostrar quem eu sou sem você erguer esse muro de sarcasmo em volta. Eu quero que você baixe essa guarda toda e me deixe conduzir. Okay?

Eu só assenti, e meu nariz gelado em contato com aquela pela quente me dando calafrios.

Então ele soltou meus pulsos e deu um beijo demorado na minha boxexa, fazendo todos os pêlos do meu corpo arrepirem e todas as vértebras da minha coluna trincarem como vidro. Ele era tão quente, e o cheiro quase me fez desmaiar. Então ele colocou aquelas garras de aço em volta do meu pesocoço e beijou meus lábios muito delicadamente, como se tivesse com medo de que eu fosse quebrar. E eu ia, acreditem, eu ia.

-Então tá kagome, me encontra amanhã seis horas na cozinha, e não se atrase.

E saiu pela porta na maior calma do mundo, como se não tivesse acabado de causar um terremoto.

É oficial. eu estou tendo outro aneurisma.

Será que os aneurismas seguidos vão acabar me dando um furo no cérebro?

Esqueçam o tylenol. Eu preciso mesmo é de cocaína.

Por que eu acho que eu estou apaixonada.

E eu só preciso do meu quarto e das minhas revistinhas de mangá pelo resto do dia.

E de sossega leão, por que eu acho que se meu coração não começar a bater mais devagar eu vou acabar cuspindo ele fora.


Eu já estava mais ou menos no sexto mangá consecutivo (e meu coração já nem parecia mais uma bomba relógio) quando bateram na porta. Parece que aqui a paz tem prazo de validade.

Respirei fundo três vezes e entoei um mantra budista antes de abrir a porta. Nesse internato maluco, eu não me surpreenderia se o Michael Jackson estivesse do outro lado, saindo dos mortos pra bater na MINHA porta.

-Ah, é você Mirok.

-Ué... quem mais seria?

Deus sabe.

-Enfim, kagome, eu chameei ela, e ela aceitou!

Meu deus! Será que as coisas estão começando a dar certo? Ou é cedo demais para acreditar?

-Jura Mirok! Que coisa boa! Como foi?

-Bom, no começo ela achou que eu estava caçoando da cara dela, depois ela teve vontade de me bater e sair andando, mas no final ela aceitou! Eu mal posso acreditar! Tudo bem que ela ficou um pouquinho desconfiada, e impôs uma condição, mas ela aceitou!

É, eu estava certa, pra variar. SEMPRE é cedo demais para acreditar que as coisas estão começando a dar certo. Sempre.

-Vamos lá Mirok, me diga logo, qual seria essa condição? Não me diga que ela está numa dieta hiperrestritiva, ou que ela quer que haja uma parede de vidro entre vocês na hora do jantar, por que isso ia ser bem difícil de arrumar assim em cima da hora...

Ele me olhou como se eu fosse louca. Ou como se eu tivesse tomado alguns comprimidos a mais, o que não era exatamente mentira.

-Não Kagome, ela só falou que iria se você e o Inuyasha fossem também, como um encontro de casais.

Um encontro de casais. No que eu me meti, meu deus?

-E você acha que isso é uma boa ideia por que...?

-Por que eu gosto de vocês, é uma chance de conversar e se divertir! E também por que se vocês não forem, aquela sua foto bonita e fotogênica vai estar no jornal de amanhã. Imagine a sua cara no Tokyo News de manhã bem cedo. "Escândalo em internato envolvendo a filha do diretor obriga o governo a fechar a escola..."

Eu tive uma vontade IMENSA de dar uma de hannibal e COMER ele, no sentido literal da palavra.

-Tá, ta bom Mirokinho, tá bom. Mas adivinhe! Você é que vai contar pra ele a novidade! Ele deve tar por ai, afiando as garras ou treinando estrangulamento em algum lugar. Divirta-se!

E fechei a porta atrás dele, e como minhas pernas estava que nem marshmellow, eu me sentei no chão. Buda, Alah, Jesus, Ishtar, Thor, Zeus, Crishna, Sidartah, Júpter, Deus, Merlin, Kurt Cobain, Princesa Diana, QUEM ESTIVER OUVINDO, por favor me ajude.

Afinal, eu vou estar oficialmente acompanhada pela besta fera sexy do Inuyasha. Iei. Só um probleminha. Não me lembro da Oprah falando em etiqueta com Yokais, em jantes onde você é obrigada por chantagem a comparecer. Eu acho que eu perdi esse episódio, alguém tem gravado?

Esqueçam o tylenol. Eu preciso de cocaína.


-Por que Sangô?

Muito remédio e sete mangás depois, eu ouvi a porta se abrir, e Sângo entrar como se absolutamente nada no mundo estivesse acontecendo. Eu podia sentir de longe o cheiro de acetona e cera de depilação, como se ela não fosse um criminosa e sim uma madame.

-Eu realmente precisava me depilar e eu estava começando a ter pesadelos com as minhas cutículas.

-Não sobre isso, sobre o jantar! Por que você não podia ir jantar sozinha e calmamente com o Mirok?

-Sei lah, depois ele coloca alguma coisa na comida...

- E eu e o Inuyasha estando lá impediremos isso como, exatamente?

-Ele certamente pensará mais vezes antes de fazer alguma coisa.

-Mas eu e o Inuyasha não somos um casal! Como você faz um encontro de casais com duas pessoas que não são um casal?

-Só pra você, né kagome?

Meu deus, eu e o Inuyasha NÃO SOMOS um casal! Casais brigam por ciúmes, se beijam, tomam banho juntos, dormem e acordam juntos, dividem sorvete.

E embora eu e o Inuyasha já tenhamos feito todas essas coisas, nós não somos um casal.

Ao mesmo tempo, Sangô me lançava um olhar no estilo "Ah, agora você entendeu!".

E eu estou tendo a sensação que eu estou começando a me contradizer, então é melhor eu para por aqui. Meus remédios estão começando a me confundir.

Eu estou começando a achar que estou apaixonada. Isso quer dizer que é hora de dormir.

Mas nãaao. Não pode.

-Kagome, o que você vai usar amanhã, mesmo?

Essa simples pergunta, que as vezes pode até soar casual e despretensiosa, é muito capaz de tirar o sino de uma garota, quanto mais leva-la a loucura, não importa o quão dopada ela esteja. Me fez lembrar da minha mala estilo furacão Katrina, em intermináveis pares de jeans, camisetinhas da Hello Kitty, vestidinhos despretensiosos de algodão, camisas xadrez e shortinhos rasagados. Além da minha saia jeans preta, perdida em algum canto sombrio do quarto do Inuyasha. Nem um único sinal de seda, chiffon, nenhuma única imagem de algum pretinha básico de malha. Nada.

Meu deus, o que eu ia vestir?

Sangô só esboçou um sorrisinho maldoso.

-Não se preocupe Kagome, eu tenho uma coisa que vai te servir.

Ah, agora eu estou muito mais calma. Vindo da Sangô, deve ser um vestidinho bem comportado, comprido e sem decote, em alguma cor discreta, com uma sapatilha baixinha pra combinar. Viu? Nada com que se preocupar.

Então por que eu estou sentindo de novo que eu estou a ponto de vomitar meu coração?

Talvez por que eu saiba que a Sangô não vai perder essa oportunidade, hello? Ela vai me vestir como se eu fosse uma bonequinha de luxo e eu não vou poder fazer nada, absolutamente nada para impedir.


Esclarescendo meu chá de sumiço de um ano, eu estava em época de vestibular. No meio de 2009 eu estava no meio do terceiro ano, e todos aqueles que já passaram por essa época sabem o pedacinho de inferno que sua vida atravessa. Então, prestei para direito na UnB (pelo PAS e pelo vestibular), e teria passado (com uma boa margem) se não fosse pela redação. POISÉ. Foi o dia que eu quase tomei detergente aos goles. Fuga ao tema zera a redação, e o tema era louco no melhor estilo Lady Gaga (na UNB redação é eliminatório, como na maioria das faculdades, então tem que haver uma nota mínima, não importando sua nota nas outras matérias). Enfim, por esse pequeno deslize, eu tive que comeãr a fazer cursinho, e por causa dessa bendita dessa copa, o vestibular foi atrasado em UM MÊS, o que bagunçou ainda mais minha vida. Eu ainda estou esperando o resultado, mas dessa vez eu to confiante. Então, eu expliquei tudo isso por que acho que devia uma explicação para o sumiço temporário. Mas agora eu estou numa merecida pausa pelo menos até o fim de agosto (quando sai o resultado), e, se eu passar, até outubro. Entãaao, estou de volta às fics cheia de projetos e e continuações! Espero que vocês entendam a situação.

Agora, sobre a fic lol esse eu diria que é o penúltimo, ou ante penúltimo capítulo. Mas vai ter continuação, que eu chamaria muito criativamente de volta às aulas! uhuuul infelizmente eu não vou poder responder às reviews no corpo da fic, por causa de uma regra idiota do mas eu gostaria de encarecidamente agradecer àqueles que tiveram a paciência de me seguir! semana que vem sem falta eu posto o próximo, e assim por contato, o email é , o orkut é ./Main#Profile?rl=mp&uid=6272634970210746695 e agora recentemente eu criei um twitter, /marinatrinity, fiquem a vontade para me encher o saco o quanto quiser 8D. Eu respondo tudo.

Ah, mais importante: votação: coloco ou não coloco lemon hentai? no começo era fora de questão, mas agora eu já sou grandinha e estou pensando seriamente... preciso de votos! o que vocês querem? Lembrando que eu nunca jamais escrevi uma cena assim...

beijooos mina-san!

Mari Moon